Navegando por Autor "Alves, Jose Donizeti"
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Item Análises ultraestruturais de pedúnculos e frutos de café com diferentes forças de desprendimento do ramo revelam a não existência de uma delimitada zona de abscisão(Embrapa Café, 2015) Brandão, Isabel Rodrigues; Alves, Jose Donizeti; Silva, Dayane Meireles da; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Silva, Fábio Moreira daO objetivo deste trabalho foi investigar a existência de uma zona de abscisão na região de ligação entre o pedúnculo e o fruto de Coffea arabica cv. Icatu Amarelo. Pedúnculos de frutos de café foram coletados com auxílio de um dinamômetro portátil em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento (10 – 13N e 8 – 9,9N, 6 – 6,9N e 5 – 5,9N, 4 – 4,9 e 2 – 3,9N). O material vegetal foi imediatamente fixado em Karnovsky para as análises de microscopia eletrônica de varredura ou em FAA para as análises anatômicas. Analisando-se as imagens obtidas pela microscopia eletrônica não foi observada a existência de uma clara zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto. Quando observados os pedúnculos destacados dos frutos de forma manual, encontrou-se diferenças entre os estádios de maturação, onde os frutos verdes apresentaram células desorganizadas e com parede celular rompida, o que não foi observado nos frutos cerejas. Da mesma maneira, os cortes anatômicos não evidenciaram a presença de uma clara zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto. Através desses resultados, pode-se concluir que os frutos da espécie Coffea arabica cv. Icatu amarelo não apresentam uma zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto.Item Caracterizações ultraestruturais e fisiológicas de pedúnculos e frutos de café com diferentes forças de desprendimento(Universidade Federal de Lavras, 2015-02-19) Brandão, Isabel Rodrigues; Alves, Jose DonizetiObjetivou-se investigar os eventos fisiológicos envolvidos no desprendimento dos frutos, durante os diferentes estádios de amadurecimento, relacionando-os com as diferentes forças de desprendimento, bem como a existência de uma zona de abscisão nos frutos de cafe'. Pedúnculos e frutos de Coffea arabica cv. Icatu amarelo, foram coletados nos estádios de maturação verde, verde-cana e cereja nos intervalos de forças de 10 - 13N e 8 - 9,9N, 6 6,9N e 5 - 5,9N, 4 - 4,9 e 2 - 3,9N, respectivamente. Avaliações ultraestruturais e anatômicas foram realizadas na ligação entre pedúnculos e frutos, e as análises bioquímicas em pedúnculos e frutos separadamente. Não foi observada uma zona de abscisão entre os pedúnculos e frutos de cafeeiro, porém nota-se uma desestruturação das células, ao longo do período de maturação. Essa desestruturação está relacionada ao aumento da atividade das enzimas de degradação de parede celular, poligalacturonase e celulase nos estádios finais de maturação, bem como com uma maior peroxidação lipídica nesses estádios. Os níveis de poliaminas foram superiores no estádio inicial de maturação, indicando uma regulação antagônica com a síntese de etileno. Em geral, existe uma clara diferença fisiológica entre os estádios de maturação, o que explica as diferentes forças de desprendimento utilizadas em cada um. A partir desses resultados, pode-se concluir que Coffea arabica cultivar Icatu amarelo não apresenta uma zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto e que a diminuição da força de desprendimento está relacionada às alterações morfológicas e bioquímicas durante o processo de maturação.Item Crescimento vegetativo de mudas cafeeiro sob excesso e deficiência de zinco(Embrapa Café, 2015) Campos, Cleide Nascimento; Santos, Jacqueline Oliveira dos; Souza, Kamila Dázio Rezende de; Ávila, Roniel Geraldo; Alves, Jose DonizetiO presente trabalho foi realizado com o intuito de avaliar a influência do excesso e deficiência de zinco no crescimento vegetativo de mudas de cafeeiro cultivar Catuaí. Dessa maneira, mudas com seis meses de idade foram transferidas para recipientes plásticos contendo solução nutritiva de Hoagland e Arnon. Na imposição dos tratamentos, foram utilizadas soluções completas, com a exclusão do nutriente Zn e solução com 4x a concentração de Zn. As avaliações foram realizadas em folhas totalmente expandidas e em raízes no início do tratamento e após 30 e 60 dias. Os resultados obtidos, para as plantas submetidas ao excesso de zinco, demonstraram que a cultivar catuaí apesar de não ter o