Navegando por Autor "Antonialli, Luiz Marcelo"
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Item Análise do planejamento estratégico de marketing de uma cooperativa de café(2003) Campos, Cláudia Aparecida de; Luna, Rosemar Martins; Antonialli, Luiz Marcelo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDiante da crise que a cafeicultura brasileira vem sofrendo, o cooperativismo aparece como um instrumento capaz de contribuir na busca de soluções sócio-econômicas de grupos de produtores. E um dos desafios é produzir um plano estratégico de marketing e reunir os recursos para executá-lo capaz de recuperar a imagem do café brasileiro no Brasil e no exterior. Neste sentido o presente trabalho teve como objetivo analisar o processo de planejamento estratégico de marketing de uma Cooperativa de Café e sua implementação; a) diagnosticando as variáveis do ambiente interno, identificando as forças e fraquezas, analisando o ambiente externo identificando as oportunidades e ameaças; b) identificando os insumos e ser viços oferecidos pela cooperativa aos seus cooperados; c) identificando os produtos que a cooperativa oferece ao mercado e d) identificando as estratégias de marketing adotadas pela cooperativa. Quanto a metodologia trata-se de uma pesquisa exploratória, com natureza das variáveis qualitativas, especificamente um estudo de caso. Conclui-se que a Cooperativa em estudo possui uma boa Reputação e imagem consolidada perante os dois ambientes. Dentro do ambiente interno pôde-se identificar os principais pontos fortes (boa imagem; credibilidade; segurança; serviços prestados a contento por profissionais treinados; ser uma cooperativa balizadora de preço na região; quantidade de vendas dentro do esperado pelos dirigentes; sucesso nas exportações atuais; fomento à qualidade e inovação em produção e armazenamento) e pontos fracos (pouca informação ao cooperado na transação de vendo do café; informações ao cooperado não são efetivas; na diversificação de insumos os cooperados não se sentem atendidos; falta no laboratório análise foliar; as taxas de comercialização da cooperativa são consideradas altas pelos cooperados; as promoções de insumos não são divulgadas a contento para os cooperados; pouca participação dos cooperados nas decisões administrativas e falta de tecnologia de informação), e no ambiente externo as principais oportunidades (boa imagem; opção de ampliar o mercado externo; opção de ampliar o mercado interno; criação do departamento "Divisão de cafés especiais"; busca constante de facilitar os processos administrativos e estar localizada em uma região propícia à produção de cafés de qualidade e especiais) e ameaças (tendência de baixa no preço do café; tendência em diminuir as vendas de insumos; falta de tecnologia adequada; e concorrência na região) da cooperativa. Os insumos oferecidos aos cooperados são aqueles que viabilizam a unidade produtiva do mesmo e os serviços são aqueles necessários para a condução da lavoura e comercialização da produção. Quanto aos produtos oferecidos ao mercado é especificamente o café verde (em grão) onde 80% é exportado e o restante permanece no mercado interno. E finalmente em relação as estratégias de marketing fica-se evidente que a cooperativa não possui um planejamento estratégico de marketing específico e sim ações isoladas sendo estas mais reativas do que pró-ativas, deixando de lado ações de marketing que podem surtir efeito a médio e longo prazo.Item Análise econômica sobre adubação com sulfato de zinco via foliar na produção do cafeeiro Coffea arabica L.(Universidade Federal de Lavras, 1988) Antonialli, Luiz Marcelo; Reis, Antônio João dosO objetivo com o trabalho foi analisar, a partir de dados experimentais, a racionalidade econômica da adubação foliar com sulfato de zinco em cafeeiro.Item Caracterização de propriedades cafeeiras com relação às boas práticas agrícolas: aplicação da análise de cluster(Embrapa Café, 2013) Pereira, Sergio Parreiras; Rosa, Beatriz Terezinha; Guimarães, Rubens José; Romaniello, Marcelo Márcio; Antonialli, Luiz MarceloO sistema agroindustrial do café vem ao longo dos anos passando por significativas alterações, existindo por parte das grandes redes varejistas e dos consumidores uma crescente preocupação com a forma de produção em relação aos critérios socioambientais na cultura do café. Como consequência, existe uma demanda crescente por cafés sustentáveis e certificados, sendo o Brasil um dos países produtores capazes de atender esse segmento do mercado mundial. Para que se mantenha e possa expandir essa posição, faz-se necessária a implantação de políticas públicas e privadas no sentido de inserir novos cafeicultores nesse mercado de cafés diferenciados, exigindo ações que visem à adequação das propriedades agrícolas às Boas Práticas Agrícolas (BPAs). Essa adequação passa por programas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), que devem ser realizados de acordo com o perfil ou desempenho dos cafeicultores, em dada região produtora. Nesse sentido, a separação em “clusters” surge como uma estratégia para viabilizar a certificação em grupos. Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar a separação por cluster levando em consideração o desempenho de grupos de propriedades rurais em relação às BPAs no cultivo de café, visando à identificação de políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural, focadas nas necessidades desses agricultores. O objeto de estudo foi a Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo (AFASA). O diferencial desse estudo está justamente no uso de metodologias utilizadas pela área de Ciências Sociais Aplicadas, aliadas à análise do desempenho agronômico das propriedades avaliadas. A pesquisa foi realizada com 32 cafeicultores, entre os meses de maio e junho de 2009 por meio da aplicação de um questionário estruturado do tipo Survey. Por meio da análise dos dados e da identificação de clusters, observou-se a existência de diferenças significativas entre os grupos de propriedades, sendo possível a separação do conjunto de propriedades em dois grupos, com relativa superioridade. O cruzamento de dados que caracterizaram os grupos com algumas variáveis socioeconômicas possibilitou afirmar que os cafeicultores do Grupo 1, além de apresentarem melhor desempenho relacionado às BPAs no cultivo de café, possuem maior nível de instrução formal (escolaridade), menor tempo na atividade cafeeira, maior renda familiar, e realizam pesquisa de mercado de forma mais sistemática antes de comercializar seu café.Item Competitive pressures on the artisan coffee roaster segment in the state of Minas Gerais, Brazil: a multi-case study(Editora UFLA, 2018-04) Guimarães, Elisa Reis; Andrade, Helga Cristina Carvalho de; Cozadi, Álvaro dos Reis; Antonialli, Luiz Marcelo; Santos, Antônio Carlos dosThe specialty coffee market is still little known and underexplored in Brazil, motivating an analysis of the competitive pressures and structure of the artisan coffee roaster segment in the state of Minas Gerais, in order to better understand it and encourage the adoption of specific policies for its expansion, besides comparing it to the commodity coffee roasting segment. A multi-case study was performed with three companies in this segment through in-depth interviews with their owners. There were significant changes in the competitive forces that shape the coffee industry, when comparing the specialty and commodity coffee segments, both in intensity and in motivations. Among the suggested policies to support the specialty coffee segment are its promotion and dissemination through “consumer education” and awareness raising on the differentiated properties of these products, besides providing subsidized courses and specializations for those who wish to be involved in this marketplace.Item O comportamento dos consumidores de café: um desafio para ações mercadológicas(2003) Mario, Talestre Maria do Carmo; Sette, Ricardo de Souza; Antonialli, Luiz Marcelo; Luna, Rosemar Martins; Boas, Luiz Henrique de Barros Vilas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféObjetivando-se identificar de que forma os instrumentos de marketing influenciam seu comportamento de compra do consumidor de café, realizou-se uma pesquisa de marketing, com análises exploratória e descritiva, de natureza quantitativa. Utilizou-se o survey, com questionários estruturados, aplicados junto a 800 consumidores (São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro), em hipermercados, durante o período de julho a dezembro de 2001. Os questionários foram tabulados e analisados, utilizando-se o software SSPS (v.10), com análises estatísticas descritivas e multivariadas. Com base nos dados obtidos detectou-se que os consumidores, em sua maioria, são do sexo feminino, casados, com idade entre 20 e 40 anos, pertencentes, grande parte, à classe social "B", tendo como escolaridade o 2º grau completo. Dentre os instrumentos de marketing, verificou-se que os atributos relacionados ao produto (sabor, aroma e qualidade) possuem maior percepção e influência sobre o comportamento do consumidor. O preço também assume um papel importante, levando-se em conta que uma parte da amostra pertence à classe social "C". Identificou-se que o consumidor não considerou relevante ferramentas como propaganda e embalagem, demonstrando-se fiel à marca. Ele mostrou-se indiferente aos apelos e anúncios das propagandas que, em sua maioria, não são muito atrativas.Item Dinâmica comportamental dos consumidores de café: um fator gerador de ações mercadológicas(Universidade Federal de Lavras, 2004-01) Mário, Talestre Maria do Carmo; Sette, Ricardo de Souza; Antonialli, Luiz Marcelo; Luna, Rosemar Martins; Boas, Luis Henrique de Barros VilasObjetivando-se identificar de que forma os instrumentos de marketing influenciam seu comportamento de compra do consumidor de café, realizou-se uma pesquisa de marketing, com análises exploratória e descritiva, de natureza quantitativa. Utilizou-se o survey, com questionários estruturados, aplicados junto a 800 consumidores (São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro), em hipermercados, durante o período de julho a dezembro de 2001. Os questionários foram tabulados e analisados, utilizando-se o software SSPS (v.10), com análises estatísticas descritivas e multivariadas. Com base nos dados obtidos detectou-se que os consumidores, em sua maioria, são do sexo feminino, casados, com idade entre 20 e 40 anos, pertencentes, em grande parte, à classe social “B”, tendo como escolaridade o 2o grau completo. Dentre os instrumentos de marketing, verificou-se que os atributos relacionados ao produto (sabor, aroma e qualidade) possuem maior percepção e influência sobre o comportamento do consumidor. O preço também assume um papel importante, levando-se em conta que uma parte da amostra pertence à classe social “C”. Identificou-se que o consumidor não considerou relevantes ferramentas como propaganda e embalagem, demonstrando-se fiel à marca. Ele mostrou-se indiferente aos apelos e anúncios das propagandas que, em sua maioria, não são muito atrativas.Item Dinâmicas em redes aplicadas à pesquisa do café no Brasil(Universidade Federal de Lavras, 2011-04) Araújo, Uajará Pessoa; Antonialli, Luiz Marcelo; Guerrini, Fábio Muller; Gomes, Almiralva