Navegando por Autor "Fraga, Marcelo Elias"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Detecção de fungos em café do cerrado de via seca e via úmida pelos meios de cultura BDA e DG18(2003) Freitas-Silva, Otniel; Costa, Roberto Alexandre; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Farias, Antônio Xavier de; Rocha, Eliane dos Santos; Fraga, Marcelo Elias; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféPara avaliar a ocorrência da população fúngica em toda cadeia do café, abrangendo a micobiota externa e mesocarpo dos frutos, além da parte interna dos grãos, foram utilizados os meios de cultura de batata dextrose-ágar (BDA) e DG18. Este estudo foi conduzido na Embrapa Agroindústria de Alimentos, em 174 amostras de cafés de vários tipos, procedentes de processamento via seca e via úmida, além de frutos cerejas colhidas no pé e do café de varrição. As coletas foram realizadas em 24 propriedades durante a safra de 2002 nos Estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia, em regiões com características típicas do cerrado brasileiro, além de Rondônia (café robusta). As amostras coletadas foram representativas e o acondicionamento foi em sacos plásticos, sendo posteriormente refrigeradas. As avaliações das amostras de café cereja em relação à comunidade fúngica externa do grão consistiu da observação do crescimento "in vitro" da micobiota presente nos grãos e determinação de atividade de água. As amostras de cereja foram separadas do mesocarpo e imersas em solução de NaOH 0,1N por 10 minutos, para a eliminação da mucilagem, sendo posteriormente imersas em solução de hipoclorito de sódio 1% por cinco minutos, para desinfestação da. Os grãos desinfestados foram plaqueados nos meios BDA e DG18 e incubados a 25°C por sete dias. A avaliação das amostras de café não seco e seco seguiu a mesma metodologia utilizada para as amostras de café cereja, diferindo apenas com relação à retirada do mesocarpo e utilização do NaOH. Os resultados obtidos indicaram menores índices de contaminação fúngica no meio DG 18, para todos os tipos de café, uma vez que este é um meio semi-seletivo para fungos xerofílicos. A contaminação dos grãos referentes aos diferentes processos de beneficiamento mostrou maiores índices para o café do tipo cereja e menores índices para a via seca de beneficiamento, utilizando o meio de cultura BDA. O meio DG18 mostrou pouca variação entre os diferentes processos, tendo o café do tipo varrição apresentado maiores valores de contaminação. Relacionando-se a contaminação fúngica dentro dos estágios de beneficiamento do café pode-se observar comportamentos diferentes dos resultados comparados entre os dois meios de cultura. Na contagem utilizando BDA como substrato foi observada maior contaminação nas amostras retiradas no secador e no lavador, tendo as amostras da tulha e café beneficiado apresentado menor contaminação. As análises utilizando DG18 mostraram maior contaminação nas amostras retiradas após a colheita e no lavador. Enquanto as amostras com menores valores de contaminação foram as mesmas observadas em BDA. Foi observado também uma maior ocorrência de leveduras nos cultivos de café cereja realizados com BDA do que com DG18. A porcentagem de fungos do grupo A. ochraceus foi ligeiramente superior nas amostras de via úmida (3,76%) em relação as de via seca (3,65%).Item Dinâmica do desenvolvimento de fungos potencialmente produtores de ocratoxina a em frutos de café com permanência prolongada na planta e no solo em Patrocínio - MG(2005) Costa, Roberto Alexandre; Freitas-Silva, Otniel; Farias, Antônio Xavier de; Souza, Maria de Lourdes Mendes de; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Fraga, Marcelo Elias; Embrapa - CaféDeterminadas práticas culturais predispõem as cerejas e grãos de café ao ataque de microrganismos, ressaltando ainda, a presença de micotoxinas. A ocratoxina A (OTA) tem se destacado como importante risco à segurança alimentar por apresentar evidência de efeitos carcinogênico e neurotóxico, mesmo em baixas concentrações. Para avaliar o efeito do atraso da colheita dos frutos no campo, tanto dos frutos secos no pé quanto dos frutos do tipo varrição, foram montados dois experimentos na fazenda experimental da Epamig em Patrocínio - MG. A contaminação por Aspergillus ochraceus e A. niger nos frutos secos no pé mostrou-se decrescente ao longo do tempo, enquanto que A. flavus apresentou taxas crescentes. Já para os cafés do tipo varrição, a contaminação por A. ochraceus mostrou-se crescente ao longo do tempo enquanto que para os fungos A. niger e A. flavus taxa de contaminação mostrou-se decrescente.Item Fungos potencialmente ocratoxígenos em café(Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2003-10) Fraga, Marcelo Elias; Freitas-Silva, Otniel; Corrêa, Tânia Barretto Simões; Costa, Roberto Alexandre; Farias, Antonio Xavier deEste trabalho apresenta uma revisão dos principais fungos presentes na cadeia produtiva do café com enfoque maior nos fungos produtores de micotoxinas. Tais fungos associados ao café podem interferir no padrão de qualidade e identidade do café, principal commoditie agrícola na balança comercial do Brasil. Portanto, é uma literatura que vem somar para a cafeicultura e, se destina a todos os interessados na questão de inocuidade, segurança e qualidade do café.Item Sistema de HACCP (Análise de perigo e pontos críticos de controle) e qualidade do café(2001) Pfenning, Ludwig Heinrich; Fraga, Marcelo Elias; Gelli, Dilma Scala; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO HACCP, sistema de análise de perigo e pontos críticos de controle, é um sistema que identifica, avalia e controla perigos significantes para segurança na produção de alimento. Essas medidas visam a prevenção ou redução de contaminação nos alimentos, eliminando os microrganismos contaminantes e inibindo o crescimento de microrganismos patogênicos e potencialmente produtores de toxinas. O HACCP é um sistema preventivo e não reativo, podendo ser definido como senso comum - ações de prevenção para reduzir ou eliminar a contaminação em alimentos. Os princípios que guiam o sistema são os seguintes: conduzir análise de perigo, determinar os pontos críticos de controle, estabelecer limites críticos, bem como procedimento de monitoramento e ações corretivas e procedimento para avaliação do funcionamento, e estabelecer procedimentos para registros e documentos. A proposta não substitui, mas sim complementa, as BPA e BPI. O sistema está em fase de implementação para produtos do campo. No caso do café visa implementar um rígido controle de qualidade e assegurar a segurança do produto, direcionando os focos de atenção de profissionais e da pesquisa para os perigos. Idealmente, o sistema HACCP deveria estar em operação da fazenda à mesa. Combina atualização de informações técnicas com procedimentos para avaliar e monitorar o fluxo de produção do café, quer isso seja na plantação, pré até pós-colheita, processamento e armazenamento. Resultados preliminares do projeto incluem: a) seleção de áreas para o estudo piloto; b) questionário do produtor; c) fluxograma simplificado do processo de produção; d) seleção de tipos e qualidades de café para análise microbiológica e química; e) plano experimental estatístico; e f) glossário de HACCP.