Navegando por Autor "Costa, Rogério Sebastião Corrêa da"
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Item Adubação de nitrogênio e potássio na cultura do cafeeiro Conilon em Rolim de Moura, Rondônia(2003) Mendes, Angelo Mansur; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Veneziano, Wilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA importância da cafeicultura no estado de Rondônia reflete no cenário nacional onde ocupa posição de destaque. Entretanto sua produtividade é inferior à produtividade nacional indicando a necessidade de tecnologia válida ou desenvolvida para o Estado. Neste sentido a adubação representa um importante insumo para sustentabilidade da cafeicultura. O presente trabalho tem como objetivo determinar as doses de N e K para lavouras de cafeeiro Conilon com 8 anos de cultivo. O experimento foi instalado em área de produtor situada no município de Rolim de Moura - RO sob Latossolo Vermelho com as seguintes propriedades químicas: pH 5,4; fósforo 8 mg/dm3; potássio 1,80 mmol/dm3; cálcio 30 mmol/dm3; magnésio 15mmol/dm3; hidrogênio + alumínio 25 mmol/dm3; matéria orgânica 8 g/kg; soma de base 46,8 mmol/dm3; capacidade de troca 71,8 mmol/dm3 e saturação de base 65%. O clima da região de estudo é tropical chuvoso, Aw conforme a classificação de Koppen, apresenta pluviometria anual entre elevada a moderadamente elevada e período de estiagem nítido. O delineamento experimental utilizado foi bloco casualizado com tratamentos dispostos num esquema fatorial completo (4 x 4), com 4 níveis de nitrogê-nio como fonte a úreia (0, 80, 160 e 240 gramas de N/planta) e 4 níveis de potássio como fonte cloreto de potássio (0, 60, 120 e 180 gramas de K2O/planta). Os parâmetros avaliados foram produtividade e teor de nitrogênio total e potássio nas folhas coletadas no período de frutificação (fase chumbinho). O teor de potássio nas folhas foi igual ou superior ao nível crítico enquanto que o teor de nitrogênio foi abaixo, em todos os tratamentos. Entretanto, essas análises foliares não refletiram as produtividades obtidas nos diferentes tratamentos. Houve interação na resposta de adubações nitrogenada e potássica, onde o maior rendimento (61 sc/ha) foi obtido no tratamento de 200g de N/planta e 120g de K2O/planta.Item Alteração das propriedades químicas do solo devido a calagem em lavoura de café no estado de Rondônia(2003) Mendes, Angelo Mansur; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Veneziano, Wilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA predominância de solos ácidos no estado de Rondônia com elevados teores de alumínio trocável, baixos teores de cálcio e magnésio trocáveis, indica a necessidade de calagem. Entretanto essa prática nem sempre tem sido empregada o que proporciona o cultivo de café em solos ácidos. Essa situação contribui para o baixo rendimento da cultura devido ao menor volume de solo explorado pelas raízes do cafeeiro, presença de alumí-nio e manganês tóxicos e ainda baixa disponibilidade dos principais nutrientes como o fósforo, cálcio, magnésio entre outros. A correção da acidez do solo em área de cafezais também gera alguns questionamento sobre as propriedades químicas do solo por causa da impossibilidade de incorporar calcário nas camadas mais profun-das. O objetivo desse trabalho é avaliar o efeito da calagem nas propriedades químicas do solo como: pH, cálcio, magnésio, alumínio, hidrogênio + alumínio, capacidade de troca catiônica e saturação de base. Foi instalado um experimento em área de produtores de café Conilon no município de Machadinho do Oeste, em Latossolo Amarelo com as seguintes características químicas: pH 4,4; fósforo 3 mg/dm 3 ; potássio 0,94 mmol/ dm 3 ; cálcio 9,5 mmol/ dm 3 ; magnésio 2,12 mmol/ dm 3 ; alumínio 9,60 mmol/ dm 3 ; hidrogênio+alumínio 68,94 e saturação de base 15%. O delineamento experimental utilizado foi bloco casualizados com 4 doses de calcário ( testemunha, saturação de base 40; 60 e 80%) com 4 repetições. As parcelas experimentais eram constituídas de 6 plantas úteis. Aplicou-se metade da dose de calcário em novembro/2000 e outra metade em dezembro de 2001. Foram coletados amostras de solo nas camadas de 0-20 e 20-40cm em maio de 2001 e de 2002. As primeiras amostras de solo indicam que o pH elevou - se conforme a quantidade de calcário