Navegando por Autor "Barcelos, Adauto Ferreira"
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Item Avaliação da casca e da polpa desidratada de café (Coffea arabica L.) pela técnica de degradabilidade in vitro de produção de gás(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2001) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Peréz, Juan Ramón Olalquiaga; Teixeira, Júlio César; Cardoso, Roberto MacielCom o objetivo de avaliar a casca e a polpa desidratada de café, quanto à degradabilidade in vitro pela técnica de produção de gás, conduziu-se o experimento, utilizando as cultivares de café Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, seca ao sol até alcançar 13% de umidade. Os materiais foram armazenados em sacos de ráfia em ambiente coberto, ventilado e seco, por um ano, amostradas em triplicata a cada 90 dias. Incubaram-se in vitro 400 mg de cada amostra (MS e FDN), em triplicata em banho maria a 39 o C. A produção cumulativa de gás foi obtida nos tempos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 48, 60 e 72 horas. A cinética da produção cumulativa de gás para a MS e FDN foi analisada utilizando-se o modelo V t = V t1 / (1 + exp(2 + 4m(L – T))) e SDN pelo modelo V t = V t1 x (1 – exp (-m x T)). A produção cumulativa de gás da fração SDN foi obtida pela diferença entre a produção cumulativa da MS e FDN. O armazenamento da casca e polpa desidratada de café melhorou a taxa de degradação e reduziu a fração fibrosa e não degradável, disponibilizando açúcares solúveis para a flora ruminal. Na casca de café de todas as cultivares, a maximização da contribuição da fração de SDN e FDN na fermentação ocorreu, respectivamente, em torno de 24 e 48 horas. A máxima produção de gás na MS da polpa ocorreu entre 48 e 60 horas, para todas as cultivares, e foi conseqüência da máxima produção de gás da fração FDN ocorrida em torno de 60 horas. Longo período de colonização pode constituir limitação no uso da casca e polpa desidratada de café, na alimentação de ruminantes, comprometendo a utilização do alimento pelos microorganismos do rúmen, devido à rápida passagem pelo rúmen.Item Avaliação da casca e polpa de café (Coffea arabica L.) pela técnica de degradabilidade in vitro de produção de gás(2001) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Perez, Juan Ramón Olalquiaga; Santos, Vander Bruno dos; Cardoso, Roberto Maciel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de avaliar a casca e a polpa desidratada de café quanto à digestibilidade in vitro pela técnica de produção de gás, conduziu-se o experimento utilizando as cultivares de café Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, seca ao sol até alcançar 13% de umidade. Os materiais foram armazenados em sacos de ráfia em ambiente coberto, ventilado e seco, por um ano, amostrados em triplicata a cada 90 dias. Foram incubados in vitro 400 mg de cada amostra (MS) e FDN, em triplicata, em banho-maria a 39 o C. A produção cumulativa de gás foi obtida nos tempos de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 48, 60 e 72 horas. A cinética da produção cumulativa de gás para a MS e FDN foi analisada utilizando-se o modelo Vt = Vt1/(1 + exp(2 + 4m(L - T))) e SDN pelo modelo Vt = Vt1 x (1-– exp (-m x T)). A produção cumulativa de gás da fração SDN foi obtida pela diferença entre a produção cumulativa da MS e a da FDN. O armazenamento da casca e polpa desidratada de café melhorou a taxa de degradação e reduziu a fração fibrosa e não degradável, disponibilizando açúcares solúveis para a flora ruminal. Na casca de café de todas as cultivares, a maximização da contribuição da fração de SDN e FDN na fermentação ocorreu, respectivamente, em torno de 24 e 48 horas. A máxima produção de gás na MS da polpa ocorreu entre 48 e 60 horas, para todas as cultivares, e foi conseqüência da máxima produção de gás da fração FDN ocorrida em torno de 60 horas. Longo período de colonização pode ser uma limitação no uso da casca e polpa desidratada de café, na alimentação de ruminantes, comprometendo a utilização do alimento pelos microrganismos do rúmen, devido à rápida passagem pelo rúmen.Item Cinética da digestão ruminal da casca de café (Coffea arabica, L.) em vacas da