Navegando por Autor "Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado"
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Item Aspectos biológicos da broca-do-café, Hypothenemus hampei (F., 1867) (Coleoptera:Scolytidae), em frutos de Açaí, Euterpe oleraceae(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEm laboratório foram determinados os aspectos biológicos da broca-do-café, Hypothenemus hampei em frutos de açaí, Euterpe oleraceae. Para a realização do estudo foram utilizadas caixas plásticas contendo dez frutos cada, inoculando-se dez fêmeas adultas da praga, em quinze repetições. Trinta dias após a infestação, cerca de 48 % das fêmeas havia ovipositado, obtendo-se uma média de 2,0 a 11,0 descendentes por fêmea.Item Aspectos biológicos da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), em Coffea canephora(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDeterminou-se, em laboratório, os aspectos biológicos da broca-do-café, Hypothenemus hampei em Coffea canephora, variedade conilon. Cinco dias após o início da perfuração dos frutos pelas fêmeas constatou-se as primeiras posturas; as primeiras foram observadas depois de 12 dias; as pupas após 25 dias e os adultos 29 dias depois. Obteve-se uma duração média do período de incubação de 6,5 dias; do larval, 12,5 e do pupal de 4 dias, totalizando, assim, uma média de 23 dias de ovo a adulto, a uma temperatura média de 25,0 ± 0,5 º C e umidade relativa de 70%. A média de descendentes obtida por fêmea após 28 dias foi de 22,5.Item Aspectos biológicos da Cephalonomia sp (Hymenoptera: Bethylidae), novo parasitóide da broca-do-café, Hypothenemus hampei (F., 1867) (Coleoptera: Scolytidae) no Espírito Santo(2001) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Giacomin, Alexandre; Pessotti, Gilvane Vieira Nunes; Vieira, Laerciana Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café, Hypothenemus hampei, é uma praga de extrema importância para a cultura do café no Espírito Santo, por causar danos quantitativos e qualitativos, depreciando a qualidade do produto. Levantamentos dos inimigos naturais do inseto que ocorrem naturalmente na região norte do Estado, onde é cultivada a espécie Coffea canephora, constataram a presença de um parasitóide pertencente ao gênero Cephalonomia sp. Com o objetivo de avaliar o potencial deste inimigo para uso em controle biológico, realizaram-se estudos em laboratório para obter dados sobre a sua biologia. A duração média em dias para o desenvolvimento das fases de ovo, larva e pupa foi de 2,2; 3,5; e 13,2, respectivamente. Em condições de criação in vitro, cerca de 6,6% das larvas não construíram casulo. O maior índice de mortalidade foi observado no estádio de larva, com valor médio de 12,9%. O período médio de pré-oviposição foi de 6,1 dias, sendo o número médio de ovos colocados por fêmea de 44,4.Item Avaliação da população da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), no período pós-colheita, em cultura de Coffea canephora cv. Conilon.(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café, Hypothenemus hampei é uma das pragas mais importantes que ataca os frutos de todas as espécies de café. No período de pós-colheita, o inseto abriga-se e sobrevive nos frutos remanescentes da colheita, que permanecem nos ramos ou caídos ao solo. A prática do repasse que consiste na coleta e retirada desses frutos da lavoura, permite a redução do índice inicial de infestação da nova safra. Com o objetivo de avaliar a ocorrência da praga, cinco meses após a colheita, nos frutos remanescentes nos ramos e caídos ao solo, montou-se o experimento em cultura de Coffea canephora. Coletou-se uma média de 66,4 frutos por planta, sendo que, cerca de 26,6 frutos encontravam-se ainda pendentes e 39,8 no solo. A média de frutos brocados por planta foi de 71,7 %, chegando a uma percentagem de 91 % de infestação dos frutos coletados nos ramos. A ocorrência de frutos com a presença natural da vespa de Uganda, Prorops nasuta, atingiu um índice de 2,3 % por planta. O número médio de adultos vivos da broca obtido por fruto brocado foi de 12,8 e 5,3 espécimens, respectivamente, para os coletados nos ramos e no solo.Item Captura de adultos da broca-do-café, Hypothenemus hampei (F., 1867) (Coleoptera: Scolytidae) com diferentes misturas de atraentes(2003) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Giacomin, Alexandre; Vieira, Laerciana Pereira; Pessotti, Gilvane