Navegando por Autor "Azevedo, Adriano Freitas de"
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Item Causalidade de transmissão de preço no setor cafeeiro do Sul de Minas Gerais(2003) Castro, Luiz Gonzaga de; Azevedo, Adriano Freitas de; Fontes, Renato Elias; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura como atividade econômica existe desde o período colonial, no séc. XVIII, quando as grandes fazendas e os Barões do café dominavam o Vale do Paraíba, e posteriormente os cafeicultores avançaram para o oeste de São Paulo, onde encontraram condições favoráveis de clima e solo. No início do século XX, a cafeicultura deixou de ter um caráter essencialmente rural e passou a ser fonte de recursos para a urbanização e industrialização, e nos dias atuais, o plano brasileiro de estabilização econômica tem na agricultura seu principal alicerce. O café brasileiro representa para o setor de agronegócios nacionais, uma importância fundamental, gerando para a economia do país um grande número de divisas. Em termos regionais, além da absorção de muitos empregos, deve-se considerar a relevância dessa atividade como fonte de arrecadação, tendo também uma importante participação no agribusiness mundial. Os mercados agrícolas, em específico o mercado de café, apresenta uma grande variação de preços e um elevado grau de instabilidade, isto devido, a constantes choques de preços que incidem sobre este mercado, afetando tanto os preços de oferta quanto os de demanda. As altas oscilações de preços agrícolas evidenciam o funcionamento deficiente do complexo de produção-comercialização, sabe-se bem que a instabilidade do preço do café para o produtor é muito maior do que para o varejo, podendo assim dizer que o sistema de comercialização tem um efeito amortecedor sobre as variações de preço ao consumidor. Entretanto, as informações sobre causalidade na transmissão de preços são muito importantes para tomada de decisões dos agentes de mercado, pois proporcionam um grande conhecimento sobre mercado no qual estão atuando, permitindo uma previsão mais segura dos efeitos dos choques sobre o este setor e sobre os demais setores da economia. Buscou-se com este trabalho estimar a causalidade de transmissão de preço no setor cafeeiro, entre a BM&F e importantes localidades do Sul de Minas, buscando informações no que refere à causalidade de transmissão de preços. Os dados primários utilizados, preço da saca de café comercializada no mercado local, foram coletados diretamente nas cooperativas e com produtores dos municípios de Boa Esperança, Machado, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso e Três Pontas; e o preço do café no mercado futuro foi levantado junto à BM&F. Onde os dados foram analisados através da regressão linear simples. Os resultados encontrados apontam para a existência de uma relação bi-causal, entre o preço da saca de café na BM&F e o preço da saca de café no Sul de Minas, ou seja, há uma causalidade em ambos os sentidos, pois os resultados dos coeficientes bð dos valores da Bolsa e das localidades são estatisticamente diferentes de zero, sendo os resultados do teste de F significativos a 1% de probabilidade, porém, pôde-se constatar que a influência da Bolsa é superior e mais significativa. A existência de causalidade no sentido das praças para a BM&F parece ser difícil de ocorrer, uma vez que a Bolsa caracteriza-se como um local de forte negociação de contratos futuros de café, chegando a negociar um volume 3 vezes maior que a própria produção brasileira. Nota-se também, que apesar da existência de maior causalidade entre a BM&F e as praças de Poços de Caldas e Boa Esperança (sentido Bolsa aos municípios) esses apresentaram valores de bð pouco significativos, o que permite afirmar que há uma causalidade, porém baixa, o que pode ser explicado pela localização dessas praças, que são cidades distantes da BM&F, e pôr suas pequenas representatividades produtivas e suas estruturas comercializadoras.Item Efetividade de hedge em diversas localidades cafeicultoras de MG e SP(2003) Fontes, Renato Elias; Castro, Luiz Gonzaga de; Azevedo, Adriano Freitas de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDevido às características e as dificuldades que o setor rural brasileiro vem enfrentando, a utilização dos mercados derivativos vem ganhando importância e se tornando uma importante ferramenta de auxílio para os agentes econômicos envolvidos no complexo agroindustrial. A composição de portfolios de investimento consiste em uma formação de grupos de ativos, os quais exercem impactos no risco e retorno do portfolio. Assim o objetivo de administrar carteiras de maneira eficiente esta na maximização do retorno para um dado nível de risco ou a minimização do risco para determinado nível de