raça holandesa(Editora UFLA, 2004-05) Ribeiro Filho, Edésio; Paiva, Paulo César de Aguiar; Oliveira, Euclides Reuter de; Barcelos, Adauto Ferreira; Castro, Ana Luisa Aguiar de; Santos, JulianaCom o objetivo de avaliar a cinética da digestão ruminal pela técnica da degradabilidade in situ, da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) de rações isoenergéticas e isoprotéicas, com 16% de PB e dife- rentes níveis (0, 10, 20, 30 e 40%) de substituição do milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS) por casca de café, con- duziu-se um experimento no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras - Minas Gerais, Brasil, com 3 vacas da raça holandesa, com cânulas ruminais, nas quais foram incubadas amostras de volumoso, casca de café, MDPS e rações experimentais por 0, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Os dados de degradabilidade foram ajustados para uma re- gressão não-linear pelo método de Gauss-Newton. Pelos resultados obtidos, pôde-se avaliar que, com o aumento dos níveis de casca de café, a degradabilidade efetiva da MS das rações apresentou-se semelhante à da ração sem esse resíduo, observando- se também uma tendência de aumento da degradabilidade efetiva da PB. Porém, com a FDN, o efeito foi de redução da degra- dabilidade efetiva. Conclui-se que a substituição do MDPS pela casca de café, até o nível de 40%, não afetou a degradabilidade efetiva da MS e PB dos concentrados. Entretanto, reduziu a degradabilidade efetiva da FDN.Item Composição bromatológica e fatores antinutricionais de silagens produzidas com subprodutos do processamento do café(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2013-12-30) Malta, Marcelo Ribeiro; Fassio, Larissa de Oliveira; Silva, Marina de Mesquita; Lima, Priscilla Magalhães de; Chagas, Rafael Matioli Rezende; Barcelos, Adauto FerreiraA escassez de forragens em algumas regiões do Brasil tem sido responsabilizada pela baixa produtividadedos bovinos. Visando amenizar esse problema, diversas alternativas têm sido propostas, como o aproveitamentode resíduos da agroindústria, a exemplo da casca de café. Este trabalho teve como objetivo avaliar a composiçãoquímica e fatores antinutricionais de silagens produzidas com subprodutos do processamento do café. Foramavaliados 13 tratamentos (T) com a utilização da casca de café úmida (CCU), casca de café seca (CCS), comou sem a utilização de melaço a 5% (M) e com ou sem a utilização de inoculante Lactobacillus plantarum(I), a saber: T1 (100% CCU); T2 (90% CCU + 10% CCS); T3 (80% CCU + 20% CCS); T4 (60% CCU + 40%CCS); T5 (85% CCU + 10% CCS + 5% M); T6 (90% CCU + 10% CCS + I); T7 (75% CCU + 20% CCS +5% M); T8 (80% CCU + 20% CCS + I); T9 (55% CCU + 40% CCS + 5% M); T10 (60% CCU + 40% CCS+ I); T11 (85% CCU + 10% CCS + 5% M+ I) + T12 (75% CCU + 20% CCS + 5% M + I); T13 (55% CCU+ 40% CCS + 5% M + I). Uma vez preparados os tratamentos, estes foram acondicionados em protótiposde silos confeccionados em PVC medindo 250 mm de diâmetro e 750 mm de altura durante um período de60 dias. Foram realizadas análises da composição bromatológica e dos fatores antinutricionais nas silagensobtidas. Diante dos resultados, conclui-se que as silagens oriundas da casca de café apresentam potencial paraa alimentação de ruminantes. Entretanto, a presença de alguns compostos químicos afetam negativamenteo valor nutritivo da casca de café sendo que a sua inclusão na dieta de ruminantes deve ser realizada comcautela.Item Composição bromatológica e fatores antinutricionais de silagens produzidas com subprodutos do processamento do café(Embrapa Café, 2013) Malta, Marcelo Ribeiro; Fassio, Larissa de Oliveira; Silva, Marina de Mesquita; Lima, Priscilla Magalhães de; Chagas, Rafael Mattioli Rezende; Barcelos, Adauto FerreiraA escassez de forragens durante os meses compreendidos entre abril e setembro em algumas regiões do Brasil tem sido responsabilizada, em grande parte, pela baixa produtividade dos bovinos. Visando amenizar esse problema, diversas alternativas têm sido propostas, como o aproveitamento de resíduos da agroindústria, a exemplo da casca de café. