Navegando por Autor "Arruda, Flávio Bussmeyer"
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Item Caracterização de respostas morfológicas e fisiológicas de diferentes genótipos de Coffea submetidos a estresse hídrico(2007) Almeida, Julieta Andrea Silva de; Carvalho, Cássia R. L.; Silvarolla, Maria Bernadete; Arruda, Flávio Bussmeyer; Braghini, Masako Toma; Lima, Valéria B.; Fazuoli, Luiz Carlos; Embrapa - CaféEstudou-se o efeito da aplicação de restrição hídrica em diferentes genótipos de Coffea, pertencentes ao germoplasma de Café, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), as quais foram mantidas em vasos plásticos (5 L), com substrato composto de solo e de matéria orgânica e em condição de casa de vegetação. Foram realizados dois ensaios, A e B, sendo que no ensaio A, plantas de vinte e dois genótipos foram submetidas a dois ciclos de restrição hídrica aplicados gradualmente, sendo o primeiro de 55 dias, seguido de 81 dias de hidratação e o segundo ciclo de 70 dias de restrição hídrica. O ensaio B também constou dos tratamentos de restrição hídrica e de hidratação como também de plantas de oito genótipos, sendo que a maioria destes foi previamente tratada com Polietilenoglicol (PEG 6000), no estádio de plântula (orelha de onça). Verificou-se que a maioria dos genótipos apresentou elevado grau de murchamento de suas folhas nos dois ciclos de restrição hídrica, porém este foi em média maior no segundo ciclo que no primeiro. Além disto, as plantas submetidas ao tratamentos de restrição hídrica apresentaram menor teor de umidade e maior conteúdo endógeno de prolina. O elevado teor de prolina encontrado caracterizou a ocorrência do evento de ajustamento osmótico o qual é uma das estratégias fisiológicas utilizadas pelas plantas sob condição de estresse hídrico.Item Crescimento de internódios de cafeeiros adultos com irrigação de inverno em Campinas, SP(2003) Iaffe, Ângela; Arruda, Flávio Bussmeyer; Pires, Regina Célia de Matos; Sakai, Emílio; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Pinto, Hilton Silveira; Assad, Eduardo D.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de avaliar o desenvolvimento do cafeeiro submetido à condição de sequeiro e à irrigada no período de inverno, comparou-se o crescimento vegetativo a partir de contagens do número de internódios de ramos plagiotrópicos num período de 100 semanas em ensaio de campo conduzido no Centro Experimental de Campinas do IAC, com cafeeiros adultos, Mundo Novo, com 7 anos de idade, em Latossolo Roxo, em Campinas, SP. O critério da irrigação adotado foi o de permitir um consumo de até 70% da água disponível, considerando o perfil de controle de 0-100 cm de profundidade, caracterizando, assim, irrigações por aspersão infreqüentes. O tratamento irrigado apresentou maiores taxas de crescimento no inverno, superando quantitativamente em 21% o número de nós formados em relação ao não irrigado, e correspondendo a um aumento de 32% na produtividade de café coco no biênio monitorado. As correlações com as temperatura mínimas do ar do posto meteorológico foram significativas. Observou-se também paralisações em plena fase ativa de crescimento do ramo, quando as temperaturas eram iguais ou superavam 32º C.Item Distribuição espacial do sistema radicular do cafeeiro fertirrigado por gotejamento em Campinas(Instituto Agronômico (IAC), 2006-10) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Pires, Regina Célia de MatosEste estudo teve como objetivo avaliar o efeito da fertirrigação por gotejamento, utilizando-se emissores com diferentes espaçamentos (0,50 ou 0,80 m) e profundidades de instalação (superficial, 0,10 e 0,20 m), na distribuição espacial do sistema radicular do cafeeiro. Observaram-se no cafeeiro irrigado e adubado de forma convencional diferentes condições de desenvolvimento radicular, variando conforme os tratamentos impostos. Para as plantas irrigadas por tubogotejadores com emissores espaçados a cada 0,50 m, a profundidade radicular efetiva foi menor (média de 0,63 m) do que a observada para as plantas irrigadas por emissores posicionados a cada 0,80 m (média de 0,70 m). No manejo nutricional por fertirrigação observou-se menor desigualdade na profundidade radicular efetiva entre os tratamentos, bem como, em um aumento médio de 51,1% de densidade de raízes. Houve tendência de manutenção do volume radicular na região próxima aos emissores, enquanto nos pontos mais distantes do