aplicado nitidamente na camada superficial embora esse calcário aplicado atingiu a camada de 20-40 cm conforme os dados da segunda coleta de solo (março/2002). O calcário neutralizou o alumínio tóxico, elevou os teores de cálcio e magnésio, reduziu o teor de hidrogênio+alumínio, praticamente manteve a capacidade de troca catiônica e elevou a saturação por bases próxima aos teores desejados confor-me os tratamentos, exceto o tratamento de 80% de saturação por bases. O calcário aplicado na camada superficial do solo, sob cafeeiros Conilon, promoveu melhoria nas condições das duas profundidades estudadas possibilitando ao sistema radicular explorar maior volume de solo.Item Alternativas de manejo de plantas daninhas para a cultura do café em Rondônia(Embrapa Rondônia, 2001-08) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Santos, Júlio César Freitas; Leônidas, Francisco das ChagasO objetivo deste trabalho foi estudar diferentes sistemas de manejo, visando definir o melhor sistema compatível com a região.Item Arborização em lavouras de café conilon - Experiência de agricultores em Rondônia - Brasil(2001) Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Freitas, Júlio César; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO declínio da produtividade e a erradicação de cafezais antigos e decadentes no Estado de Rondônia proporcionam perspectivas para a recuperação da cultura através do estabelecimento de consórcios agroflorestais. Apesar de serem obtidas produções superiores com o monocultivo de cafezais e com manejo intensivo, um contingente considerável de agricultores, nos últimos quinze anos, vem tomando a iniciativa de plantar árvores em suas lavouras. As informações foram coletadas, entre fevereiro e abril de 2000, de agricultores que plantaram árvores em suas lavouras de café, através de entrevistas informais. Obtiveram-se informações sobre as espécies arbóreas utilizadas nos cafezais, suas características, estratégias de práticas e manejos dos sistemas e razões pelas quais plantaram árvores em suas lavouras. Os cafezais consorciados são geralmente implantados em sistemas de produção tradicional e a inclusão do componente florestal tem espaçamentos variados entre 8 x 8 m, 10 x 10 m, 12 x 10 m, etc. Muitas vezes as espécies apresentam-se como árvores dispersas, com localização aleatória, idade variada, já que são produto de regeneração natural (geralmente Bandarra). Apesar de ser obtida produção superior com o monocultivo de cafezais, os agricultores que tomam a iniciativa de plantar árvores em suas lavouras o fazem mais por influência de fatores socioeconômicos do que biofísicos. A escolha das espécies depende da disponibilidade de semente; não levam em consideração o tipo de raiz, a forma da copa e o tamanho da árvore, porém o objetivo sempre é produzir madeira para o mercado.Item CASCA DE CAFÉ, LEGUMINOSA E PLANTAS DANINHAS NO CAFEZAL EM RONDÔNIA(2011) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Santos, Júlio Cesar Freitas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Embrapa - CaféO presente estudo objetivou verificar os efeitos da casca de café e leguminosas em comparação aos controles tradicionais na supressão de plantas daninhas nas lavouras cafeeiras (Coffea canephora). O experimento foi instalado em uma área de produtor, no estado de Rondônia, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram os seguintes: 1 – Cobertura do solo com casca de café; 2 – Adubação verde com a leguminosa Arachis pintoi; 3 – Roçada baixa; 4 - Controle químico (glyphosate) e 5 - Capina manual. Nos tratamentos com cobertura do solo com casca de café e o controle com herbicida observou-se as menores ocorrências de plantas daninhas. A leguminosa Arachis pintoi evitou a ocorrência de monocotiledôneas. Os resultados mostraram que não houve variação significativa nas variáveis rendimentos e nutrientes na parte aérea dos cafeeiros.Item Casca de café: um importante insumo para agricultura orgânica(2003) Badocha, Tiago Esteves; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA agricultura convencional já demonstra em determinadas situações ou regiões, sinais de exaustão de seu modelo produtivo, por isso, atualmente a agricultura orgânica tem ganhado espaço, por parte de produtores e consumidores, por ser um modelo mais