Navegando por Autor "Araujo-Junior, Cezar Francisco"
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Item ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DE UM LATOSSOLO SUBMETIDOS A DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO DE PLANTAS INVASORAS EM UMA LAVOURA CAFEEIRA(2009) Araujo-Junior, Cezar Francisco; Dias Junior, Moacir de Souza; Oliveira, Geraldo Cesar de; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Alcantâra, Elifas Nunes; Embrapa - CaféAtividades antropogênicas alteram a estrutura dos solos e para avaliar os efeitos das práticas de manejo de plantas invasoras no solo e no ambiente é necessário quantificar as alterações estruturais do solo. Neste contexto, objetivou-se, através deste estudo: a) desenvolver modelos de capacidade de suporte de carga para um Latossolo submetido a diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras; b) determinar através do uso destes modelos os efeitos dos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras (herbicida de pós-emergência; roçadora; enxada rotativa e grade) na estrutura de um Latossolo; c) relacionar as alterações em atributos físicos (Dsi e MO) com as possíveis alterações na capacidade de suporte de carga. A área experimental localiza-se na Fazenda da Epamig (Latitude 20°55’ e Longitude 46°59’), São Sebastião do Paraíso, MG. O experimento foi instalado em blocos casualizados (DBC) com três repetições sob um Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf) originado de basalto com 560 g kg-1 de argila, 230 g kg-1 de silte e 210 g kg-1 de areia na profundidade de 25–28 cm. Em cada sistema de manejo de plantas invasoras 15 amostras indeformadas de solo foram coletadas aleatoriamente nas profundidades 0–3, 10–13 and 25–28 cm totalizando 180 amostras de [15 amostras x 3 profundidades x 4 sistemas de manejo no centro das entrelinhas dos cafeeiros]. As amostras indeformadas foram inicialmente saturadas durante 24 horas e posteriormente secas ao ar para a obtenção de diferentes umidades volumétricas. Estas amostras indeformadas foram então utilizadas no ensaio de compressão uniaxial para a obtenção da pressão de preconsolidação em diferentes umidades volumétricas. A partir do excedente das amostras indeformadas foram determinados textura e matéria orgânica. Modelos de capacidade de suporte de carga (regressões exponenciais) do tipo σp = 10(a+bθ) entre pressão de preconsolidação e umidade volumétrica foram obtidas para verificar os possíveis efeitos dos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras na estrutura do solo. Os diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras afetaram a densidade do solo somente na profundidade de 0–3 cm. Na profundidade de 25–28 cm tanto os valores de densidade do solo como os teores de matéria orgânica foram homogênos na mata nativa e nos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras avaliados. Os manejos de plantas invasoras realizados com a roçadora e enxada rotativa promovem a homogeneização da capacidade de suporte de carga nas três profundidades estudadas. A grade proporcionou aumento da capacidade de suporte de cargas na profundidade de 0–3 cm em relação as profundidade de 10–13 e 25–28 cm.Item Alterações nos atributos químicos de um latossolo pelo manejo de plantas invasoras em cafeeiros(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-11) Araujo-Junior, Cezar Francisco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Dias Junior, Moacir de Souza; Alcântara, Elifas Nunes; Mendes, Aretusa Daniela ResendeO controle de plantas invasoras é uma das práticas de manejo mais intensivas na condução de lavouras cafeeiras, o qual provoca alterações nos atributos químicos do solo. Diante disso, os objetivos deste estudo foram: avaliar os efeitos dos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras em uma lavoura cafeeira nos atributos químicos de um Latossolo Vermelho distroférrico em relação ao solo sob mata nativa (MATA); e verificar a relação entre o teor de C orgânico do solo (COS) e a capacidade de troca de cátions efetiva (CTC a pH natural) e a capacidade de troca de cátions a pH 7 (CTC a pH 7). O estudo