desenvolvimento do bulbo úmido, o crescimento radicular foi de 77%. A irrigação das plantas por tubo gotejadores enterrados a 0,10 m de profundidade proporcionou maior desenvolvimento radicular em resposta à fertirrigação.Item Efeito da irrigação e temperatura na produção e peneira média do café Obatã em duas regiões do estado de São Paulo(2003) Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Gallo, Paulo Boller; Cavichioli, José Carlos; Paulo, Edison Martins; Brunini, Orivaldo; Pires, Regina Célia de Matos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA experimentação foi conduzida em Adamantina e Mococa, regiões produtoras de café no Estado de São Paulo. O objetivo do trabalho foi de avaliar o efeito de níveis de irrigação na produtividade do cafeeiro. O delineamento adotado foi o de blocos ao acaso com seis intervalos entre irrigações e quatro repetições em Mococa e de cinco intervalos e seis repetições em Adamantina. A cultivar utilizada foi Obatã enxertado sobre Apoatã e cultivado num espaçamento de 2,5 x 1,0 m. O zoneamento climatológico apresenta essas duas regiões como isentas de défices hídricos, no entanto, na última década, verificou-se uma freqüência anormal de veranicos e distribuição irregular de chuvas nas fases críticas do florescimento ao enchimento de grãos, levando a diminuição ou mesmo a frustrações de safras O manejo da irrigação, após períodos de sucessivos défices, mostrou que o cafeeiro é tolerante a secas moderadas, porém quando estes ocorrem na fase reprodutiva e em maior intensidade, esse mecanismo de tolerância à seca não é suficiente para garantia de produção. A produtividade foi de 1458, 1565, 1517, 1653, 1550 e 1615 kg.ha-1, na safra colhida em 2001 e de 662, 4317, 4434, 4278 4032 e 3193 kg.ha-1, em 2002, respectivamente para os tratamentos sem irrigação, irrigação diária, irrigações a cada dois, quatro, oito e dezesseis dias em Mococa e de 1362, 1190, 1134, 1389 e 1360 kg.ha -1 , em 2001 e de 3323, 3284, 3627, 3800 e 3216 kg.ha -1 , em 2002, respectivamente para os tratamentos com irrigações a intervalos de 1, 2, 4, 8 e 16 dias em Adamantina. O rendimento no benefício do café foi maior em Mococa, ficando na faixa de 47 a 48% nos tratamentos irrigados a intervalos de até quatro dias, mas inferior ao desejável 50%. Outros tratamentos tiveram rendimentos de 46, 44 e 43% nos irrigados a cada oito e dezesseis dias e no sem irrigação, respectivamente. O tamanho da semente, um dos parâmetros que determina a qualidade do café, foi significativamente influenciado pelo clima, provavelmente a temperatura média do ambiente e menos pelo regime hídrico. Enquanto que em Mococa, região de clima mais ameno, a peneira média na safra de 2002, em todos os tratamentos irrigados, girou em torno da 17, em Adamantina esse valor foi de apenas 16. Irrigações efetuadas a intervalos de até oito dias numa lâmina equivalente a evapotranspiração do período foram suficientes para a obtenção de alta produtividade.Item Efeito da profundidade e espaçamento de instalação de gotejadores no potencial hídrico das folhas de cafeeiro em solo argiloso(Editora UFLA, 2009-07) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Pires, Regina Célia de Matos; Silva, Emerson Alves daObjetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho de diferentes configurações de instalação de gotejadores, monitorando-se o potencial de água em cafeeiros (Coffeea arabica L.). Foram implementados 6 tratamentos de irrigação por gotejamento, combinando dois espaçamentos entre emissores, de 0,50 e de 0,80 m, sendo os tubo gotejadores instalados na superfície do solo (0) e na subsuperfície, a 0,10 e a 0,20 m de profundidade, respectivamente T1 (50 0), T2 (50-10), T3 (50 20), T4 (80 0), T5 (80 10) e T6 (80 20). Para medição do potencial hídrico foliar na alvorada e ao longo de dias selecionados, foi utilizada bomba de Scholander. Pelos resultados, verificou-se que os tratamentos com gotejadores na superfície resultam em menor potencial hídrico foliar no período da antemanhã. Notou-se que o tratamento que proporcionou maior potencial hídrico foliar ao cafeeiro foi o T2. Nos tratamentos T4, T5 e T6, que tinham maior espaçamento entre emissores, foi observado maior estresse hídrico que os demais, especialmente no período de suspensão das irrigações (25/6 a 14/9).Item Efeito de variáveis edafoclimáticas e da intensidade/duração do défice hídrico na uniformidade de produção e produtividade do cafeeiro arábica na localidade de Mococa, SP(2003) Silva, Emerson Alves da; Brunini, Orivaldo; Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Gallo, Paulo Boller; Pereira, Anderson C.