sustentável e equilibrado originando produtos livres de resíduos de agrotóxicos. O cultivo do cafeeiro em determinadas situações, por longo período de tempo em uma mesma área causa diminuição nos teores de nutrientes e matéria orgânica. Diversos autores observaram uma redução nos teores de matéria orgânica do solo, de aproximadamente 50% do original, após quinze anos de cultivo com o cafeeiro. Nestas condições é necessária a adição de material orgânico para a recuperação da capacidade produtiva desses solos intensamente cultivados. Nesse contexto, a casca de café pode ser amplamente utilizada por ser considerado um adubo orgânico de excelente qualidade e de ter grande disponibilidade nas regiões produtoras. As características da casca de café são as seguintes: N - 1,78 dag.Kg -1 , P 2 0 5 - 0,14 dag.Kg -1 , K 2 0 - 3,75 dag.Kg -1 , Ca - 0,41 dag.Kg -1 , Mg - 0,13 dag.Kg -1 , S - 0,15 dag.Kg -1 , B - 34 mg.Kg -1 , Cu - 18 mg.Kg -1 , Fe - 150 mg.Kg -1 , Mn - 29 mg.Kg -1 , Mo - 0,07 mg.Kg -1 , Zn - 70 mg.Kg -1 e MS - 90%. A relação entre a obtenção do grão beneficiado e a casca de café durante o beneficiamento é de 1:1, originando então uma grande quantidade de casca de café que pode ser utilizada como cobertura morta para recuperação desses solos. As principais vantagens para o solo e as plantas são: fornecimento de nutrientes para as plantas, os quais são liberados no processo de mineralização; melhoria da capacidade de retenção de umidade pelo solo; melhoria do sistema radicular; menor amplitude térmica nas camadas superficiais do solo; melhoria do arejamento do solo; controle da erosão e redução do crescimento de invasoras que proporcionam um melhor equilíbrio nutricional da planta, tendo como conseqüência um incre-mento na produtividade da cultura gerando maior lucro ao produtor rural. Entretanto, apesar das vantagens, uma parcela da casca de café vem sendo desprezada por alguns agricultores que ainda não perceberam estar se tratando de uma excelente fornecedora de matéria orgânica, sendo uma das maiores fontes orgânicas de K e N. Experimento realizado pela Embrapa Rondônia comprovou que a utilização de aproximadamente 70 t/ha de casca de café como cobertura morta na recuperação de lavouras de café conilon (Coffea canephora) recepadas aumentou a produtividade em até 80% quando comparada à testemunha. Outro experimento rea-lizado pela Embrapa Rondônia, demonstrou que a casca de café aliada ao herbicida ou capina manual na linha do cafezal, controlou eficientemente as plantas daninhas e um terceiro experimento efetuado pelo mesmo Órgão concluiu que a cobertura morta com casca de café influenciou positivamente os teores de N, P, K e Mg nas folhas do cafeeiro. Em outro trabalho realizado por pesquisadores da Universidade de Lavras concluiu-se que a cobertura morta com casca de café e arroz nas entrelinhas, de cafeeiros, propiciou a inibição da germinação ou estímulo ao crescimento do caruru de mancha (Amaranthus viridis L.) que é uma planta dani-nha que concorre com as culturas.Item O controle de plantas daninhas no cafezal com tração animal em Rondônia(2003) Pereira, Ricardo Gomes de Araújo; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de avaliar o uso da tração animal no controle de plantas daninhas em cafezais, foi instalado um experimento em propriedades que praticam agricultura familiar em Rondônia. O trabalho foi conduzido nos municípios de Rolim de Moura e Nova União. O clima é do tipo Am, com precipitações médias de 2.000 a 2.500 mm. A temperatura média encontra-se entre 20,4° C e 32° C. A umidade relativa média é 82%. Os animais trabalharam em média 6 horas por dia e as operações foram realizadas com um ou dois animais. Utilizou-se o arado fixo H-5, arado fixo H-6, arado reversível Nº 4, arado reversível rud-sack, cultivador com cinco enxadas, grade com oito discos e policultor 1500 montado sobre pneus com bitola ajustável. Utilizou-se bovinos, bubalinos e eqüinos para tração animal de acordo com a disponibilidade do produtor. Utilizou-se em média de dois hectares de café por propriedade comparando-se a tração animal com o uso da enxada. A capina com tração animal foi realizada em média de sete horas/ha, variando de 5 a 10 horas. Com o uso da enxada, a média foi de 32 horas/ha, variando de 24 a 40 horas. Não se observou efeito