Navegando por Autor "Cotarelli, Vinícius Messas"
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Item Identificação de híbridos de café com resistência múltipla à ferrugem, bicho-mineiro e nematóides(2005) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Ito, Dhalton Shiguer; Azevedo, José Alves de; Mata, João Siqueira da; Ribeiro, Claudionor; Petek, Marcos Rafael; Cotarelli, Vinícius Messas; Doi, Deisy Saori; Embrapa - CaféO melhoramento genético de café arábica está mais direcionado para obter cultivares do tipo linhagem. A clonagem via embriogênese somática possibilita a multiplicação de cultivares híbridas em alta escala. O uso de cultivares híbridas possibilitará maior produção do que cultivares linhagens, facilitará a incorporação de genes de resistência às diversas pragas e doenças e diminuirá o tempo para obter cultivares. Cultivares do tipo clone somente é viável com heterose padrão entre 20 e 30% em relação a cultivar comercial e complementação de genes de resistência a pragas de grande importância econômica. A cafeicultura brasileira sofre grandes perdas devido à incidência da ferrugem, bicho mineiro e aos nematóides, pois a maioria das cultivares disponíveis são suscetíveis. A resistência múltipla a 2 ou mais parasitos limitantes à cafeicultura tornará viável o uso de cultivares do tipo clone em Coffea arabica. Este trabalho teve como objetivo identificar híbridos de café com resistência simultânea à ferrugem, nematóides e bicho mineiro. Foram avaliados dois ensaios de campo em Londrina, Pr (IAPAR), denominados E0008 e E0102. Estes são constituídos de híbridos F1 derivados dos cruzamentos ‘IAPAR-59’ x [("C. arabica x C. racemosa") x "Tupi"], "Tupi" x [("C arabica x C. racemosa") x "Tupi"], "Catuaí" x "Tupi" e ‘IPR-100’ x "Tupi". Como testemunha foi adotado o híbrido ´Catuaí Vermelho IAC-81 ´ x ´IAPAR-59´ com heterose padrão de 30%. A resistência à ferrugem foi avaliada em 2004. A resistência ao bicho-mineiro, produção e vigor vegetativo foram avaliadas em 2004 e 2005. Encontraram-se 37 plantas F1 com resistência simultânea à ferrugem e ao bicho-mineiro em híbridos portadores de genes de C. racemosa, e com possível resistência aos nematóides em cafeeiros portadores de genes do ´Tupi IAC 1669-33´. O híbrido derivado do "Catuaí" x "Tupi", com resistência à ferrugem e nematóides apresentou a maior heterose. O híbrido ´IPR-100´ x ´Tupi IAC 1669-33´ apresentou heterose similar à do hibrido testemunha. Os 16 melhores híbridos serão clonados por estaquia e/ou por embriogênese somática para serem avaliadas regionalmente com as cultivares parentais.Item Resistência à broca em espécies e variedades de café(2005) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Ito, Dhalton Shiguer; Azevedo, José Alves de; Ribeiro, Claudionor; Mata, João Siqueira da; Cotarelli, Vinícius Messas; Doi, Deisy Saori; Embrapa - CaféA broca (Hypothenemus hampei) do café Coffea spp. é uma das principais pragas da cafeicultura brasileira, provocando perdas na produção e na qualidade da bebida. Existem muitos estudos sobre o controle químico, biológico e cultural desta praga, entretanto, o controle genético não tem sido pesquisado por falta de fontes de resistência genética. O objetivo deste trabalho foi identificar fontes de resistência genética a H. hampei em diferentes espécies de café do banco de germoplasma do IAPAR, Londrina, PR. Foram realizadas avaliações preliminares de campo, sem repetição, e testes de confinamento e de livre escolha, em laboratório, com repetições, onde foi colocado um fruto por broca em placas de Petri. No teste de confinamento, utilizou-se como variável a porcentagem de frutos sem brocas sendo estas analisadas pelo teste de médias Scott-Knott. No de livre escolha, as comparações entre os genótipos foram realizadas através do teste de c 2 , usando como variável a porcentagem de frutos brocados. Os genótipos avaliados possuem genes das espécies de café, C. arabica, C. canephora, C. dewevrei, C. congensis, C. kapakata e C. eugenioides e de Psilanthus bengalensis. Foi observado que C. eugenioides, C. kapakata e P. bengalensis constituem importantes fontes de resistência à broca. Os dois primeiros podem apresentar substâncias voláteis repelentes à broca na casca e a resistência de P. bengalensis pode estar também no grão. É necessário transferir os genes destes três genótipos para as cultivares comerciais. Estes três genótipos precisam ser estudados nas diversas áreas de pesquisa do café para analisar: as substâncias voláteis, o uso dos genes de resistência para realizar transgenia, o uso das substâncias antagônicas como inseticidas ou repelentes botânicos, a possibilidade de usar genótipos mais atrativos em armadilhas de broca e a taxa de reprodução da broca.Item Resistência de campo ao Colletotrichum spp. entre genótipos de café (Coffea arabica L.)(2005) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Ito, Dhalton Shiguer; Azevedo, José Alves de; Ribeiro, Claudionor; Petek, Marcos Rafael; Mata, João Siqueira da; Doi, Deisy Saori; Cotarelli, Vinícius Messas; Embrapa - CaféDiferentes espécies do gênero Colletotrichum vem provocando perdas crescentes para a cafeicultura brasileira. O objetivo deste estudo foi avaliar cultivares de café (C. arabica L.) para a resistência ao Colletotrichum spp.. O experimento constitui-se de 25 tratamentos instalados no delineamento em blocos ao acaso com 3 repetições e 10 plantas por parcela. Avaliaram-se no IAPAR, Londrina, em janeiro de 2004, as variáveis incidência de Colletotrichum (Collet), nível de luminosidade dentro da copa da planta (NL) e quantidade de frutos nas rosetas das plantas (F/N). A avaliação do Collet seguiu uma escala de notas de 1 a 5, onde 1 representam plantas com quase sem lesões necróticas nas estruturas reprodutivas. O NL foi avaliado baseando-se numa escala de notas de 1 a 5, onde 1 apresenta plantas muito fechadas com pouca luminosidade dentro da copa. Para o F/N utilizou-se notas de 1 a 5, onde 1 foi atribuída a plantas com quase nada de frutos nas rosetas dos nós produtivos do ano. Foi realizada a análise de variância e o teste de médias Scott-Knott. Existe variabilidade genética para a resistência ao complexo de Colletotrichum spp.. Observou-se diferentes níveis de resistência parcial nos cafeeiros avaliados, sendo desde altamente suscetível até moderadamente resistente. É necessário avaliar outras características como NL e F/N para identificar de forma mais precisa os cafeeiros mais resistentes a este fungo. Os genótipos moderadamente resistentes foram as cultivares IPR 100, IPR 103, IPR 105, IPR 108 e a seleção IAPAR-00023.