Navegando por Autor "Costa, Samara Belém"
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Item REAÇÃO DE CAFEEIROS ‘CONILON’ A DIFERENTES POPULAÇÕES DE Meloidogyne spp.(2009) Carneiro, Regina Maria Dechechi Gomes; Costa, Samara Belém; Sousa, Fábio Rodrigues; Santos, Danilo Furtado; Almeida, Maria Ritta A.; Santos, Marcilene Fernandes Almeida dos; Siqueira, Kércya Maria Simões de; Tigano, Myrian S.; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Embrapa - CaféOs nematóides das galhas pertencem ao gênero Meloidogyne e causam grande impacto econômico sobre a produção de café em diversas regiões do país. Nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, as espécies Meloidogyne exigua, M. paranaensis, M. incognita têm afetado as plantações de maneira significativa. Os métodos de controle mais recomendados para estes patógenos são as variedades resistentes e a rotação de culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de clones de Coffea canephora da cultivar ‘Vitória - Incaper 8142’ e os clones 14 (tolerante a seca) e 22 (não tolerante a seca) a diferentes populações de Meloidogyne spp. (M. paranaensis e M. incognita raças 1 e 3 e populações avirulenta e virulenta de M. exigua) provenientes de diferentes regiões da cafeicultura brasileira. A cultivar de cafeeiro Catuaí Vermelho IAC 81 foi utilizada como testemunha. As plantas foram inoculadas com 5.000 ovos/planta. A avaliação foi realizada 8 meses após inoculação, sendo quantificadas o número de galhas e massas de ovos e o fator de reprodução (FR). Foi utilizado como critério de resistência (FR<1,0) e suscetibilidade (FR≥1.0). Os resultados indicaram para M. paranaensis que os clones provenientes do Incaper: 2V, 3V, 6V , 7V, 13 V e clone 14 foram altamente resistentes. Em relação a M incognita raça 3 (Londrina) apenas o clone 14 foi considerada altamente resistente. Com respeito a M. incognita raça 1 (Avilândia), sete clones foram consideradas altamente resistentes (2V, 3V, 6V, 8V,13V e Clone 14). Quanto aoMeloidogyne exigua avirulento, a maior parte dos clones foi altamente resistente, com exceção dos clones 10V e 13V, embora tenham apresentado FR baixos quando comparados com a testemunha. Quanto ao M. exigua virulento, uma parte dos clones foi resistentes (1V, 2V, 4V, 5V, 7V, 9V, 11V, 12 V e clone 14 ) e seis clones foram suscetíveis (3V, 6V, 8V, 10V, 13V e 22). Pode-se concluir que existem fontes de resistência genética em variedades do grupo Conilon a M. paranaensis , a M. exigua e a populações de M. incognita e que o clone 14 (resistente a seca) foi altamente resistente a todas as espécies e populações de Meloidogyne do cafeeiro aqui estudadas neste trabalho.Item RESULTADOS PARCIAIS SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE Meloidogyne paranaensis EM CAFEEIROS USANDO ROTAÇÃO DE CULTURA, CONTROLE BIOLÓGICO E RESISTÊNCIA GENÈTICA(2009) Carneiro, Regina M. D. G.; Costa, Samara Belém; Sousa, Fábio Rodrigues de; Moita, Antônio W.; Carneiro, Rui Gomes; Embrapa - CaféNo Brasil os nematóides de galhas têm colaborado para a sucessiva decadência de regiões nobres da cafeicultura nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Meloidogyne paranaensis é uma das espécies mais agressivas, causando sérios danos à cafeicultura. A utilização de variedades resistentes é uma das formas mais econômicas e eficientes de se produzir em áreas infestadas com nematóides. Outro método econômico e eficiente para se reduzir populações de nematóides no solo é o uso de rotações de culturas com plantas antagonistas. Ao mesmo tempo, estudos recentes utilizando a bactéria Pasteuria penetrans no biocontrole de fitonematóides do cafeeiro, demonstraram resultados bastante animadores em casa de vegetação (controle de cerca de 80%). O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes métodos de controle (rotação de cultura, controle biológico e resistência genética) em tratamentos integrados, visando o manejo de M. paranaensis em.duas áreas do Paraná com solos de diferentes texturas (arenoso, Mirasselva e argiloso, Rolândia) altamente contaminadas por esse nematóide. Essas áreas foram parcialmente submetidas a um sistema de rotação com culturas não hospedeiras dessa espécie: aveia preta (Avena strigosa L.), amendoim (Arachis hypogaea L.) e mucuna cinza (Mucuna cinereum), e a outra metade não, sendo mantido os cafeeiros. Os resultados obtidos demonstraram que a sucessão: aveia, amendoim e mucuna cinza por 18 meses, mostraram um efeito significativo na redução das populações do nematóide, tanto em solo argiloso, quanto no solo arenoso. Numa segunda fase do estudo foram instalados os ensaio de manejo após a rotação de culturas com controle biológico e resistência genética. Após o primeiro ano, o experimento em Mirasselva foi totalmente inviabilizado devido a fusariose que matou todas as plantas. Pode-se observar em Rolândia nos três primeiros anos de avaliação um efeito significativo da rotação de culturas e resistência genética, sobretudo nos dois tratamentos com integração dos dois métodos. Nos dois primeiros anos, a presença da bactéria não foi observada nos J2 e fêmeas. A partir do terceiro ano, pôde-se observar J2 com esporos aderidos e fêmeas parasitadas. Entretanto, os níveis da bactéria ainda foram muito baixos, tanto nas fêmeas como nos J2. Embora a redução no número de ovos não tenha sido significativa estatisticamente, pode-se observar uma leve redução em todos os tratamentos com a bactéria. Foi possível também perceber a tendência de melhores produções nos tratamentos com manejo de solo ou com cultivar resistente, destacando-se a associação de ambos.