Vieira Nunes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café destaca-se como uma das pragas de maior relevância, nas regiões cafeeiras onde está estabelecida. Ela ataca os frutos do café e sobrevive na lavoura mesmo após a colheita, em frutos pendentes nos ramos ou caídos ao solo, aguardando a frutificação da nova safra. Dentre as medidas básicas para reduzir a infestação da broca-do-café no ano seguinte recomenda-se a realização da colheita bem feita e do repasse, que consiste na retirada da lavoura do maior número possível de frutos que possam servir de alimento, local de reprodução e abrigo para o inseto. Entretanto, esta prática nem sempre é efetuada, seja pela dificuldade, seja pelo custo. A utilização de armadilhas para a captura de adultos da praga, principalmente no período pós-colheita permite a redução da sua população no cafezal. Além disso, elas podem ser usadas no monitoramento, possibilitando determinar o momento adequado de aplicação de outras medidas de controle. Com o objetivo de testar o modelo de armadilha IAPAR, de fácil confecção e baixo custo, para a captura de adultos da broca, com diferentes concentrações de álcoois como isca, instalou-se um ensaio em cultura de Coffea canephora. Foram utilizadas vinte e quatro armadilhas, instaladas a 1 metro do solo e distantes 30 metros uma da outra. O experimento constou de quatro tratamentos: etanol absoluto, metanol absoluto, etanol + metanol (1:1) e etanol + metanol (3:1), em 6 repetições. As coletas do material foram feitas semanalmente, durante um período de um ano (nov. /2001 à nov. /2002). O maior número de adultos coletados foi verificado no tratamento quatro, seguido do terceiro. A mistura etanol e metanol (3:1) coletou 2,3 vezes mais que a mesma mistura na proporção de 1:1, sendo o etanol absoluto, o atraente menos eficiente na captura dos adultos da broca. Os maiores picos populacionais foram observados depois da colheita, de junho a outubro, o que permite concluir que a utilização de armadilhas nesse período pode contribuir para a redução da população do inseto na lavoura.Item Caracterização da infestação de campo da broca-do-café, em café Arábica e Conilon, no estado do Espírito Santo(2000) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Muner, Lúcio Herzog De; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estado do Espírito Santo figura no ranking nacional como o segundo maior produtor de café, com a estimativa da safra agrícola 99/00 superior a 6,2 milhões de sacas (60kg) beneficiadas. Destas, 4,0 milhões da variedade conilon (robusta) e 2,2 milhões de arábica. As condições de cultivo do cafeeiro no Estado apresentam grande variação da região do conilon para o arábica,, propiciando as mais diferenciadas condições à ocorrência de pragas e patógenos. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), devido aos danos que causa ao café foi considerada fator chave para melhoria da qualidade do café no Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo. O objetivo do trabalho foi caracterizar a população da broca-do-café, em café arábica e conilon, em diversas regiões agroecológicas do Espírito Santo visando fornecer subsídios à implantação de um programa estadual de manejo da praga. Foram amostrados 30 talhões de cafeeiro demarcados ao acaso, com cerca de 5000 plantas, em 71 dos 76 municípios do Estado. A amostragem foi realizada coletando-se 1.000 frutos por talhão, nos meses de março-abril de 2000. Considerou-se infestados os frutos que apresentavam formas vivas da broca ou com as suas sementes atingidas pela praga. Para efeito de agrupamento de dados quanto à incidência da broca, utilizou-se como parâmetros os índices de 3% e 5% de infestação que são os recomendados para o seu controle. Os dados obtidos evidenciaram alta população da broca-do-café, em todas as regiões do Estado. Nos municípios de Ecoporanga, Água Doce do Norte, Montanha, Pedro Canário, Alto Rio Novo, Águia Branca, São Gabriel da Palha, Sooretama, (Região Norte), Santa Tereza, João Neiva, Ibiraçú, Fundão, Serra, Cariacica, Vila Velha, Alfredo Chaves, Guarapari, Piúma (Região Central), Domingos Martins, Conceição do Castelo, Vargem Alta (Região Centro Serrana), Bom Jesus do Norte e Apiacá (Região Sul), foram encontradas as maiores infestações tendo mais de 50% de talhões com infestação superior à recomendada para controle, evidenciando assim a necessidade de interferência nas áreas e de capacitação