FerrazA dinâmica de uma rede especifica de pesquisa sobre café no Brasil pode ser descrita mediante o emprego da análise sociométrica e de recortes da teoria de redes e do institucionalismo. Optou-se, neste trabalho, pela pesquisa do café, devido a uma característica que lhe peculiar: a ingerência de um Consórcio de alcance nacional, instrumento de intervenção inédito e até então único no cenário da pesquisa científica no país. Além de revelar as estratégias distintas de inserção das entidades centrais da rede – o que era seu objetivo primário – as evidências colhidas serviram para o exame de algumas hipóteses que frequentemente são tomadas como válidas, sem maiores questionamentos. Uma parte delas foi confirmada; outra, por exemplo, a relação entre densidade e coesão de Coleman, não passou incólume ao teste propiciado pela rede em consideração, o que deveria estimular o desenvolvimento de outras construções teóricas mesmo que circunscrita ao caso em estudo. Em paralelo, foi desenvolvido o indicador “Grau de Exogenia” que se mostrou útil à análise de rede de pesquisa; bem como foi possível oferecer uma descrição estrutural da rede em consideração.Item Estratégias de marketing dos agentes da cadeia do agronegócio do café(Universidade Federal de Lavras, 2002-02-28) Vilas Boas, Luiz Henrique de Barros; Antonialli, Luiz MarceloO pesquisa teve como objetivo analisar as estratégias de marketing, para o aumento do consumo no mercado interno, adotadas pelos agentes da cadeia do agronegócio do café nas regiões do Sul de Minas Gerais e do Cerrado Mineiro, avaliando a integração na determinação destas estratégias e sua influência na competitividade do setor. No referencial teórico, focou-se a compreensão e caracterização da cadeia, as estratégias de marketing e o modelo das forças competitivas de Porter. Na metodologia, foram utilizados procedimentos qualitativos ressaltando-se a análise de documentos e levantamentos estatísticos. Foram também realizadas entrevistas pessoais com representantes dos diversos agentes da cadeia do agronegócio do café. Quanto aos resultados, identificaram- se estratégias de segmentação do produto sendo trabalhadas pelos diversos agentes da cadeia de forma individualizada. Foram percebidos também, a busca pela melhoria da qualidade e o desenvolvimento de produtos diferenciados, ressaltando-se a sua rastreabilidade, como bases da maioria destas estratégias. Ficou evidente a necessidade de maior integração entre estes agentes, para que as estratégias tenham abrangência sobre toda a cadeia. Identificou-se também o apoio institucional como estratégia de marketing, com destaque ao processo de certificação de origem e esforços na disseminação da cultura do café na sociedade que, de certa forma, apresenta-se como um fator de grande integração entre os diversos agentes da cadeia. Apesar deste aspecto, verificou-se o posicionamento diferenciado entre os agentes da produção, indústria' e distribuição, com estabelecimento de estratégias de marketing de acordo com o interesse e necessidade específicos de cada um destes agentes, não havendo, portanto, uma integração em toda a cadeia. Verificou-se intensa rivalidade na indústria, sendo que as estratégias se mostram contrárias, tanto à qualidade do produto quanto ao aumento do consumo. Nesse sentido, as estratégias direcionadas à segmentação do produto e à busca por mercados diferenciados, ressaltando-se a qualidade do produto, podem se mostrar como uma forma de aumentar a competitividade do setor, pois possibilitam o aumento do poder de negociação dos agentes da produção perante a indústria e destes perante os agentes da distribuição. A comunicação ao consumidor final é, portanto, fator imprescindível neste processo de segmentação.Item Marketing dos agentes da cadeia do agronegócio do café: uma análise sob a ótica do marketing mix(Universidade Federal de Lavras, 2004-01) Boas, Luiz Henrique de Barros Vilas; Antonialli, Luiz Marcelo; Sette, Ricardo de Souza; Mário, Talestre Maria do Carmo; Luna, Rosemar MartinsO objetivo da presente pesquisa foi analisar as estratégias de marketing adotadas pelos agentes da cadeia do agronegócio do café nas regiões do Sul de Minas Gerais e do Cerrado Mineiro, na tentativa de indicar ações que possam vir a aumentar o consumo do produto no mercado interno. Quanto à metodologia, utilizaram-se técnicas qualitativas, como a análise de documentos e entrevista pessoal em profundidade com representantes dos diversos agentes da cadeia do café. Os resultados demonstraram que, além da busca pela melhoria da qualidade, foram identificadas estratégias de segmentação do produto nos diversos agentes da cadeia, ressaltando-se a rastreabilidade como base da maioria destas estratégias. Identificou-se também o apoio institucional com destaque ao processo de certificação de origem e o Programa Cafés do Brasil, que buscam valorizar e disseminar da cultura do café na sociedade. Apesar deste aspecto, ficou evidente a necessidade de maior integração para que as estratégias tenham abrangência sobre a cadeia como um todo. Nesse sentido, as estratégias direcionadas à segmentação do produto e à busca por mercados diferenciados, enaltecendo a sua qualidade, podem se mostrar como uma forma de aumentar a competitividade do setor. A comunicação ao consumidor final torna-se, portanto, fator imprescindível, neste processo de segmentação.Item Modelo de gestão e estratégias : o caso de duas cooperativas mistas de leite e café de Minas Gerais(Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia e Administração, 2000) Antonialli, Luiz Marcelo; Fischmann, Adalberto Américo; Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia e AdministraçãoA presente pesquisa teve por objetivo analisar as influências do modelo de gestão nas estratégias de duas cooperativas mistas de leite e café da região sul de Minas Gerais. Especificamente, fez-se a análise externa do ambiente (ameaças e oportunidades) ao qual as cooperativas estão expostas e também a análise interna (pontos fortes e fracos) dessas organizações; investigou-se as articulações políticas entre as chapas envolvidas no último processo eleitoral; analisou-se o grau da influência da mudança de gestão na formulação e implementação das estratégias nas cooperativas, comparando-as com indicadores de eficiência financeira, econômica e social. Finalmente, foram levantadas as opiniões dos cooperados a respeito da validade dos princípios doutrinários que regem o cooperativismo e do modelo de gestão de suas cooperativas. Quanto à metodologia, a pesquisa classifica-se como descritiva conclusiva e, também na tipologia de estudos de casos. Adotou-se, para a coleta de dados, a triangulação de técnicas: entrevista pessoal, análise documental (parte qualitativa da pesquisa) e questionário estruturado (parte quantitativa) ao qual aplicou-se a análise discriminante para verificar as divergências nas opiniões dos cooperados considerando-se o porte de produtor rural. Optou-se por omitir os nomes das cooperativas para manter o sigilo tanto das organizações quanto dos entrevistados. Os resultados demonstraram que as principais ameaças do ambiente às cooperativas são: concorrência de produtos lácteos (principalmente com as multinacionais e o mercado informal de leite); concorrência com os distribuidores de insumos agropecuários; dependência das cooperativas em relação à Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo (Central Paulista), a qual estão filiadas e adaptação do modelo de gestão cooperativista ao regime capitalista As principais oportunidades detectadas são: possibilidade de ampliação do mercado regional de produtos lácteos a ser explorado com as marcas próprias; boa localização geográfica das cooperativas no país (região sudeste); duplicação da rodovia Fernão Dias, o que deve ampliar o desenvolvimento do mercado regional e, finalmente, diversificação vertical na industrialização de café. Os entrevistados têm consciência de que as cooperativas estão expostas ás influências ambientais, entretanto, há consenso que a resposta dessas organizações ao ambiente tem sido lenta e burocrática devido, principalmente, ao fato das decisões estratégicas serem tomadas de forma colegiada em esporádicas assembléias que, no geral, têm apresentado baixa participação dos associados. As articulações políticas que ocorreram na última eleição em ambas cooperativas, podem ser consideradas como um momento critico nessas organizações, provocando reflexos traumáticos em todos os envolvidos no processo (membros das chapas vencedora e perdedora, cooperados e funcionários). Após a eleição na Cooperativa MINAS-1, verificou-se que metade dos membros da nova Diretoria Executiva e Conselho de Administração havia participado em cargos diretivos nas duas gestões anteriores, o que contribuiu para a continuidade de todas as estratégias formuladas na gestão anterior que tiveram influências consideradas positivas, negativas e nulas. Na Cooperativa MINAS-2, após a eleição a chapa de oposição assumiu o poder. Nenhum dos membros da nova Diretoria Executiva e Conselho de Administração havia participado de cargos administrativos nas duas gestões anteriores. Devido a divergências ideológicas nessa transição, houve descontinuidade em algumas estratégias traçadas M gestão anterior, fato que julgou-se como influência negativa Nas demais estratégias, as influências foram consideradas como positivas, negativas e nulas. Nesse sentido, verificou-se que houve relação entre a estabilidade dos dirigentes nos cargos administrativos com a continuidade das estratégias das cooperativas. A comparação das estratégias com índices de eficiência financeira, econômica e social demonstrou que a Cooperativa MINAS-1 apresentou-se mais eficiente em relação à Cooperativa MINAS-2 devido, principalmente, a estrutura organizacional mais enxuta e menores custos.administrativos. Por outro lado, a Cooperativa MINAS-2 mostrou-se mais eficiente na prestação de serviços. Os resultados da análise discriminante, considerando-se o porte de produtor rural demonstrou que as opiniões do grupo dos mini e pequenos produtores divergiram do grupo dos médios e grandes produtores nas seguintes variáveis da pesquisa: o princípio da adesão livre deve ser eliminado; a cooperativa deve desenvolver novos critérios para pagamento dos cooperados por volume e qualidade; a cooperação entre cooperativas deve ser feita com base na eficiência e interesses estratégicos dos parceiros, seja outra cooperativa ou até mesmo uma empresa não cooperativa; o capital social deve ser corrigido com base nos juros de mercado e não em no máximo 12% ao ano; não é bom para a cooperativa quando grupos se apropriam do poder e ficam muito tempo na diretoria e, finalmente, o cooperado que não cumpre seu papel deveria ser excluído da cooperativa. Contudo, considerando o modelo de gestão das cooperativas, verificou-se que os fatores que mais influenciaram nas estratégias das cooperativas estudadas foram: o amadorismo gerencial dos dirigentes, a ausência de planejamento estratégico e, principalmente, as divergências políticas entre os grupos de interesse envolvidos na disputa pelo poder.Item Modelo de gestão e estratégias: o caso de duas cooperativas mistas de leite e café de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2000) Antonialli, Luiz