Navegando por Autor "Baldotto, Marihus Altoé"
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Item Efeito bioestimulante de substâncias húmicas sobre o desenvolvimento inicial do café arábica(Universidade Federal de Viçosa, 2024-02-23) Santos, Roberval Luis; Prieto Martinez, Hermínia Emília; Baldotto, Marihus Altoé; Santos, lara Gonçalves dosO café é uma cultura de grande valor econômico para o Brasil, e alguns estudos demonstram que a aplicação de substâncias húmicas pode favorecer a produtividade do café, bem como melhorar a resistência da planta aos estresses bióticos e abióticos.O estresse abiótico refere-se às condições adversas do ambiente que afetam negativamente os organismos vivos. Estas podem incluir fatores como temperatura extremamente alta ou baixa, disponibilidade inadequada de água, entre outros. O estresse biótico é causado por interações com outros seres vivos, como herbívoros, patógenos e competição por recursos. No entanto, ainda é preciso elucidar os mecanismos de ação das substâncias húumicas sobre o crescimento, as características fisiológicas e bioquímicas das plantas. Desta forma, este trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes doses de substâncias humicas sobre o desenvolvimento inicial das plantas de café arábica cultivadas em solução nutritiva e qual dose resulta em uma melhor performance. Para esse fim, um experimento foi conduzido, em casa de vegetação por sete meses, durante os quais mudas de café arábica da cultivar MGS Paraiso 2 foram cultivadas em recipientes de 22 litros com solução nutritiva. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado, composto por cinco tratamentos com 15 repetições. Os tratamentos foram as diferentes concentrações de substâncias humicas levando em conta a concentração de carbono, que variou de 0, 15, 30, 60 e 120 mg L“! de carbono na solução. No experimento, as unidades experimentais foram mantidas sob sistema hidropônico estático aerado, observando-se as necessidades de trocas e ajustes da solução, assim como os tratamentos fitossanitários necessários. Durante o experimento, as plantas foram avaliadas quanto a características morfobiométricas: diâmetro de caule (DC); altura de plantas (ALT); numero de folhas (NF), numero de nós nos ramos ortotrópicos (NNRO):; número de ramos plagiotrópicos (NRP) e número de nós nos ramos plagiotrópicos (NNRP). Após o período experimental, as plantas foram divididas em folhas, caules e raizes para a avaliação da massa de matéria fresca e seca de cada compartimento, bem como, das concentrações dos macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio) e dos micronutrientes (ferro, manganês, cobre e zinco), cada qual com seu respectivo método de análise. O acúmulo total de nutrientes foi calculado em cada parte avaliada (folha, caule e raiz) multiplicando-se a concentração de cada nutriente pela massa da matéria seca de cada órgão referido e, o somatório destes forneceu o conteúdo total acumulado de cada nutriente na planta. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e regressão empregando-se o programa estatístico, software R versão 4.3.2. As diferentes concentrações de substâncias húmicas influenciaram o crescimento das plantas de café. Discrepâncias entre os tratamentos foram observadas em relação à massa da matéria fresca e seca de folhas, caule e raizes, altura da planta, área foliar, diâmetro do caule, número de ramos plagiotrópicos e diâmetro de raiz. A faixa de concentrações que gerou efeitos estimulantes na produção de massa de matéria fresca e seca de folhas, caules, raízes, área foliar e número de ramos plagiotrópicos foi de aproximadamente 48 a 53 mg L''.de carbono. O maior acúmulo dos nutrientes K, P, Mg, Fe e Zn na planta ocorreu na faixa entre 83,8 e 98,4 mg L"! de carbono. As doses acima de 53mg L'! de carbono. apresentaram desde efeitos de estabilidade no crescimento até a paralisação no crescimento e desenvolvimento das mudas de café. Os resultados também destacam a influência significativa dessas substâncias no desenvolvimento morfobiométrico, indicando uma resposta bioestimulante que favoreceu o crescimento vegetal. Palavras-chave: Coffea arábica L. Mudas, Crescimento, Cafeeiro, Efeito estimulante.Item Manejo da calagem e gessagem para o cafeeiro em latossolo vermelho-amarelo de Patrocínio, Minas Gerais(2003) Baldotto, Marihus Altoé; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Freire, Francisco Morel; Neves, Júlio César Lima; Cantarutti, Reinaldo Bertola; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nacif, Antônio de Pádua; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféGrande parte da cafeicultura de Minas Gerais encontra-se implantada em solos ácidos, com baixa disponibilidade de