Navegando por Autor "Cunha, Dênis Antônio da"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Análise da eficiência técnica dos estabelecimentos produtores de café em Minas Gerais.(Universidade Federal de Viçosa, 2013-11-26) Paula, Fabiana Aparecida de; Cunha, Dênis Antônio daO café, como produto da pauta de exportações, é um importante gerador de divisas, além de movimentar o comércio interno brasileiro. Também é uma das principais culturas do agronegócio nacional, responsável pela geração de emprego e renda em diversos estados brasileiros. Os principais estados produtores de café são Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Bahia. Minas Gerais destaca-se como o maior estado produtor, além de ser também o maior exportador e um dos principais produtores de cafés especiais do país. Duas regiões mineiras produtoras de café se destacam por apresentarem características bem distintas em relação ao sistema produtivo, as quais podem ser denominadas “Sul de Minas” e “Cerrado”. As duas regiões, juntas, representam 66% das exportações mineiras de café. A análise da eficiência pode ser fundamental tanto para fins de planejamento, quanto para auxiliar os cafeicultores na tomada de decisões que busquem melhorias na gestão de suas propriedades, além de auxiliar o desenvolvimento de políticas favoráveis à melhoria de seu desempenho. No entanto, a omissão de variáveis ambientais na determinação da eficiência técnica pode viesar os resultados, uma vez que as escolhas de insumos dos agricultores normalmente respondem, em parte, às condições ambientais. O fato das condições ambientais de produção raramente estarem simetricamente distribuídas, a sua não consideração também leva, muitas vezes, a uma superestimação da eficiência técnica. Sendo assim, este estudo buscou analisar a eficiência técnica de cafeicultores das regiões Cerrado e Sul de Minas Gerais e verificar como a inclusão de variáveis climáticas poderia alterar a análise. Para isso, utilizou-se como ferramenta analítica uma fronteira de produção estocástica. Os resultados permitiram concluir que, ao analisar a eficiência média dos produtores observa-se impacto muito pequeno da adição das variáveis climáticas para a determinação da eficiência técnica. No entanto, ao analisar a eficiência de cada um dos produtores e também considerando separadamente as regiões estudadas, é possível identificar que há alguma influência de variáveis ambientais para a determinação da eficiência técnica, ainda que relativamente modesta. O número de produtores nas classes mais altas de eficiência diminuiu quando foi considerado o impacto da precipitação. Ressalta-se que este resultado é referente ao cenário climático atual. Em decorrência das mudanças climáticas que estão ocorrendo, estes resultados podem sofrer grandes alterações.Item Integração e transmissão de preços no mercado internacional de café arábica(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2010) Cunha, Dênis Antônio da; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Braga, Marcelo José; Campos, Antônio CarvalhoEste estudo objetivou verificar se há integração entre os preços dos principais países produtores de café arábica e os praticados no mercado internacional. Foram realizados testes de cointegração e estimados um modelo VEC e perfis de persistência.Item Transmissão de preços no mercado internacional de café robusta(Universidade Federal de Viçosa, 2008-01) Cunha, Dênis Antônio da; Braga, Marcelo José; Campos, Antônio Carvalho; Fernandes, Luciany LimaO mercado de café robusta tem experimentado mudanças caracterizadas pelo crescimento da demanda e pela confirmação do Vietnã como maior produtor e exportador, ultrapassando tradicionais produtores, como a Indonésia. Essas alterações motivaram a análise da integração entre os preços internacionais e os principais mercados dessa commodity: Vietnã, Brasil, Indonésia e Índia. Foi testada a hipótese de que o Vietnã transmite choques de preços aos demais mercados. Analiticamente, utilizou-se a análise de co-integração e o modelo VEC. Constatou-se que, no período de 1988 a 2005, o preço externo e os do Vietnã, Brasil e Indonésia foram integrados; o preço da Índia foi influenciado por fatores que não são comuns aos demais países. Não houve perfeita integração e o Vietnã, embora importante, não foi o mercado mais interdependente.