foi realizado na fazenda experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), localizada no município de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais. A área experimental foi plantada com cafeeiros da cultivar Paraíso, e o experimento foi instalado em blocos casualizados, com sete manejos de plantas invasoras e três repetições. Os manejos de plantas invasoras avaliados foram: sem capina (SCAP); capina manual (CAPM); herbicida de pós-emergência (HPOS); roçadora (ROÇA); enxada rotativa (ENRT); grade (GRAD); e herbicida de pré-emergência (HPRE). Cada manejo de plantas invasoras nas entrelinhas dos cafeeiros vem sendo realizado há 30 anos em três ruas, com 36 m de comprimento cada. As amostras de solo foram coletadas no centro das entrelinhas dos cafeeiros em dezembro de 2007, com cinco amostras simples por parcela, que perfizeram uma amostra composta em três profundidades (0–3, 10–13 e 25–28 cm). As seguintes análises químicas foram realizadas nas amostras de solo: pH em água, cátions trocáveis (Ca, Mg, K e Al), C orgânico (COS), capacidade de troca de cátions efetiva ou a pH natural (CTC efetiva) e capacidade de troca de cátions a pH 7. Os manejos apresentaram características contrastantes, variando desde métodos manuais até capinas químicas e mecânicas. Os resultados permitiram observar que a manutenção das plantas invasoras nas entrelinhas dos cafeeiros, adotada no manejo sem capina, contribuiu positivamente para as alterações dos atributos químicos (Ca trocável, CTC efetiva e CTC a pH 7,0) nas três profundidades estudadas; além disso, elevou o teor de C orgânico total na profundidade de 0–3 cm e pode contribuir para aumento e manutenção dos estoques de C em lavouras cafeeiras. Assim, o manejo SCAP nas entrelinhas dos cafeeiros pode ser adotado para a melhoria e manutenção dos atributos químicos em lavouras cafeeiras. Por outro lado, a utilização constante e por longo prazo (30 anos) do manejo HPRE reduziu os valores de pH nas profundidades de 10–13 e 25–28 cm e do Ca trocável, Mg trocável e CTC efetiva nas três profundidades estudadas, em relação aos demais manejos de plantas invasoras. Os valores de CTC efetiva do Latossolo Vermelho distroférrico apresentaram relação com o teor de C orgânico em 59, 60 e 47 % dos casos e de CTC a pH 7 em 65, 55 e 46 %, nas profundidades de 0–3, 10–13 e 25–28 cm.Item Atributos arquiteturais de cafeeiros com geometrias contrastantes cultivados em diferentes espaçamentos(Embrapa Café, 2013) Araujo-Junior, Cezar Francisco; Androcioli Filho, Armando; Rakocevic, Miroslava; Barros, Carlos Vitor; Yada Junior, George Mitsuo; Rosa, Fabio TrizottiAs características morfológicas dos cafeeiros são fatores decisivos para o manejo e as operações mecanizadas em lavouras cafeeiras adensadas. O objetivo deste estudo foi avaliar atributos arquiteturais de três cultivares de cafeeiros arábica de geometrias contrastantes, cultivados em diferentes espaçamentos. O experimento foi instalado na Estação Experimental do Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR, município de Londrina, região Norte do Paraná. O solo da área de estudo foi classificado como Latossolo Vermelho distroférrico típico - LVdf, muito argiloso, relevo suave-ondulado com 3 % de declividade. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas. O espaçamento entrelinhas foi 2,0 m; 2,5 m e 3,0 m e nas sub-parcelas os cultivares de cafeeiros IPR 106 (ramificação normal - ângulo de implantação dos ramos no tronco entre 50 e 85 °), Catuaí IAC-99 (ramificação normal) e Catuaí Erecta IAPAR 88039 (ramificação ereta com ângulo entre os plagiotrópicos e ortotrópico de 26 °). Os atributos arquiteturais (altura, diâmetro da copa e diâmetro do caule) foram avaliados onze meses após o plantio da lavoura cafeeira, estes foram influenciados pelo espaçamento. Em geral, o menor espaçamento de entrelinhas favoreceu os atributos avaliados. O cultivar IPR 106 apresenta menor altura do eixo ortotrópico e o diâmetro de copa quando comparada aos cultivares Catuaí 99 e Erecta em três espaçamentos estudados. Isso provavelmente se deve às características gerais da cultivar porte baixo e