retorno. A formação de portfolios permite que sejam diluídos os risco inerentes de cada ativo na composição total da carteira, fazendo com que o investidor tenha uma menor probabilidade de risco de perda do seus investimentos. O hedge esta associado diretamente a estratégia de administração de risco de ativos ou no caso o produto café já disponível no presente ou que ainda estarão disponível no futuro, factíveis de serem negociados nos mercados futuros. Portanto o agente que esta fazendo um hedge busca uma posição no mercado futuro contrária a posição no mercado físico, como forma de proteção contra as variações adversas de preços minimizando os riscos de prejuízos financeiros. Sendo assim este trabalho tem por objetivo identificar a efetividade do hedge entre o preço de café negociado no mercado físico e futuro analisando a redução do risco de preço do café em diversas localidades produtoras de café, para que se possa subsidiar de informações específicas os cafeicultores locais e as corretoras que trabalham nessas localidades. A área de estudo compreende os municípios mineiro de Boa Esperança, Caratinga, Machado, Patrocínio Três Pontas e Varginha e o município paulista de Garça. O levantamento dos dados primários, ou seja, os preços de café físico negociados na praça foram realizados através de coletas direta nas instituições participantes e para o levantamento dos dados secundários, no caso do preço futuro, foi cotado o preço de ajuste diário do contrato de café arábica que foram obtidos através do site da BM&F (www.bmf.com.br). A série de dados de preços futuros utilizados, compreende o período de setembro de 1994 a julho de 2001. No caso dos preços no mercado físico, cada praça apresentou uma série própria de dados, com característica bastante heterogênea, pois houve dia de negociação no futuro, em que não houve negociação no mercado físico local e também por falta de dados arquivados não foi possível a mensuração homogênea para todas as localidades. Quando no mesmo dia apresentava mais de um preço de negociação utilizava-se o de maior valor ou aquele que preço de café que se encaixava nas características de qualidade semelhante ao determinado pelo contrato de café BM&F. Os valores utilizados foram o preço faturado, sem os descontos posteriores. Os preços futuro em dólares foram transformados para valores em reais, sendo que a cotação utilizada foi a do dólar comercial do dia, igualando assim ao mesmo padrão monetário dos preços cotados no mercado físico. O modelo proposto esta baseado na teoria do portfolio que irá determinar o coeficiente de correlação da regressão (R2) entre os preços no mercado físico e o preço no mercado futuro de café. Para a avaliação dos valores, foi utilizado série histórica com defasagens de 1, 2, 3, 4, 5 e 6 meses dos vencimentos dos contratos futuros. De uma maneira geral todas as localidades pesquisadas apresentaram uma boa redução de risco de preço para o hedge de um mês antes do vencimento do contrato, sendo que a medida que se aumenta o período de defasagem, vale ressaltar a diminuição em todas as localidades da eficiência do hedge, fato este esperado pois quanto maior é o período de vencimento, maiores são os riscos de variação dos preços do café. O conhecimento da eficiência de hedge entre o mercado físico e o futuro é mais uma ferramenta de auxílio para tomada de decisão na hora da comercialização do café é de suma importância para que se garanta uma confiabilidade maior na expectativa de preço requerida pelos "hedgers" e, conseqüentemente, traz uma maior procura para a utilização do mercado futuro como alternativa de comercialização, garantindo assim uma maior eficiência e profissionalização no setor comercializador como no setor produtor. De modo geral, o contrato futuro cambial de café, negociado na BM&F, se mostrou um instrumento eficaz para a redução do risco de preço para todas as localidades, quando feito com um mês do vencimento. Quando utilizado com uma defasagem maior que um mês, não se mostrou um instrumento eficaz para a redução do risco de preço para todas as localidades.Item Elasticidade de transmissão de preço no setor cafeeiro do sul de Minas Gerais(2003) Castro, Luiz Gonzaga de; Azevedo, Adriano Freitas de; Fontes, Renato Elias; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEm dias atuais, o plano brasileiro de estabilização econômica tem na agricultura seu principal alicerce. O café brasileiro representa para o setor de agronegócios nacionais, uma importância fundamental, gerando para a economia do país um grande número de divisas. Em termos regionais, além da absorção de muitos empregos, deve-se considerar a relevância dessa atividade como fonte de arrecadação, tendo também uma importante participação no agribusiness mundial. Os