Navegando por Autor "Alcântara, Elifas Nunes de"
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Item Agregação de um latossolo vermelho-amarelo submetido a métodos de controle de plantas invasoras na cultura do café(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2014-07) Siqueira, Raphael Henrique da Silva; Ferreira, Mozart Martins; Alcântara, Elifas Nunes de; Carvalho, Raphael Comanducci da SilvaO controle de plantas daninhas em cultivos de cafeeiros tem expressivo efeito na qualidade física do solo, influenciando, entre outros atributos, na sua estabilidade estrutural. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o estado de agregação das partículas primárias de um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) cultivado com cafeeiros, quando submetido a diversos métodos de controle de plantas invasoras. Os métodos de controle de plantas invasoras avaliados foram: manutenção da entrelinha coberta com amendoim-forrageiro (Arachis pintoi L.) e capim-braquiária (Brachiaria decumbens); controle mecânico com grade, roçadora, trincha e capina manual; controle químico com herbicidas de pós e pré-emergência; e ausência de controle, mantendo a entrelinha sem capina. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em um fatorial 9 × 2 em parcelas subdivididas, sendo nove métodos de controle e duas profundidades do solo (0-15 e 15-30 cm), com três repetições. Determinaram-se a estabilidade dos agregados em água, expressa pelo diâmetro médio geométrico, o potencial dispersivo da fração argila, estimado pelos teores de argila dispersa em água e do índice de floculação, além dos teores de matéria orgânica do solo. Os atributos avaliados foram influenciados pelos diferentes métodos de controle, contudo essa influência não foi dependente da camada de solo amostrada. A utilização contínua de grade e herbicida de pré-emergência no controle de invasoras na cultura do café diminuiu a agregação das partículas do solo, confirmado pelos menores valores de diâmetro médio geométrico. Os métodos biológicos de controle das invasoras mantiveram melhor estado de agregação das partículas do solo. O estado de agregação das partículas não mostrou-se associado à dispersibilidade da fração argila do solo.Item Atributos químicos de um latossolo submetido a diferentes controles de plantas invasoras em cafeeiros(Editora UFLA, 2015-04) Siqueira, Raphael Henrique da Silva; Ferreira, Mozart Martins; Alcântara, Elifas Nunes de; Carvalho, Raphael Comanducci da Silva;Na cafeicultura, o controle inadequado das plantas invasoras pode degradar o solo, devendo então ser utilizados manejos que contribuam para a melhoria da qualidade física, química e biológica do solo. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a influência de diferentes métodos de controle de plantas invasoras sobre alguns atributos químicos de um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), cultivado com café. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de faixas, perfazendo um fatorial 9x2, sendo nove métodos de controle e duas profundidades de solo (0-15 e 15-30 cm) com três repetições. Os métodos de controle avaliados foram: manutenção da cobertura do solo com amendoim-forrageiro (Arachis pintoi L.) e capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf), utilização de grade, roçadora, trincha, capina manual, herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência e tratamento sem capina. As seguintes análises químicas foram realizadas: pH, cátions trocáveis do complexo sortivo, soma de bases, saturação por bases, saturação por alumínio, capacidade de troca de cátions efetiva, capacidade de troca de cátions potencial, matéria orgânica do solo, fósforo total e fósforo remanescente. Dentre os métodos de controle das plantas invasoras estudados, a utilização da roçadora propiciou as melhores condições químicas do solo, nas duas camadas avaliadas. O herbicida de pré-emergência manteve a superfície do solo desprovida de cobertura vegetal, o que influenciou negativamente os atributos químicos do solo, pelo aumento da acidez e a redução dos cátions do complexo sortivo. O capim-braquiária apresentou maior eficiência que o amendoim-forrageiro no manejo da frente alcalina, embora esse último tenha sido mais eficiente na ciclagem do fósforo.Item Avaliação de herbicidas para cafeeiros em formação(2000) Alcântara, Elifas Nunes de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféPoucos são os herbicidas à disposição do cafeicultor para uso em cafeeiros em formação. Não se conhece herbicidas seletivos de pós-emergência para cafeeiros recém transplantados. O objetivo do presente trabalho foi selecionar herbicidas para uso em pós-emergência das plantas daninhas e seletivos para o cafeeiro (Coffea arabica L .) novos. Os herbicidas, imazapyr, acetochlor, imazaquim, quizalofop + óleo mineral, clethodim, isoxaflutuole, flumioxazin, haloxyfop, fluazifop, nicosulfuron, pyridate, oxyfluorfen, sethoxydim, halosulfuron, pendimethalim, trifluralim, azafinidim e uma testemunha sem aplicação de herbicidas, foram aplicados sobre as plantas de café dos cultivares Rubi e Acaiá, desenvolvidas em vasos, até o estádio entre 2 e 