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA iniciação floral, o desenvolvimento de frutos e por extensão a produtividade do cafeeiro são resultantes do comportamento fenológico da cultura, bem como, da interação de fatores ambientes, tais como, suprimento de água e nutrientes, temperatura do ar e radiação solar. No entanto, em bases fisiológicas e sob condições de campo, a associação de tais fatores é bastante complexa e pouco analisada. Assim, com base em parâmetros climáticos e edáficos, tais como, temperatura e umidade relativa do ar e precipitação e umidade do solo, aliados a aspectos hídricos internos das plantas, como potencial da água na folha na antemanhã, foram avaliados no período de um ano, com início em julho/2001, o efeito de variáveis edafoclimáticas e da intensidade/extensão do défice hídrico das plantas na uniformidade de produção e produtividade do cafeeiro Árabica (Coffea arabica L. cv. Obatã enxertados sobre Apoatã), com idade inicial de 2 anos, crescidas a pleno sol, em espaçamento 2,5 x 1,0 m, na localidade de Mococa, SP, sob as seguintes condições de manejo de água: não irrigado (NI), irrigado continuamente (IC) e irrigados com suspensão da irrigação por 30 dias no mês de julho (IS30) e 60 dias nos meses de julho e agosto (IS60). O experimento foi realizado no Pólo Regional de Mococa do Departamento de Descentralização do Desenvolvimento, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA. Os dados de clima foram obtidos de uma Estação Meteorológica Automática situada a aproximadamente 500m da área experimental. A umidade do solo foi avaliada nas profundidades de 30, 60 e 90 cm pelo método de moderação de neutrons com 3 repetições por tratamento, e o potencial da água nas folhas do cafeeiro auferidos na antemanhã foi determinado em intervalos quinzenais, utilizando uma bomba de pressão tipo Scholander. O sistema de irrigação implantado é do tipo localizada por gotejamento e a lâmina de irrigação foi estabelecida de acordo com a demanda hídrica da cultura. A uniformidade da produção foi determinada pela contagem do número de frutos nos estádios verde e cereja na época da colheita em 10 plantas com 3 ramos por planta, num total de 30 repetições. A produtividade (kg ha -1 ) no diferentes tratamentos foram expressas em café beneficiado. Na forma em que os dados foram obtidos, observou-se que os menores potenciais da água na folha na antemanhã nos tratamentos NI, IC, IS30 E IS60 foram respectivamente, -2,82, -0,5, -0,92 e -1,71 MPa acompanhando as variações da umidade do solo, e que, a partir de fins de setembro com o retorno das chuvas, os mesmos apresentaram tendência de alta, alcançando a igualdade entre todos os tratamentos a partir de fins de outubro, com potencial da água na folha na antemanhã da ordem de -0.1 MPa. A uniformidade da produção apresentou grande variabilidade entre os tratamentos com 94, 51, 78,3 e 89% de frutos no estádio cereja nos tratamentos NI, IC, IS30 e IS60 respectivamente. Com relação à produtividade observou-se grande diferença entre cafeeiros irrigados e não irrigados com valores de 400, 4376, 4332 e 4348 kg ha -1 nos tratamentos NI, IC, IS30 e IS60 respectivamente. Desse modo pôde-se concluir que a irrigação do cafeeiro na localidade de Mococa proporcionou uma maior produtividade e que a suspensão da irrigação por 60 dias propiciou uma melhor uniformidade no desenvolvimento dos frutos, aliando produtividade com uniformidade.Item Efeito do desenvolvimento do sistema radicular na produtividade do cafeeiro enxertado em Mococa, SP(2000) Sakai, Emílio; Gallo, Paulo Boller; Fahl, Joel Irineu; Arruda, Flávio Bussmeyer; Iaffe, Ângela; Pires, Regina Célia de Matos; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAvaliaram-se sistemas radiculares de cafeeiro em experimento de enxertia de duas cultivares de Coffea arabica, Catuaí e Mundo Novo, sobre espécies de C. canephora , C. congensis , C. arabica e em pé franco cultivados em um podzólico vermelho escuro eutrófico na Estação Experimental de Agronomia de Mococa. Relacionou-se o desenvolvimento radicular com as produções de café. Os porta-enxertos das espécies C. canephora e C. congensis apresentaram em média o dobro da densidade de raízes nas camadas superficiais de 0,20 m. Em função dessa