negativo para a cultura do café quando se comparou o uso do cultivador com a grade de discos. O uso da tração animal permitiu o aproveitamento da área para o consorcio com cultivos anuais. Os eqüinos (burros e cavalos) apresentaram melhor rendimento quando comparados com bovinos e bubalinos. Com o ganho na redução do uso da mão de obra, foi possível o aumento da área plantada de 2 ha para até 8 ha. A mecanização a tração animal apresentou-se como alternativa eficaz em substituição ao trabalho braçal nas tarefas realizadas com a cultura do café em propriedades familiares em Rondônia. O uso da tração animal possibilitou a redução da deficiência de mão de obra, fazendo assim um melhor uso da terra.Item Diferentes tipos de cobertura do solo nas ruas do cafezal em Rondônia(Embrapa Rondônia, 1999-05) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Santos, Júlio César FreitasO trabalho relata o uso de cultura intercalares; uso de cobertura morta; uso de cobertura verde e manejo do mato em ruas dos cafezais de Rondônia.Item Efeitos da aplicação de piretróides e oxicloreto de cobre em Coffea canephora na dinâmica populacional de Oligonychus ilicis (Acari: Tetranichidae) em Rondônia(2003) Costa, José Nilton Medeiros; Gama, Farah de Castro; Garcia, Alvanir; Teixeira, César Augusto Domingues; Silva, Damião Alves da; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estado de Rondônia ocupa o quinto lugar como produtor nacional de café (Coffea sp.), e o segundo na produção de café Conilon (Coffea canephora Pierre). Apesar do grande potencial produtivo do café Conilon, as pragas têm sido um dos principais problemas a afetar a produtividade das lavouras. Nesse contexto, o ácaro vermelho, Oligonychus ilicis (Mc Gregor, 1919) (Acari: Tetranychidae) é uma das pragas mais importantes. Esse aracnídeo ataca a superfície superior das folhas e alimenta-se do seu conteúdo celular, causando intenso bronzeamento, perda da capacidade fotossintética, e prematura abscisão foliar. Com o objetivo de verificar a flutuação populacional do ácaro vermelho, em função da aplicação de Oxicloreto de Cobre e Piretróides, foram conduzidos durante os meses de junho a setembro de 2002, dois experimentos em cafezais com idade de 4 anos, nos municípios de Machadinho do Oeste e Ouro Preto do Oeste. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com 7 tratamentos (1 - Deltamethrin - 0,5 g i.a./ha; 2 - Triazophos + Deltamethrin -87,5 g i.a./ha; 3 - Permethrin - 62,5 g i.a./ha; 4 - Lambdacyhalothrin - 5,0g i.a./ha; 5 - Oxicloreto de Cobre - 2 000 g i.a./ha; 6 - Ethion - 500 g i.a./ha; 7 - Testemunha) e 3 repetições. O Ethion foi incluído entre os tratamentos, por ser acaricida padrão para o controle do ácaro vermelho. Cada parcela constou de 21 plantas, sendo 5 úteis. Foram efetuadas duas aplicações dos produtos, com intervalo de 30 dias entre as mesmas. As avaliações foram feitas, retirando-se 2 folhas de cada lateral da planta, pertencentes ao 3º ou 4º par, no terço médio de cada cafeeiro (20 folhas por parcela), contando-se os ácaros em 1 cm 2 do centro de cada folha amostrada. Para o município de Machadinho, em junho (antes da aplicação) e julho de 2002, não houve diferença estatística entre os tratamentos. Já na avaliação efetuada em agosto, a infestação ocorrida na testemunha foi maior que nos demais tratamentos. Em setembro, as maiores infestações ocorreram no trata-mento com Oxicloreto de Cobre e na Testemunha. Os tratamentos com Triazophos + Deltamethrin, Ethion e Permethrin foram os que apresentaram menores infestações. Em Ouro Preto, os resultados apresentaram a mesma tendência, entretanto o efeito do Oxicloreto de Cobre foi menos expressivo. Em ambos experimentos, evidenciou-se a ação de controle da praga pelo Ethion e Triazophos + Deltamethrin. Com relação ao Ethion, o efeito foi o esperado, por se tratar de um acaricida padrão para o controle da praga. O defensivo Triazophos + Deltamethrin, por conter princípio ativo e ser do grupo dos piretróides, considerados causadores de aumen-to populacional da praga, contrariando o que se esperava, apresentou ação de controle. Este fato sugere a continuação de pesquisas com este produto, objetivando a ampliação de opções para o controle do ácaro vermelho.Item Estado nutricional de cafezais no estado de Rondônia(2003) Mendes, Angelo