dos produtores para o correto manejo da praga.Item Criação da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae) em câmara de nevoeiro(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Benassi, Antônio Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféHypothenemus hampei, broca-do-café é uma praga que causa severos danos à cultura do café, através do ataque aos frutos que resulta em perdas qualitativas e quantitativas. Para o seu controle, além do método químico, outras alternativas podem ser utilizadas e dentre elas, destaca-se o controle biológico. Para a aplicação deste método há necessidade da multiplicação da broca e seus inimigos naturais em laboratório para posterior liberação destes no campo. A manutenção de uma criação da praga em frutos de café durante todo o ano é dificultada após o período da colheita. O trabalho teve como objetivos verificar a possibilidade de utilização de sementes de café beneficiadas e armazenadas de Coffea arabica, na criação da broca e mantidas em câmara de nevoeiro. Obteve-se, após um período de trinta dias, uma média de 10,6 descendentes por fêmea da broca. A percentagem média de sementes perfuradas pelo inseto foi de 67,5 %, entretanto, a percentagem de sementes utilizadas para a oviposição foi de 37,3 %. O principal fator que reduziu o aproveitamento das sementes pela broca, provavelmente foi a presença de fungos.Item Danos da broca-do-café em café arábica, em nível de propriedade agrícola, no estado do Espírito Santo - safra agrícola 99/00(2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Arleu, Renato José; Pagio, Vanildo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera, Scolytidae), é a principal praga da cafeicultura na região das montanhas capixabas, pelo fato de as diferenciadas condições climáticas que ocorrem no Espírito Santo propiciarem condições para sua ocorrência, também, em infestações diferenciadas, levando a perdas consideráveis no setor primário estadual. O objetivo do trabalho foi quantificar os danos causados pela broca em café arábica armazenado da safra agrícola 99/00. Foi coletado um total de 315 amostras de café, em 36 municípios produtores de café arábica. A quantificação da incidência de grãos brocados foi realizada pela contagem do número de grãos sadios e brocados em 300 g de café pilado, subdividido em amostras de 100 g. Os resultados obtidos mostraram infestações de 0,44 a 29,23%, com média de 4,29% de grãos brocados, representando perda de cerca de 50 mil sacas beneficiadas de café arábica, num total de 2,2 milhões de sacas colhidas na safra 99/00. O defeito brocado representou 6,15% do total de defeitos do café arábica do Espírito Santo. A quantificação dos danos indiretos à qualidade ainda não foi estimada.Item Danos da broca-do-café em café armazenado em nível de propriedade agrícola no estado do Espírito Santo - Safra agrícola 98/99(2000) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Pagio, Vanildo; Almeida, Luciano Firme de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféRESUMO: A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera, Scolytidae) é considerada a praga-chave da cafeicultura capixaba, devido às condições climáticas mais diferenciadas que ocorrem no Espírito Santo, propiciarem condições para sua ocorrência em altas infestações, causando consideráveis perdas à economia estadual. O objetivo do trabalho foi quantificar os danos causados pela broca em café armazenado da safra agrícola 98/99. Foram coletadas um total de 122 amostras de café, em 22 municípios produtores, englobando as espécies arábica e conilon. A quantificação da incidência de grãos brocados foi realizada pela contagem do número de grãos sadios e brocados em 300g de café pilado, sub-dividido em amostras de 100g. Os resultados obtidos mostraram infestações de 0 a 22,58% em café arábica e de 0 a 24,98% em café conilon, com média de 5,27 e 5,38%, respectivamente, que pode estar representando uma perda de cerca de 77,8mil sacas de café, num total de 4,5milhões de sacas beneficiadas, colhidas na safra 98/99.Item Danos da broca-do-café em café Conilon, em nível de propriedade agrícola, no estado do Espírito Santo - Safra Agrícola 99/00(2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Oliveira, Gilmar Martinuzzo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera, Scolytidae), é a praga-chave da cafeicultura capixaba, em razão de as condições climáticas que ocorrem no