Navegando por Autor "Dorizzotto, André"
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Item Caracterização morfológica e patogenicidade de Colletotrichum sp associados a cafeeiros (Coffea arabica L.) em dois municípios de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 1993) Dorizzotto, André; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasO presente trabalho teve como objetivos a caracterização morfologica e averiguação da patogenicidade de isolados de Colletotrichum sp. obtidos de regiões cafeeiras do Estado de Minas Gerais, bem como verificar o comportamento dos mesmos quando submetidos ao crescimento em meio de cultura contendo concentrações crescentes (O, 2.5, 5, 10, 20, 30, 1OOppm) de fungicida cúprico, a fim de se estabelecer um confronto com os dados contidos na literatura sobre a estirpe patogênica agente da CBD presente nos cafezais da África. Os dois isolados apresentaram crescimento micelial e esporulação normal até a concentração de 3Oppm, diminuindo somente a 1OOppm, onde não houve formação de conídios, havendo no entanto a formação de clamidosporos. O isolado identificado como C. coffeanum apresentou produção de conídios a partir de hifas e colônias de coloração cinza-esverdeada, características que se assemelham às do agente da CBD desritas por MC DONALD (1926). Para o teste de patogenicidade dos isolados procedeu-se a inoculação dos mesmos em plântulas, mudas e frutos verdes de cinco progênies originadas do Hfbrido do Tirnor provenientes do Banco de Germoplasmas da Universidade Federal de Viçosa e mais uma linhagem da cultivar Mundo Novo proveniente do Banco de Germoplasmas da ESAL. Nenhuma das progênies e linhagem testadas mostraram-se resistentes aos isolados dos dois fungos, o que põe em dúvida a possibilidade de utilização desse material em futuros programas de melhoramento visando resistência à fungos do gênero Colletotrichum. C. coffeanum não apresentou patogenicidade superior a C. gloeosporioides em frutos verdes destacados, o que nos leva a concluir não tratar-se da estirpe patogênica CBD presente nos cafezais da África. Este isolado é agente da mancha manteigosa, uma vez que em teste de inoculação em mudas induziu o surgimento de lesões tipicas desta enfermidade nas folhas dos cafeeiros. Em ensaio adicional avaliou-se a inoculação dupla após 48 horas da primeira, em três concentrações de inóculo (2,5x10 6; 2,5x10 5 e 2,5x10 4 conidios por mililitro) do isolado de C. coffeanum. Quando não se efetuou a inoculação dupla a concentração que induziu maior número de lesões por folha foi a de 2,5 x 10 5 conídios por mililitro.