3 pares de folhas verdadeiras quando foi feita a aplicação dos herbicidas, nos anos 1998 e 1999. Todos herbicidas afetaram em maior ou menor grau o desenvolvimento das plantas de café. Os herbicidas pyridate (900g i.a.) e pendimethalin (1500g i.a./ha) aos 40 d.a.a. reduziram a altura em 35,9 e 37,6 %, e o peso seco em 41,96% e 36,4%, respectivamente, em relação a testemunha. Os herbicidas sethoxydim (230 i.a./ha), fluazilfop (187,5 g i.a.) e halosulfuron (112,5 g.i.a/ha) apresentaram uma redução em altura de apenas 4,0, 7,2 e 8,9% e 12,3, 10,0 e 2,35 % em peso seco, respectivamente, em relação a testemunha sem herbicidas.Item Avaliação de novo sistema de controle de plantas daninhas em cafeeiros em formação(2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Silva, Edson Marques da; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO controle de plantas daninhas em jardins recém formados, com tapetes de papel reciclado, é técnica em uso nos Estados Unidos. São tapetes, permeáveis à água e nutrientes e retém mais a umidade, e as plantas daninhas germinadas sobre os tapetes não enraízam e as que estão debaixo do tapete não sobrevivem. Apresentam relativa resistência à decomposição e por isso, são indicados para controle de plantas daninhas por períodos de 1, 5 e até 20 anos. Com o objetivo de verificar a viabilidade técnica destes tapetes, no controle de plantas daninhas e observar os seus efeitos no desenvolvimento dos cafeeiros em formação, foram instalados em fevereiro de 2001, em Machado, Patrocínio, Capelinha e Lavras, MG, um experimento, em blocos casualizados, com os seguintes tratamentos: três marcas comerciais de tapetes, denominados "Spin out", "Weed-X" e "WeedProof" mais três herbicidas (oxyfluorfen 1,08 kg.ha1, acetochlor a 3,6 kg.ha1, azafenidim a 0,32 kg.ha1) e uma testemunha capinada. O delineamento foi em blocos causalizados, com 3 repetições e portanto, com sete tratamentos. Cada parcela constituída de 12 plantas. "Spin Out" é o nome comercial de um látex com hidróxido de cobre, na concentração de 7,1 %. Tapete "Spin out", consiste de uma lâmina de papel reciclado, de 60 x 60 cm e espessura de 0,01cm, impregnado com "Spin Out'. Weed -x e WeedProof são materiais fornecidos em rolos com 90 cm de largura e respectivamente, com 18 e 36 m de comprimento e espessura inferior a 0,01 cm, e são fabricados e distribuídos por empresa especializada em jardins. Os experimentos foram instalados na implantação das lavouras cafeeiras. Os tapetes foram colocados na linha de plantio abrangendo uma faixa de 60 cm, e os herbicidas aplicados sobre as mudas logo após o plantio. O controle nas entrelinhas foi feito por meio de roçadeiras. As avaliações de controle de invasoras na linha, consistiram no número de operações para manter o cafeeiro livre de invasoras, e o desenvolvimento pela medição da altura das plantas, diâmetro de caule e de copa e vigor, além da primeira produção que será efetuada no corrente ano, e do número de operações necessárias para condução da linha de livre de concorrência. No período, de janeiro de 2001 a fevereiro de 2003 foram feitas três aplicações de herbicidas de pré-emergência e cinco capinas manuais. O tapete Weed-x se decompôs no período de três meses, segurando um pouco a infestação. Os demais tapetes "Spin out" e Weedproof, apresentaram maior durabilidade no campo, controlando a infestação das plantas daninhas além de fevereiro de 2003 em todos os locais da implantação. Os tapetes Spin out e WeedProof já estão mantendo a linha livre de plantas daninhas além de 2,0 anos. Os tratamentos com herbicidas até fevereiro de 2003, exigiram 3 aplicações e a capina manual 7 operações. Os tratamentos com os tapetes "Spin Out" e "WeedProof" tem proporcionado, além de maior desenvolvimento do cafeeiro em todas as carcterísticas avaliadas, apresenta ainda, a linha de plantio livre de invasoras, em comparação com os tratamentos com herbicidas e a testemunha capinada, no período avaliado. O melhor desenvolvimento em crescimento tem sido atribuído à manutenção de maior umidade durante o período seco.Item AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE DIFERENTES MÉTODOS DE CONTROLE DE MATO, NAS ENTRELINHAS DO CAFEEIRO, NA PRODUÇÃO DO CAFEEIRO(2011) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Oliveira, Gustavo Scofield; Embrapa - CaféOs efeitos de controle do mato nas entrelinhas do cafeeiro foram avaliados sobre a produção do cafeeiro. Para tanto foi reinstalado um experimento, utilizando: roçadora, grade, enxada rotativa, herbicida de pós e de pré- emergência, capina manual em contraste com uma testemunha sem capina nas entrelinhas. O experimento foi instalado em um Latossolo Vermelho distroférrico, contendo os tratamentos descritos acima com o delineamento de blocos casualizados em três repetições, sob um trabalho, instalado inicialmente em 1977 com o cultivar IAC – Catuaí 99, ondese substituiu o cultivar originalmente plantado em 2006, por outro cultivar resistente a ferrugem denominado de Paraíso, sem entretanto alterar os efeitos nas entrelinhas do experimento original. Os resultados de produção obtidos em 2008, 2009 e 2010, mostraram que a manutenção das