comprimento menor dos entrenós dos eixos ortotrópicos e plagiotrópicos. Os diâmetros da copa e do caule da cultivar Erecta 88039 não foram influenciados pelo espaçamento nas entrelinhas. Por outro lado, para os cultivares Catuaí 99 e IPR 106, calculou-se que o diâmetro de copa máximo, a partir do ponto de inflexão da parábola foi obtida no espaçamento de 2,23 m e 2,37 m entrelinhas, respectivamente. O diâmetro do caule reduz com o aumento do espaçamento nas entrelinhas para os cultivares IPR 106 e Catuaí 99. Portanto, o aumento do espaçamento nas entrelinhas influencia negativamente os atributos avaliados para os cultivares em estudo.Item Atributos físico-hídricos de um latossolo de cerrado em diferentes posições de amostragem na lavoura cafeeira(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2008-11) Gontijo, Ivoney; Dias Junior, Moacir de Souza; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Araujo-Junior, Cezar FranciscoA compactação do solo, ocasionada por diferentes intensidades de tráfego, pode provocar danos à estrutura do solo, limitando a produção em lavouras cafeeiras. O objetivo deste trabalho foi desenvolver modelos de capacidade de suporte de carga para um Latossolo sob Cerrado, cultivado com cafeeiros, bem como investigar os efeitos do manejo da lavoura cafeeira na distribuição de poros e na retenção de água, em diferentes posições na lavoura cafeeira. O estudo foi realizado em um Latossolo Vermelho distrófico típico localizado nas coordenadas de 18 ° 59 ’ 15 ’’ S e 46 °56 ’ 47 ’’ W, cultivado com cafeeiros (Coffea arabica L.) em espaçamento de 4 x 1 m, implantado no ano de 1995 no município de Patrocínio, MG. As diferentes posições de amostragem na lavoura cafeeira foram: projeção da saia (PS), linha de tráfego (LT) e centro da entrelinha (EL). Além disso, amostras indeformadas também foram coletadas na mata nativa (MN) para obter os modelos de capacidade de suporte de carga. Em cada posição de amostragem foram coletadas amostras deformadas e indeformadas na profundidade de 10–13 cm, para avaliação dos σ p ), umidade seguintes atributos físico-hídricos: pressão de preconsolidação (σ gravimétrica (U), densidade do solo (Ds), porosidade total (PT), macroporosidade (Ma), microporosidade (Mi), curva de retenção de água no solo, teor de matéria orgânica (MO), textura, densidade de partículas e limites de liquidez, plasticidade e contração. Os resultados obtidos sugerem que a capacidade de suporte de carga do Latossolo decresceu na seguinte ordem: LT > MN = PS > EL. O solo sob a posição EL foi mais suscetível à compactação em virtude da menor capacidade de suporte de carga, devido a uma subsolagem realizada meses antes da amostragem, reduzindo a sua resistência mecânica. O solo sob MN e a PS apresentaram mesma capacidade de suporte de carga, indicando a manutenção de uma estrutura favorável para o crescimento do sistema radicular do cafeeiro. A água disponível foi maior para o solo nas posições EL e PS e menor para a LT e MN; o solo sob a LT mantém maior microporosidade em relação à EL desestruturada pela subsolagem.Item Classes de declividade do terreno e potencial para mecanização no estado do Paraná(Editora UFLA, 2015-04) Höfig, Pedro; Araujo-Junior, Cezar Francisco;A declividade do solo é uma das principais características geomorfológicas limitantes à utilização de máquinas agrícolas.Objetivou-se, neste estudo,analisar a declividade do terreno no estado do Paraná e classificá-lo quanto a potencialidade à mecanização. A área de abrangência do estudo compreende toda a área recomendada ao cultivo de cafeeiros no estado do Paraná que compreende as coordenadas de latitudes Sul a 22o 51’ 50” a 24o 76’ 70” e de longitudes Oeste 49o 55’ 30” a 54o 34’20” de Greenwich. Nesta área, mapas de declividade (mapas clinográficos) do terreno foram elaborados por meio de técnicas de Geoprocessamento. A análise da declividade do terreno foi elaborada a partir da carta de declividade originada de imagens orbitais adquiridas pela Missão Topográfica de Radar Transportado ― SRTM, da NASA, com uma resolução espacial de 90 m. Essas imagens foram importados para o ArcGIS 10 ® e os mapas de declividade do solo foram gerados, a partir da ferramenta “slope”. As classes de declividade do solo foram classificadas de acordo com a potencialidade à mecanização em extremamente apta (0 ― 5 %), muito apta (5,1 ― 10 %), apta (10,1 ― 15 %), moderadamente apta (15,1 ― 20 %), e não recomendada (> 20 %). Os resultados permitiram observar que, do total da área de abrangência deste estudo, 89 % dos terrenos não são limitantes à mecanização, pelo critério classes de declividade. Das mesorregiões, a Noroeste é a que apresenta maior potencial à mecanização da cafeicultura. Por outro lado, a Norte Pioneiro, onde se concentra 37 % da cafeicultura do Estado, há 10 % da área não recomendada à mecanização com base nas classes de declividade, o que representa uma área de 160.000 hectares.Item Comportamento compressivo de um latossolo cultivado com cafeeiros sob manejos de plantas daninhas e adubação-verde(Embrapa Café, 2013) Yada Junior, George Mitsuo; Araujo-Junior, Cezar Francisco; Rodrigues, Benedito Noedi; Silva, Auro Sebastião daO manejo de plantas daninhas e coberturas utilizadas como adubo-verde alteram a distribuição entre partículas sólidas e o espaço poroso no solo. Assim, a facilidade com que o solo reduz de volume é alterada quando submetido a pressões externas em função do manejo nas entrelinhas da lavoura cafeeira. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes manejos de plantas daninhas e coberturas utilizadas com adubo-verde na lavoura cafeeira, profundidades e umidade no comportamento compressivo de um Latossolo cultivado com cafeeiros. O estudo foi conduzido em uma lavoura cafeeira cultivar Mundo Novo, espaçamento 3,5 x 2,0 m implantada no IAPAR em Londrina – PR. O experimento foi instalado em julho de 2008 em delineamento de blocos casualizados (DBC) em parcelas sub-divididas. Os manejos de plantas daninhas e coberturas utilizadas como adubo-verde nas entrelinhas da lavoura cafeeira foram: T1 ‒ capina manual operações realizadas com o auxílio de uma enxada (CAPM); T2 ‒ roçadora mecânica portátil (ROÇA); T3 ‒ herbicidas de pós + pré-emergência (HERB); T4 ‒ adubação verde com amendoim cavalo Arachis hypogeae (AMCAV); T5 ‒ adubação verde com mucuna anã Mucuna deeringiana (Bort.) Merr (MANA); T6 ‒ sem capina nas entrelinhas (SCEE); T7 ‒ sem capina nas entrelinhas e na saia dos cafeeiros (CONT) e T8 – mata nativa (MATA). A coleta das amostras de solo foi realizada no centro das entrelinhas a 1,75 m do caule dos cafeeiros e aleatoriamente no solo sob MATA nas profundidades 0‒3 cm e 10‒13 cm. As amostras de solo com estrutura indeformada foram equilibradas em duas condições de umidade; correspondente à umidade no momento da amostragem e amostras seca ao ar durante 24 horas em laboratório e posteriormente submetidas ao ensaio de compressão uniaxial, aplicando-se na superfície pressões de 25, 50, 100, 200, 400, 800 e 1.600 kPa. Pelos resultados obtidos, observou-se que as curvas de compressão do LVdf foram alteradas pelo manejo, profundidade e principalmente pela umidade. Os manejos de plantas daninhas e adubação verde nas entrelinhas dos cafeeiros que proporcionam acúmulo de resíduos vegetais na superfície do solo e aumento no conteúdo de carbono orgânico total nesta profundidade proporcionam redução na compressibilidade. Os manejos capina manual e herbicidas proporcionam menor compressibilidade ao LVDf mesmo em conteúdos elevados de umidade, o que é fundamental para a resistência do solo à compactação, além de benéfico à trafegabilidade de máquinas.Item Disponibilidade de manganês em latossolo cultivado com cafeeiro sob doses de cobertura vegetal(Embrapa Café, 2013) Jurkevicz, Sarah Sasaki; Miyazawa, Mario; Araujo-Junior, Cezar FranciscoA cobertura vegetal desempenha um papel fundamental nos sistemas de cultivo, porque reduz o aquecimento superficial, mantem a umidade, reduz erosão hídrica acelerada e lixiviação, diminui a toxicidade de Al e metais pesados, desta forma, potencializa a fertilidade do solo. Além disso, a cobertura vegetal pode alterar a dinâmica dos nutrientes no sistema solo-planta. Assim, os objetivos deste estudo foram: a) avaliar