Marcelo; Fischmann, Adalberto AméricoA presente pesquisa teve por objetivo analisar as influências do modelo de gestão nas estratégias de duas cooperativas mistas de leite e café da região sul de Minas Gerais. Especificamente, fez-se a análise externa do ambiente (ameaças e oportunidades) ao qual as cooperativas estão expostas e também a análise interna (pontos fortes e fracos) dessas organizações; investigou-se as articulações políticas entre as chapas envolvidas no último processo eleitoral; analisou-se o grau da influência da mudança de gestão na formulação e implementação das estratégias nas cooperativas, comparando-as com indicadores de eficiência financeira, econômica e social. Finalmente, foram levantadas as opiniões dos cooperados a respeito da validade dos princípios doutrinários que regem o cooperativismo e do modelo de gestão de suas cooperativas. Quanto à metodologia, a pesquisa classifica-se como descritiva conclusiva e, também na tipologia de estudos de casos. Adotou-se, para a coleta de dados, a triangulação de técnicas: entrevista pessoal, análise documental (parte qualitativa da pesquisa) e questionário estruturado (parte quantitativa) ao qual aplicou-se a análise discriminante para verificar as divergências nas opiniões dos cooperados considerando-se o porte de produtor rural. Optou-se por omitir os nomes das cooperativas para manter o sigilo tanto das organizações quanto dos entrevistados. Os resultados demonstraram que as principais ameaças do ambiente às cooperativas são: concorrência de produtos lácteos (principalmente com as multinacionais e o mercado informal de leite); concorrência com os distribuidores de insumos agropecuários; dependência das cooperativas em relação à Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo (Central Paulista), a qual estão filiadas e adaptação do modelo de gestão cooperativista ao regime capitalista. As principais oportunidades detectadas são: possibilidade de ampliação do mercado regional de produtos lácteos a ser explorado com as marcas próprias; boa localização geográfica das cooperativas no país (região sudeste); duplicação da rodovia Fernão Dias, o que deve ampliar o desenvolvimento do mercado regional e, finalmente, diversificação vertical na industrialização de café. Os entrevistados têm consciência de que as cooperativas estão expostas às influências ambientais, entretanto, há consenso que a resposta dessas organizações ao ambiente tem sido lenta e burocrática devido, principalmente, ao fato das decisões estratégicas serem tomadas de forma colegiada em esporádicas assembléias que, no geral, têm apresentado baixa participação dos associados. As articulações políticas que ocorreram na última eleição em ambas cooperativas, podemser consideradas como um momento crítico nessas organizações, provocando reflexos traumáticos em todos os envolvidos no processo (membros das chapas vencedora e perdedora, cooperados e funcionários). Após a eleição na Cooperativa MINAS-1, verificou- se que metade dos membros da nova Diretoria Executiva e Conselho de Administração havia participado em cargos diretivos nas duas gestões anteriores, o que contribuiu para a continuidade de todas as estratégias formuladas na gestão anterior que tiveram influências consideradas positivas, negativas e nulas. Na Cooperativa MINAS-2, após a eleição a chapa de oposição assumiu o poder. Nenhum dos membros da nova Diretoria Executiva e Conselho de Administração havia participado de cargos administrativos nas duas gestões anteriores. Devido a divergências ideológicas nessa transição, houve descontinuidade em algumas estratégias traçadas na gestão anterior, fato que julgou-se como influência negativa. Nas demais estratégias, as influências foram consideradas como positivas, negativas e nulas. Nesse sentido, verificou-se que houve relação entre a estabilidade dos dirigentes nos cargos administrativos com a continuidade das estratégias das cooperativas. A comparação das estratégias com índices de eficiência financeira, econômica e social demonstrou que a Cooperativa MINAS-1 apresentou-se mais eficiente em relação a Cooperativa MINAS-2 devido, principalmente, a estrutura organizacional mais enxuta e menores custos administrativos. Por outro lado, a Cooperativa MINAS-2 mostrou-se mais eficiente na prestação de serviços. Os resultados da análise discriminante, considerando-se o porte de produtor rural, demonstrou que as opiniões do grupo dos mini e pequenos produtores divergiram do grupo dos médios e grandes produtores nas seguintes variáveis da pesquisa: o princípio da adesão livre deve ser eliminado; a cooperativa deve desenvolver novos critérios para pagamento dos cooperados por volume e qualidade; a cooperação entre cooperativas deve ser feita com base na eficiência e interesses estratégicos dos parceiros, seja outra cooperativa ou até mesmo uma empresa não cooperativa; o capital social deve ser corrigido com base nos juros de mercado e não em no máximo 12% ao ano; não é bom para a cooperativa quando grupos se apropriam do poder e ficam muito tempo na diretoria e, finalmente, o cooperado que não cumpre seu papel deveria ser excluído da cooperativa. Contudo, considerando o modelo de gestão das cooperativas, verificou-se que os fatores que mais influenciaram nas estratégias das cooperativas estudadas foram: o amadorismo gerencial dos dirigentes, a ausência de planejamento estratégico e, principalmente, as divergências políticas entre os grupos de interesse envolvidos na disputa pelo poder.Item Modelo de gestão e estratégias: o caso de duas cooperativas mistas de leite e café de Minas Gerais(Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - Universidade