Navegando por Autor "Boldini, Juliana Moraes"
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Item Epidemiologia de ferrugem e da cercosporiose em cafeeiro irrigado e fertirrigado(Universidade Federal de Lavras, 2001) Boldini, Juliana Moraes; Souza, Paulo Estevão de; Universidade Federal de LavrasA irrigação e a fertirrigação são práticas muito utilizadas para a expansão da cultura em regiões promissoras limitadas por baixas precipitações pluviométricas ou chuvas mal distribuídas, visando garantir boa produtividade. No entanto, pouco se conhece a respeito de sua influência sobre a cultura, ambiente e patógenos. O presente trabalho teve como objetivo, avaliar o efeito da irrigação sob sistema de gotejamento, sobre a incidência e a severidade da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro, principais doenças causadoras de queda de produtividade, e correlacionar com o enfolhamento, produtividade e condições climáticas do local. O experimento foi conduzido em área experimental do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Lavras - MG, utilizando o cultivar Acaiá Cerrado MG-1474 de três anos de idade, em espaçamento de 0,6 x 3,0 m. O delineamento experimental realizado em blocos ao acaso, foi composto por cinco parcelar, que receberam lâminas de irrigação de 0,40, 60, 80 e 100% da evaporação do tanque Classe A (eca), três subparcelas com parcelamentos de adubação nitrogenada e potássio em 3,6 e 9 vezes, e quatro repetições. As parcelas foram compostas por 30 plantas, distribuídas em três fileiras (subparceladas) de 10 plantas cada, das quais somente oito foram consideradas úteis. As avaliações de incidência e severidade da ferrugem e cercosporiose nas folhas foram realizadas em intervalos de 14 dias, por meio dos sintomas observados em 8 folhas por planta, obtidas aleatoriamente no terço médio das plantas, entre o terceiro e quarto par de folhas do ramo. Nos frutos, avaliou-se a incidência e a severidade da cercosporiose com base nos sintomas observados em 140 frutos da subparcela e 420 frutos da parcela, obtidos quando a primeira lâmina atingir o estágio de maturação foi colhida. Avaliou-se ainda, o enfolhamento das plantas, estabelecendo-se notas de 1 a 5, (de acordo com a porcentagem de enfolhamento). Os resultados obtidos das avaliações de incidência e severidade das folhas e enfolhamento, foram transformados em área abaixo da curva do progresso da doença e do enfolhamento, respectivamente, antes de serem analisados estatisticamente. Dados climáticos de precipitação (mm), temperaturas máxima, média e mínima (°C), e umidade relativa do ar (%) foram obtidos diariamente pela Estação Climatológica do campus da Universidade Federal de Lavras para correlação com as doenças avaliadas. Com base nos resultados, verificou-se que, a incidência da ferrugem não foi influenciada pelas diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação. No entanto, houve maior severidade da ferrugem quando submetida a maiores lâminas de irrigação. Incidência e severidade estiveram correlacionadas negativamente com as lâminas em todos os tratamentos de lâminas. Quanto à cercosporiose, a incidência e a severidade foi maior tanto nas folhas como nos frutos, quanto menor a lâmina de irrigação aplicada à cultura. A correlação entre a incidência da cercosporiose nos tratamentos de irrigação (40,60,80 e 100% ECA) e todas as variáveis climáticas, com exceção da umidade relativa foi significativamente negativa. As doenças ferrugem e cercosporiose, ocorreram com maior intensidade durante os meses de junho/julho e maio/junho, respectivamente. Houve ainda, correlação positiva entre o enfolhamento e a produtividade. Observou-se maior produtividade em plantas com maior enfolhamento, submetidas a maiores lâminas de irrigação. Os parcelamento de adubação, isoladamente não influenciaram as variáveis analisadas, porém, interagindo com a máxima lâmina de irrigação (100%) ECA), obtiveram maior produtividade da cultura e severidade da cercosporiose na folhas quando a adubação foi parcelada em 3 vezes. Sob a lâmina 0% ECA, ocorreu maior incidência da cercosporiose nos frutos quando a adubação foi realizada em 3 ou 9 parcelamentos.Item Incidência e severidade da cercosporiose em frutos de cafeeiro fertirrigado na região de Lavras-MG(2000) Boldini, Juliana Moraes; Souza, Paulo Estevão de; Pozza, Edson Ampélio; Chalfoun, Sára Maria; Faria, Manoel Alves de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cultura cafeeira tem sido prejudicada por vários fatores que afetam a produtividade, tanto sob condições climáticas adversas como por doenças. A cercosporiose, causada pela Cercospora coffeicola tem agravado ainda mais a situação das lavouras que estão sob condições inadequadas de cultivo. Com o objetivo de verificar a incidência e a severidade da cercosporiose em frutos de cafeeiro em diferentes tratamentos de irrigação e adubação, foi instalado um experimento em área experimental do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras, utilizando-se a cultivar Acaiá Cerrado MG 1474 em espaçamento de 0,60 x 3,00 m em sistema de irrigação por gotejamento. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, constituindo de 5 parcelas (lâminas de irrigação): 0 (sem irrigação), 1 (100% da evaporação do tanque classe "A"), 2 (80% da ECA), 3 (60% da ECA) e 4 (40% da ECA); 3 subparcelas (parcelamentos de adubação nitrogenada e potássica): 3, 6, e 9 parcelamentos e 4 repetições. A avaliação da incidência e severidade da cercosporiose nos frutos foi feita com base nos sintomas de 70 frutos coletados de cada lado das subparcelas: superior (tendo uma maior insolação) e inferior (maior sombreamento das plantas), totalizando 420 frutos por parcela. Para avaliação da severidade, adotou-se escala de porcentagem de área lesionada do fruto; tendo como notas: 0 (fruto sem sintoma), 1 (1 a 25% da área do fruto lesionada), 2 (26 a 50% da área do fruto lesionada) e 3 (maior que 50% da área do fruto lesionada). A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que tanto as parcelas sem irrigação (0%), quanto as que receberam máxima lâmina de irrigação (100%), apresentaram maior incidência quando submetidas a 3 e 9 parcelamentos de adubação. Observou-se ainda, tendência ao aumento na severidade em menores lâminas de irrigação e na testemunha, tendo maior porcentagem do lado de cima da subparcela com maior insolação, indicando que condições de estresse hídrico ou baixa umidade do solo, bem como uma maior insolação às plantas, favoreceram o progresso da doença.