efeito da cobertura vegetal na biodisponibilidade de Mn do solo para o cafeeiro e b) compreender a principal causa da alteração da disponibilidade de Mn no solo aerado. O estudo foi conduzido em uma lavoura cafeeira cultivar IPR 106, espaçamento 3,0 m x 1,0 m, recém-implantada e em casa de vegetação na estação experimental do IAPAR em Londrina. Nas linhas dos cafeeiros, os tratamentos aplicados foram: sem vegetação e doses de capim seco equivalente a 3,6 Mg ha-1 e 12,0 Mg ha-1, as entrelinhas foram manejadas com triturador rotativo com plantas espontâneas na superfície do solo. Após veranico, amostras de solos foram coletadas na profundidade de 0 a 2,5 cm, determinados o teor de Mn disponível e umidade. Para avaliar a eficiência do extrator, amostras de solos também foram colocadas em vasos de 5 kg, imediatamente foram semeadas e cultivadas plantas de milho por 17 dias e determinado Mn2+ da parte aérea. Os maiores valores de umidades foram obtidos em solos com cobertura vegetal, e as maiores concentrações Mn2+ foram determinadas em solos sem cobertura, aumentou de 1,30 (solo coberto) para 6,63 mg/kg (solo exposto). Os teores de Mn na parte aérea do milho cultivado em solo sem cobertura vegetal foram maiores do que nos solo com cobertura, de 87,4 mg/kg e 72,9 mg/kg, respectivamente. A disponibilidade do manganês aumenta com a acidificação do solo, que solubiliza o Mn(OH)2 e MnCO3 e diminui com a calagem. No entanto, a alteração do pH não explica o aumento da disponibilidade do manganês em solos sem cobertura vegetal. Além da acidificação, há outros fatores ambientais, ainda pouco estudados que interferem na disponibilidade do Mn2+ no solo aerado, como por exemplo: veranico, secagem na estufa, TFSA e autoclavagem. O reumedecimento dos solos após precipitações retorna as altas concentrações de Mn disponíveis a seus valores iniciais. Os resultados indicam que: a) a cobertura vegetal é essencial na manutenção da estabilidade de Mn disponível do solo; b) o manganês disponível no solo reduz com aumento da cobertura vegetal na superfície do solo; e c) o conteúdo de manganês na parte aérea do milho reduz com o aumento da umidade do solo nos dois estágios de desenvolvimento do milho, 10 DAG e 17 DAG.Item Diversidade de plantas daninhas e cobertura do solo em lavoura sob manejos e poda dos cafeeiros(Embrapa Café, 2015) Araujo-Junior, Cezar Francisco; Miyazawa, Mario; Martins, Bruno Henrique; Hamanaka, Carlos Alberto; Silva, Auro Sebastião da; Rodrigues, Benedito NoediO método de controle de plantas daninhas nas entrelinhas da lavoura cafeeira exerce uma influência significativa na dinâmica das plantas daninhas. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar a dinâmica das espécies de plantas daninhas sob métodos de controle nas entrelinhas de uma lavoura cafeeira. O estudo foi desenvolvido na Estação Experimental do IAPAR em Londrina, Norte do Estado do Paraná em uma lavoura cafeeira cultivar Mundo Novo IAC 379-19 implantada no ano de 1978, espaçamento 3,5 x 2,0 m, sobre um Latossolo Vermelho Distroférrico, muito argiloso (82 dag kg-1 de argila). O experimento foi instalado em julho de 2008 em delineamento de blocos casualizados (DBC) com quatro repetições em parcelas sub-divididas. Os métodos de controle das plantas daninhas nas entrelinhas da lavoura cafeeira avaliados foram: T1 ‒ capina manual operações realizadas com o auxílio de uma enxada (CAPM); T2 ‒ roçadora mecânica portátil (ROÇA); T3 ‒ herbicidas de pós + pré-emergência (HERB); T4 ‒ planta de cobertura amendoim cavalo Arachis hypogeae utilizada como adubo- verde (AMCAV); T5 ‒ planta de cobertura mucuna anã Mucuna deeringiana (Bort.) Merr utilizada como adubo-verde (MANA); T6 ‒ sem capina nas entrelinhas (SCEE); T7 ‒ sem capina nas entrelinhas e na saia dos cafeeiros (CONT). Em setembro de 2013, os cafeeiros foram podados, com poda do tipo esqueletamento (corte de todos os ramos plagiotrópicos a 20–30 cm do ramo ortotrópico) e decote do ramo ortotrópico a 1,60 m de altura da superfície do solo. A cobertura do solo e a identificação das espécies de plantas daninhas foi avaliada visualmente em duas épocas 30/10/2013 (pós-poda) e 09/09/2014 (1 ano após a poda). Os resultados permitiram observar que os métodos de controle de plantas daninhas nas entrelinhas e o manejo da poda da lavoura cafeeira alteraram a cobertura do solo proporcionada pelas diferentes espécies de plantas daninhas.Item Fracionamento químico da matéria orgânica do solo em área de lavoura cafeeira com plantas de cobertura e métodos de controle de plantas daninhas(Embrapa Café, 2015) Martins, Bruno Henrique; Araujo-Junior, Cezar Francisco; Miyazawa, Mario; Vieira, Karen MayaraMétodos de controle de plantas daninhas em lavouras cafeeiras alteram a composição da matéria orgânica do solo (MOS) bem como o conteúdo de carbono ligado às substâncias húmicas (SH). Nesse sentido, o objetivo desse estudo é avaliar o conteúdo e distribuição de carbono húmico em área experimental de lavoura cafeeira submetida a plantas de cobertura e métodos culturais, mecânicos e químicos de controle de plantas daninhas. O estudo foi conduzido no Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR. O experimento foi delineado em blocos ao acaso com sete tratamentos e quarto replicatas, em esquema de parcela sub-dividida. Sete métodos de controle/plantas de cobertura nas entrelinhas da lavoura foram analisados ((i) capina manual; (ii) roçadora mecânica portátil; (iii) herbicidas de pré e pós (glyphosate, emergência; (iv) planta de cobertura amendoim cavalo (Arachis hypogeae); (v) planta de cobertura mucuna anã (Mucuna deeringiana); (vi) sem capina nas entrelinhas; (vii) controle (sem capina nas entrelinhas e linhas da lavoura)). Amostras de solo foram coletadas no centro das entrelinhas em quatro incrementos de profundidade (0 – 10 cm até 30 – 40 cm). SH foram extraídas de acordo com metodologia estabelecida e o conteúdo de carbono determinado por oxidação úmida. Pela análise dos resultados foi possível observar que as diferentes plantas de cobertura/métodos de controle de plantas daninhas não alteraram o conteúdo de carbono de ácidos húmicos e fúlvicos (C-AH e C-AF, respectivamente), contudo inferiram em aumento no teor de carbono ligado à fração humina (C-HU) na camada superficial (0 – 10cm).Item Humic substances and its distribution in coffee crop under cover crops and weed control methods(Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", 2016-07) Martins, Bruno Henrique; Araujo-Junior, Cezar Francisco; Miyazawa, Mario; Vieira, Karen MayaraHumic substances (HS) comprise the passive element in soil organic matter (SOM), and represent one of the soil carbon pools which may be altered by different cover crops and weed control methods. This study aimed to assess HS distribution and characteristics in an experimental coffee crop area subjected to cover crops and cultural, mechanical, and chemical weed control. The study was carried out at Londrina, in the state of Paraná, southern Brazil (23°21’30” S; 51°10’17” W). In 2008, seven weed control/cover crops were established in a randomized block design between two coffee rows as the main-plot factor per plot and soil sam- pling depths (0-10 cm, 10-20 cm, 20-30 cm and 30-40 cm) as a split-plot. HS were extracted through alkaline and acid solutions and analyzed by chromic acid wet oxidation and UV-Vis spec- troscopy. Chemical attributes presented variations in the topsoil between the field conditions analyzed. Cover crop cutting and coffee tree pruning residues left on the soil surface may have interfered in nutrient cycling and the humification process. Data showed that humic substances comprised about 50 % of SOM. Although different cover crops and weed control methods did not alter humic and fulvic acid carbon content, a possible incidence of condensed aromatic structures at depth increments in fulvic acids was observed, leading to an average decrease of 53 % in the E4 /E6 ratio. Humin carbon content increased 25 % in the topsoil, particularly under crop weed-control methods, probably due to high incorporation of recalcitrant structures from coffee tree pruning residues and cover crops.Item Propriedades físicas de um latossolo em sistema de cultivo adensado de cafeeiros em formação(Embrapa Café, 