Navegando por Autor "Araujo Júnior, Cezar Francisco"
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Item Modelos de capacidade de suporte de carga de um Latossolo submetido a diferentes sistemas de manejo de plantas daninhas em lavoura cafeeira(Universidade Federal de Lavras, 2007-02-14) Araujo Júnior, Cezar Francisco; Dias Junior, Moacir de SouzaA determinação das pressões que podem ser aplicados aos solos submetidos a diferentes sistemas de manejo de plantas daninhas é importante para adaptar o manejo de lavouras cafeeiras de forma sustentável Os objetivos deste estudo foram a) desenvolver modelos de capacidade de suporte de carga (CSC) para um Latossolo Vermelho-Amare10 (LVA) cultivado com cafeeiros e submetido a diferentes sistemas de manejo das plantas daninhas; b) determinar, através do uso destes modelos, as pressões que podem ser aplicadas ao solo para evitar a compactação; c) identificar 0 sistema de manejo de plantas daninhas mais resistente ou mais suscetível a compactação. submetido a diferentes sistemas de manejo das plantas daninhas. O estudo foi conduzido na fazenda da Epamig, no município de Patrocínio, MG, em uma lavoura plantada com a cultivar Rubi 1192 no espaçamento 3,8 x 0,7 m. Os manejos avaliados foram os seguintes entrelinha sem capina (SC); capina manual (CM); herbicida de pós- emergência (HPÓS) e herbicida de pré-emergência (HPRÊ) e na projeção da saia do cafeeiro roçacarpa (RÇ); capina manual (CM); herbicida de pós- emergência (HPÓS) e herbicida de pré-emergência (HPRÉ). Em cada condição de manejo, foram amostradas aleatoriamente nas profundidade 0-3, 10-13 e 25- 28 cm, 15 amostras indeformadas, totalizando 900 amostras [15 amostras x 3 profundidades x 20 (4 manejos no centro da entrelinha + 16 na projeção da saia do cafeeiro)]. As amostras indeformadas foram utilizadas no ensaio de compressão uniaxial para a obtenção da pressão de preconsolidação (cp) e densidade do solo inicial (Dsi). Determinaram se no excedente das amostras indeformadas textura, matéria orgânica (MO), densidade de partículas (Dp), volume total de poros (VTP), capacidade de campo (CC), ponto de murcha permanente (PMP) e óxidos. No centro da entrelinha, 0 manejo mais susceptível à compactação foi o HPRÉ na profundidade de 25-28 cm e, o mais resistente à compactação, HPRÉ profundidade de 0-3 cm. O manejo RÇ na projeção da saia foi o mais susceptível à compactação na profundidade de 0-3 cm e os manejos HPÓS e HPRÉ os mais resistentes. Para a profundidade de 10-13 cm na projeção da saia, 0 HPRÉ foi mais resistente à compactação e a RÇ e a CM e o HPÓS os mais susceptíveis. Na profundidade de 25-28 cm, o HPRÉ na projeção da saia associado com 0 HPÓS na entrelinha foi 0 mais resistente à compactação e 0 HPÓS na projeção da saia associado com a CM na entrelinha com 0 mais susceptível Para estimar a densidade do solo acima da qual o solo está compactado, foi obtida a seguinte equação DSCp = 1,12 x Dsi. Para as condições que este trabalho foi desenvolvido, recomenda-se, como manejo ideal a utilização de HPÓS na entrelinha associado aos manejos HPRÉ e HPÓS na saia do cafeeiro.