Espírito Santo propiciarem condições para sua ocorrência em infestações diferenciadas, causando consideráveis perdas à economia estadual. O objetivo do trabalho foi quantificar os danos causados pela broca em café armazenado da safra agrícola 99/00. Foi coletado um total de 368 amostras de café, em 44 municípios produtores de café conilon. A quantificação da incidência de grãos brocados foi realizada pela contagem do número de grãos sadios e brocados em 300 g de café pilado, subdividido em amostras de 100 g. Os resultados obtidos mostraram infestações de 1,00 a 22,38%, com média de 9,46% de grãos brocados, representando uma perda de cerca de 216,45 mil sacas beneficiadas de café conilon, num total de 4,5 milhões de sacas colhidas na safra 99/00. O defeito brocado representou 32,10% do total de defeitos do café conilon do Espírito Santo.Item Desenvolvimento da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae) em frutos armazenados em refrigerador(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Benassi, Antônio Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA produção e produtividade das culturas de café da região norte do Espírito Santo são freqüentemente afetadas pelo ataque da broca do café, Hypothenemus hampei, que causa prejuízos tanto direta como indiretamente. A criação dos inimigos naturais dessa praga tem sido realizada sobre frutos maduros brocados de café. Entretanto, como a colheita se faz em um determinado período do ano, a indisponibilidade de frutos em condições adequadas torna a criação dificultada. O presente trabalho apresentou como objetivo o estudo do desenvolvimento do inseto praga em frutos de café conilon armazenados por diferentes períodos em refrigerador doméstico. A média de descendentes por fêmea foi variável, sendo o fator umidade um dos mais importantes parâmetros para o desenvolvimento dos insetos.Item Desenvolvimento da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), com frutos de diferentes graus de umidade de Coffea arabica e Coffea canephora(2000) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Benassi, Antônio Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNo estado do Espírito Santo constata-se o cultivo de Coffea canephora e Coffea arabica. Em ambas as espécies, a broca do café Hypothenemus hampei constitui-se numa das pragas mais importantes. Seu ataque é verificado em frutos com diferentes estádios de desenvolvimento, desde os verdes até os secos. Entretanto, em frutos muito aquosos ocorre a perfuração, mas não se verificam posturas da praga. Objetivando determinar os graus de umidade dos frutos das duas espécies de café mais propícios ao início e término da oviposição e do desenvolvimento das gerações da broca do café, montou-se o presente estudo. A média de descendentes obtida por fêmea foi mais elevada em frutos com grau de umidade de 58 % para C.canephora e de 68 % para C. arabica. Sementes secas de Conilon com teor de umidade de 14,7 % não permitiram a oviposição do inseto, entretanto, sementes de arábica com umidade de 13,5 e 15,0 % deram origem respectivamente, a 3,5 a 3,0 descendentes por fêmea.Item Diversidade de insetos da ordem Hymenoptera (Aculeata) em café conilon e mata nativa, em Jaguaré, ES(Embrapa Café, 2010) Silva, Camila Coelho da; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues MachadoO presente estudo visou levantar as famílias desses insetos que ocorrem naturalmente em uma área de café conilon, Coffea canephora cultivada nas proximidades de um fragmento vegetal de Floresta Ombrófila, no município de Jaguaré, norte do Espírito Santo.Item Espécies de cigarrinhas e cochonilhas presentes em cultivo de Coffea canephora cv. conilon em Linhares, ES(Embrapa Café, 2010) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Carvalho, Simão; Comerio, Emerson Fraga; Simoura, Juliana; Valente, Fabricio Iglesias; Teixeira, Alex Fabian RabeloMuitas especies de cochonilhas e cigarrinhas, insetos pertencentes à 0rdem Hemiptera, encontram-se associadas ao cafeeiro e outros diversos hospedeiros, sendo que, em determinados períodos, podem causar prejuízos significativos às plantas através da sucção continua de seiva. As cochonilhas com carapaças impedem a transpiração da planta, as farinhentas causam danos significativos às raízes e aos frutos, desde a floração ate a colheita. Além disso, injetam toxinas e excretam substâncias açucaradas, possibilitando o desenvolvimento do fungo que