maior concentração, a profundidade efetiva, estimada pela somatória dos primeiros 80% das raízes finas, foram cerca de 0,05 m menores. Enquanto na espécie arábica a profundidade efetiva foi de 0,65 m nas outras de 0,60 m em condições semelhantes de fertilidade, resistência de solo à penetração e défice hídrico, portanto, na influência do fator genético. A produtividade relacionou-se melhor com a densidade de raízes do que com a profundidade efetiva.Item Efeito integrado de fatores edafoclimáticos e do manejo na estimativa da produtividade de lavouras cafeeiras no estado de São Paulo(2000) Weill, Mara de Andrade Marinho; Arruda, Flávio Bussmeyer; Oliveira, João Bertoldo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAtributos de clima, solo e manejo foram caracterizados em 10 lavouras comerciais de café, na região de Garça e Marília do estado de São Paulo. Foram mais de 2000 atributos que correlacionados com a produção final produziram três equações com graus de explicação entre 73 e 77%. As variáveis significantes foram: produção do ano anterior, idade da lavoura, precipitação e temperatura mínima no abotoamento e florescimento, precipitação na maturação e colheita, uniformidade textural do perfil de solo, água disponível junto à cova (20-40cm), macroporosidade na rodagem de máquinas, adubação nitrogenada, pH, teor de fósforo e cálcio e relação Mg:K trocáveis.Item Esforços tratórios no arrancamento de cafeeiros(Instituto Agronômico (IAC), 1986-07) Fugiwara, Mamor; Silva, Jair Rosas da; Paulo, Edison Martins; Arruda, Flávio Bussmeyer; Monteiro, Domingos AntônioUm método alternativo para arrancamento de cafeeiros é apresentado neste trabalho: consiste ele em uma garra arrancadora presa ao cafeeiro e tracionada por trator. Determinações realizadas no Centro Experimental de Campinas, em latossolo roxo, em fevereiro de 1984, demonstraram que o esforço médio requerido foi de 2.127 kgf por planta para C. canephora L. cv. Robusta e de 1.158 kgf por planta para C. arabica L. cv. Mundo Novo. Dentre os sistemas utilizados, o mais indicado foi o arrancamento de três cafeeiros sucessivamente, alinhados no sentido tratório em esforços independentes, numa só operação. Sua utilização propiciou menor movimento de solo do que no uso de trator com lâmina. Foi possível o emprego de um trator de pneus de potência de 100 cv.Item Estimativa da resposta do cafeeiro à irrigação e a ocorrência de deficiência hídrica em Campinas, SP(2003) Arruda, Flávio Bussmeyer; Grande, Marcos Alexandre; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA adoção da irrigação na cafeicultura está bem relacionada a áreas onde a ocorrência de seca é mais evidente e a possibilidade de resposta seja garantida, como na região do Triângulo Mineiro e oeste da Bahia. Em locais de clima mais ameno, como Campinas-SP, ainda paira dúvidas por parte dos técnicos e dos agricultores se há resposta à irrigação, apesar de se reconhecer que, de tempos em tempos, a seca afeta significativamente a produção do cafeeiro também nesse local. No presente trabalho estudam-se os resultados de déficit hídrico observados em Campinas, SP, e as produções que a elas se relacionam, com base em um ensaio de longa duração. O estudo de campo foi conduzido no período de 1957 a 1975, em Campinas, SP, no IAC, com plantas de café Mundo Novo, sem poda, com tratamentos não irrigado e irrigados por aspersão quando consumido 70% da água disponível na camada do solo de 0-100cm, monitorada por amostragem gravimétrica. Para a avaliação da disponibilidade de água e deficiência hídrica, foram realizados os balanços hídricos decendiais e acumulados ao longo do ano. A evapotranspiração de referência (ETo) foi calculada a partir dos dados de evaporação de superfície livre. O coeficiente de cultura foi particionado em Kc=Kcb*Ks+Ke. Os valores de coeficiente de cultura basal, Kcb, em função da idade da planta para condições de pleno suprimento de água, isto é, até o consumo de 50% da água disponível na camada de 0-100 cm (44,1 mm) foram: 0,2, 0,4, 0,6, 0,8 e 1,0 para os anos 2, 3, 4, 5 e 6 º ano em diante, respectivamente. O efeito do molhamento da superfície do solo (Ke) foi considerado sempre que as chuvas eram maior que 10 mm. Para tanto, adotou-se Kc=1, exatamente no dia da ocorrência e no dia posterior da chuva ou da irrigação. Para a penalização da transpiração pelo efeito da seca (Ks), baseado em ARRUDA et al. (2000), a partir de 50% do consumo da água