Navegando por Autor "Farinassi, F. M."
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Item Desenvolvimento de um sistema unitizado de café torrado e moído: otimização da operação de prensagem(2001) Anjos, V. D. A.; Farinassi, F. M.; Salles, M. A.; Menezes, S. G.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAvaliou-se o processo de prensagem do café torrado e moído em três níveis: 3 toneladas (P3), 6 toneladas (P6) e 9 toneladas (P9), com três níveis de moagem fina, média e grossa. O café torrado e moído foi caracterizado quanto ao grau de moagem pela determinação granulométrica em peneiras padronizadas, densidade aparente e densidade absoluta. O café após a prensagem foi avaliado quanto à porcentagem de sólidos solúveis e quanto à cor instrumental pelo sistema CIELab, determinando-se a luminosidade, a cor vermelha e a amarela. Para verificar a resistência mecânica dos blocos prensados, utilizou-se o texturômetro TAX-T2, determinando-se a força de compressão. Determinou-se também o nível de porosidade, relacionando o volume do bloco após prensagem com o volume real (desconsiderando o espaço livre). A porcentagem de redução do bloco também foi calculada através da relação do volume de café sem prensar (aparente) com o volume de café após prensagem. Verificou-se que o teor de sólidos solúveis apresentou comportamento inversamente proporcional ao do nível de moagem, ou seja, aumentando-se o tamanho do grão (moagem mais grossa), resulta em menor teor de sólidos solúveis em solução para o nível de prensagem P3 (mais baixo nível de prensagem aplicado). Para o nível de prensagem P6, a moagem fina também apresentou mais teor de sólidos, com pouca diferença entre as amostras das moagens média e grossa. Quanto ao nível de prensagem P9, a maior porcentagem de sólidos foi obtida para a moagem média e a menor para a moagem grossa. Quanto à determinação da cor instrumental, observou-se que para cada nível de prensagem aplicado (P3, P6 e P9) os parâmetros luminosidade, cor vermelha e amarela aumentaram da moagem fina para a moagem grossa. Avaliando a força de compressão dos blocos, verificou-se que estes apresentaram valores entre 3500 gf a 8500 gf de carga vertical. A força de compressão para as amostras de moagem fina não foi influenciada pelo nível de prensagem. Observou-se tendência de aumento da força de compressão com o aumento do prensagem para as moagens médias e grossas. O nível de espaço livre (porosidade) determinado mostrou que as amostras da moagem fina apresentaram a menor porosidade, comparada às outras moagens. Quanto à redução de volume após prensagem, constatou-se aumento com o aumento do nível de prensagem, porém a amostra que permitiu maior redução de volume foi a da moagem média.