de São Paulo, 2000) Antonialli, Luiz Marcelo; Fischmann, Adalberto AméricoA presente pesquisa teve por objetivo analisar as influências do modelo de gestão nas estratégias de duas cooperativas mistas de leite e café da região sul de Minas Gerais. Especificamente, fez-se a análise externa do ambiente (ameaças e oportunidades) ao qual as cooperativas estão expostas e também a análise interna (pontos fortes e fracos) dessas organizações; investigou-se as articulações políticas entre as chapas envolvidas no último processo eleitoral; analisou-se o grau da influência da mudança de gestão na formulação e implementação das estratégias nas cooperativas, comparando-as com indicadores de eficiência financeira, econômica e social. Finalmente, foram levantadas as opiniões dos cooperados a respeito da validade dos princípios doutrinários que regem o cooperativismo e do modelo de gestão de suas cooperativas. Quanto à metodologia, a pesquisa classifica-se como descritiva conclusiva e, também na tipologia de estudos de casos. Adotou-se, para a coleta de dados, a triangulação de técnicas: entrevista pessoal, análise documental (parte qualitativa da pesquisa) e questionário estruturado (parte quantitativa) ao qual aplicou-se a análise discriminante para verificar as divergências nas opiniões dos cooperados considerando-se o porte de produtor rural. Optou-se por omitir os nomes das cooperativas para manter o sigilo tanto das organizações quanto dos entrevistados. Os resultados demonstraram que as principais ameaças do ambiente às cooperativas são: concorrência de produtos lácteos (principalmente com as multinacionais e o mercado informal de leite); concorrência com os distribuidores de insumos agropecuários; dependência das cooperativas em relação à Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo (Central Paulista), a qual estão filiadas e adaptação do modelo de gestão cooperativista ao regime capitalista. As principais oportunidades detectadas são: possibilidade de ampliação do mercado regional de produtos lácteos a ser explorado com as marcas próprias; boa localização geográfica das cooperativas no país (região sudeste); duplicação da rodovia Fernão Dias, o que deve ampliar o desenvolvimento do mercado regional e, finalmente, diversificação vertical na industrialização de café. Os entrevistados têm consciência de que as cooperativas estão expostas às influências ambientais, entretanto, há consenso que a resposta dessas organizações ao ambiente tem sido lenta e burocrática devido, principalmente, ao fato das decisões estratégicas serem tomadas de forma colegiada em esporádicas assembléias que, no geral, têm apresentado baixa participação dos associados. As articulações políticas que ocorreram na última eleição em ambas cooperativas, podem ser consideradas como um momento crítico nessas organizações, provocando reflexos traumáticos em todos os envolvidos no processo (membros das chapas vencedora e perdedora, cooperados e funcionários). Após a eleição na Cooperativa MINAS-1, verificou- se que metade dos membros da nova Diretoria Executiva e Conselho de Administração havia participado em cargos diretivos nas duas gestões anteriores, o que contribuiu para a continuidade de todas as estratégias formuladas na gestão anterior que tiveram influências consideradas positivas, negativas e nulas. Na Cooperativa MINAS-2, após a eleição a chapa de oposição assumiu o poder. Nenhum dos membros da nova Diretoria Executiva e Conselho de Administração havia participado de cargos administrativos nas duas gestões anteriores. Devido a divergências ideológicas nessa transição, houve descontinuidade em algumas estratégias traçadas na gestão anterior, fato que julgou-se como influência negativa. Nas demais estratégias, as influências foram consideradas como positivas, negativas e nulas. Nesse sentido, verificou-se que houve relação entre a estabilidade dos dirigentes nos cargos administrativos com a continuidade das estratégias das cooperativas. A comparação das estratégias com índices de eficiência financeira, econômica e social demonstrou que a Cooperativa MINAS-1 apresentou-se mais eficiente em relação a Cooperativa MINAS-2 devido, principalmente, a estrutura organizacional mais enxuta e menores custos administrativos. Por outro lado, a Cooperativa MINAS-2 mostrou-se mais eficiente na prestação de serviços. Os resultados da análise discriminante, considerando-se o porte de produtor rural, demonstrou que as opiniões do grupo dos mini e pequenos produtores divergiram do grupo dos médios e grandes produtores nas seguintes variáveis da pesquisa: o princípio da adesão livre deve ser eliminado; a cooperativa deve desenvolver novos critérios para pagamento dos cooperados por volume e qualidade; a cooperação entre cooperativas deve ser feita com base na eficiência e interesses estratégicos dos parceiros, seja outra cooperativa ou até mesmo uma empresa não cooperativa; o capital social deve ser corrigido com base nos juros de mercado e não em no máximo 12% ao ano; não é bom para a cooperativa quando grupos se apropriam do poder e ficam muito tempo na diretoria e, finalmente, o cooperado que não cumpre seu papel deveria ser excluído da cooperativa. Contudo, considerando o modelo de gestão das cooperativas, verificou-se que os fatores que mais influenciaram nas estratégias das cooperativas estudadas foram: o amadorismo gerencial dos dirigentes, a ausência de planejamento estratégico e, principalmente, as divergências políticas entre os grupos de interesse envolvidos na disputa pelo poder.Item A percepção e as estratégias de ação do pesquisador de café em sua rede colaborativa(Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 