disponível no solo, o Kc era reduzido linearmente desde o valor de Kcb adotado em função da idade até o valor nulo correspondente ao consumo de toda a água disponível no solo. A deficiência hídrica em Campinas ao longo de 40 anos mostrou uma grande variabilidade, desde alguns anos com valores bem baixos até um caso de seca extrema em 1963 tendo ultrapassado a mais de 400 mm. Utilizando o critério de SANTINATO et al. (1998), verifica-se que a porcentagem de ocorrência de valores menores do que 100 mm de deficiência, considerado apto sem irrigação, ocorre apenas em 26,8% dos anos (um ano bom em cada quatro anos). A condição de 100 a 150 mm, apta com irrigação ocasional, é de 29,3%. Se considerado o intervalo de 150 a 200mm, apto com irrigação suplementar, caberia a 24,4% dos anos. Aqueles autores consideram que a irrigação no cafeeiro deve ser obrigatória quando a deficiência for maior do que 200 mm, que no caso corresponde a 19,5% dos anos. Considerando a ocorrência de deficiência hídrica no ano maior do que 150 mm, englobando anos em que seriam exigidos irrigação suplementar (150 a 200 mm) e anos com irrigação obrigatória (deficiência anual maior de 200 mm), a irrigação seria usada em 43,9%. Caso ocorram veranicos na fase de formação e enchimento dos grãos, mesmo que em anos de pouca deficiência hídrica anual, seria aconselhável a realização da complementação das chuvas pela prática da irrigação. Dessa forma, há um evidente uso da técnica da irrigação, nas condições de Campinas, pelo menos um ano a cada dois anos (50%), estando, porém, em desacordo aos resultados mostrados no recente Zoneamento do Cafeeiro na região. Utilizando-se a metodologia da FAO para a quantificação do efeito da deficiência hídrica na produção do cafeeiro, com valores de Ky ajustados por ARRUDA et al. (2002), foram simulados os resultados de produção anual com irrigações realizadas quando consumido 50% da água disponível e comparados aos valores reais obtidos. Os valores médios de produção de café beneficiado indicam que ao longo de 16 anos de ensaio, a irrigação eventual no nível de consumo de 70% da água disponível no solo (0-100cm) propiciou um aumento médio de cerca de 20% em relação ao não irrigado. Um adicional de produção poderia ter sido obtido caso as irrigações tivessem sido completas e realizadas quando consumido 50% de água disponível no solo. Nessas condições, o aumento médio em relação ao não irrigado seria da ordem de 44%. Ainda cabe ressaltar que em anos com acentuada deficiência hídrica e com a conseqüente redução na produção em várias regiões do país, pode ocorrer melhoria significativa no preço do produto.Item Estimativa de temperatura base e graus-dia com correção pelo fotoperíodo do florescimento à colheita de café em Campinas, SP(2001) Iaffe, Ângela; Pinto, H.; Arruda, Flávio Bussmeyer; Quaglia, Luciano; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Assad, E.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo do trabalho foi simular a temperatura-base e determinar a necessidade térmica do cafeeiro Mundo Novo, desde o florescimento à colheita, utilizando-se dados fenológicos de experimentos de campo. Foram comparados métodos de determinação de graus-dia pelo menor desvio-padrão com a determinação de unidades fototérmicas nos 8 anos investigados. Os resultados indicaram a temperatura-base de 11ºC, como limite inferior. A soma média entre o florescimento e a colheita foi de 2642 graus-dia, e o período médio, de 237 dias. Menores desvios-padrões foram observados após o desconto das temperaturas médias de dias com registros de temperaturas máximas superiores a 32 ºC. A correção pelo fotoperíodo apresentou bom ajuste com as fases fenológicas do cafeeiro nas condições de Campinas, SP.Item Estudo da influência do clima e do consumo hídrico na produção de cafeeiros (Coffea arabica L.) em Pindorama, SP(2000) Arruda, Flávio Bussmeyer; Weill, Mara de Andrade Marinho; Iaffe, Ângela; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO efeito dos elementos meteorológicos na cultura do cafeeiro foi avaliado por meio de correlações simples com a produção final de cinco anos de ensaio na E. E. de Pindorama, IAC. Os resultados indicaram que a ocorrência de chuvas muito freqüentes na época do florescimento e início da formação dos grãos é prejudicial à produção. A temperatura mínima do ar apresentou correlação negativa com a produção no período de fevereiro a junho. A temperatura máxima absoluta