entrelinhas sempre isenta de mato, com aplicação de herbicida em pré-emergência, propiciou sempre a maior produção, pela eliminação da competição do mato, antes mesmo da germinação. O uso de implementos tais como grade e rotativa, equiparou em efetividade ao uso da capina manual. O uso de roçadora tratorizada mostrou efeito prejudicial à produção, devido ao excesso do uso durante o período das chuvas.Item AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE DIFERENTES MÉTODOS DE CONTROLE DE MATO, NAS ENTRELINHAS DO CAFEEIRO, SOBRE O CRESCIMENTO DO CAFEEIRO(2011) Alcântara, Elifas Nunes de; Silva, Rogério Antônio; Oliveira, Gustavo Scofield; Embrapa - CaféOs efeitos de controle do mato nas entrelinhas do cafeeiro foram avaliados. Para tanto foi reinstalado um experimento, utilizando: roçadora, grade, enxada rotativa, herbicida de pós e de pré-emergência, capina manual em contraste com uma testemunha sem capina nas entrelinhas. O experimento foi instalado em um Latossolo Vermelho distroférrico, contendo os tratamentos descritos acima com o delineamento de blocos casualizados em três repetições, sob um trabalho, instalado inicialmente em 1977 com o cultivar IAC – Catuaí 99, onde se substituiu o cultivar originalmente plantado em 2006, por outro cultivar Paraíso MG resistente a ferrugem, sem, entretanto alterar os efeitos nas entrelinhas do experimento original. Os resultados de sobre o crescimento e desenvolvimento do cafeeiro foram obtidos em 2007, 2008, 2009 e 2010, e mostraram que a manutenção das entrelinhas sempre isentas de mato, com aplicação de herbicida em pré-emergência, propiciou sempre o maior desenvolvimento, expresso em vigor, diâmetro de caule e de copa, bem como altura de plantas, pela eliminação da competição do mato, antes mesmo da germinação. Os implementos tais como grade e enxada rotativa, equipararam-se em efetividade ao uso da capina manual nas entrelinhas, e mostraram que as diferenças em crescimento, com o passar dos anos, são minimizadas porque as plantas atingem com o tempo a sua estatura normal, apesar do prejuízo em crescimento, desenvolvimento e produção durante a fase de formação, embora sob competição nas entrelinhas, isto possa levar mais tempo.Item Cafeeiros em consórcio com espécies arbóreas: alterações fenológicas(Embrapa Café, 2019-10) Cunha, Rodrigo Luz da; Carvalho, Vicente Luiz de; Venturin, Regis Pereira; Alcântara, Elifas Nunes de; Lopes, Moniky SamyO trabalho teve como objetivo avaliar as fases do desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro sob a influência de diferentes espécies arbóreas comparado com cafeeiros a pleno sol. O ensaio foi instalado no município de Santo Antônio do Amparo-MG, onde foram implantados na mesma linha do café, os seguintes tratamentos: acrocarpo (Acrocarpus fraxinifolium ARN.), o mogno (Khaya ivorensis A. CHEV.), acácia (Acacia mangium WILLD.), abacate (Persea americana MILL.), teca (Tectona grandis L. F.), macadâmia (Macadamia integrifolia M. e B.) e cafeeiros, a pleno sol como testemunha. O cafeeiro do cultivar Catuaí vermelho IAC-99 foi plantado no espaçamento de 3,4m por 0,65m e as espécies arbóreas no espaçamento de 9m por 13,6m, obtendo a cada 3 linhas de cafeeiro solteiro, uma linha com a espécie arbórea. Avaliou-se o desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro, através da marcação de 5 ramos do terço médio do cafeeiro por parcela. Foi utilizada a escala com imagens de cada fase do desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro, que vão desde gemas dormentes até o grão seco, sendo atribuídos valores numéricos para: 0 (gema dormente); 1 (gema intumescida); 2 (abotoado); 3 (florada); 4 (pós-florada); 5 (chumbinho); 6 (expansão dos frutos); 7 (grão verde); 8 (verde cana); 9 (cereja); 10 (passa); 11 (seco). Com esta escala, foram registradas, em intervalos mensais, em porcentagem, as fases de desenvolvimento fenológico do cafeeiro, no período de julho de 2018 a junho de 2019. Foi realizado o teste de média para a comparação entre tratamentos. As diferentes espécies arbóreas promovem alterações na fenologia do cafeeiro. Cafeeiros consorciados com as diferentes espécies arbóreas, apresentaram maior uniformidade de frutos na fase cereja e passa.Item Compactação causada pelo manejo de plantas invasoras em latossolo vermelho-amarelo cultivado com cafeeiros(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-11) Pais, Paula Sant’Anna Moreira; Dias Junior, Moacir de Souza; Santos, Gislene Aparecida dos; Dias, Adriana Cristina; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Alcântara, Elifas Nunes deO manejo de plantas invasoras é considerado uma das principais atividades que promovem degradação da estrutura do solo em lavouras cafeeiras, devido à compactação do solo causada pelas operações de controle de plantas invasoras. O objetivo deste estudo foi determinar o modelo de capacidade de suporte de carga para o manejo de plantas invasoras sem capina, bem como, utilizando esse modelo, qual manejo de plantas invasoras causa menor ou maior compactação do solo. Este estudo foi realizado em um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) cultivado com cafeeiros da cutivar Topázio