Navegando por Autor "Chaves, Geraldo Martins"
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Item Controle de fungos endofíticos que infectam frutos de café na fase de formação e no processo de secagem em terreiro(2000) Fernandes, Nilton Tapias; Zambolim, Laércio; Sondahl, Maro R.; Sakiyama, Ney Sussumu; Chaves, Geraldo Martins; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféFungos podem estar envolvidos em fermentações indesejáveis dos frutos der cafeeiro, acarretando o surgimento das bebida Riado e Rio. Neste trabalho avaliou-se o uso de fungicidas na tentativa de controle no campo e no terreiro destes microrganismos. Nenhum tratamento com fungicida ou produto biológico, aplicado no campo e, ou, no terreiro, reduziu a porcentagem de infecção dos frutos por Colletotrichum. Obteve-se zero porcento de infecção pelos fungos estudados em frutos com pericarpo cereja quando nestes foram aplicados benomil + mancozeb e cyproconazole + hidróxido de cobre. Estes mesmos tratamentos não eliminaram Fusarium em frutos verde e passa. Nenhum produto aplicado no terreiro sobressaiu sobre as demais tentativas de controle dos fungos detectados, isto é, não houve consistência de nenhum produto no controle dos fungos. Por outro lado, quando se comparam todos os tratamentos aplicados somente no terreiro com os demais, campo ou campo + terreiro, os tratamentos de terreiro sobressaem-se no controle dos fungos sobre os demais. Os fungos constatados em ordem decrescente nos frutos foram: Colletotrichum gloeosporioides, Fusarium oxysporum, Fusarium lateritium, Cercospora coffeicola e Cladosporium sp.; entretanto quando se completou a secagem no terreno (11% de umidade), nenhum fungo foi isolado tanto da parte externa e interna das sementes. Levando-se em consideração que as amostras de café colhidas dos experimentos nas parcelas testemunha apresentaram mérito para qualidade de bebida igual ou superior aos outros tratamentos avaliados, pode-se afirmar que somente adotando-se uma adequada prática agrícola na cultura cafeeira pode-se obter bebida de qualidade.Item Herança da resistência a Hemileia vastatrix Berk. et Br. em cafeeiros derivados do híbrido de Timor(Universidade Federal de Viçosa, 1995) Pereira, Antônio Alves; Chaves, Geraldo Martins; Universidade Federal de ViçosaEstudou-se a herança da resistência a Hemileia vastatrix Berk. Et Br. em descendências de sete cruzamentos de Catuaí e Mundo Novo com seleções de Híbrido de Timor. Foram estudadas as freqüências de plantas com reações às raças fisiológicas II e XXV de H. vastatrix nas classes fenotípicas de resistência e suscetibilidade nas progênies dos genitores P1 e P2, nos cafeeiros híbridos F1 e em suas progênies F2 e nos retrocruzamentos dos híbridos F1 com os genitores suscetíveis (RC1.1) e resistentes (RC1.2). Para as sete combinações estudadas - H 419, H 421, H 430, H 447, H 464, H 469 e H 484, as reações de resistência dos cafeeiros mostraram ser conferidas por alelos com dominancia completa. Nos descendentes da combinação H 421, a reação de resistência mostrou ser monogênica (3:1), enquanto nas demais combinações mostrou ser conferida por três alelos dominantes e com segregaçáo independente entre os locos (63:1). Considerando-se a interação patógeno-hospedeiro e sabendo-se que as raças utilizadas para as inoculaçóes das várias populações do hospedeiro têm genótipos de virulência v5 para a raça II e v2, v5 e v6 para a raça XXV, a luz do conceito gene-agene para o complexo cafeeiro - H. vastatrix, conclui-se que a resistência nos derivados do Híbrido de Timor usados como genitores na obtenção das combinações híbridas estudadas, deve ser conferida por alelos diferentes do SH5 e do SH6. Admite-se, entretanto, a possibilidade de ter ocorrido perda de alelos para virulência na cultura UFV Hem 3348 do patógeno. Neste caso, a resistência no cafeeiro UFV 427-15, possivelmente, poderá ser conferida pelo alelo SH6 e esse mesmo fator deve ser um dos alelos responsáveis pela resistência nos outros cafeeiros do Híbrido de Timor que apresentaram essa característica controlada por três alelos dominantes.