Mansur; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Veneziano, Wilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura do estado de Rondônia intensificou-se com a migração de produtores de café de outras regiões do País onde adotaram sistemas de manejo da cultura oriundos de suas regiões de origem. Essas práticas nem sempre resultaram em sucesso. Atualmente, o café robusta (Conilon) representa quase 90% dos cafezais em Rondônia devido sua adaptação às condições do Estado e entretanto, a demanda de tecnologias adequadas permanece. Além disso, a utilização de insumos como os fertilizantes tornam-se fundamentais para o fortale-cimento da cultura do cafeeiro para regiões distantes das indústrias produtoras desses. O aumento do lucro das lavouras cafeeiras em Rondônia depende não somente da utilização de fertilizantes, mas do seu uso racional com aumento da produtividade e melhoria da qualidade dos grãos. O levantamento do estado nutricional permite identificar os elementos mais limitantes e montar um banco de dados que permite obter índices para entender as relações entre os nutrientes. Nesse sentido, o presente trabalho tem com objetivo realizar um levantamento nutricional nas regiões importantes da cafeicultura de Rondônia para identificar o(s) nutrientes(s) limitante(s). Nos anos 2001/2002 e 2002/2003 foram coletadas folhas em 40 lavouras de café Conilon, em talhões de idade superior a 6 anos e registrar o manejo adotado pelos produtores nesses talhões amostrados. As amostras foram secadas em estufa de ventilação forçada de ar a temperatura de 60°C, posteriormente moídas e analisadas conforme as metodologias adotadas no Laboratório de solos e plantas da Embrapa Rondônia. Os resultados obtidos foram distintos entre os anos estudados provavelmente devido ao ciclo bianual e ou manejo da cultura. O S e o N destacaram como os principais nutrientes limitantes nos cafezais, variando de 85% a 95% e 95% a 80% respectivamente nas safras 2001/2002 e 2002/2003. Inversamente, o Mn não apresentou ser limitante em nenhuma lavoura avaliada em quaisquer períodos estudados.Item Estoque de carbono em sistema agroflorestal com café Rondônia - Brasil(2000) Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Castilla, Carlos; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Palm, Cheryl; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho teve como objetivo determinar a contribuição de sistemas agroflorestais com café para o incremento do seqüestro de carbono na vegetação e no solo, no estado de Rondônia, comparando aos sistemas de monocultivos e à floresta primária. O estoque de C foi medido em dois sistemas consorciados de café (café x bandarra, café x seringueira), monocultivo de café, capoeira com 5 anos em pousio, e comparados ao de floresta primária, nos municípios de Theobroma e Ji-Paraná - Rondônia. Para medir o estoque de carbono, na vegetação e no solo, tomou-se como ponto de referencia a floresta primária, que foi comparada com os seguintes sistemas de uso da terra (SUT): Capoeira natural (5 anos); Monocultivo de café (7 anos); Sistemas agroflorestais (café x bandarra (Schizolobium amazonicum) e café x seringueira (Hevea brasiliensis), com 12 anos ). O estudo mostrou que a floresta primária estoca em média 188 t (C) ha-1, sendo que 148 t ha-1 estão presentes na fitomassa acima do solo. Nos sistemas agroflorestais com café x bandarra e café x seringueira, o estoque de C, acima do solo, foi de 97.2 e 64.5 t (C) ha-1, equivalendo a 65.7% e 43.6% do C contido na floresta primária. No sistema de monocultivo de café (7 anos) o C máximo estocado na parte aérea foi de 16.60 t C ha-1 (11.2% do estoque de C em floresta). Para a área em pousio com capoeira natural (5 anos), o estoque de C foi de 11,23 t C ha-1 (7.6% da floresta).Item Estudos alelopáticos relacionados ao café(Embrapa Rondônia, 2001-09) Santos, Júlio César Freitas; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete SouzaO trabalho tem como objetivo principal, consolidar alguns resultados de pesquisas sobre a alelopatia, envolvendo a cultura do café, de maneira que possa contribuir como referencial para o fortalecimento de futuros trabalhos de pesquisas e produção.Item Experiência de agricultores em Rondônia com arborização de lavouras de café