2011) Araújo, Uajará Pessoa; Antonialli, Luiz Marcelo; Guerrini, Fábio Muller; Oliveira, Renato Ferreira deEsta investigação investigou o papel da percepção, seus condicionantes e seus efeitos na lógica da ação dos pesquisadores na formação de parcerias, no âmbito da rede subjacente ao Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. Abalizado pela teoria institucional e pela teoria de redes, partiu-se da suposição de que a percepção dos agentes (sobre a sua posição/localização estrutural, os recursos disponíveis e a dinâmica de apropriação de recursos da rede) é significativa à medida que seria fator condicionante da estratégia de inserção dos pesquisadores na sua rede colaborativa. No estudo, recorreu-se: (a) à análise de conteúdo em entrevistas com pesquisadores; (b) à análise sociométrica de coautorias em artigos; (c) à análise sociométrica da escolha preferencial entre pesquisadores do café; (d) à análise multivariada de um banco de dados de subprojetos do Consórcio e de respostas a uma survey submetida aos responsáveis pelos subprojetos. Os resultados assinalam que o posicionamento estrutural do agente, ainda que relevante, não condiciona a percepção dos agentes e isso pode ter implicações nas suas estratégias de ação. Conjuminada a essa indicação, foi possível identificar um grupo de regularidades e lógicas de ação incidentes no conjunto de cientistas pesquisados. Seria nesse campo que o pesquisador praticaria a sua agência: onde monitora e percebe os recursos e as limitações da rede, se insere e aos colegas e mobiliza parcerias.Item Posicionamento e imagem de marca no mercado de café verde(Universidade Federal de Lavras, 2015-07-07) Caldeira, Lúcio Garcia; Antonialli, Luiz MarceloVerificou-se com este estudo como foram construídos os significados para vários tipos ou marcas de café-verde no mercado internacional. O significado da marca foi o tema central do trabalho e, após esclarecer três conceitos relacionados ao significado, identidade, posicionamento e imagem de marca partiu-se para entender o papel das estratégias de posicionamento na construção do significado das marcas de café verde. Cada um dos tipos ou marcas de cafés estudados possui uma imagem no mercado internacional. Essas imagens foram resultantes de estratégias de posicionamento planejadas e outras não planejadas, mas o fato é que suas identidades influenciaram na imagem ou significado que possuem. Portanto, por meio de dados secundários foi possível verificar que o café da Colômbia construiu seu posicionamento de forma planejada e é percebido como superior ao café do Brasil. Os cafés Outros Suaves aproveitaram-se da estratégia colombiana e ficaram percebidos como inferiores aos colombianos e superiores ao café do Brasil, que por sua vez é percebido como o arábica mais barato do mundo que ainda assim o coloca em posição de superioridade em relação aos cafés do grupo Robusta. Os cafés Especiais, os Certificados e os de Origem planejaram seus posicionamentos e são percebidos como superiores aos tradicionais commodities. O Cereja Descascado é percebido como intermediário entre os cafés secos com a casca e os despolpados. Por fim, o estudo também pretendeu, com base no procedimento teórico-analítico desenvolvido para explicar os significados das marcas ou tipos de cafés, propor estratégias de posicionamento para os cafés Naturais do Brasil e para o café 100% arábica. Neste sentido, defendeu-se que o café Natural do Brasil precisa posicionar-se como a matéria prima ideal para os cafés do tipo expresso. “O melhor para expresso” seria o modo para resgatar a imagem do café seco com a casca – o café típico do Brasil. No caso do café 100% arábica, defendeu-se o planejamento de um posicionamento para educar o consumidor de café no sentido de se trabalhar o conhecimento sobre a diferença entre um café arábica puro e uma mistura entre arábicas e robustas. Isso, buscando-se a valorização do arábica. Enfim, por meio deste estudo foi possível descrever e analisar os posicionamentos e imagens dessas marcas ou tipos de cafés verdes no mercado internacional e, ainda, propor estratégias de posicionamento visando interferir na imagem de dois tipos de cafés.Item Preferência do consumidor no processo de compra de café: pesquisa de marketing no mercado paulista(2003) Luna, Rosemar Martins; Sette, Ricardo de Souza; Mario, Talestre Maria do Carmo; Boas, Luiz Henrique de Barros Vilas; Antonialli, Luiz Marcelo; Campos, Cláudia Aparecida de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estudo de marketing buscou identificar as principais características do processo de compra de café em supermercados de São Paulo (SP), objetivando caracterizar o comportamento do consumidor de café no momento da compra, verificando o atual comportamento, a influência da marca, da origem do café e a percepção do consumidor em relação aos cafés de Minas Gerais e de outros estados. As referências teóricas focaram o marketing, o ambiente do café e o comportamento do consumidor. Utilizaram-se procedimentos metodológicos quantitativos e qualitativos, combinando métodos de observação do processo de compra e comunicação com os compradores por meio de entrevistas semi-estruturadas. Identificou-se um mercado restrito, formado por uma maioria feminina, casadas, das classes B e C, que compram preferencialmente o café em pó (torrado e moído). O conhecimento relativo às marcas foi alto, caracterizado por uma fidelidade de marca relativa, enquanto a marca suprir suas exigências em relação aos atributos físicos do café. Os atributos mais valorizados foram: o sabor, o aroma e a marca do café, coincidindo com pesquisas