Navegando por Autor "Bialoskorski Neto, Sigismundo"
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Item Impactos dos acordos comerciais sobre as exportações de soja, café, aves e suínos das cooperativas agropecuárias brasileiras(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2009) Gurgel, Ângelo Costa; Bialoskorski Neto, Sigismundo; Braga, Marcio Bobik; Ballieiro, CarolinaO presente estudo tem como objetivo mensurar os efeitos quantitativos sobre as exportações de commodities agrícolas das cooperativas brasileiras em função de cenários diversos baseados nas possibilidades de negociação comercial que se colocam para o Brasil. Assim tem-se ênfase nas exportações de commodities onde há uma maior influência do movimento cooperativo. Um modelo computável de equilíbrio geral é utilizado para simular cenários alternativos de abertura comercial para a economia brasileira e seus impactos sobre os setores de interesse. Resultados de estudos anteriores também são considerados. Buscou-se identificar quais seriam os interesses maiores para as cooperativas do Brasil nas negociações desses acordos, considerando os impactos esperados sobre produção e fluxos comerciais. Os resultados mais favoráveis, considerando os cenários considerados e os setores de elevada participação das cooperativas podem ser resumidos como: uma liberalização multilateral parcial para os setores de aves e suínos e de soja, um acordo comercial Mercosul-UE para os setores de soja e café, e a Alca completa para o setor de café.Item Rating de cooperativas agropecuárias: uma contribuição metodológica(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2005-08) Costa, Davi Rogério de Moura; Bialoskorski Neto, SigismundoCom a promulgação da Constituição Federal de 1988, as cooperativas agropecuárias brasileiras deixaram de ser obrigadas a enviar informações relevantes sobre a sua gestão, apresentadas nos seus demonstrativos contábeis, à Secretaria Nacional de Cooperativismo (SENACOOP), órgão do governo federal que regulava, controlava e fiscalizava suas atividades. Assim, neste novo cenário, deixou de existir o órgão, a exemplo do que hoje é feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para as empresas S/A, que estabelecia regras e responsabilidades para diminuir a assimetria de informação sobre a gestão entre os gestores, cooperados e mercado. Adiciona-se a isso o fato de, na década de noventa, ter ocorrido a extinção do Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC) e problemas macroeconômicos na agricultura, que elevam a necessidade das cooperativas obter recursos junto a terceiros. Diante do novo cenário e baseado em teorias econômicas que apontam que a existência de assimetria de informações, manifestadas nas formas de seleção adversa ou risco moral (moral hazard), gera ineficiência no funcionamento do mercado, mas que essas podem ser reduzidas por meio de mecanismos de sinalização, e que o rating pode ser usado para tanto, foi objetivo desta pesquisa criar uma metodologia de rating corporativo, específico para cooperativas agropecuárias, pelo fato de essas organizações se diferenciarem das demais por não atuarem com objetivo de lucro. A construção da metodologia ocorreu com base na revisão bibliográfica de teorias econômicas e da administração financeira, de trabalhos científicos que objetivavam avaliar risco de crédito e condição de solvência das cooperativas agropecuárias e nos materiais divulgados pelas principais agências que elaboravam rating no Brasil. Para poder comparar todas as propostas de metodologias das agências e trabalhos revisados, são usados os “Cs” do crédito, pois se notou que esses são fatores comuns entre todas as metodologias. A metodologia é validada, por meio de estudo de caso, para averiguar sua aplicabilidade em uma cooperativa agropecuária atuante no mercado de café. Durante sua aplicação, notou-se que todos os grupos de tópicos de assuntos e indicadores, a serem diagnosticados, são mensuráveis e comparáveis, sendo considerados pertinentes e importantes pelos executivos da organização avaliada. Os resultados obtidos permitem concluir que a metodologia criada é aplicável e que seus resultados seriam mais significativos se houvesse a discussão sobre os pesos dos indicadores e das notas dos tópicos e grupos, nos denominados comitês de rating, a exemplo do que é feito pelas agências que os elaboram. Como sugestão, é apresentada a necessidade de que novas aplicações da metodologia sejam realizadas para testá-la junto a outras organizações, de forma a consolidá-la como um sinalizador a ser usado pelo mercado e cooperado.