Conilon(2003) Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs tecnologias atualmente recomendadas para a cafeicultura nos países tropicais, têm sido o manejo intensivo de monocultivo auto-sombreado, através do aumento da população de plantas por unidade de área, ou seja, o uso de plantios adensados, onde se pode incrementar a produção duas ou três vezes, quando comparada com os sistemas mistos tradicionais e, ou convencionais. Apesar de serem obtidas produções superiores em monocultivo e com manejo intensivo nos cafezais, um contingente considerável de agricultores no Estado, vem tomando a iniciativa de plantar árvores em suas lavouras. Os sistemas envolvendo arborização de lavouras de café Robusta são utilizados não apenas para o enriquecimento de cafezais decadentes, como também para minimizar custos de produção, em razão do alto preço de aquisição de insumos, corretivos e defensivos. O alto custo da mão-de-obra aliada à baixa produtividade leva os agricultores procurarem adotar estratégias que possibilitem a redução de custo de manutenção das lavouras, como os consórcios.A inclusão de árvores nas lavouras cafeeiras, é uma tentativa de se obter sustentabilidade, a través do manejo e das interações ecológicas e econômicas entre os componentes destes sistemas. O trabalho, ao avaliar as experiências de agricultores, que consorciam árvores em lavouras de cafeeiras, obteve informações sobre as principais potencialidades e limitações deste tipo de prática de uso da terra em Rondônia. Foram analisados sistemas com café arborizado, com idade que variavam entre 5 a 20 anos em 25 propriedades. Dos produtores visitados, 16% receberam capacitação por parte da extensão rural oficial, de sobre como plantar e manejar as árvores em lavouras cafeeiras. Devido ao conhecimento limitado sobre estratégia de manejo e conhecimento do desenvolvimento e crescimento das espécies, as associações café-árvore apresentam combinações, muitas vezes, sem critérios técnicos. Os cafezais consorciados são geralmente implantados em sistemas de produção tradicional, com o café espaçado a 4,0 m x 2 m e a inclusão do componente árvore tem espaçamentos variados. Algumas vezes as espécies apresentam-se como árvores dispersas, com localização aleatória, idade variada, já que muitas vez são produto de regeneração natural. A produtividade, pelas características dos arranjos no campo, não variam em relação as lavouras em monocultivo. Os agricultores não levam em consideração o tipo de raiz, forma da copa e tamanho da árvore, porém o objetivo sempre é produzir madeira para o mercado.Item Implantação de espécies florestais em lavoura cafeeira (Coffea canephora) em Rondônia(2005) Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Embrapa - CaféMesmo sendo obtidas produções superiores de café em monocultivo e com manejo intensivo, um contingente considerável de agricultores no estado de Rondônia, vem tomando a iniciativa de plantar árvores nas lavouras cafeeiras. Para os pequenos produtores de Rondônia a inclusão de árvores nas lavouras cafeeiras, é uma tentativa de sustentabilidade, com interações ecológicas e econômicas entre os componentes. Geralmente, têm seus sistemas de cultivos em áreas de terra de baixa fertilidade. Com o objetivo é avaliar o estabelecimento e o crescimento inicial de quatro espécies florestais em sistema de cultivo agroflorestal, tendo como componente café da espécie Coffea canephora . O experimento foi instalado no Campo Experimental da Embrapa Rondônia, no município de Machadinho do Oeste Aos 12 meses de idade, a taxa de sobrevivência das espécies foi superior a 80% para bandarra, pinho cuiabano e teca. O cedro australiano teve sua sobrevivência afetada (60%), devido à época tardia do plantio.Item Influência da cobertura do solo na concentração de nutrientes nas folhas do café 'conilon' em Ouro Preto do Oeste, Rondônia(Embrapa Rondônia, 2001-08) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Santos, Júlio César FreitasEste trabalho objetivou verificar a possível influência de diferentes cobertura do solo, nas ruas do cafezal, sobre o teor de alguns nutrientes nas folhas do café conilon.Item Influencia da prática da recepa no cafeeiro sobre os fungos micorrizicos arbusculares(Embrapa Café, 2015) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Silva, Alexsandra Limeira