MG 1190 desde 2006, localizado na Fazenda Experimental da EPAMIG, na comunidade Farias, em Lavras-MG. Os manejos de plantas invasoras avaliados foram: na linha de tráfego da entrelinha – grade de discos, herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência, roçadora e trincha; e no centro da entrelinha, onde não houve tráfego – amendoim forrageiro (Arachis pintoi), braquiária (Brachiaria decumbens), capina manual, crotalária (Crotalaria juncea) e soja (Glicine max L). A amostragem consistiu de duas etapas: uma para determinar o modelo de capacidade de suporte de carga para o manejo de plantas invasoras sem capina; e outra para avaliar a compactação promovida pelos outros manejos de plantas invasoras. A fim de determinar o modelo de capacidade de suporte de carga para o manejo sem capina, foram coletadas no centro da entrelinha 20 amostras com estrutura indeformada nas profundidades de 0–3, 10–13 e 25–28 cm, totalizando 60 amostras. Essas amostras foram submetidas ao ensaio de compressão uniaxial para obter as pressões de pré-consolidação e as umidades volumétricas, que foram usadas para determinar o modelo de capacidade de suporte de carga. Para determinar a compactação causada pelos manejos de plantas invasoras, realizados por meio do controle mecânico, foram coletadas em janeiro de 2010, nas linhas de tráfego das entrelinhas, 180 amostras com estrutura indeformada (5 manejos x 3 profundidades x 12 amostras de solo com estrutura indeformada); para os manejos de plantas invasoras realizados com o uso de plantas de cobertura, foram coletadas em janeiro de 2010, no centro das entrelinhas, 180 amostras com estrutura indeformada (5 manejos x 3 profundidades x 12 amostras de solo com estrutura indeformada). Essas amostras foram submetidas ao ensaio de compressão uniaxial, a fim de obter as pressões de pré-consolidação e as umidades volumétricas após a implantação dos manejos de plantas invasoras, e usadas nos critérios propostos por Dias Junior et al. (2005) para determinar a compactação causada por esses manejos. O uso dos modelos de capacidade de suporte de carga e das pressões de pré-consolidação determinadas após a implantação dos manejos de plantas invasoras permitiu identificar os manejos grade de discos, roçadora e trincha como os que promoveram maior compactação; os manejos braquiária, crotalária e soja foram os que causaram menor compactação nas três profundidades estudadas.Item O controle de plantas daninhas e o desenvolvimento de cafeeiros com o tapete "spin out"(2001) Alcântara, Elifas Nunes de; Silva, Edson Marques da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO uso do tapete "spin out" está surgindo como uma nova ferramenta para controle de plantas daninhas em cafeeiros em formação. É uma alternativa que já é utilizada para controle de plantas daninhas em jardins. Este tapete consiste de um tecido produzido de papel reciclado, impregnado de solução de hidróxido de cobre. Esse material está sendo testado em cafeeiro novo no controle de plantas daninhas, em comparação com oxyfluorfen e uma testemunha capinada. O tratamento com o tapete "spin out" após 17 meses não exigiu nenhuma outra operação de controle das plantas daninhas, ao passo que foram necessárias nove capinas manuais na testemunha capinada e três aplicações de oxyfluorfen (3,0 l do produto comercial/ha) no tratamento com herbicida. O cafeeiro apresentou, desde o início, maior crescimento em altura de plantas, diâmetro de caule e de copa, com o uso do tapete "spin out", quando comparado com os tratamentos com o herbicida oxyfluorfen e testemunha capinada.Item Controle de plantas daninhas na cultura do cafeeiro com Glyphosate aplicado com Micro-herbi(2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Santos, Cláudio Costa dos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs efeitos de diferentes concentrações de glyphosate, aplicado com mícron-herbi, foram medidos através do potencial de controle em dois estádios de crescimento de plantas daninhas na cultura do cafeeiro. Foram utilizadas as concentrações, de 2,5, 5,0, 7,5, 10,0 e 15,0% de glyphosate, aplicadas com volume de 15 litros de calda/ha nos estádios de crescimento de 15 a 20 cm e 30 a 45 cm de altura das plantas daninhas nas entrelinhas do cafeeiro. Para efeito de comparação, foi utilizada uma testemunha capinada com enxada. A concentração de 2,5%, aplicada sobre as plantas daninhas nos dois estádios de crescimento, não controlou a erva quente (Spermacoce latifolia Aubl.), beldroega (Portulaca oleracea L.), capim pé-de-galinha (Eleusine indica L.) Gaertn], caruru (Amaranthus sp.) e leiteiro (Euphorbia heterophylla L.). Quando as plantas daninhas alcançaram o estádio de 15 a 20 cm de altura, o controle com glyphosate foi efetivo a partir de 5% de concentração, exceto para a erva quente. No estádio de 30 a 45 cm de altura, o glyphosate só proporcionou controle com aplicações de glyphosate em concentrações superiores a 7,5% de concentração. As plantas daninhas que apresentaram escape ao controle com glyphosate a 5% no estádio de 30 a 45 cm foram a erva quente, caruru e leiteiro. O aumento na concentração percentual de glyphosate apresentou uma resposta quadrática no controle de plantas daninhas, com estimativa de controle máximo de 96,6% e 98,1% para as concentrações de 12,7% e 12,9%, respectivamente, nos estádios de crescimento de 15 a 20 cm e 30 a 45 cm.Item Efeito da chuva e do manejo das plantas adventícias na incidência de ácaros predadores (Phytoseeidae) em cafeeiro orgânico.