mercados agrícolas, em específico o mercado de café, apresenta uma grande variação de preços e um elevado grau de instabilidade, isto devido, a constantes choques de preços que incidem sobre este mercado, afetando tanto os preços de oferta quanto os de demanda. Entretanto, as informações sobre transmissão de preços são muito importantes para tomada de decisões dos agentes de mercado, pois proporcionam um grande conhecimento sobre mercado no qual estão atuando, o conhecimento da origem dos choques de preços e da intensidade com que se transmitem aos demais níveis de mercado, permite uma previsão mais segura dos efeitos dos choques sobre o setor agrícola e sobre os demais setores da economia. E esses, aliado ao mercado de derivativos - futuro, opções e CPR, funcionam com grande eficiência nas tomadas de decisões do processo de comercialização, proporcionando melhores preços, garantias de boas vendas e lucratividade ao produtor rural. Buscou-se com este trabalho estimar a elasticidade de transmissão de preço no setor cafeeiro, entre a BM&F e importantes localidades do Sul de Minas, buscando informações no que refere à intensidade de transmissão. Os dados primários utilizados, preço da saca de café comercializada no mercado local, foram coletados diretamente nas cooperativas e com produtores dos municípios de Boa Esperança, Machado, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso e Três Pontas; e o preço do café no mercado futuro foi levantado junto à BM&F. Onde os dados foram analisados através da regressão linear simples. Onde, os resíduos, do modelo completo, não apresentaram autocorrelação, com o teste t e o F apresentando altos valores, confirmando assim, uma alta precisão dos resultados, com o nível de 1% de significância. Os valores encontrados com as regressões, demonstram resultados da transmissão de preços, apontando para uma forte transmissão entre a BM&F e as praças estudadas, onde a intensidade está bem próxima de um, evidenciando que a BM&F tem forte influência na formação de preços das praças. Verifica-se que, se o preço da saca de café na BM&F aumentar em um dólar ao dia, o preço da saca de café no Sul de Minas vão aumentar em torno de US$ 0,90, por dia, ao nível de 1% de significância. Com o R2 apresentando um valor médio de 0,91, significando que o preço da BM&F explica em média, 91% da variação do preço da saca de café no Sul de Minas. Entretanto, deve-se dar destaque às praças de Machado e Três Pontas, pois foram as que apresentaram os maiores coeficientes de regressão (²), 0,94 e os R2 com os valores de 0,98 e 0,91, respectivamente, ou seja, são os preços que variam mais próximo da cotação da Bolsa, e tendo as suas variações fortemente explicadas pelo preço da BM&F, porém não podemos afirmar que os preços da saca de café nessas localidades são maiores do que nas demais localidades estudadas, e sim que absorvem as informações vindas da BM&F com maior velocidade, isso talvez por produzirem um café com maior qualidade e por possuírem uma estrutura de comercialização mais organizada. A BM&F é seguramente primordial para a formação do preço do café no mercado físico, precisando os comerciantes e principalmente os produtores atentarem para essa importância e passarem a acompanhar mais de perto esse mercado no que tange às cotações de preço e as informações de mercado.Item Razão ótima de hedge em diversas localidades cafeicultoras de MG e SP(2003) Fontes, Renato Elias; Castro, Luiz Gonzaga de; Azevedo, Adriano Freitas de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDevido às características e as dificuldades que o setor rural brasileiro vem enfrentando, a utilização dos mercados derivativos vem ganhando importância e se tornando uma importante ferramenta de auxílio para os agentes econômicos envolvidos no complexo agroindustrial. A composição de portfolios de investimento consiste em uma formação de grupos de ativos, os quais exercem impactos no risco e retorno do portfolio. Assim o objetivo de administrar carteiras de maneira eficiente esta na maximização do retorno para um dado nível de risco ou a minimização do risco para determinado nível de retorno. A formação de portfolios permite que sejam diluídos os risco inerentes de cada ativo na composição total da carteira, fazendo com que o investidor tenha uma menor probabilidade de risco de perda do seus investimentos. O hedge esta associado diretamente a estratégia de administração de risco de ativos ou no caso o produto café já disponível no presente ou que ainda estarão disponível no futuro, factíveis de serem negociados nos mercados futuros. Portanto o agente que esta fazendo um hedge busca uma posição no mercado futuro contrária a posição no mercado físico, como forma de proteção contra as variações adversas de preços