da; Leônidas, Francisco das Chagas; Rocha, Rosilene Felix da; Mendes, Angelo Mansur; Espindula, Marcelo CuritibaAvaliou-se a ocorrência de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) no solo rizosférico e nas raízes de clones de cafeeiro da espécie (Coffea canephora), cultivada no campo experimental da Embrapa em Porto Velho, Rondônia. Amostras de solo rizosférico e raízes foram coletadas em plantas clonais de cafeeiro, podadas (recepa) e não podadas. Determinou-se a ocorrência de FMAs por meio da contagem direta de esporos no solo e a colonização radicular. A prática da recepa total do cafeeiro, aliado a adubação fosfatada, possivelmente afetou tanto a ocorrência de esporos de FMA no solo, como a colonização radicular, nos clones avaliados.Item Influência de diferentes coberturas do solo na concentração de nutrientes nas folhas do café conilon em Ouro Preto d’Oeste, Rondônia(2003) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Garcia, Alvanir; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cobertura do solo com palhadas, plantio de leguminosas, plantas daninhas e outros materiais podem ser benéficos, sombreando o solo, evitando a erosão, aumentando o teor de matéria orgânica e a fixação de nitrogênio. O experimento foi realizado no município de Ouro Preto do Oeste. O clima segundo Koppen, é tropical chuvoso tipo Aw, cujas características se apresentam por total pluviométrico anual, oscilando entre elevado e moderadamente elevado e com nítido período de estiagem (Bastos & Diniz, 1982). A média anual de precipitação é de 2.230 mm, com umidade relativa do ar de 82% e temperatura media anual de 25,6 o C. A altitude média é de 240 m e o solo é do tipo Podzolico Vermelho Escuro com as seguintes características químicas: P = 10 mg/kg; K = 0,39 cmol/kg; Ca + Mg = 3,78 cmol/kg; Ca = 2,88 cmol/kg; Al = 0,00 cmol/kg; pH 5,8 e matéria orgânica = 13,2 g/kg. O ensaio ocupou uma área de 0,6 ha e a cultivar utilizada foi a Conilon da espécie Coffea canephora L. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com oito tratamentos em quatro repetições, sendo o espaçamento entre as covas de 4 m x 4 m, com uma planta/cova. Foi utilizado o ensaio onde estava sendo testado diferentes cobertura do solo, visando o controle de plantas daninhas, com os seguintes tratamentos: 1 - casca de café nas ruas/capina manual nas linhas de cafeeiros; 2 - casca de café nas ruas/capina química (diuron + paraquat) nas linhas de cafeeiros; 3 - Arachis pintoi nas ruas/capina manual nas linhas de cafeeiros; 4 - A. pintoi nas ruas/capina química(diuron+paraquat) nas linhas de cafeeiros; 5 - roçada baixa nas ruas/capina manual nas linhas de cafeeiros; 6 - roçada baixa nas ruas/capina química(diuron+paraquat) nas linhas de cafeeiros; 7 - capina química(diuron + paraquat) da área total do cafezal; 8 - capina manual da área total do cafezal. Não foram efetuadas correção de solo e adubação. Os dados médios, de analise foliar do cafeeiro, durante três anos indicaram que a cobertura com casca de café influenciou positivamente os teores de N, P, K e Mg. O uso da leguminosa Arachis pintoi na rua mais capina manual na linha apresentou um maior teor de N, e um menor teor de Ca. A roçada na rua aliado à capina manual na linha apresentou o um maior teor de Ca e menores teores de N, P e Mg. O tratamento com herbicida na área total apresentou um menor teor de K. Entre os elementos analisados apenas o N apresentou, entre todas as coberturas do solo utilizadas, teores abaixo do considerado adequado por Costa & Bragança (1996). Em todas as coberturas do solo utilizadas os teores de P e Mg estavam acima dos teores considerados adequados. Em todos os tratamentos, as relações N/P e N/Mg, apresentaram níveis abaixo das relações adequadas e nenhuma das coberturas utilizadas apresentou todas as relações acima da considerada adequada.Item Leguminosas: alternativa agroecológica no manejo de cafezal em Rondônia(2001) Leônidas, Francisco das Chagas; Santos, Júlio Cesar Freitas; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Pequeno, Petrus Luiz de Luna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDevido às condições climáticas favoráveis e características adequadas de solo, o cafeeiro Robusta, em Rondônia, tem merecido especial atenção para o desenvolvimento agrícola da região, o