apresentou forte efeito negativo na produção no período relacionado com o pegamento de flores e frutos. Sugere-se uma cuidadosa seleção do local de plantio, bem como a correta seleção de material genético e manejo adequado da irrigação para induzir à ocorrência do florescimento em período mais favorável e reduzir os problemas com temperatura.Item Fator de resposta da produção do cafeeiro ao deficit hídrico em Campinas(Instituto Agronômico (IAC), 2003-01) Arruda, Flávio Bussmeyer; Grande, Marcos AlexandreA quantificação da resposta do cafeeiro à disponibilidade de água é um importante fator na estimativa da produção e na análise da viabilidade da irrigação. Nesse sentido, as produções de café irrigado (Yi) e não irrigado (Yni) de um experimento conduzido por 16 anos em Campinas (SP), foram analisadas como diferenças relativas (Yi-Yni)/Yi e correlacionadas com o déficit hídrico, expresso pelos respectivos valores de evapotranspiração real, (ETRi-ETRni)/ETRi, com R2 = 0,6417. A supressão de cada mês do ano permitiu verificar sua importância relativa na correlação. Abril, maio, junho e julho mostraram importância na relação com a produção. Foi possível o ajuste do coeficiente de sensibilidade ou fator de resposta da produção do cafeeiro ao déficit hídrico, Ky, conforme recomendação da FAO. O fator de resposta de produção (Ky) anual mostrou-se linearmente crescente com a idade da planta, indicando aumento quanto à sensibilidade ao déficit hídrico ao longo dos anos.Item Influência de déficits hídricos controlados na uniformização do florescimento e produção do cafeeiro em três diferentes condições edafoclimáticas do estado de São Paulo(Instituto Agronômico (IAC), 2009-04) Silva, Emerson Alves da; Brunini, Orivaldo; Sakai, Emilio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Pires, Regina Célia de MattosO objetivo foi avaliar a influência de déficits hídricos controlados no florescimento e na produção de cafeeiro Arábica (Coffea arabica L. cv. Obatã enxertados sobre C. canephora cv. Apoatã) em três diferentes condições edafoclimáticas do Estado de São Paulo. As plantas, com idade inicial de 2,5 anos foram cultivadas em espaçamento 2,5 x 1,0 m, no período de julho de 2001 a maio de 2002, nas localidades paulistas de Adamantina, Mococa e Campinas, sob as seguintes condições de manejo de água: não-irrigado (NI), irrigado continuamente (IC) e irrigados com suspensão da irrigação por 30 dias em julho (I30) e 60 dias em julho e agosto (I60). Independentemente da localidade, nos três tratamentos irrigados (IC, I30 e I60) houve maior produção de cafés por planta em relação às plantas não irrigadas (NI), sendo as maiores diferenças significativas observadas em Mococa. O tratamento I60 favoreceu a obtenção de déficits hídricos da ordem de -1,1 MPa em Adamantina, -1,6 MPa em Mococa e -1,2 MPa em Campinas, os quais foram mais efetivos na sincronização das floradas do cafeeiro aliando uniformidade com alta produção. O maior número de floradas e a baixa uniformidade de produção das plantas irrigadas continuamente (IC) confirmam a necessidade de um período de seca na sincronização do florescimento. Os baixos valores de potencial da água (Ψwa) nas folhas (-2,5 a -2,8 MPa) das plantas não irrigadas (NI) reduziram significativamente o número de flores, se comparadas às plantas irrigadas, com reflexos na produção final, indicando a necessidade de irrigação para assegurar boa iniciação floral.Item Número e intervalo de irrigação para culturas em Campinas, SP(2000) Pires, Regina Célia de Matos; Arruda, Flávio Bussmeyer; Quaglia, Luciano; Sakai, Emílio; Iaffe, Ângela; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Pereira, Andrei Costa Carlucci; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA partir de 16 anos de dados meteorológicos diários é feita a simulação de irrigações complementares a precipitação para diferentes lâminas de reposição de água do solo, conforme metodologia de Pires & Arruda (1995). São calculados, para cada lâmina e nível de probabilidade, o número de irrigações por ano e o intervalo de aplicação de água para uso em dimensionamento de sistemas de irrigação.Item Produtividade do cafeeiro Obatã em função do espaçamento de plantio e da irrigação em Mococa, SP(2003) Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Gallo, Paulo Boller; Pires, Regina Célia de Matos; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA irrigação localizada foi um dos avanços