Navegando por Autor "Ferreira, Rodrigo Ticle"
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Item Adubação orgânica do cafeeiro, com uso do esterco de galinha, em substituição à adubação mineral(Editora UFLA, 2013-10) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Felipe; Ferreira, Rodrigo Ticle; Santinato, RobertoObjetivou-se, neste trabalho, estudar a viabilidade técnica na redução de níveis dos nutrientes nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K) e enxofre (S), utilizados na adubação mineral do café, cultivar Catuai Vermelho IAC-144, através da adubação orgânica com esterco de galinha em doses crescentes de 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 t ha -1 , acrescidas proporcionalmente às doses de adubação mineral, desde o plantio até a terceira produção do cafeeiro. Nas três safras estudadas, todos os tratamentos realizados foram significativamente superiores em produção em relação à testemunha, de 107 a 145%, indicando a importância dos nutrientes N, P, K e S no cultivo do café no cerrado. Entre os tratamentos, a maior dose de esterco (20,0 t ha -1 ) foi significativamente o tratamento mais produtivo; as demais doses não apresentaram diferença estatística, embora tenham proporcionado aumentos de 9 a 19% na produtividade, em relação ao tratamento exclusivamente mineral. No solo, observou- se que, em função das doses do adubo orgânico, ocorreu aumento da capacidade de troca de cátions (CTC), nos níveis do cálcio (Ca), fósforo (P), boro (B), potássio (K), zinco (Zn) e manganês (Mn) e redução dos níveis de cobre (Cu). Na utilização de doses maiores do adubo mineral, ocorreu a redução do pH, da saturação de bases (V%), do Ca e do magnésio Mg. Nas doses maiores do esterco, não ocorreram alterações químicas significativas para o pH e V%. A matéria orgânica praticamente manteve-se estável. Os teores de N, P, K e S foliares em todos os tratamentos foram adequados e deficientes na testemunha. Nas doses utilizadas de N, P, K e S do experimento, pode-se recomendar uma redução de 14 a 100% do N, de 50 a 100% do P, de 8 a 58% do K e de 21 a 100% do S.Item ÉPOCA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO CULTIVADO NAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO PLANALTO DE ARAXÁ/MG(2011) Fernandes, André Luís Teixeira; Ferreira, Rodrigo Ticle; Tavares, Tiago de Oliveira; Santinato, Roberto; Embrapa - CaféCom a irrigação do cafeeiro, foi possível que regiões antes consideradas marginais à implantação da cultura se tornassem aptas para o cultivo de café. Na região do planalto de Araxá, tradicionalmente se produz caféeconomicamente sem a necessidade da irrigação, devido à média histórica de déficits hídricos inferiores a 100 mm anuais. Porém, nos últimos anos, com alterações climáticas, tem sido verificados anos com déficits superiores a 150 mm, afetando o desenvolvimento vegetativo e produtivo da cultura. Dentro deste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar irrigações complementares para aumento da produção do cafeeiro cultivado no planalto de Araxá. Os tratamentos avaliados foram diferentes períodos de déficit hídrico (desde abril até novembro), comparando-se com a irrigação durante todo o ano e a testemunha não irrigada. Após 3 safras, concluiu-se que a interrupção da irrigação causou prejuízos na produtividade de 8 até 33%.Item Redução da adubação mineral do cafeeiro arábica com a utilização de palha de café(Editora UFLA, 2013-07) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Felipe; Ferreira, Rodrigo Ticle; Santinato, RobertoObjetivou-se, no presente trabalho, conduzido em Araxá, MG, estudar a viabilidade técnica de reduzir os níveis de nitrogênio, fósforo, potássio e enxofre recomendados para a nutrição mineral do cafeeiro arábica (Catuaí Vermelho IAC 144), com utilização de palha de café como adubação orgânica, em doses crescentes (2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 t ha -1 ) somadas às recomendações de adubação mineral, reduzindo-se proporcionalmente as quantidades dos nutrientes contidos na palha. Após três safras (2008 a 2010), concluiu-se que: a) é viável a utilização da palha de café como fonte de N, P, K e S com consequente redução desses nutrientes na adubação mineral do cafeeiro, o que permite aumentos de produtividade de até 25%; b) as adubações minerais, tanto exclusivas como as reduzidas com a palha de café são significativamente superiores em produtividade (de 88 a 135%) à testemunha, demonstrando a necessidade desses nutrientes no cultivo do cafeeiro em condições de cerrado; c) as doses maiores de palha de café não alteram o pH, o V%, o Ca 2+ , o Mg 2+ ; aumentam o K + e o B, e o Mg +2 , que mantiveram-se com teores adequados, bem como tenderam a aumentar a CTC e a matéria orgânica, além de reduzir o Cu e d) podem-se reduzir os níveis de N, P, K e S da adubação exclusivamente mineral, entre 6 a 44% para o N; 8 a 54% para o P; 28 a 100% para o K e de 8 a 68% para o S com o uso de palha de café como adubo orgânico para o cafeeiro.Item Viabilidade técnica e econômica da irrigação localizada do cafeeiro, nas condições climáticas do planalto de Araxá, MG(Editora UFLA, 2016-07) Fernandes, André Luís Teixeira; Tavares, Tiago de Oliveira; Santinato, Felipe; Ferreira, Rodrigo Ticle; Santinato, RobertoNa região do planalto de Araxá, tradicionalmente se produz café economicamente sem a necessidade da irrigação. Porém, nos últimos anos, com as alterações climáticas, foram verificados anos com déficits hídricos superiores a 150 mm, afetando o desenvolvimento vegetativo e produtivo da cultura. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar irrigações complementares para aumento da produção e da lucratividade do cafeeiro cultivado no planalto de Araxá, comparado com o cultivo de sequeiro e com o tratamento de irrigação plena, durante o ano todo. O trabalho foi implantado em Araxá, MG, em 2006, e conduzido por 9 anos, e foram avaliados diferentes períodos de déficits hídricos (desde abril até novembro), comparando-se com a irrigação plena e a testemunha. Após 6 safras consecutivas, pode-se concluir que a irrigação suplementar promoveu aumento da produtividade no cafeeiro cultivado, nas condições do Planalto de Araxá, principalmente em anos de déficit hídrico. Com relação ao desempenho econômico (R$/ha ano -1), a irrigação plena promoveu ganhos de 279% comparando-se com o tratamento sem irrigação.