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a composição química e fatores antinutricionais de silagens produzidas com subprodutos do processamento do café. Para atingir esse objetivo foram avaliados 13 tratamentos (T) com a utilização da casca de café úmida (CCU), casca de café seca (CCS), com ou sem a utilização de melaço a 5% (M) e com ou sem a utilização de inoculante Lactobacillus plantarum (I), a saber: T1 (100% CCU); T2 (90% CCU + 10% CCS); T3 (80% CCU + 20% CCS); T4 (60% CCU + 40% CCS); T5 (85% CCU + 10% CCS + 5% M); T6 (90% CCU + 10% CCS + I); T7 (75% CCU + 20% CCS + 5% M); T8 (80% CCU + 20% CCS + I); T9 (55% CCU + 40% CCS + 5% M); T10 (60% CCU + 40% CCS + I); T11 (85% CCU + 10% CCS + 5% M+ I) + T12 (75% CCU + 20% CCS + 5% M + I); T13 (55% CCU + 40% CCS + 5% M + I). Uma vez preparados os tratamentos nas proporções descritas, estes foram acondicionados em protótipos de silos confeccionados em PVC medindo 250 mm de diâmetro e 750 mm de altura durante um período de 60 dias em galpão ao abrigo da luz. Após este período, os silos foram abertos e foram realizadas análises da composição bromatológica e dos fatores antinutricionais nas silagens obtidas. Diante dos resultados, conclui-se que as silagens oriundas da casca de café apresentam potencial para a alimentação de ruminantes; Entretanto, a presença de alguns compostos químicos afetam negativamente o valor nutritivo da casca de café sendo que a sua inclusão na dieta de ruminantes deve ser realizada com cautela.Item Composição química da casca e polpa desidratada de café (Coffea arabica L.) armazenadas em diferentes períodos(2001) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Perez, Juan Ramón Olalquiaga; Santos, Vander Bruno dos; Cardoso, Roberto Maciel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféForam utilizadas casca e polpa desidratada das cultivares de café Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, seca ao sol até 13% de umidade. O material foi armazenado em sacos de ráfia em ambiente coberto, ventilado e seco, por um ano; a cada 90 dias foi retirada uma amostra em triplicata para ser analisada. Os teores de MS, celulose e hemicelulose não variaram com o armazenamento, cultivar e material. A polpa apresentou maiores teores de PB, FDN e FDA e menor teor de EE, comparada à casca. A cultivar Mundo Novo apresentou maior teor de PB na casca e polpa do que as cultivares Catuaí e Rubi. O teor de FDN se reduziu linearmente com o tempo de armazenamento. As cultivares Catuaí e Mundo Novo apresentaram, respectivamente, maiores valores de cálcio e menores de fósforo, comparados aos da cultivar Rubi, enquanto esta apresentou menor teor de magnésio, seguida da Mundo Novo, em relação à cultivar Catuaí. A casca apresentou maior teor de potássio e cobre do que a polpa desidratada após um ano de armazenamento. A casca e a polpa desidratada de café são materiais com bom teor de proteína bruta, magnésio, zinco, cobre e manganês e podem ser armazenadas por um período de 12 meses sem sofrer alterações na composição química; são consideradas alimentos volumosos de qualidade média, mas a sua utilização na alimentação de bovinos deve ser limitada, tendo em vista os altos teores de potássio e ferro.Item Determinação dos fatores antinutricionais da casca e da polpa desidratada de café (Coffea arabica L.) armazenadas em diferentes períodos(2001) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Perez, Juan Ramón Olalquiaga; Santos, Vander Bruno dos; Cardoso, Roberto Maciel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféForam avaliados os teores de cafeína, taninos, lignina e sílica na casca e polpa de café das cultivares Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, secada ao sol até 13% de umidade. Os materiais foram armazenados em sacos de ráfia, em ambiente coberto, ventilado e seco, com amostragem em triplicata a cada 90 dias. A regressão mostrou aumento quadrático de 11,7% no teor de cafeína ao longo de 360 dias de armazenamento. O teor de taninos reduziu-se linearmente durante o armazenamento. Os valores de taninos foram de 1,70%, comparado a 2,77% nos materiais sem armazenamento, com redução de aproximadamente 38,6% no período de um ano. Os teores de lignina reduziram linearmente em 2,6% para a porcentagem de lignina na MS (11,7 para 11,4%) e 5,8% na