Ca 2+ e Mg 2+ . Embora a calagem seja uma prática de uso generalizado nas lavouras, persistem, ainda, questionamentos sobre as doses recomendáveis, efeito residual, localização ideal de aplicação do calcário, tanto na implantação, como ao longo dos anos e sobre o uso da mistura de calcário com gesso, visando a movimentação de S e de bases em profundidade, aumentando assim o desenvolvimento do sistema radicular, e permitindo exploração de maior volume de solo em relação à água e aos nutrientes. Este estudo teve como objetivos: verificar o efeito da calagem e da calagem+gessagem na reação do solo, nas características químicas do solo e na produtividade de cafeeiros em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, em Patrocínio-MG; comparar doses maiores aplicadas em área total, com doses menores em faixas; determinar as doses de calcário e da mistura calcário+gesso, a serem aplicadas no plantio e sua reposição nos anos seguintes que maximizem economicamente as produções de café; e verificar o efeito da calagem e da calagem+gessagem, nos teores de cátions na camada superficial, e na movimentação de S em profundidade. O experimento consistiu de 44 tratamentos, correspondente a uma matriz mista (baconiana com fatorial), sendo que em 23 deles o calcário foi aplicado em 100 % da área (área total) e nos 21 restantes, aplicou-se em 33 % da área (faixa). Verificou-se que as características químicas do solo, comportaram-se diferencialmente ao se compararem os calcários de diferentes reatividades estudados, apesar de não ter havido, na produtividade do cafeeiro, efeito diferenciado em resposta à reatividade. As aplicações de calcário em faixa ou em toda a área, resultaram em produções de café, na primeira colheita, que, em média de doses, não diferiram entre si, apesar dos valores das características químicas do solo terem sido mais afetados pelas aplicações de doses maiores em toda a área. A forma da reposição da calagem não resultou em aumento de produção de café, na primeira colheita. O uso de gesso, em média, não promoveu diferenças em produtividade, na primeira colheita, mas resultou em movimentação de Ca 2+ e de Mg 2+ , e aumentou os teores de S em profundidade. O manejo da calagem e gessagem, recomendável de acordo com a primeira produção do cafeeiro, é a aplicação localizada em faixa, com reaplicação, também em faixa, a partir do segundo ano, de acordo com a análise de solo do respectivo ano.Item Manejo da calagem e gessagem para o cafeeiro em Latossolo Vermelho-Amarelo de Patrocínio, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2003) Baldotto, Marihus Altoé; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Universidade Federal de ViçosaGrande parte da cafeicultura de Minas Gerais encontra-se implantada em solos ácidos, com baixa disponibilidade de Ca2+ e Mg2+. Embora a calagem seja uma prática de uso generalizado nas lavouras, persistem, ainda, questionamentos sobre as doses recomendáveis, efeito residual, localização ideal de aplicação do calcário, tanto na implantação, como ao longo dos anos, e sobre o uso da mistura de calcário com gesso, visando a movimentação de S e de bases em profundidade, aumentando assim o desenvolvimento do sistema radicular, e permitindo exploração de maior volume de solo em relação à água e aos nutrientes. O objetivo deste estudo foi determinar estratégias para a calagem e gessagem na lavoura de café, avaliando seus efeitos sobre as características químicas do solo e produtividade do cafeeiro. O experimento consistiu de 44 tratamentos, correspondente a uma matriz mista (baconiana com fatorial), sendo que em 23 deles o calcário foi aplicado em 100% da área (área total) e no restante dos tratamentos (21) aplicou-se em 33% da área (faixa). Verificou-se que as características químicas do solo, comportaram-se diferencialmente ao se compararem os calcários de diferentes reatividades, apesar de não ter havido, na produtividade do cafeeiro, efeito diferenciado em resposta à reatividade. As aplicações de calcário em faixa ou em toda a área, resultaram em produções de café, na primeira colheita, que, em média, não diferiram entre si, apesar dos valores das características químicas do solo terem sido mais afetados pelas aplicações de doses maiores em toda a área. A forma da reposição da calagem não resultou em aumento de produção de café, na primeira colheita. O uso de gesso, em média, não promoveu diferenças em produtividade, na primeira colheita, mas resultou em movimentação de Ca2+ e de Mg2+, e aumentou os teores de S em profundidade. O manejo da calagem e gessagem, recomendável de acordo com a primeira produção do cafeeiro, é a aplicação localizada em faixa, com reaplicação, também em faixa, a partir do segundo ano.