causa a fumagina, que, por sua vez, dificulta o processo de fotossíntese.Item EXIGÊNCIAS TÉRMICAS DE Prorops nasuta WAT. E Cephalonomia stephanoderis BETR. (HYMENOPTERA: BETHYLIDAE), PARASITÓIDES DA BROCA-DO-CAFÉ(2009) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Busoli, Antonio Carlos; Embrapa - CaféOs parasitóides Prorops nasuta Wat.e Cephalonomia stephanoderis Betr. têm sido introduzidos da África para muitos países produtores de café, com o objetivo de serem utilizados em programas de controle biológico da broca do café. O estabelecimento ou colonização de inimigos naturais é um período crítico de ajustamento para os indivíduos introduzidos em uma determinada área, que depende da capacidade intrínseca das espécies e da interação de fatores físicos e bióticos. Este estudo foi desenvolvido em condições de laboratório, com o objetivo de determinar as exigências térmicas desses parasitóides. A constante térmica (K) para o ciclo biológico (ovo-adulto) de P. nasuta (304,88 graus dias) foi maior que a obtida para C. stephanoderis (270,27 graus dias), sendo as temperaturas base, similares para ambas as espécies, de 12,2 e 12,4o C, respectivamente.Item Fecundidade de fêmeas virgens e acasaladas de Cephalonomia sp. (Hymenoptera: Bethylidae), parasitóide da broca-do-café(2001) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Pessotti, Gilvane Vieira Nunes; Giacomin, Alexandre; Vieira, Laerciana Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café é originária da África e constitui-se no principal problema fitossanitário da espécie Coffea canephora, variedade Conilon, cultivada na região norte do Espírito Santo. Como inimigos naturais da praga destacam-se a Prorops nasuta, Cephalonomia stephanoderis e Phymastichus coffea. A partir do ano de 1986, vem sendo observada, nas lavouras de café Conilon do Espírito Santo, a presença de um novo parasitóide, identificado como pertencente ao gênero Cephalonomia, controlando naturalmente as populações da broca. Esse inimigo reproduz-se tanto sexuada como assexuadamente, através da partenogênese do tipo arrenótoca, originando apenas indivíduos machos. Ensaios conduzidos em laboratório visaram comparar os aspectos biológicos dos descendentes de fêmeas fecundadas e virgens do parasitóide e a capacidade de oviposição destas. A duração do ciclo de ovo a adulto dos machos oriundos de fêmeas fecundadas foi de 19,8 dias, e daqueles descendentes das fêmeas virgens, de 20,9 dias. O período médio de pré-oviposição teve duração de 6,1 e 5,4 dias, respectivamente para as fêmeas fecundadas e virgens. A média de ovos colocados por fêmea foi de 40 para as fecundadas e 50,5 para as virgens. Os maiores índices de mortalidade foram observados durante o desenvolvimento do estádio de larva, alcançando valores de 17,2 e 26,4%, respectivamente para os descendentes das fêmeas fecundadas e virgens.Item Himenópteros parasitóides presentes em cultivo de Coffea canephora cv. conilon, em Jaguaré, ES(Embrapa Café, 2010) Silva, Camila Coelho da; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues MachadoO presente estudo visou levantar as famílias desses insetos que ocorrem naturalmente em uma área de cafe conilon, Coffea canephora cultivada nas proximidades de um fragmento vegetal de floresta ombrofila em Jaguaré - ES.Item Incidência de parasitismo da broca-do-café por Cephalonomia sp. (Hymenoptera: Bethylidae) em Coffea canephora, no Norte do Espírito Santo(2003) Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Vieira, Laerciana Pereira; Giacomin, Alexandre; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCephalonomia sp. é um novo parasitóide da broca-do-café que ocorre naturalmente nas culturas de Coffea canephora, na região norte do Espírito Santo. Para estimar a sua importância como agente natural de controle da praga, instalou-se um ensaio no período de entressafra. Em agosto/2002, dois meses após a colheita, foram marcadas, ao acaso, dez plantas em uma lavoura de café conilon. Todos os frutos pendentes nos ramos e caídos ao solo, ao redor da copa foram coletados e transportados ao laboratório, onde se efetuou a contagem dos frutos sadios e brocados e dissecação destes para verificar a ocorrência da broca e da vespa. Observou-se uma média por planta, de 158,8 frutos caídos ao solo, com um índice de infestação pela broca de 60,3% e 30,3 frutos nos ramos, com 66,3% de brocados. Os índices de parasitismo por Cephalonomia sp. nos