que tem sido a principal causa da expansão da cultura no Estado. O presente trabalho objetivou avaliar os efeitos de leguminosas anuais e perenes em cafezal em produção, principalmente no controle de invasoras na época chuvosa, ciclagem de nutrientes e produtividade do cafezal. O experimento foi conduzido no município de Nova União - RO. Utilizou-se cafeeiro com 5 anos de idade em espaçamento de 4,0 x 2,5 m. Utilizaram-se as leguminosas: Canavalia ensiformis, Arachis pintoi, Desmodium ovalifolium, Pueraria phaseoloides, Stizolobium sp. O delineamento foi de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e três repetições; os tratamentos constaram de: T1 - cafezal com Canavalia ensiformis; T2 - cafezal com Arachis pintoi; T3 - cafezal com Desmodium ovalifolium; T4 - cafezal com Pueraria -phaseoloides; e T5 - cafezal com Stizolobium sp. As leguminosas foram plantadas na segunda quinzena de março/92, em linhas distanciadas entre si por 0,70 m, mantendo-se um afastamento de 1,30 m das fileiras do cafezal. O controle das leguminosas era mantido através de roçadas periódicas. Concluiu-se que as leguminosas Arachis pintoi e Pueraria phaseoloides foram as mais eficientes no controle das plantas daninhas nos períodos seco e chuvoso, possibilitando maior redução de mão-de-obra com capinas ou controle químico; as maiores produtividades de café em coco foram obtidas nas parcelas com Arachis pintoi, Desmodium ovalifolium e Pueraria phaseoloides.Item Levantamento de plantas daninhas em cafezais, em solos com diferentes níveis de fertilidade em Rondônia(Embrapa Rondônia, 2011-07) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Santos, Júlio César Freitas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Mendes, Angelo Mansur; Lena, Aldoir Guilherme; Santos, Milton Messias dosO objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento de plantas daninhas em cafezais de Coffea canephora, localizados em dois solos com diferentes níveis de fertilidade, com o intuito auxiliar na definição de um manejo adequado das mesmas.Item Manejo agroecológico de café em Rondônia(2003) Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA Amazônia possui características que torna os plantios uniformes, de agricultura, pastagem e floresta sobre-tudo de espécies nativas, mais vulneráveis às pressões biológicas, onerando e dificultando o manejo agropecuário e florestal na região. Tais dificuldades levam à perpetuação da agricultura itinerante, aos sistemas de produ-ção inadequados e à extração predatória dos recursos naturais disponíveis. A viabilidade econômica e a longevidade produtiva são características importantes para sistemas de uso da terra para a Amazônia. A sustentabilidade dos sistemas de produção está ligada aos diferentes mecanismos de uso dos recursos, princi-palmente, solo e clima. O uso destes recursos pelas plantas com diferentes requerimentos nutricionais e luz, são uma das vantagens da introdução de árvores nos sistemas de produção de café. A consorciação de árvore com café é uma prática comum em países de regiões tropicais. Para os pequenos produtores de Rondônia, a inclusão de árvores nas lavouras cafeeiras, é uma tentativa de sustentabilidade com interações ecológicas e econômicas entre os componentes. Geralmente, têm seus sistemas de cultivos em áreas de terra de baixa fertilidade. Entre as várias modalidades de cultivos consorciados, a produtividade depende da densidade populacional, da distribuição das plantas na área e das complexas relações ecológicas, principalmente da inter-relação genótipo x ambiente. Desenvolver e melhorar tecnologias de manejo para proporcionar cultivos contí-nuos em Rondônia, são prioridades do projeto de café arborizado conduzido pela Embrapa Rondônia. Resulta-dos preliminares mostram que estratégias produtivas diferenciadas, como as práticas agroflorestais, têm acontecido, particularmente, sem a incorporação de tecnologias agrícolas modernas. Os componentes e os espaçamentos dos consórcios avaliados, assim como as interações entre estes, não influenciaram variáveis como DAP (diâmetro altura do peito) e sobrevivência. Foram observadas médias de 20 cm para Cordia alliadora (8 anos); 40cm para Tectona grandis (15 anos); 27cm Parkia mutijuga (15 anos) e sobrevivência de 90% das espécies em consórcio com o café.