técnicos incorporados ao sistema produtivo do café que tem-se destacado para aumento da produção. Além do aumento na produção, outro aspecto importante é quanto à qualidade do produto, podendo favorecer no rendimento de beneficiamento e na classificação das sementes, com grãos maiores e diminuições nas incidências de defeitos, fatores decisivos na comercialização. Informações de parâmetros que subsidiem o manejo correto da irrigação e seu uso são ainda necessários, principalmente considerando-se as diferentes densidades de plantio, que acarretam diferenças nas relações hídricas e térmicas do cafeeiro. Diante do exposto, o presente trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes densidades de plantio na produção, rendimento e qualidade do café submetido a diferentes suprimentos hídricos. O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Mococa, SP, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). O clima regional é, segundo classificação de Köppen, Cwa, com verão quente e úmido e inverno ameno e seco. O solo foi classificado como Argissolo Vermelho Eutrófico. Foram utilizadas plantas de Coffea arabica cv. Obatã 1669-20 enxertadas sobre Apoatã e cultivadas sob práticas agronômicas preconizadas pelo IAC. O experimento foi instalado em blocos ao acaso com quatro repetições e constituiu-se de seis tratamentos de densidade de plantio, determinados pela combinação de dois espaçamentos entre linhas (1,6 e 3,2 m) e de três na linha (0,50; 0,75; e 1,00 m), cujas parcelas foram subdivididas em irrigadas e não irrigadas. As dimensões das parcelas foram de 9,6 x 12 m, constituídos de seis e três linhas de plantio, respectivamente para 1,6 e 3,2 m de espaçamento entre linhas. O sistema de irrigação utilizado é o gotejamento, com emissores a cada 0,33 m. As irrigações foram efetuadas a cada dois dias e calculadas para suprir o consumo de água do período. O monitoramento da água no solo foi através da técnica de moderação de neutrons. Calculou-se o déficit hídrico através do balanço hídrico seriado decendial pelo método de Thornthwaite & Mather (1955). Considerou-se no balanço um armazenamento hídrico máximo no solo de 100 mm, uma vez que SAKAI et al (2000) observaram que a profundidade efetiva do sistema radicular do cafeeiro na região situa-se em torno de 0,65 m. A produtividade (kg.ha -1 ) dos cafeeiros irrigados e não irrigados nos diferentes espaçamentos, foi expressa por café em coco e café beneficiado. O rendimento foi por sua vez determinado pela razão entre café beneficiado/café em coco. Os resultados correspondem aos dois primeiros anos de produção. Observou-se no primeiro ano de produção, nos dois manejos de água (irrigados e não irrigados), uma tendência linear de diminuição na produtividade, à medida que se diminuiu a densidade de plantio. Como era de se esperar, com o crescimento das plantas, esse efeito não se repetiu na segunda safra. A redução na produtividade dos tratamentos sem irrigação na segunda safra foi devida a intensidade na deficiência hídrica. A severidade no estresse nesses tratamentos na fase reprodutiva do café resultou em baixíssima produtividade, notadamente nos tratamentos mais adensados, conseqüência da maior competitividade pela água para sobrevivência das plantas e no tratamento de menor densidade de plantio pela associação de fatores, baixa disponibilidade hídrica e excesso de radiação, uma vez que originariamente a planta é de sub bosque. Enquanto que nos tratamentos com irrigação a produtividade variou de 52 a 75 sacas de café beneficiado, nos não irrigados a produtividade máxima foi de 7 sacas. Embora presente por um período maior, na primeira safra, o déficit hídrico foi interrompido por inúmeras precipitações. Nessas condições, os danos refletiram principalmente no rendimento de beneficiamento, nos tratamentos mais adensados, onde a competitividade é maior. Os tratamentos não irrigados tendem a produzir grãos menores, de menor densidade e maior número de defeitos. Os rendimentos de benefício na primeira safra foram superiores nos tratamentos irrigados, porém, com um máximo de 46%, estando abaixo dos 50% aceitáveis e que representam um bom rendimento. Na segunda safra, esse patamar de rendimento foi alcançado somente nos tratamentos irrigados. Os resultados demonstram que a irrigação foi essencial no manejo da cultura do café, propiciando maior produtividade e melhor rendimento, refletindo em melhor qualidade e lucratividade.Item