(2007) Pedro, Marçal; Reis, P.R.; Zacarias, Mauricio Sergio; Silva, Rogério Antonio; Alcântara, Elifas Nunes de; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do manejo das plantas adventícias que nascem entre as linhas de cafeeiro orgânico, as quais podem estar servindo de refúgio para ácaros predadores da família Phytoseiidae. O experimento foi conduzido em Santo Antônio do Amparo, Estado de Minas Gerais, Brasil, com cinco tratamentos e cinco repetições em uma área de 1ha, onde foram realizados diferentes manejos das plantas adventícias: 1 - roçada alternada, 2 - capina (sem mato) em todas entre linhas, 3 - roçada em ambas entre linhas, 4 - capina/mato sem manejo e 5 - mato sem manejo. As coletas das folhas do cafeeiro foram feitas mensalmente, sendo 25 folhas em cada repetição em um total de 125 folhas por tratamento. Após a coleta as folhas foram levadas ao laboratório de Acarologia da Epamig/EcoCentro, Lavras, Minas Gerais. Os ácaros foram extraídos das folhas pelo método de lavagem e posteriormente montados em lâminas em meio de Hoyer para identificação específica. O maior número de ácaros predadores foi encontrado na época de menor precipitação pluvial, independente do método de manejo das plantas adventícias. Foram encontrados 259 ácaros adultos e 73 imaturos. Os ácaros adultos foram identificados como sendo pertencentes as seguintes espécies: Euseius concordis (Chant, 1959), a mais abundante com (58,3%), seguida de Euseius citrifolius Denmark e Muma, 1970 (30,8%), Euseius alatus DeLeon, 1966 (4,3%), Typhlodrompis mangle DeLeon, 1967 (2,4%), Neoseiulus tunus DeLeon, 1967 (DeLeon, 1967) (0,9%), Metaseiulus (Metaseiulus) Chant & McMurtry (0,5%), Phytoseius sp. Ribaga (0,5%) e Galendromus sp. Muma (0,5%).Item Efeito da deriva do herbicida flumioxazim em mudas de café(Embrapa Café, 2014) Voltolini, Giovani Belutti; Castanheira, Dalyse Toledo; Alcântara, Elifas Nunes de; Silva, Lucas Guedes; Fonseca, Janaína de Oliveira Menezes; Silva, Larissa Cocato daObjetivou-se avaliar o crescimento e a descrição dos sintomas causados pela deriva do herbicida flumioxazin em mudas de café.Item Efeito de diferentes métodos de controle de plantas daninhas na cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.) sobre a qualidade de um Latossolo Roxo distrófico(Universidade Federal de Lavras, 1997) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Universidade Federal de LavrasEm um experimento instalado com cafeeiro ‘Catuaí Vermelho’, plantado no espaçamento 4x1m em setembro de 1977, em área de LRd, na Fazenda Experimental da EPAMIG em São Sebastião do Paraíso - MG, foram estudados os efeitos de vários métodos de controle de plantas daninhas sobre alguns indicadores de qualidade do solo, a partir de 1977 até 1996. Na análise dos indicadores físicos o experimento constou de oito tratamentos. Para as análises dos indicadores químicos e de produção foram utilizados sete tratamentos, todos com três repetições em blocos casualizados, envolvendo um total de 2268 covas. Para as análises dos indicadores fisicos, foram utilizados oito tratamentos os quais constaram de roçadeira (RÇ), grade (GR), enxada rotativa (RT), herbicida de pós-emergência (HC), herbicida de pré-emergência (HR), capina manual (CM) e testemunha sem capina (SC) a uma testemunha natural solo de mata (MT). Para os estudos dos indicadores químicos e produção os mesmos tratamentos descritos acima foram utilizados, com exceção da testemunha natural (MT). Entre os indicadores fisicos, avaliou-se, nas camadas de O a 15 e 15 a 30 cm de solo, a densidade do solo (Ds), densidade de partículas (Dp), volume total de poros (VTP), estabilidade de agregados (EA) expressa em diâmetro médio geométrico (DMG), argila dispersa em água (ADA) e teor de matéria orgânica (MO). Entre os indicadores químicos foram avaliados o pH, os teores de P, K, Ca, Mg, Al, acidez potencial, saturação por Al, CTC e índice de saturação de bases, além da produção em sacas de café beneficiado/ha. Após 18 anos foi observado que o tratamento SC aumentou o teor de MO em 85% e 75% nas camadas de O a 15 e 15 a 30cm, respectivamente. O aumento da MO afetou consequentemente outros parâmetros. Diminuiu a Ds, o teor de Al e a saturação por Al; aumentou a porosidade, a estabilidade dos agregados em água (EA), o pH, os teores de P, K, Ca, Mg, CTC, o índice de saturação de bases (V). O uso de HR, entretanto, mostrou efeito oposto à SC, apresentando no período o menor teor de MO, uma alta Ds, baixa porosidade e menor EA, além de permitir a formação de encrostamento superficial e de apresentar uma baixa ADA, indicando uma alta dispersão seguida de processo erosivo. Quimicamente o tratamento HR aumentou o teor de AI, a acidez potencial e a saturação por Al. Diminuiu o pH, o teor de P, K, Ca, Mg e CTC e o índice de saturação de bases (V). O tratamento RT