crescimento em altura afetado, não apresentou tolerância ao excesso de zinco, uma vez que houve redução no número de folhas, na área foliar e acúmulo de massa seca foliar e radicular, quando comparados ao controle.Item Gas exchange and carbohydrate partitioning in cooffee seedlings under waterlogging(Editora UFLA, 2015-03) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Alves, Jose Donizeti; Santos, Meline de Oliveira; Andrade, Cínthia Aparecida; Bomfim, Sandro CostaIrrigation has enhanced coffee production in several regions of Brazil. However, with the increase in irrigated crop areas, problems related to the frequent and poorly planned usage of irrigation may arise. Since there are few studies related to the physiological alterations in coffee plants exposed to water excess, we evaluated the effects of waterlogging on metabolism and partitioning of carbohydrates, levels of photosynthetic pigments and gas exchange in seedlings of two commercial coffee cultivars (Mundo Novo and Catuaí). After acclimation, seedlings with eight pairs of fully expanded leaves were cultivated under three water availability conditions: field capacity, intermittent waterlogging and continuous waterlogging. Gas exchange and the levels of chlorophyll, carotenoids and carbohydrates were evaluated during the five months after the beginning of the treatments. Waterlogging reduced the rates of photosynthesis and transpiration, leading to lower activity of the carboxylative step of photosynthesis and culminating in the reduction of carbohydrate partitioning in coffee seedlings. Although many physiological parameters were affected by waterlogging, the cultivars in our study survived for five months under stressful conditions.Item Growth effects of water excess on coffee seedlings (Coffea arabica L.)(Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM, 2014-04) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Santos, Meline de Oliveira; Alves, Jose Donizeti; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Andrade, Cinthia Aparecida; Alves, Raphaella Gomes MartinsThe objective of the present study was to evaluate the interference of water excess in soil on the growth of young coffee plants of the Mundo Novo and Catuaí cultivars.Plants were subjected to the following three different substrate water availability conditions: control (well- watered), continuous substrate waterlogged, and intermittent substrate waterlogged. Several growth- related traits were evaluated over the course of 19 weeks. Based on the number and quality of the affected variables from all forms of analyses, the Catuaí cultivar showed greater sensitivity to waterlogging. Both cultivars exhibited growth inhibition in response to substrate waterlogging stress, which was exacerbated by premature leaf dropping.Item Melatonina exógena na promoção de tolerância de mudas de Coffea arabica L. ao déficit hídrico(Universidade Federal de Lavras, 2016-02-17) Campos, Cleide Nascimento; Alves, Jose DonizetiO café tem grande importância para o cenário mundial, destacando-se como a segunda commodity mais comercializada no mundo e quinto produto agrícola mais comercializado do país. No entanto seu cultivo abrange grandes áreas, o expondo a adversidades ambientais, dais quais se destaca a crescente escassez hídrica, que se configura no mais limitantes dos fatores ambientais. Assim, na tentativa de aumentar a tolerância das plantas aos diferentes estresses ambientais, surge o interesse pela utilização de substâncias que promovam a tolerância de plantas aos estresses bióticos e abióticos. Dentre essas moléculas destaca-se a melatonina (N-acetil-5-metoxitriptamina), cuja concentração nas plantas varia nos diferentes tecidos e de acordo com o estádio desenvolvimento, sendo considerada como promotora de tolerância a estresses em plantas. Desta forma, o objetivo desse estudo foi avaliar a ação da melatonina exógena na indução de tolerância à seca em mudas de Coffea arabica L. da cultivar Catuaí 144. Foi observado que a melatonina promoveu tolerância à seca em mudas de Coffea arabica L., permitindo melhor desenvolvimento dessas plantas e reduzindo o estresse oxidativo causado pela condição de estresse hídrico.Item Metabolismo antioxidante de pedúnculos e frutos de Coffea arabica L. com diferentes forças de desprendimento(Embrapa Café, 2015) Brandão, Isabel Rodrigues; Silva, Dayane Meireles da; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Silva, Fábio Moreira da; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Alves, Jose DonizetiO objetivo deste trabalho foi investigar o metabolismo antioxidante de pedúnculos e frutos de Coffea arabica em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento. Frutos e pedúnculos de cafeeiro foram coletados com auxílio de um dinamômetro portátil em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento (10 – 13N e 8 – 9,9N, 6 – 6,9N e 5 – 5,9N, 4 – 4,9 e 2 – 3,9N). Após a coleta o material vegetal foi separado em cada intervalo de força pré-determinado e colocado em nitrogênio líquido até o armazenamento em ultrafreezer. Foram quantificados os níveis de peróxido de hidrogênio, peroxidação lipídica e a atividade das enzimas dismutase do superóxido, catalase e peroxidase do ascorbato. Maiores níveis de peróxido de hidrogênio foram observados no estádio cereja independente da força de desprendimento e órgão. Ocorreu diferença entre as forças, bem como entre os órgãos, sendo os maiores níveis encontrados nos frutos. Isto culminou com uma maior peroxidação lipídica nos frutos do estádio cereja na maior força de desprendimento utilizada. Em relação à atividade das enzimas antioxidantes, a dismutase do superóxido apresentou-se constante entre os estádios de maturação, bem como entre as forças, porém com maior atividade nos pedúnculos. A atividade da catalase foi maior no estádio cereja, em detrimento da atividade da peroxidase do ascorbato. Pode-se concluir que durante o processo de maturação ocorre maior produção de espécies reativas de oxigênio, com um consequente aumento nos níveis de peroxidção lipídica. Entre as enzimas antioxidantes, a catalase e a peroxidase do ascorbato atuam na tentativa de minimizar os efeitos nocivos das EROs, porém o estresse oxidativo é necessário para o processo de maturação dos frutos de Coffea arabica cv Icatu amarelo.Item Physiological and ultrastructural analysis reveal the absence of a defined abscission zone in coffee fruits(Instituto Agronômico (IAC), 2016-10) Brandão, Isabel Rodrigues; Silva, Dayane Meireles da; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Vilas Boas, Lissa Vasconcellos; Santos, Meline de Oliveira; Silva, Fábio Moreira da; Alves, Jose DonizetiIn order to investigate the existence of a possible abscission zone in the binding region between the peduncle and the coffee fruit, as well as the biochemical events involved in fruit ripening, we studied peduncles and fruits of Coffea arabica L. cv. “Icatu amarelo”. Coffee fruits were harvested at different maturation stages by using specific intervals of detachment force. It was observed a breakdown in the cells of the connecting region between peduncles and fruits throughout the maturation process. This disruption is probably caused by increased activity of the cell wall-loosening enzymes (polygalacturonase and cellulase) as well as by higher levels of lipid peroxidation in the final maturation stages. In general, physiological differences between maturation stages were observed and can largely explain the different detachment forces required at different stages. In conclusion, there is no clear abscission zone between the peduncle and the coffee fruit cv. “Icatu amarelo”. Nevertheless, the decrease in the detachment force throughout the maturation process can occur due to the activity of cell wall-degrading enzymes together with increased oxidative stress during the fruit ripening.Item Sistema antioxidante de cafeeiros cultivados em diferentes altitudes na Serra da Mantiqueira(Embrapa Café, 2015) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Brandão, Isabel Rodrigues; Santos, Meline de Oliveira; Goulart, Patrícia de Fátima Pereira; Alves, Jose DonizetiO objetivo deste trabalho foi avaliar os níveis de ascorbato e peróxido de hidrogênio, bem como a peroxidação lipídica em cafeeiros situados em três diferentes altitudes da região da Serra da Mantiqueira. Foram realizadas avaliações nas quatro estações do ano, em que coletou-se folhas completamente expandidas do terço mediano das plantas. Avaliou-se a geração de peróxido de hidrogênio, níveis de peroxidação lipídica e concentração de ascorbato. Os cafeeiros da maior altitude apresentaram, em todas as estações do ano, maiores concentrações de ascorbato, menor geração de peróxido de hidrogênio e menores níveis de peroxidação lipídica do que os cafeeiros da menor altitude. Os atributos ligados à maior qualidade da bebida de cafés de altitudes mais elevadas podem também estar relacionados