porcentagem de lignina da FDN (10,4 para 9,8%), nos materiais sem armazenagem, comparados a doze meses de armazenamento. Houve diferença significativa entre casca e polpa para a variável sílica. Maior valor de sílica na casca, comparado ao da polpa, pode ser decorrente da presença do pergaminho, uma vez que a polpa não o possui. A armazenagem da casca e polpa por um período de doze meses melhora as qualidades destes materiais, uma vez que reduziu os teores de taninos e lignina. Os teores de cafeína encontrados são limitantes na utilização de grandes quantidades desses materiais para ruminantes.Item Estimativa das frações dos carboidratos, da casca e polpa desidratada de café (Coffea arabica L.) armazenadas em diferentes períodos(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2001-09) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Pérez, Juan Ramón Olalquialga; Cardoso, Roberto Maciel; Santos, Vander Bruno dosO objetivo do experimento foi estimar as frações A, B 1 , B 2 e C dos carboidratos da casca e da polpa desidratada das cultivares de café Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, seca ao sol até 13% de umidade. Os materiais foram armazenados em sacos de ráfia em ambiente coberto, ventilado e seco, com amostragem em triplicata a cada 90 dias. As frações foram determinadas conforme descrito no modelo do CNCPS. Houve acréscimo no teor das frações A e B 1 e redução nas frações B 2 e C, à medida que se aumentou o tempo de armazenamento. A cultivar Catuaí, apresentou maior valor para a fração A, comparada a Rubi e Mundo Novo. Essa diferença chegou a 28%, em relação a Mundo Novo. A fração B 1 foi maior nas cultivares Catuaí e Rubi, comparada a Mundo Novo. A cultivar Mundo Novo apresentou maior valor para a fração B 2 comparada às cultivares Catuaí e Rubi. Não foi encontrada diferença significativa entre as cultivares na fração C. A casca de café apresentou maior valor para as frações A e B 1 e menor para a fração B 2 comparada à polpa desidratada, ao passo que a fração C foi maior na polpa em comparação à casca de café. O armazenamento por doze meses alterou a proporção dos carboidratos, reduzindo as frações de degradabilidade lenta e não degradável, em detrimento da fração de degradabilidade rápida. A casca e polpa são materiais com alta proporção de carboidratos indisponíveis, o que pode limitar a sua utilização em grandes quantidades para os ruminantes.Item Fatores antinutricionais da casca e da polpa desidratada de café (Coffea arabica L.) armazenadas em diferentes períodos(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2001-08) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Pérez, Juan Ramón Olalquiaga; Santos, Vander Bruno dos; Cardoso, Roberto MacielAvaliaram-se os teores de cafeína, taninos, lignina e sílica, na casca e polpa de café das cultivares Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, seca ao sol até 13% de umidade. Os materiais foram armazenados em sacos de ráfia, em ambiente coberto, ventilado e seco, com amostragem em triplicata a cada 90 dias. A regressão mostrou aumento quadrático de 11,7% no teor de cafeína ao longo de 360 dias de armazenamento. O teor de taninos reduziu-se linearmente ao longo do armazenamento. Os valores de taninos foram de 1,70% comparado a 2,77% nos materiais sem armazenamento, redução de aproximadamente 38,6% no período de um ano. Os teores de lignina reduziram linearmente em 2,6% para a porcentagem de lignina na MS (11,7 para 11,4%) e 5,8% na porcentagem de lignina da FDN (10,4 para 9,8%), nos materiais sem armazenagem comparados a doze meses de armazenamento. Houve diferença significativa entre casca e polpa para a variável sílica. Maior valor de sílica na casca comparado à polpa pode ser decorrente da presença do pergaminho, uma vez que a polpa não o possui. A armazenagem da casca e polpa por um período de doze meses melhora as qualidades destes materiais, uma vez que reduziu os teores de taninos e lignina. Os teores de cafeína encontrados são limitantes na utilização de grandes quantidades desses materiais para ruminantes.Item Frações dos carboidratos na casca e na polpa desidratada de café (Coffea arabica L.) armazenadas em diferentes