Navegando por Autor "Barbosa, João Paulo Rodrigues Delfino Alves"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Caracterização do crescimento primário e secundário em cafeeiros em resposta ao clima na região de Varginha - MG(Embrapa Café, 2019) Herrera, Mayra Alejandra Toro; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Barbosa, João Paulo Rodrigues Delfino Alves; Volpato, Margarete Marin LordeloO cafeeiro está sujeito durante todo ano a adversidades decorrentes da variabilidade climática que podem prejudicar a produtividade da cultura. Assim, regiões de plantio devem atender alguns requisitos climáticos ao longo do ciclo vegetativo e reprodutivo para um adequando crescimento e desenvolvimento das plantas. Neste trabalho, buscou- se caracterizar o crescimento primário e secundário de cafeeiros em resposta ao clima em uma das principais regiões cafeeiras do sul de Minas Gerais. O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental da Fundação Procafé na região de Varginha, Minas Gerais, utilizando-se a espécie Coffea arabica L., cultivar Arara. Foram coletados de forma destrutiva quatro plantas a cada mês durante 17 meses a partir de dezembro de 2016, coletando dados de crescimento primário (altura, número de folhas, área foliar, comprimento de ramos, etc) e de crescimento secundário (análise da estrutura dos anéis de crescimento do caule ortotrópico). Usando uma análise de correlação estatística de Pearson, foi determinada a correlação entre as taxas de crescimento com as características climáticas da região (precipitação e temperatura) e foi ajustado um modelo de crescimento não linear logístico para descrever a interação entre crescimento primário e secundário. Com os resultados pode-se concluir que no período avaliado, a variação na temperatura foi o fator que teve a maior influência no crescimento primário e secundário dos cafeeiros; assim como, o modelo logístico foi o que apresentou melhor ajuste, permitindo modelar o crescimento usando vínculos estatísticos entre medidas alométricas e dendrocronológicas. Com essa aproximação, é possível caracterizar o crescimento das árvores em resposta à sazonalidade climática da região.Item Uso do modelo 3-PG para estimar componentes do balanço de C em cafezal(Universidade Federal de Lavras, 2016-08-31) Barros, Geovanni Malatesta; Barbosa, João Paulo Rodrigues Delfino AlvesUma alternativa para os modelos empíricos utilizados para a produção e estimativa de biomassa em café, é a utilização de modelos baseados em processos. Dentre os vários modelos existentes aplicados, um dos mais utilizados no Brasil, principalmente no setor florestal é o modelo 3-PG (princípios fisiológicos para a predição de crescimento), que é um modelo mais simples do que a maioria dos modelos ecofisiológicos adotados atualmente. Esse modelo apresentou bons resultados para a cultura do eucalipto no Brasil, mas ainda não existem estudos que utilizem esse modelo em culturas agrícolas. Neste trabalho, buscou-se avaliar a adaptabilidade do modelo 3-PG à cultura do café. O presente trabalho foi conduzido na região de Lavras, Minas Gerais, utilizando- se a espécie Coffea arabica L., cultivar Mundo Novo, avaliado dos 3 aos 6 anos de idade, em espaçamento 4m x 1m. A área avaliada foi de 0,4 hectares, onde dentro da área coletou-se mensalmente o IAF de 30 plantas ao longo de todo o período de estudo. A taxa de queda de serapilheira foi monitorada, por meio de 10 coletores de 0,3 m x 0,4 m colocados na área que eram avaliados mensalmente. Ao final do estudo foram retiradas 8 plantas aleatórias da área a fim de comparar os resultados obtidos com os observados em campo. Um modelo não linear foi ajustado para descrever a relação entre temperatura mínima e queda de folhas, uma vez que a equação de queda de folhas original do modelo não foi capaz de se ajustar à grande variação da queda de folhas do cafeeiro ao longo do ano. Os resultados obtidos pelo modelo foram comparados aos medidos em campo e aos resultados obtidos na literatura, a fim de determinar se o modelo poderia ser adaptado para a cultura do café. Os resultados obtidos do modelo corroboraram com os resultados de campo e com os de literatura, levando a crer que o modelo 3-PG possa ser calibrado e validado para a cultura do café.