frutos do solo variaram de 0,0 a 17,9%, com uma média de 7,9%. Para os frutos remanescentes nos ramos, a variação desses índices foi de 5,7 a 46,2% e média de 26,7%. A média de descendentes da vespa por fruto foi de 3,6 e 3,1, e da broca, de 4,9 e 6,4 exemplares, respectivamente para os frutos coletados no solo e nos ramos. Pode-se concluir, que tanto a broca como este parasitóide sobrevivem vários meses após a colheita nos frutos que permanecem na lavoura, Assim, programas de manejo da praga devem considerar a atuação deste inimigo nessa época como fator de redução da sua população que vai atacar os frutos da próxima safra.Item Infestação de campo da broca-do-café, em café arábica, no estado do Espírito Santo - Safra 2000/2001(2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO Estado do Espírito Santo é o segundo maior produtor brasileiro de café, com cerca de 6,7 milhões de sacas (60 kg) beneficiadas, das quais 2,2 milhões são de arábica. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), é considerada fator-chave para melhoria da qualidade do café no Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a população da broca-do-café, em café arábica, em diversas regiões do Espírito Santo, visando fornecer subsídios à implantação de um programa estadual de manejo da praga. Foram amostrados 30 talhões de café demarcados ao acaso/município, com cerca de 5.000 plantas, em 39 municípios do Estado. A amostragem foi realizada coletando-se 1.000 frutos por talhão, nos meses de janeiro e março-abril de 2001. Foram considerados infestados os frutos que apresentavam formas vivas da broca ou com as suas sementes atingidas pela praga. Para efeito de agrupamento de dados quanto à incidência da broca, utilizaram-se como parâmetros os índices de 3 e 5% de infestação, que são os recomendados para o seu controle. Os dados obtidos evidenciaram alta população da broca-do-café em todas as regiões do Estado. Nos municípios de Alegre, Apiacá, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Ecoporanga, Guaçuí, Ibatiba, Iúna, Muniz Freire, Muqui, Vargem Alta e Viana, foram encontradas as maiores infestações no mês de janeiro, tendo mais de 50% de talhões com infestação superior à recomendada para controle, evidenciando assim a necessidade de interferência nas áreas e de capacitação dos produtores para o correto manejo da praga.Item Infestação de campo da broca-do-café, em café Conilon, no estado do Espírito Santo - Safra 2000/2001(2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Arleu, Renato José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom 6,7milhões de sacas beneficiadas, produzidas na safra agrícola 99/00, o Estado do Espírito Santo consolida sua importância como o segundo maior produtor brasileiro de café e como o primeiro produtor de café conilon, com 4,0 milhões de sacas. As condições de cultivo do café no Estado apresentam grande variação da região do conilon para a do arábica, propiciando as mais diferenciadas condições à ocorrência de pragas e patógenos. Pelos danos ocasionados, a broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), é considerada um dos principais problemas enfrentados pela cafeicultura de conilon nas regiões norte e sul do Espírito Santo. Procurou-se caracterizar a infestação da broca-do-café, em café conilon, visando fornecer subsídios à implantação de um programa estadual de manejo da praga. Em 60 municípios do Estado foram amostrados 30 talhões de café/município, demarcados ao acaso, com cerca de 5.000 plantas. A amostragem foi realizada coletando-se 1.000 frutos por talhão, nos meses de dezembro de 2000/janeiro e fevereiro/março de 2001. Foram considerados infestados os frutos que apresentavam formas vivas da broca ou com as suas sementes atingidas pela praga. Para agrupamento dos dados quanto à incidência da broca, utilizaram-se os índices de 3% e 5% de infestação, recomendados para controle. Os dados obtidos mostraram que a população da broca-do-café, na safra agrícola 2000/2001, se encontrava baixa, evidenciando que as perdas relativas à broca e os defeitos associados à sua ocorrência terão pequena importância na comercialização da safra 00/01. Somente nos municípios de Apiacá, Atílio Vivácqua, Ecoporanga, Mimoso do Sul, Muqui e Vila Velha foram encontradas maiores populações, tendo mais de 50% de talhões com infestação superior à recomendada para controle, mostrando a necessidade de interferência nesses municípios.