2015) Rosa, Fábio Rogério Trizotti; Araujo-Junior, Cezar Francisco; Hamanaka, Carlos Alberto; Silva, Auro Sebastião da; Carducci, Carla EloizeAs propriedades físicas do solo podem ser significativamente alteradas pelo tráfego de tratores e equipamentos nas fases de implantação e condução inicial, pelo espaçamento entrelinhas e pelo uso de materiais genéticos com arquitetura contrastante em sistema de cultivo adensado de cafeeiros. O objetivo geral desse estudo foi avaliar as propriedades físicas do solo nas entrelinhas de uma lavoura cafeeira em sistema de cultivo adensado em diferentes espaçamentos entrelinhas e materiais genéticos com arquitetura contrastante. O estudo foi realizado em uma lavoura cafeeira instalada em fevereiro de 2012, localizada à latitude Sul 23°21'36" e longitude Oeste 51°09'44" de Greenwich, na Estação Experimental do Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR, município de Londrina, região norte do Estado do Paraná. O solo da área de estudo é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico – LVdf, muito argiloso, relevo suave-ondulado com 3 % de declividade. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com parcelas sub-subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas foram os espaçamentos de entrelinhas (2 m, 2,5 m e 3 m), nas subparcelas os materiais genéticos cafeeiros (IPR 106, Catuaí IAC CH-2077-2-5-99 e Catuaí Erecta IPR 88039) no espaçamento de 0,5 m entre-plantas, e nas sub-subparcelas as profundidades de amostragem do solo (2 – 7 cm, 12 – 17 cm, 22 – 27 cm e 32 – 37 cm). Em outubro de 2013 (19 meses após a implantação do experimento), amostras de solo com estrutura indeformada foram coletadas no centro das entrelinhas dos cafeeiros nas profundidades supracitadas, na vertical do perfil do solo com o auxílio de um extrator mecânico e anéis volumétricos com dimensões de 5 cm x 5 cm. As propriedades físicas do solo determinadas foram: distribuição granulométrica de partículas sólidas, densidade de partículas, densidade do solo, porosidade total calculada, distribuição de poros por tamanho e carbono orgânico total. Os resultados das análises físicas do solo permitiram observar que os manejos nas entrelinhas da lavoura cafeeira com subsolagem (Maio de 2012) e aplicação de gesso agrícola (Agosto de 2012) contribuíram positivamente para a manutenção da qualidade física do Latossolo Vermelho Distroférrico muito argiloso nas entrelinhas da lavoura em sistema adensado de cultivo de cafeeiros. Nas entrelinhas da lavoura cafeeira em sistema de cultivo adensado, as propriedades físicas do Latossolo Vermelho Distroférrico muito argiloso não são consideradas restritivas ao crescimento, desenvolvimento e aeração do sistema radicular dos cafeeiros. Os espaçamentos entrelinhas (2,0 m, 2,5 m e 3,0 m) e os materiais genéticos de cafeeiros com arquitetura contrastante (Catuaí IAC – 99, Catuaí Erecta IPR 88039 e IPR 106) não influenciaram as propriedades físicas do Latossolo Vermelho Distroférrico muito argiloso nas entrelinhas de um sistema adensado de cultivo de cafeeiros.Item Qualidade física de um latossolo em sistema agroflorestal de cafeeiros orgânicos(Embrapa Café, 2015) Araujo-Junior, Cezar Francisco; Guizilini, Isadora; Santoro, Patrícia Helena; Hamanaka, Carlos Alberto; Silva, Auro Sebastião daOs sistemas agroflorestais desempenham um papel fundamental em mitigar os efeitos antropogênicos nocivos do uso e manejo do solo. Assim, esses sistemas podem ser fundamentais para biodiversidade e proteção dos recursos naturais, além de contribuir para superar eventos climáticos extremos, tanto no verão como no inverno. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo avaliar as propriedades físico-hídricas de um Latossolo submetido a sistemas integrado agroflorestal de espécies arbóreas com cafeeiros. O estudo foi conduzido em uma área localizada na Estação Experimental do IAPAR, em Londrina –PR, sobre um Latossolo Vermelho Distroférrico - LVdf , muito argiloso com 78 dag kg-1 de argila e densidade de partículas 2,86 kg dm-3 na camada de 0 ― 40 cm. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Nas parcelas, uma espécie arbórea, com cafeeiros da cultivar IPR 98. Nas sub-parcelas as profundidades de amostragem do solo. Os tratamentos avaliados foram: T1- Controle (cafeeiro ao pleno sol); T2- Moringa (Moringa oleifera); T3- Capixingui (Croton floribundus Spreng.); T4- Trema (Trema micranta (L.) Blume); T5- Gliricidia [Gliricidia sepium (Jacq.) Steud.]; T6- Manduirana (Senna macranthera (DC. ex Collad.) H. S. Irwin & Barneby); T7- Jangada (Heliocarpus popayanensis); T8 – Bracatinga (Mimosa scabrella Benth.). Amostras de solo com estrutura indeformada foram coletadas em cilindros metálicos com dimensões de 5 cm por 5 cm no centro das entrelinhas dos cafeeiros a 1,25 m do caule dos cafeeiros e na diagonal entre duas árvores nas profundidades de 2 ― 7 cm, 12 ― 17 cm, 22 ― 27 cm e 32 ― 37 cm. Em laboratório, estas amostras foram saturadas com água e submetidas a diferentes potenciais matricial m, - 20 hPa, - 40 hPa,, - 60 hPa, e – 100 hPa, em mesa de sucção e – 330 hPa, - 1.000 hPa, - 5.000 hPa e – 15.000 hPa em extatores de placa porosa. As curvas de retenção de água pelo solo foram ajustadas ao modelo de Mualem-Genuchten por meio do software SWRC. As propriedades da curva de retenção de água pelo solo, umidade volumétrica no ponto de inflexão – infl, potencial matricial no ponto de inflexão minfl e inclinação da curva de retenção de água no ponto de inflexão “S”foram determinadas para avaliar a qualidade física do solo. Os resultados das análises físicas foram submetidos à análise de variância por meio do programa computacional SISVAR versão 5.0. O comportamento das curvas de retenção de água pelo solo e a qualidade física do Latossolo são influenciados pelos sistemas agroflorestais adotados e pelas profundidades de amostragem. O sistema agroflorestal e o manejo tanto da linha quanto da entrelinha para o cultivo de café orgânico contribuem para manter a qualidade física do solo na profundidade de 2 a 7 cm.Item Resistência à compactação de um latossolo cultivado com cafeeiro, sob diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2008-01) Araujo-Junior, Cezar Francisco; Dias Junior, Moacir de Souza; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Pires, Bruno SilvaO conhecimento dos níveis de pressão que podem ser aplicados aos solos submetidos a diferentes sistemas de manejo das plantas invasoras é essencial para adaptar o manejo de lavouras cafeeiras de forma sustentável. O objetivo deste estudo foi o de avaliar a influência dos diferentes sistemas de manejo de plantas invasoras sobre a resistência à compactação em três camadas de um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), utilizando modelos de capacidade de suporte de carga (CSC). O estudo foi realizado na fazenda da Epamig, no município de Patrocínio- MG, em uma lavoura cafeeira implantada em fevereiro de 1999, com a cultivar Rubi 1192 no espaçamento de 3,8 x 0,7 m. Foram avaliados os efeitos de quatro sistemas de manejo de plantas invasoras: sem capina (SC); capina manual (CM); herbicida de pós-emergência (HPÓS) (glyphosate); e herbicida de pré-emergência (HPRÉ) (oxyfluofen). Em cada sistema de manejo, foram coletadas 15 amostras indeformadas, em julho de 2004, no centro das entrelinhas, nas camadas de 0–3, 10–13 e 25–28 cm, totalizando 180 amostras. As amostras indeformadas foram equilibradas em diferentes umidades e submetidas ao ensaio de compressão uniaxial, para obtenção dos modelos de CSC. Os resultados sugerem que, de maneira geral, a resistência à compactação avaliada através da CSC decresce no centro da entrelinha na seguinte ordem: HPRÉ na camada de 0–3 cm > CM na camada de 10–13 cm > SC nas camadas de 0–3, 10–13 e 25– 28 cm = HPÓS nas camadas de 0–3, 10–13 e 25–28 cm = CM nas camadas de 0–3 e 25–28 cm = HPRÉ na camada de 10–13 cm > HPRÉ na camada de 25–28 cm. A camada que se mostrou mais suscetível à compactação foi a de 25–28 cm, do sistema de manejo HPRÉ, e a mais resistente foi a camada de 0–3 cm do sistema de manejo HPRÉ. Os sistemas de manejo SC e HPÓS nas camadas de 0–3, 10–13 e 25–28 cm, CM nas camadas de 0–3 e 25–28 cm e HPRÉ na camada de 10–13 cm apresentaram a mesma resistência à compactação.