minimizando os riscos de prejuízos financeiros. Sendo assim este trabalho tem por objetivo identificar a razão ótima de hedge, ou seja, a quantidade de café físico que deverá ser negociada no mercado futuro, através da interação entre o preço de café negociado no mercado físico e futuro em diversas localidades produtoras de café, para que se possa subsidiar de informações específicas os cafeicultores locais e as corretoras que trabalham nessas localidades. A área de estudo compreende os municípios mineiro de Boa Esperança, Caratinga, Machado, Patrocínio Três Pontas e Varginha e o município paulista de Garça. O levantamento dos dados primários, ou seja, os preços de café físico negociados na praça foram realizados através de coletas direta nas instituições participantes e para o levantamento dos dados secundários, no caso do preço futuro, foi cotado o preço de ajuste diário do contrato de café arábica que foram obtidos através do site da BM&F (www.bmf.com.br). A série de dados de preços futuros utilizados, compreende o período de setembro de 1994 a julho de 2001. No caso dos preços no mercado físico, cada praça apresentou uma série própria de dados, com característica bastante heterogênea, pois houve dia de negociação no futuro, em que não houve negociação no mercado físico local e também por falta de dados arquivados não foi possível a mensuração homogênea para todas as localidades. Quando no mesmo dia apresentava mais de um preço de negociação utilizava-se o de maior valor ou aquele que preço de café que se encaixava nas características de qualidade semelhante ao determinado pelo contrato de café BM&F. Os valores utilizados foram o preço faturado, sem os descontos posteriores. Os preços futuro em dólares foram transformados para valores em reais, sendo que a cotação utilizada foi a do dólar comercial do dia, igualando assim ao mesmo padrão monetário dos preços cotados no mercado físico. O modelo proposto esta baseado na teoria do portfolio que irá determinar o coeficiente de correlação da regressão entre os preços no mercado físico e o preço no mercado futuro de café, o que esta diretamente relacionado à razão ótima de hedge. Para a avaliação dos valores, foi utilizado série histórica com defasagens de 1, 2, 3, 4, 5 e 6 meses dos vencimentos dos contratos futuros. De uma maneira geral todas as localidades pesquisadas apresentaram altos valores, exceto Machado/MG, sinalizando a viabilidade de se hedgear uma grande parcela da safra, o que traz constantes críticas, pois na realidade prática o produtor raramente realiza o hedge de sua produção física total em mais de 20%. A medida que se aumenta o período de defasagem, ocorre a diminuição da razão ótima de hedge. De uma maneira geral os resultados deste estudo demonstram que a correlação entre os preços físicos e futuros variam em conseqüência das diferentes localizações e períodos analisados.Item Retornos e riscos na comercialização de café em Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2005-03-10) Azevedo, Adriano Freitas de; Castro Junior, Luiz Gonzaga deO tema deste trabalho é a análise de retorno e risco na comercialização de café via mercado físico, futuro e CPR, nas regiões do Sul de Minas, Cerrado e Zona da Mata Mineira. Assim, o objetivo geral da pesquisa consistiu em analisar a rentabilidade da CPR física e do mercado futuro de café no mercado físico, verificando sua eficiência no que se refere ao pagamento de deságios, aos riscos e como alternativas de financiamento da cafeicultura. Nesse sentido, para a mensuração dos resultados, utilizou-se como medida de risco o desvio padrão e para o cálculo da rentabilidade o Índice de Sharpe e o de Jensen, relacionada a uma série histórica de preços diários do café físico, no mercado futuro e da CPR, no período de 1997 a 2004, fornecida pela BM&F e pelo Banco do Brasil S/A. Esses dados foram trabalhados em duas épocas distintas , safra e entressafra, e para diferentes períodos antes da data de vencimento do contrato. A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma investigação quantitativa. Os resultados empíricos demonstram que as comercializações por meio da CPR e do mercado futuro oferecem prêmio positivo pelo risco assumido na negociação via esses mercados, tendo, estes riscos apresentados baixos valores com uma maior rentabilidade na época da entressafra e com cada região apresentando períodos diferentes como melhor época para se negociar o café. Conclui-se, então, dentre as formas de comercialização analisada, que a melhor estratégia para o produtor é negociar o café de acordo com cada região, sua disposição para correr os riscos e as suas necessidades, mas, sempre que possível, ele deve direcionar suas vendas por meio da CPR e do mercado futuro, para a época da entressafra.