formou na camada de 15 a 30 cm uma camada adensada denominada "pan". A melhoria na qualidade do solo, expressa pelos atributos físicos e químicos, observada na SC, não refletiu em ganho no rendimento em sacas beneficiadas/ha. Entretanto, verificou-se que a diferença média de rendimento entre o HR (tratamento mais produtivo) e a testemunha SC foi de apenas 2,96 sacas beneficiadas/ha. Esta diferença em sacas beneficiadas foi parcialmente compensada pelo menor custo de manejo do tratamento sem capina, que foi apenas trilhado, com melhoria de qualidade do solo.Item Efeito de métodos de controle de plantas daninhas em um latossolo distroférrico em cafeeiro adulto sobre os indicadores físicos da qualidade do solo(2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEm um solo agrícola as propriedades químicas, físicas e biológicas sofrem alterações em função manejo e do controle de plantas daninhas. Os fatores físicos tais como: capacidade de retenção de água, estrutura, predisposição à erosão, adensamento, compactação entre outros, hoje são identificados como indicadores físicos de qualidade do solo. Este trabalho avalia o efeito do uso de roçadeira, grade, enxada rotativa, herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência e capina manual comparado com uma testemunha sem capina, aplicados nas entrelinhas de cafeeiros implantados em Latossolo distroférrico e a uma testemunha de mata nativa sob o mesmo tipo de solo, sobre os indicadores físicos de qualidade do solo, no período de 1977 a 2000 em São Sebastião do Paraíso, MG. Como herbicida de pós-emergência foi utilizado o glyphosate, a 0,72g/ha, em aplicação dirigida na entrelinha, e o herbicida de pré-emergência, a mistura formulada de simazin + ametryn (50%+50%) aplicado na dosagem de 2,5kg/ha. Os indicadores de qualidade do solo que foram avaliados no solo das entrelinhas do cafeeiro são: densidade do solo e de partícula, argila dispersa em água, porosidade, estabilidade dos agregados, teores de matéria orgânica. Com passar dos anos observou-se, no tratamento com herbicida de pré-emergência, um aumento da densidade do solo, redução nos teores de argila dispersa em água, evidenciando uma erosão laminar, um encrostamento superficial devido a manutenção da superfície do solo sem cobertura vegetal, e diminuição do diâmetro médio geométricos, que evidencia a desestruturação do solo, além de redução do volume total de poros. Por outro lado, no tratamento sem capina nas entrelinhas, verificou-se uma redução na densidade do solo, um nível inalterado de argila dispersa em água, um diâmetro médio geométrico, compatível com o observado na mata nativa, mostrando portanto uma reestruturação do solo e aumento na porosidade. Constatou-se ainda, um aumento nos teores de matéria orgânica no tratamento testemunha sem capina a valores próximos do observado na mata nativa. Observou-se também, a formação de uma camada adensada subsuperficialmente com o uso constante de enxada rotativa. Os tratamentos, com roçadeira e herbicida de pós-emergência apresentaram melhorias nos indicadores físicos. A melhoria nos parâmetros físicos no tratamento testemunha sem capina, e o contrário no tratamento com herbicida de pré-emergência, ocorreu em função respectivamente, da elevação e decréscimo nos teores de matéria orgânica nos tratamentos, sem capina e com herbicida de pré-emergência.Item Efeito de métodos de controle de plantas daninhas em um latossolo distroférrico implantado com cafeeiro sobre as características químicas de qualidade do solo(2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAlterações nas propriedades químicas, físicas e biológicas do solo, dependem de seu manejo e do método de controle de plantas daninhas. Este trabalho enfoca os efeitos de alguns métodos de controle de plantas daninhas sobre ass características químicas do solo, que representam os indicadores de sua qualidade em um cafezal, de um experimento instalado em um Latossolo distroférrico, em cafezal durante o período de 1977 a 2000 em São Sebastião do Paraíso, MG. Os métodos de capinas comparados neste estudo são: roçadeira, grade, enxada rotativa, herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência, capina manual comparado com a testemunha sem capina nas entrelinhas, e a uma testemunha natural de mata também no mesmo solo da área experimental. O herbicida de pós-emergência utilizado foi o glyphosate, a 0,72g/ha, em aplicação dirigida nas entrelinhas, e o herbicida de pré-emergência, foi a mistura formulada de simazin + ametryn a 2,5kg/ha. As características químicas avaliadas foram: pH, K, P, Ca,, Al, Acidez, saturação de Al, CTC efetiva e no pH 7, soma de bases e saturação de bases. Observou-se ao longo dos 23 anos de condução deste estudo que os teores de matéria orgânica (M.O.) evoluiram de 2,8% em 1978 para 4,18% em 2000 no tratamento testemunha sem capina, em comparação com os teores de matéria orgânica encontrados no solo da mata nativa, adjacente à área experimental, que apresenta valores médios variáveis de 7,0%. O tratamento com herbicida de pré-emergência durante todos estes anos, não apresentou mudanças nos teores de matéria orgânica do solo, pois os valores de