Navegando por Autor "Andrade, Celia Guadalupe Tardeli de Jesus"
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Item HISTOPATOLOGIA DA INFECÇÃO DE Colletotrichum gloeosporioides EM FOLHAS E FRUTOS DESTACADOS DE CAFEEIRO(2011) Silva, Daiana Alves da; Silva, Michele Regina Lopes da; Marques, Viviani Vieira; Cordeiro, Andrey Barbosa; Capello, Osvaldo; Andrade, Celia Guadalupe Tardeli de Jesus; Leite Júnior, Rui Pereira; Embrapa - CaféColletotrichum gloeosporioides tem sido associado aos sintomas da antracnose nas folhas e frutos e mancha manteigosa em cafeeiro. Até o presente momento, estudos do patossistema Colletotrichum spp. e cafeeiro no Brasil estão sendo amplamente dirigidos à etiologia e patogenicidade do fungo bem como à caracterização de isolados. Entretanto, uma melhor compreensão dos eventos de pré-penetração, infecção e colonização do hospedeiro é fundamental para o estabelecimento de medidas de controle da doença. Este trabalho teve como objetivo estudar o processo de infecção do isolado I-12 de C. gloeosporioides em folhas e frutos de cafeeiro, pelo exame de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Folhas jovens e frutos verdes em estádio de expansão dos cultivares IPR-59 e IPR-103 foram inoculados com o isolado I-12 de C. gloeosporioides (106 conídios/ml). As amostras foram fixadas em glutaraldeído 2% em tampão fosfato de sódio 0,1 M e pós-fixadas em tetróxido de ósmio 1%, às 0, 3, 6, 12 e 24 horas após a inoculação, desidratadas por série alcoólica, secas ao ponto crítico, recobertas com ouro e observadas em MEV (FEI Quanta 200). A análise das imagens obtidas pela microscopia eletrônica de varredura possibilitou observar os processos de infecção do Isolado I-12 de C. gloeosporioides em folhas e frutos de cafeeiro destacados dos cultivares IPR 103 e IPR 59, sendo possível acompanhar durante os intervalos de tempo os eventos de pré-penetração, penetração e colonização dos tecidos. Foi possível também verificar que, nas amostras provenientes de frutos, o patógeno se desenvolveu de maneira diferenciada, sendo a emissão dos tubos germinativos mais rápida no cultivar mais susceptível, IPR 103, do que no mais resistente, IPR 59. Isso sugere que os mecanismos de resistência da planta podem se manifestar já na fase de pré-penetração, desacelerando o crescimento do patógeno.