Navegando por Autor "Bueno, Vanda Helena Paes"
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Item Bioecologia da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), no agroecossistema cafeeiro do cerrado de Minas Gerais(Editora UFLA, 2003-03) Ferreira, Antônio José; Miranda, Júlio César; Bueno, Vanda Helena Paes; Ecole, Carvalho Carlos; Carvalho, Geraldo AndradeObjetivou-se com este trabalho estudar as- pectos da bioecologia da broca-do-café nas condições de cerrado do estado de Minas Gerais. Os levantamen- tos foram realizados em três propriedades cafeeiras nos municípios de Patrocínio e Carmo do Paranaíba, MG. Coletaram-se, mensalmente, no período de abril de 1999 a dezembro de 2000, amostras de frutos de café (três litros/amostra) em um lote experimental de apro- ximadamente 0,3 ha em cada propriedade. Esses frutos foram levados ao laboratório, onde foram dissecados para determinação do índice de infestação e contagens quanto às diferentes fases do ciclo biológico da broca- do-café e de seus parasitóides. Durante o período da sa- fra, os frutos foram coletados nas plantas e, na entressa- fra, foram coletados frutos residuais, após a colheita,nas plantas e no solo. Mesmo com as condições climáti- cas predominantemente secas no período de abril a ou- tubro de 1999, a broca-do-café encontrou condições fa- voráveis à sua sobrevivência. Isso contribuiu para que se observassem no final da safra de 2000 (julho/2000) populações elevadas da praga que resultaram em infes- tações que variaram de 15,8 a 48,4% de frutos broquea- dos. Não foram encontrados parasitóides da broca-do- café nas amostras de frutos coletadas nas propriedades no período avaliado. De acordo com os índices popula- cionais registrados em todas as fases de seu ciclo bioló- gico, nas áreas estudadas, foi verificado que a broca-do- café encontra ambiente favorável para sua multiplicação no cerrado, requerendo, portanto, medidas para o seu controle.Item Coccinelídeos (Coleoptera: Coccinellidae) predadores coletados em cafeeiros na região sul do estado de Minas Gerais(2003) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Torres, Andrea F.; Bueno, Vanda Helena Paes; Almeida, Lúcia M. de; Cordeiro, Ernesto P.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNo agroecossistema cafeeiro é muito importante a presença e a ação de predadores tais como os coccinelídeos, os quais auxiliam na regulação da população de insetos-praga, especialmente cochonilhas, moscas brancas e ácaros fitófagos, desempenhando significante papel no desenvolvimento de programas de controles biológico (natural ou aplicado) e integrado de pragas. Assim, este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento de coccinelídeos em função do manejo de plantas invasoras e com a conseqüente determinação da análise faunística das espécies coletadas. Os levantamentos foram realizados em um cafezal do cultivar Mundo Novo, conduzido em sistema convencional localizado no município de Ijaci, região Sul do Estado de Minas Gerais, por um período de 12 meses. Foram efetuadas coletas quinzenais, utilizando-se armadilhas adesivas de coloração amarela, em áreas mantidas no limpo e naquelas com plantas invasoras. Os coccinelídeos coletados foram representados por 19 espécies, com um total de 1339 e 1377 espécimens nas áreas livres e com plantas invasoras, respectivamente, sendo as espécies mais abundantes Azya luteipes, Stethorus sp., Hyperaspis sp., Scymnus (Scymnus) sp. e Scymnus (Pullus) sp. Quanto aos índices faunísticos observou-se um comportamento similar entre os dois sistemas de manejo estudados para quase todas as morfo-espécies coletadas, exceto Hyperaspis sp. que foi mais abundante em área com plantas invasoras e pouco abundante em área livre dessas plantas. Não foi observado efeito do sistema de manejo de plantas invasoras quanto ao número de indivíduos nas espécies coletadas que foram mais abundantes, Azya luteipes (6,2), Stethorus sp. (1,5), Hyperaspis sp. (1,34), Scymnus (Scymnus) sp. (1,65), Scymnus (Pullus) (1,67).Item Desenvolvimento de Azya luteipes (Mulsant) (Coleoptera: Coccinellidae) alimentada com Coccus viridis (Green) (Hemiptera: Coccidae)(2003) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Bueno, Vanda Helena Paes; Prado, Ernesto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféTendo em vista a ação dos coccinelídeos como agentes de controle de insetos-praga no agroecossistema cafeeiro, torna-se importante o estudo de alguns aspectos referentes ao desenvolvimento destes predadores. Neste estudo avaliou-se a duração das fases larval e pupal de Azya luteipes (Mulsant) alimentada com a cochonilha Coccus viridis (Green) visando verificar a adequabilidade desse coccídeo no desenvolvimento larval e pupal do predador. O estudo foi conduzido em laboratório à temperatura de 25 ± 2°C, 70 ± 10% de UR e 12 h de fotofase, a partir das posturas realizadas por adultos obtidos de uma criação de manutenção. Larvas de A. luteipes recém eclodidas, em número de 100, foram individualizadas em placas de Petri de 10 cm de diâmetro, vedadas com filme plástico de PVC e alimentadas com ninfas de diversos instares e fêmeas adultas de C. viridis. Constatou-se que a duração da fase larval foi de 11,5 ± 0,2 dias; sendo 