M.O. observados em 1978 foram de 2,10 e de 2,18% em 2000. Estas alterações, na matéria orgânica, apresentaram uma correlação direta com parâmetros químicos, ou seja: pH, P, K, Ca, Mg, CTC, acidez, soma de bases e saturação por bases e uma correlação inversa com o índice de saturação por Al e nos teores de Al. No tratamento testemunha sem capina o manejo que mais aumentou os teores de matéria orgânica na rua, demonstrando, por conseguinte, grande melhoria na qualidade química do solo. O uso de herbicida de pré-emergência não alterou os teores de M.O. em todo o período. Com os teores da M.O. inalterados, ocorreu uma redução na qualidade química do solo, devido ao decréscimo em todas as características químicas acima relatadas. Os demais métodos de controle, não apresentaram alterações consideráveis, quanto ao aspecto químico, que pode ser debitado aos menores teores de matéria orgânica. Os tratamentos com roçadeira e herbicida de pós-emergência, apresentaram uma supremacia sobre os demais métodos, indicando que estes são os métodos mais apropriados quando se visa a sustentabilidade da exploração. Os resultados mostram que a melhoria na qualidade química do solo, depende diretamente do aumento nos teores da matéria orgânica no solo.Item Efeito de métodos de controle de plantas daninhas na produção de cafeeiro cultivado em um latossolo distroférrico(2003) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA matéria orgânica afeta todos os processos químicos, físicos e biológicos que ocorrem no solo. As alterações nestas propriedades do solo dependem de seu manejo e do controle de plantas daninhas, que estão diretamente relacionadas com os teores de matéria orgânica do solo. Espera-se que a produção, como um fator biológico, possa ser alterada em função das mudanças nos indicadores de qualidade do solo. Este trabalho avaliou o efeito dos métodos de capina na produção de café, em experimento instalado em um Latossolo distroférrico, durante o período de 1977 a 2000 em São Sebastião do Paraíso, MG. Os métodos de manejo de plantas daninhas, enfocados foram: roçadeira, grade, enxada rotativa, uso de herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência, capina manual comparado com uma testemunha sem capina, aplicados nas entrelinhas. Na linha das plantas, os cafeeiros foram sempre mantidos livres da concorrência das invasoras, através de herbicidas de pós e de pré-emergência ou capinas manuais. Como herbicida de pós-emergência utilizou-se o glyphosate, a 0,72g/ha, em aplicação na entrelinha, e como herbicida de pré-emergência, a mistura simazin + ametryn aplicado na dosagem de 2,5kg/ha. Observou-se ao longo de 23 anos que a melhoria nas propriedades químicas e físicas não influenciaram positivamente a produtividade do cafeeiro. Em 23 anos de condução, os melhores rendimentos em produção ocorreram no tratamento com herbicida de pré-emergência na entrelinha, e os menores rendimentos se observaram no tratamento testemunha sem capina. Os dados obtidos mostram que a deterioração do solo nas entrelinhas dos cafeeiros não afeta a produtividade. Isto se observa principalmente, quando o solo tornou-se encrostado ou impermeabilizado para entrada de água pelo uso de herbicida de pré-emergência, na entrelinha mas também para a perda de água durante os meses de elevado déficit pluviométrico, durante os meses de abril a setembro. Observou-se que a água oriunda da precipitação durante os meses de chuva se direciona para a linha de plantio, onde o solo não sofreu nenhuma alteração, permitindo ai um armazenamento de água, que provavelmente pode contribuir para minorar a falta de água para o cafeeiro durante os meses secos.Item EFEITO DE MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA QUALIDADE DA BEBIDA DE CAFÉ(2011) Alcântara, Elifas Nunes de; Oliveira, Gustavo Scofield; Embrapa - CaféO cafeeiro, por ser uma cultura sensível à competição com o mato, requer um sistema de manejo de plantas daninhas bastante eficiente. O presente trabalho foi instalado, na Fazenda Experimental da EPAMIG – em lavoura plantada em janeiro de 2006 com o cultivar Paraíso, espaçamento 4,0 x 0,70m em São Sebastião do Paraíso-MG. O propósito desse estudo foi observar se diferentes métodos de controle de plantas daninhas poderiam afetar a qualidade da bebida do cafeeiro. O estudo foi disposto em blocos ao acaso, com sete tratamentos de manejo mato, no cafeeiro e consistiram de uso de roçadoura, grade, enxada rotativa, herbicida de pós-emergência (glyphosate), herbicida de pré- emergência (oxyfluorfen), capina manual e testemunha sem capina, efetuados nas entrelinhas, da lavoura cafeeira em três repetições. As amostras dos diversos tratamentos foram colhidas e secas, separadamente e enviadas para o Laboratório de Qualidade de Café em Santo Antônio do Amparo, MG, para análise sensorial dos provadores. O resultados mostraram que os tratamentos, roçadora, grade, herbicida de pós e de pré-emergência, na entrelinha do cafeeiro, apresentaram qualidade de bebida superior a 80 pontos, no ano 2007/2008, em 2008/2009 somente o tratamento com herbicida de pré-emergência, apresentou bebida acima de 80 pontos este resultado sugere que as condições