períodos(2001) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Santos, Vander Bruno dos; Cardoso, Roberto Maciel; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de avaliar a casca e a polpa de café quanto às frações A, B1, B2 e C de carboidratos, conduziu-se o experimento utilizando as cultivares de café Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, seca ao sol até 13% de umidade. Os materiais foram armazenados em sacos de ráfia em ambiente coberto, ventilado e seco, com amostragem em triplicata a cada 90 dias. As equações utilizadas para determinação das frações foram realizadas conforme descrito no modelo do CNCPS. Houve acréscimo no teor da fração A e B1 e redução nas frações B2 e C, à medida que se aumentou o tempo de armazenamento. A cultivar Catuaí apresentou maior valor para a fração A, comparada a Rubi e Mundo Novo. A fração B1 foi maior nas cultivares Catuaí e Rubi, comparada a Mundo Novo, e esta apresentou maior valor para a fração B2. Não foi encontrada diferença significativa entre as cultivares na fração C. A casca de café apresentou maior valor para as frações A e B1 e menor para a fração B2, se comparada à polpa desidratada, ao passo que a fração C foi maior na polpa. O armazenamento por doze meses altera a proporção dos carboidratos, reduzindo as frações de degradabilidade lenta e não degradável, em detrimento da fração de degradabilidade rápida. A casca e a polpa são materiais com alta proporção de carboidratos indisponíveis, o que pode limitar a sua utilização em grandes quantidades para os ruminantes.Item Mathematical models applied to the optimisation of mixtures in the production of silage from coffee by-products(Universidade Federal do Ceará, 2017-04) Malta, Marcelo Ribeiro; Cirillo, Marcelo Ângelo; Fassio, Larissa de Oliveira; Barcelos, Adauto Ferreira; Lima, Priscilla Magalhães deThe aim of this work was to propose a mathematical model to determine the best combination of the by- products of coffee processing in the production of silage. To this end, 13 treatments were evaluated, resulting from the combination of wet coffee husks (WCH) and dried coffee husks (DCH), both with and without the use of molasses (M) and with or without the use of the inoculant Lactobacillus plantarum (I). From these components, various mixtures were proposed and evaluated, using the technique of simultaneous optimisation of multiple response variables. Silages with the best characteristics were obtained from the use of 76.40% WCH, 18.77% DCH, 4.83% of M and 0.0001% I.Item Otimização de componentes resultantes de subprodutos do processamento do café para a produção de silagem(Embrapa Café, 2015) Malta, Marcelo Ribeiro; Cirillo, Marcelo Angelo; Fassio, Larissa de Oliveira; Barcelos, Adauto Ferreira; Lima, Priscilla Magalhães de; Silva, Marina de Mesquita; Chagas, Rafael Mattioli RezendeEste trabalho teve como objetivo verificar o potencial de utilização da casca de café na produção de silagem visando à alimentação de ruminantes. Para atingir esse objetivo foram avaliados 13 tratamentos, resultantes da combinação da casca de café úmida (CCU), casca de café seca (CCS), com ou sem a utilização de melaço (M) e com ou sem a utilização do inoculante Lactobacillus plantarum (I). Em função desses componentes, diversas misturas foram propostas, as quais foram avaliadas por meio da técnica de otimização de respostas simultâneas. Concluiu-se que as proporções dos componentes a serem utilizadas na composição de silagem dadas por 76,40% de CCU, 18,77% de CCS, 4,83% de M e 0,0001% de I, resultam em respostas máximas para os atributos positivos, representados por matéria seca, proteína, extrato etéreo e digestibilidade in vitro da matéria seca.Item Parâmetros bromatológicos, frações de carboidratos e degradabilidade in vitro da casca e da polpa de café (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2000) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Universidade Federal de LavrasCom o objetivo de avaliar a casca e polpa de café quanto aos teores de MS, PB, EE, FDN, FDA celulose, hemicelulose, cinza, cálcio, fósforo, magnésio, potássio, ferro, cobre, zinco, manganês, cafeína, taninos, lignina, sílica, as frações A, B1, B2 e C de carboidratos segundo CNCPS e a digestibilidade in vitro pela técnica de produção e gás, na casca e polpa desidratada de café, conduziu-se o experimento nos Laboratórios de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras e Laboratório de Qualidade do Café Dr. Alcides de Carvalho da EPAMIG/CTSM, no período de outubro de 1997 a dezembro de 1998, utilizando-se casca e polpa desidratada das cultivares de café Catuaí, Rubi e Mundo Novo, da Fazenda Experimental de São Sebastião do Paraíso, da EPAMIG. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, seca ao sol até 13% de umidade. Os materiais foram armazenados em sacos de ráfia em ambiente coberto, ventilado e seco, com amostragem em triplicata a cada 90 dias. As equações utilizadas para estimativa das frações de carboidratos, seguiram o que está descrito no modelo do CNCPS. Foram incubadas in vitro 400 mg de cada amostra (MS) e FDN, em triplicata em banho maria a 39°C. A produção cumulativa de gás foi obtida nos tempos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 48, 60 e 72 horas. A cinética da produção cumulativa de gás para a MS e FDN foi analisada utilizando-se o modelo Vt = Vt1/(1 + exp(2 + 4µ(L - T))) e SDN pelo modelo Vt = Vt1 x (1 - exp (-µ xT)). A casca e polpa desidratada de café são materiais com bom teor de proteína bruta, magnésio, zinco, cobre e manganês. Devido aos altos teores de ferro e potássio na casca e polpa desidratada, a sua utilização na alimentação de bovinos deve ser limitada a níveis que não provoquem excesso de consumo destes elementos. A casca e polpa desidratada podem ser armazenadas por um período de 12 meses, sem sofrer alterações na composição bromatológica. O armazenamento por doze meses altera a proporção dos carboidratos, reduzindo as frações de degradabilidade lenta e não degradável, e aumentando a fração de degradabilidade rápida. O processo de despolpa reduz os açúcares e pectina. A casca e polpa são materiais com alta proporção de carboidratos indisponíveis, o que pode limitar o seu uso em grandes quantidades para os ruminantes. O armazenamento da casca e polpa desidratada de café por um período de doze meses melhorou a taxa de degradação por reduzir a fração fibrosa e não degradável disponibilizando açúcares solúveis para a flora ruminal. Na casca de café de todas as cultivares, a maximização na contribuição da SDN e FDN na fermentação ocorreu respectivamente em torno de 24 h e 48 h. A máxima produção de gás na MS da polpa ocorreu entre 48 e 60 horas para todas as cultivares e foi conseqüência da máxima produção de gás da FDN ocorrida em tomo de 60 horas. Longo tempo de colonização pode ser uma limitação no uso da casca e polpa desidratada de café na alimentação de ruminantes, por comprometer a utilização do alimento pelos microorganismos do rúmen, devido, principalmente, a uma rápida passagem pelo rúmen.Item Valor nutritivo e características fermentativas da silagem de capim-elefante com diferentes proporções de casca de café(Universidade Federal de Goiás, 2018) Barcelos, Adauto Ferreira; Carvalho, José Rodolfo Reis de; Tavares, Valdir Botega; Gonçalves, Clenderson Corradi de MattosAvaliaram-se o valor nutritivo e as características bromatológicas de silagens de capim-elefante (CE), cultivar mineiro, cortado aos 70 dias de rebrota, com adição de quatro níveis de casca de café (1-CE; 2-CE + 10%; 3-CE + 20% e 4-CE + 30%). Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com quatro tratamentos e seis repetições. Foram determinados nas silagens os teores de lignina, celulose, cafeína, DIVMS, pH, N-NH3 e as perdas de efluente e gás. Os valores de MS aumentaram enquanto o pH reduziu linearmente com o aumento da casca de café na silagem de capim elefante. A produção de efluente ocorreu somente na silagem sem casca de café nos cinco primeiros dias, com maior produção nos três primeiros. Os valores de N-NH3 decresceram linearmente com o aumento da casca de café. Houve aumento do teor de PB à medida do aumento da casca de café. Houve aumento de FDN e redução FDA e DIVMS linear com o aumento da casca de café. Esses resultados mostram que a casca de café como aditivo foi efetivo em melhorar as características da silagem de capim-elefante cortado aos 70 dias de idade.