Navegando por Autor "Fileni, Dener Hollanda"
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Item O risco de base e a efetividade do Hedge para o agronegócio do café em Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 1999-01) Fileni, Dener Hollanda; Marques, Pedro Valentim; Machado, Hermógenes MouraO retorno do agronegócio do café é influenciado pela volatilidade das mudanças de preço durante o processo de comercialização. O objetivo deste trabalho foi avaliar se os agentes de comercialização em Minas Gerais podem dividir este risco com outros agentes de mercado e especuladores, usando contratos futuros da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). As informações sobre a base e o risco de base no mercado local foram observadas como parâmetro de decisão, como também, o modelo de carteira de investimento foi utilizado para avaliar a efetividade do hedge e a razão de hedge para uma posição de mínima variância. A substituição do risco de preço pelo risco de base mostrou uma significativa redução do risco e o hedging pelo modelo de portfolio foi também efetivo para reduzir a variabilidade do preço, sendo que a razão de hedge de mínima variância geralmente difere de um. Como conclusão final, o contrato futuro foi considerado eficiente para o controle do risco de preço.Item O risco de base, a efetividade do hedging e um modelo para a estimativa da base: uma contribuição ao agronegócio do café em Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 1999-12-16) Fileni, Dener Hollanda; Marques, Pedro ValentimO objetivo deste estudo foi avaliar a performance do contrato futuro cambial de café, negociado pela Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), para o hedging no estado de Minas Gerais, Brasil. O hedging foi medido pela sua habilidade em reduzir o risco de preço de manter uma posição à vista. Também foi avaliada a utilidade do contrato futuro para conduzir os inventários de café, facilitando as decisões de compra e venda. Para avaliar o potencial de redução de risco, considerou-se que os hedgers poderiam assumir uma posição futura igual à posição à vista ou, alternativamente, os hedgers poderiam utilizar o modelo de carteira de investimento para assumir uma posição de mínimo risco. Deste modo, o risco de base, o risco de preço à vista, a efetividade do hedging e a razão de hedge de mínimo risco foram utilizados para analisar o hedging no mercado de café, considerando os seguintes fatores: o mercado local, o mês de vencimento do contrato, o ano e a duração do hedging. Para avaliar a utilidade do contrato futuro em alocar inventários, a base mensal foi modelada em função dos fatores de oferta e demanda, taxa de conveniência, prêmio pelo risco, liquidez e condições climáticas. Ao todo, nove variáveis foram usadas para explicar a base do café nos seguintes mercados: Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Zona da Mata e Sul de Minas. Os resultados apontaram que o risco de base foi significativamente inferior ao risco de preço à vista, demonstrando a habilidade do hedging como redutor de risco. O hedging pelo modelo de carteira foi também efetivo para reduzir a variabilidade dos preços, sendo a razão de hedge de mínima variância usualmente menor do que um. De acordo com os fatores em análise, um maior nível de risco de base foi observado para os vencimentos de julho e setembro, indicando maiores riscos para o hedging de antecipação. A efetividade do hedging foi menor para a região da Zona da Mata e para o período de duração de seis meses; também foram observados maiores níveis de efetividade para o vencimento de março e um aumento da efetividade nos anos recentes. Os resultados do modelo econométrico da base mostraram que uma grande parte da variabilidade do valor da base foi explicada pelas variáveis independentes, dando suporte para a teoria do armazenamento e para a utilidade do mercado futuro do café no Brasil. O modelo se ajustou melhor para os mercados de café do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Sul de Minas. Para o mercado da Zona da Mata, o modelo mostrou uma capacidade inferior para explicar a base do café. Como conclusão final, o contrato futuro negociado pela Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) foi considerado eficiente para reduzir o risco de preço para o agronegócio do café em Minas Gerais, tendo ainda o mercado futuro fornecido uma base real para conduzir o armazenamento, facilitando as decisões de compra e venda.