Navegando por Autor "Andrade, Marcela Aparecida Frois de"

Agora exibindo 1 - 1 de 1

Relações hídricas e crescimento de plantas jovens de café sob diferentes regimes hídricos e dose de N e K
(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2011-12-02) Andrade, Marcela Aparecida Frois de; Cairo, Paulo Araquém Ramos
A adubação NK, em doses mais elevadas, poderá amenizar distúrbios fisiológicos no crescimento do cafeeiro sob restrição hídrica. Por esta razão, este trabalho de pesquisa teve como objetivo avaliar as relações hídricas e crescimento de plantas jovens de café sob diferentes regimes hídricos e doses de N e K. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC) e os tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial 3x3x2 (três níveis de N, três níveis de K e dois regimes hídricos), com três repetições, e uma planta por parcela. Foram utilizadas mudas com seis meses de idade, do cultivar catuaí vermelho IAC 144. As avaliações do experimento foram feitas quando as plantas estavam com 11 meses de idade e no momento em que as plantas do tratamento não irrigado começaram a manifestar sinais visíveis de estresse hídrico, como murchamento e enrolamento das folhas, os quais ocorreram aos 10 dias após a suspensão da irrigação. Foram avaliadas características fisiológicas, tais como potencial hídrico foliar, teor relativo de água, condutância estomática, transpiração e fotossíntese; e as seguintes características morfológicas: altura de planta (ALT), diâmetro da copa (DCO) e matéria seca total (MST). Após a coleta dos dados, foi realizada a análise de variância e, para as médias em que foram detectadas diferenças significativas, empregou-se o método de estudo da regressão, adotando-se os níveis de 5 e 1%, com a utilização do programa SAEG 9.1. Os aumentos nas doses de nitrogênio e potássio contribuíram para amenizar os prejuízos ao estado hídrico dos cafeeiros jovens, com base no potencial hídrico foliar e no teor relativo de água, em plantas submetidas a restrições no fornecimento de água. A deficiência hídrica causou redução na condutância estomática, na transpiração e na fotossíntese líquida das plantas não irrigadas, independentemente dos níveis de adubação com nitrogênio e potássio. Doses de potássio acima da recomendação convencional causaram reduções na condutância estomática e na transpiração das plantas, independentemente do regime hídrico. Doses de nitrogênio e potássio acima da recomendação convencional sinalizaram tendência de redução da fotossíntese líquida e causaram menor crescimento às plantas, em termos de ALT, DCO e MST, independentemente do regime hídrico.