Quantificação do efeito dos elementos agrometeorológicos na produção de um ensaio de café em Ribeirão Preto, SP(2000) Iaffe, Ângela; Arruda, Flávio Bussmeyer; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho estudou a influência de fatores climáticos na produção de cafeeiros em ensaio conduzido em um Latossolo Roxo, em Ribeirão Preto, SP. As produções anuais foram correlacionadas, em regressões simples e múltiplas, com os seguintes elementos: radiação solar, temperaturas máximas, média e mínimas, precipitação, e sua freqüência, precipitação menos evapotranspiração (P-EP), relação entre evapotranspiração real e potencial (ER/EP), excesso e défice hídrico . As correlações e equações significativas indicaram: (a) que a produção do ano anterior explicava cerca de 70% da sua variação, (b) houve efeito positivo das chuvas no período de agosto a setembro, com eficiência de 11,8 kg de café coco por milímetro de chuva, (c) houve efeito positivo da radiação solar em novembro, porém com indicação de haver colinearidade, (d) houve efeito negativo da temperatura máxima em junho do ano anterior à produção e da temperatura mínima em novembro. Há indicações de resposta natural à melhoria da precipitação e de que um adequado manejo de irrigação pode induzir florescimento em época mais favorável.Item Relação entre compactação e textura do slo em área experimental do cento de pesquisa do café Alcides Carvalho, IAC.(2007) Silva, Jair Rosas da; Arruda, Flávio Bussmeyer; Braghini, Masako Toma; Pereira, Sérgio Parriras; Fazuoli, L C; Embrapa - CaféO estudo foi realizado em área experimental do Centro de Pesquisa do Café “Alcides Carvalho”, onde predominam solos das classes Latossolo Vermelho e Latossolo Vermelho-Amarelo. Empregou-se um penetrômetro de impacto padronizado pela Norma ASAE R313 desde a superfície do solo até a profundidade de 60 cm, avaliado na borda da projeção da copa de cafeeiros, com nove repetições por local. O teor de água do solo foi avaliado pelo método gravimétrico e não revelou diferenças estatísticas entre tratamentos, mesmo porque o levantamento de dados foi realizado em uma mesma época. Os resultados demonstram que a textura do solo explicou cerca de 50% da variação da resistência à penetração, representada por uma equação do segundo grau. Valor maior do que o estimado pela curva ajustada para cada textura significa adensamento do solo, portanto, há necessidade de correção dos dados do penetrômetro pela textura para a avaliação da compactação do solo.Item Resultados anuais do coeficiente de cultura do cafeeiro em um ensaio em Pindorama, SP(2000) Arruda, Flávio Bussmeyer; Iaffe, Ângela; Sakai, Emílio; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAnalisou-se os resultados anuais de coeficiente de cultura (kc) em um estudo de longa duração de monitoramento da umidade no solo em cafeeiros Mundo Novo, em Pindorama, SP. Para a representação dos resultados de kc em função da deficiência da água do solo, os valores agrupados ou em valores anuais apresentaram bons ajustes de polinomiais do segundo ou terceiro grau. Há evidencias de que nos primeiros anos o valor de kc sem deficiência hídrica seja próximo de 0,73 a 0,75 e que aos 7 e 8 anos atinja valores entre 0,87 a 0,93. Aparentemente, para o cafeeiro adulto, existe um patamar de valores de kc próximos a uma constante até um déficit de 50mm ou 36kPa (0-100cm profundidade) e que a transpiração do cafeeiro cessa (kc=0) próximo a 100mm de deficiência de água no solo ou 360kPa.Item Resultados do consumo de água e do coeficiente de cultura do cafeeiro a partir do controle da umidade do solo em Pindorama(2000) Arruda, Flávio Bussmeyer; Iaffe, Ângela; Weill, Mara de Andrade Marinho; Sakai, Emílio; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféBaseado em determinações de umidade do solo realizada num período de 8 anos em um ensaio de café na E.E. de Pindorama do Instituto Agronômico, foi determinado o consumo de água e o coeficiente de cultura do cafeeiro Mundo Novo, espaçamento 3 x 2,5m. Os intervalos de amostragens eram variáveis, mas realizados até a profundidade de 100cm, produzindo valores também variáveis de kc. Foi observado que para valores de kc>1 uma forte correlação (r 2=0,91)com (P-ETP) em mm/dia, mostrando a forte influência do excesso de chuvas nas perdas de água. Para kc<1, obteve-se boa correlação (r2=0,61) com a deficiência de água no solo (abaixo da capacidade de campo) no perfil de 0-100cm de solo.