3,1 ± 0,1; 2,2 ± 0,1; 2,4 ± 0,1 e 3,8 ± 0,2 dias para o 1º, 2º, 3º e 4º instares, respectivamente. A fase de pré-pupa teve uma duração de 1 dia e a de pupa 10,1 dias. A viabilidade da fase larval foi de 75, 7%, contudo a de pré-pupa foi de 100% e a de pupa 98,7%.Item Dinâmica populacional da broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae) em Lavras, MG(Universidade Federal de Lavras, 1998-10-08) Ferreira, Antônio José; Bueno, Vanda Helena PaesO monitoramento da broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) foi realizado na cultura do café Coffea arábica L., em Lavras - MG, Brasil, no período de outubro de 1996 a junho de 1997, com o objetivo de verificar a sua dinâmica populacional na safra e entressafra da cultura. Delimitou-se uma área experimental de aproximadamente 1500 m2 numa lavoura de café, cultivar Catuaí Amarelo, onde se procederam a amostragens mensais. Foram coletados frutos pendentes e frutos caídos no solo, sob a copa dos cafeeiros, os quais foram examinados quanto a presença de adultos e formas jovens (ovo, larva e pupa) da broca-do-café e de parasitóides. Em outra área experimental, localizada no município de Ijaci- MG, formada com as cultivares Mundo Novo, Catuaí Amarelo e Catuaí Vermelho, foi realizada uma amostragem, por ocasião da colheita, determinando-se a percentagem de frutos broqueados/planta/estágio de maturação. O único parasitóide observado foi Prorops nasuta Waterston, 1923, e com ocorrência apenas no período da entressafra. A precipitação pluviométrica e o parasitóide P. nasuta foram os fatores que mais contribuíram para o baixo crescimento populacional de H. hampei na área estudada. Com relação à cor dos frutos, observou-se uma preferência de H. hampei pela cor vermelha em comparação com a cor amarela.Item Estudo da bioecologia da broca-do-café Hypothenemus hampei e de seus parasitóides na região do cerrado(2001) Ferreira, Antônio José; Bueno, Vanda Helena Paes; Miranda, Júlio César; Ecole, Carvalho Carlos; Carvalho, Geraldo Andrade; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste trabalho foi realizar estudos de bioecologia da broca-do-café e de seus parasitóides nas condições do cerrado mineiro. Os levantamentos foram realizados em três propriedades cafeeiras, nos municípios de Patrocínio e Carmo do Paranaíba, MG. Coletaram-se, mensalmente, no período de abril de 1999 a dezembro de 2000, amostras de frutos de café (três litros/amostra) em um lote experimental de aproximadamente 0,3 ha em cada propriedade. Os frutos coletados foram levados até o Laboratório de Entomologia da UFLA, onde foram dissecados, para determinação do índice de infestação, contagens da fase do ciclo biológico da broca-do-café e de parasitóides. Na safra, os frutos foram coletados nas plantas e, na entressafra, foram coletados frutos residuais após a colheita nas plantas e no solo. Os dados climáticos foram obtidos na Estação Climatológica da Garcafé, em Patrocínio. Mesmo com as condições climáticas predominantemente secas no período de abril a outubro de 1999, a broca-do-café encontrou condições favoráveis para sua sobrevivência. Isso contribuiu para que se observassem no final da safra de 2000 (julho/2000) populações elevadas da praga, que resultaram em infestações que variaram de 15,8 a 48,4% de frutos broqueados. Não foram encontrados parasitóides da broca-do-café nas amostras de frutos coletadas nas propriedades no período estudado. De acordo com os índices populacionais registrados em todas as fases de seu ciclo biológico, nas áreas estudadas, conclui-se que a broca-do-café encontra ambiente favorável para sua multiplicação no cerrado, requerendo, portanto, medidas para o seu controle.Item Padrão de comportamento alimentar da cochonilha Planococcus minor (Hemiptera: Pseudococcidae) em plantas de cafeeiro(2001) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Bueno, Vanda Helena Paes; Goussain, Márcio M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO comportamento alimentar de cochonilhas em cafeeiro foi estudado mediante a técnica de EPG (Electrical Penetration Graphs), utilizando como modelo Planococcus minor. Esta técnica permite visualizar ondas e padrões que correspondem à localização do estilete do inseto dentro do tecido vegetal e às atividades biológicas ocorrentes durante uma prova realizada pelo mesmo. A prova é o evento biológico mais importante para os insetos sugadores selecionarem seu hospedeiro. Muitas informações são obtidas durante esse processo, as quais têm sido utilizadas com pulgões para estudar os mecanismos de resistência das plantas a esses insetos. Neste trabalho, os padrões obtidos com a técnica de EPG foram correlacionados com os eventos biológicos de P. minor em analogia àqueles conhecidos para pulgões. Os padrões registrados corresponderam a inserção do estilete (prova) pelos espaços intercelulares, penetração nas células (pd), ingestão no xilema (G), salivação no floema (E1), ingestão da seiva do floema (E2), dificuldades na prova (F) e outros padrões cuja atividade biológica ainda é desconhecida para as cochonilhas. As penetrações nas células tiveram duração média de 20 segundos. As cochonilhas que atingiram o floema demoraram em média 9 horas para começar a se alimentar.