com a maior atuação, na planta, do sistema antioxidante para neutralização das espécies reativas de oxigênio, reduzindo os danos às membranas celulares.Item Sistema antioxidante de mudas de cafeeiro submetidas ao excesso de água(Editora UFLA, 2015-10) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Andrade, Cínthia Aparecida; Santos, Meline de Oliveira; Rodrigues-Brandão, Isabel; Silva, Dayane Meireles da; Alves, Jose DonizetiInvestigou-se a resposta do sistema antioxidante de mudas de Coffea arabica L. cultivares Catuaí e Mundo Novo ao encharcamento do substrato. Para isto, as mudas com oito pares de folhas completamente expandidas foram submetidas a três condições de disponibilidade de água: capacidade de campo, encharcamento intermitente e encharcamento contínuo. As avaliações foram realizadas na implementação do experimento e cinco meses após a indução dos tratamentos, quando foram avaliadas a atividade das enzimas antioxidantes e o conteúdo de ascorbato. Houve uma resposta do sistema antioxidante enzimático e não enzimático das mudas de cafeeiro à condição de estresse, permitindo às plantas suportarem o encharcamento do substrato, por um período de 150 dias. A cultivar Catuaí apresentou um sistema antioxidante mais ativo do que a cultivar Mundo Novo.Item Suplementação com melatonina promove aumento na densidade estomática de folhas de Coffea arabica L. submetidas ao déficit hídrico seguido de reidratação(Embrapa Café, 2019-10) Campos, Cleide Nascimento; Campos, Naiára Nascimento; Ávila, Roniel Geraldo; Azevedo, Lillian Magalhães; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Alves, Jose DonizetiNos últimos anos muito se tem comentado sobre os possíveis efeitos das alterações climáticas nos vegetais, destacando-se a seca como o principal fator que afeta o desenvolvimento das plantas, inclusive do cafeeiro. Diante disso, surge o interesse na utilização de substâncias como a melatonina, que promovam tolerância das plantas aos diferentes estresses bióticos e abióticos. Desta forma, foi realizado um experimento cujo objetivo foi avaliar a ação da melatonina na indução de tolerância à seca e avaliar modificações morfoanatômicas sob estresse hídrico em mudas de Coffea arabica L. da cultivar Catuaí 144. As mudas de café foram colocadas em recipiente de 3 litros contendo solo padrão para mudas de café, passaram por um período de aclimatação de 4 semanas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) num esquema fatorial 4X3, sendo quatro tratamentos (controle irrigado, 0, 300 e 500μM de melatonina sob estresse hídrico) e três épocas de coleta (0 dias, agravamento dos sintomas no tratamento de 0 μM e 24h após reidratação), com três repetições. Foi observado que a melatonina na dose de 300 mM promoveu maior densidade estomática em folhas de Coffea arabica L. submetidas ao déficit hídrico seguido de reidratação.Item Variação sazonal do metabolismo de carboidratos em café arábica em três altitudes(Embrapa Café, 2015) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Souza, Kamila Rezende Dázio De; Silva, Dayane Meireles da; Andrade, Cínthia Aparecida; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Campos, Cleide Nascimento; Alves, Jose DonizetiA região Sul de Minas Gerais é a maior produtora de café do estado e do Brasil, marcada por grandes variações edafoclimáticas, o que faz com que a qualidade do café se expresse de maneiras distintas. As características relacionadas ao desenvolvimento e frutificação do cafeeiro são influenciadas pelo ambiente, dessa maneira, torna-se necessária a associação de estudos comportamentais da planta que permitam ampliar este conhecimento. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi investigar as alterações no metabolismo de carboidratos de plantas de Coffea arabica L. cv. Bourbon Amarelo sob diferentes cotas de altitudes. O estudo foi realizado no município de Carmo de Minas, localizado na Serra da Mantiqueira, onde foram selecionadas três cotas de altitudes: 965 m, 1.195 m e 1.430 m. Foram avaliados os teores de açúcar redutor, açúcar solúvel total e amido. Cafeeiros submetidos à elevada altitude apresentam maiores teores de açúcares redutores, açúcares solúveis totais e amido. Os efeitos da altitude no acúmulo de carboidratos estão relacionados principalmente às variações de temperaturas. Isso ocorre porque a temperatura possui influência direta sobre os processos regulatórios da planta, interferindo na velocidade das reações enzimáticas.