climáticas (como precipitação) durante a colheita em 2009 pode ter afetado os demais tratamentos durante a colheita. Em 2010, por outro lado, somente o tratamento sem capina mostrou pontuação inferior a 80 pontos. Os dados sugerem que o tratamento das entre linhas sempre mantido no limpo com herbicida de pré-emergência, é um tratamento que além de contribuir para um maior crescimento, desenvolvimento e produção pode contribuir para uma melhora na qualidade de bebida de acordo com a classificação da BSCA de cafés especiais.Item Efeito de métodos de controle de plantas daninhas no desenvolvimento e rendimento de cafeeiros(2005) Alcântara, Elifas Nunes de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Ferreira, Mozart Martins; Embrapa - CaféO efeito do uso de roçadeira, grade, enxada rotativa, herbicida de pós e de pré-emergência, da capina manual e de uma testemunha sem capina, nas entrelinhas do cafeeiro vem sendo avaliado desde a implantação em um experimento, em Patrocínio, MG, juntamente com a aplicação de roçacarpa, de herbicida de pré e de pós-emergência e da capina manual na saia do cafeeiro. Após cinco anos consecutivos de avaliação observou-se que o uso de herbicida de pré e de pós-emergência e roçadeira nas entrelinhas (ruas) proporcionaram o melhor desenvolvimento do cafeeiro e as maiores produções em sacas de café beneficiado por ha. Dentre os tratamentos utilizados na saia do cafeeiro, destacaram-se o uso de herbicida de pré-emergência e, em alguns parâmetros, também a capina manual e o herbicida de pós-emergência como os de melhor efeito no crescimento do cafeeiro em formação. Os resultados relacionados com o desenvolvimento do cafeeiro, estabilizaram após o quinto ano de observação. Na produção, entretanto, o uso de herbicida de pré-emergência apresentou vantagem de uso, tanto na rua como na saia sobre os demais, devido ao controle do mato em pré-emergência o que evita a priori a concorrência por água, em relação aos demais tratamentos que são utilizados somente quando o mato já se estabeleceu e portanto o mato já competiu pelo fator água. Este estudo mostrou que evitar a concorrência do mato com o cafeeiro através do uso de herbicida de pré-emergência proporciona melhor desenvolvimento e maior produção do cafeeiro, quando comparado com os outros métodos de capina que são utilizados quando as plantas daninhas já exerceram a competição quando utilizados.Item Efeito de métodos de controle de plantas daninhas no desenvolvimento e rendimento de cafeeiros em formação(2001) Alcântara, Elifas Nunes de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEstudou-se o efeito da roçadeira, grade, enxada rotativa, do herbicida de pós e de pré-emergência, da capina manual e de uma testemunha sem capina na rua de cafeeiro novo, combinado com aplicação da roçacarpa, de herbicida de pré e de pós-emergência e da capina manual na saia, para o controle do mato sobre o desenvolvimento de cafeeiros recém-plantados. O experimento foi implantado na Fazenda Experimental de Patrocínio, em fevereiro de 1999, em esquema de parcelas subdivididas, com sete tratamentos na rua, quatro na saia e três repetições. O uso de herbicida de pré e de pós-emergência e roçadeira na entrelinha (rua) proporcionou o melhor desenvolvimento do cafeeiro e a maior produção em sacas de café beneficiado por ha. Dentre os tratamentos utilizados na saia do cafeeiro, destacaram-se o uso de herbicida de pré-emergência e, em alguns parâmetros, também a capina manual e o herbicida de pós-emergência como os de melhor efeito no crescimento do cafeeiro em formação. Na produção, o uso de herbicida de pré-emergência na saia sobressaiu em número de sacas beneficiadas por ha, sem porém mostrar diferença estatística da capina manual e do uso de herbicida de pós-emergência.Item Efeito de métodos de controle de plantas daninhas sobre o desenvolvimento de cafeeiros em formação(2000) Alcântara, Elifas Nunes de; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEstudou-se o efeito da roçadeira, grade, enxada rotativa, do herbicida de pós e de pré-emergência, da capina manual e de uma testemunha sem capina na rua de cafeeiro novo, combinado com aplicação da roçacarpa, de herbicida de pré e de pós emergência e da capina manual saia, para o controle do mato sobre o desenvolvimento de cafeeiros recém plantados. O experimento foi implantado na Fazenda experimental de Patrocínio em esquema de parcelas subdivididas com 7 tratamentos na rua, 4 na saia e 3 repetições. O uso da roçadeira resultou em maior crescimento em altura e diâmetro de caule, seguido pelo uso de herbicida de pré de pós-emergência. A roçadeira e o herbicida de pré-emergência apresentaram um maior diâmetro de copa e no vigor, destacaram o uso de herbicida de pré-emergência roçadeira e herbicida de pós-emergência. O uso de herbicida de pré-emergência na saia proporcionou o maior crescimento entre todos os parâmetros medidos. Ficou evidente que, o cafeeiro livre de concorrência na região da saia, apresenta maior desenvolvimento, ao passo que, a escarificação do solo na saia, e o uso de herbicida de pós-emergência, afeta de forma negativa o crescimento e desenvolvimento do cafeeiro.