realizadas em outros mercados brasileiros. A marca mais lembrada pelos compradores foi uma das marcas mais compradas. Foi identificada uma concorrência mais acirrada entre as marcas mais vendida, pela preferência do consumidor, em relação a pesquisas feitas em outros mercados. O interesse relativo à certificação de origem foi alto no que se refere ao aumento da garantia de qualidade do café a ser consumido. Observou-se também uma grande valorização do café do Paraná como sendo o melhor café do Brasil, seguido do café de São Paulo e sul de Minas Gerais. Observou-se finalmente desinteresse e dificuldade no que se refere à comparação dos cafés ofertados no mercado da cidade de São Paulo com cafés de outras cidades e estados.Item Relação agência e estrutura em redes colaborativas: uma análise do consórcio brasileiro de pesquisa e desenvolvimento do café(Universidade Federal de Lavras, 2008-11-14) Araújo, Uajará Pessoa; Antonialli, Luiz MarceloEsta investigação foi realizada com o objetivo de expor a relação entre a agência e a estrutura dentro de uma rede colaborativa de pesquisa, específica e relevante, o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, há dez anos produzindo ciência no país. Para tanto, foi utilizado um modelo teórico- metodológico, desenvolvido a propósito. O modelo confere preponderância à percepção dos sujeitos, à medida que eleva a percepção dos agentes em relação à sua posição/localização estrutural, aos recursos disponíveis na rede e à dinâmica de apropriação de recursos da rede, fator condicionante da mobilização desses recursos e, conseqüentemente, da realização do Capital Social e de novos investimentos. Essa percepção seria, por sua vez, também parcialmente, condicionada pela estrutura, o que configuraria o caráter dual da relação estrutura-agente. Ainda que outros pesquisadores já tenham identificado essa dualidade, acredita-se que o modelo constitui um avanço ao atribuir a devida relevância a uma variável até então negligenciada: a percepção do agente. Para testar o modelo, recorreu-se: (1) à observação participante em três encontros – simpósio, congresso e fórum – do Consórcio; (2) à análise de conteúdo de 39 entrevistas com pesquisadores centrais de entidades centrais da rede, (3) à análise sociométrica de co-autoria de uma amostra 1.857 artigos técnicos, retratando a pesquisa do café no Brasil ao longo de 20 anos; (4) a análise sociométrica da escolha preferencial entre pesquisadores do café; (5) a análise documental de atas, publicações e material de divulgação; (6) a análise multivariada de um banco de dados que incluiu dados referentes a 889 subprojetos executados pelo Consórcio e as respostas de 236 questionários submetidos aos responsáveis pelos subprojetos. Avalia-se, com o apoio do conjunto de evidências, que o modelo sobreviveu ao teste de campo: foram encontradas indicações no sentido de que uma preocupação proposital com a percepção do agente teria faculdade de ensejar maior poder explicativo aos trabalhos de rede, e em especial, a aqueles de natureza mais quantitativa, em que a agência tem menor chance de se fazer presente. Além disso, a investigação revelou os padrões e regularidades incidentes sobre os pesquisadores objeto do estudo, bem como as lógicas de suas parcerias – o que pode vir a se constituir em uma contribuição para o entendimento da cooperação entre cientistas no Brasil.Item Separação em clusters com relação às boas práticas agricolas em propriedades cafeeiras no município de Franca – SP(Embrapa Café, 2014) Pereira, Sérgio Parreiras; Rosa, Beatriz Terezinha; Martins, Carla de Pádua; Guimarães, Rubens José; Antonialli, Luiz MarceloO objetivo foi avaliar a metodologia de separação por cluster levando em consideração o desempenho de grupos de propriedades rurais em relação às BPAs no cultivo de café.Item Separação em clusters de propriedades rurais, em relação às boas práticas agrícolas no cultivo do cafeeiro(Editora UFLA, 2014-04) Pereira, Sérgio Parreiras; Guimarães, Rubens José; Rosa, Beatriz Terezinha; Antonialli, Luiz Marcelo; Romaniello, Marcelo MarcioÉ notório o aumento da demanda por café sustentável certificado no mercado mundial e para que o Brasil se mantenha na liderança do fornecimento, faz-se necessária a implantação de políticas públicas para inserir novos cafeicultores no mercado de cafés diferenciados. A separação em “clusters”, técnica estatística das ciências sociais aplicadas, surge como uma estratégia para separar grupos de cafeicultores, de acordo com as boas práticas agrícolas (BPAs). Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar a metodologia de separação por cluster levando em consideração o desempenho de grupos de propriedades rurais em relação às BPAs no cultivo de café, visando à identificação de políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural diferenciadas. O objeto de estudo foi a Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo (AFASA). A pesquisa foi realizada com 32 cafeicultores, entre os meses de maio e junho de 2009, através de um questionário estruturado tipo Survey. As análises estatísticas foram realizadas pelo software estatístico SPSS, que separou os cafeicultores em dois grupos, sendo o grupo 1 formado por 17 produtores e o grupo 2 por 15 produtores. A análise discriminante possibilitou a identificação das variáveis que mais discriminaram um grupo do outro. Concluiu-se que os produtores inseridos no Grupo 1 apresentaram melhor desempenho em relação às BPAs, quando comparados ao Grupo 2. A metodologia proposta mostrou-se capaz de categorizar grupos de propriedades cafeeiras de acordo com o desempenho, em relação às Boas Práticas Agrícolas.