Navegando por Autor "Franco, Coaracy M."
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Item Absorção de ureia pelas folhas do cafeeiro(Instituto Agronômico (IAC), 1961-05) Mendes, Heli Camargo; Franco, Coaracy M.; Gallo, J. Romano; Moraes, Mário Vieira deTem sido preconizada a aspersão de soluções de uréia na folhagem das plantas, como fonte de nutrição nitrogenada. No presente trabalho são relatados quatro ensaios, cuja finalidade principal foi verificar a capacidade de absorção da uréia por via foliar no cafeeiro, pois são divergentes as opiniões sôbre a eficiência de suas fôlhas no aproveitamento desse produto. A análise foliar íevelou aumento do teor de N total na maioria dos casos em que as fôlhas haviam sido aspergidas com soluções de uréia a 2,5% todavia, cafeeiros com cêrca de 10 anos, no campo, não mostraram reações sintomatológicas correspondentes, enquanto plantas novas, em vasos, recebendo o mesmo tratamento, posteriormente apresentaram folhagem verde normal. A solução de uréia comercia!, aplicada na concentração indicada, foi sempre prejudicial à folhagem, pois induziu invariávelmente a ocorrência de manchas típicas da intoxicação pelo biureto. conforme ilustrado na estampa 1.Item Descoloração em fôlhas de cafeeiro, causada pelo frio(Instituto Agronômico (IAC), 1956-07) Franco, Coaracy M.Submetendo-se cafeeiros novos à ação de temperaturas baixas, pouco acima de zero, determinadas fôlhas apresentaram áreas despigmentadas, de forma e extensão variáveis. Êstes sintomas se assemelham muito aos que ocorrem em certas ocasiões nas culturas, o que sugere que a temperatura muito baixa de algumas noites de inverno seja a causa dessa ocorrência.Item A eliminação da substancia pectica do cafe despolado é causada por microrganismos(Instituto Agronômico (IAC), 1960-06) Franco, Coaracy M.Em trabalhos recentemente publicados. Pereira (9, 10) conclui que os frutos de café possuem enzimas capazes de eliminar a substância péctica que envolve as sementes, quando após o despolpomento são eles colocados em água de cal contendo 0,4% de cloreto de sódio. No presente trabalho mostra-se que aquela substância péctica não é eliminada pelo tratamento descrito, mas apenas torna-se endurecida pela ação do cálcio. Quando sementes tratadas da maneira indicada foram lavadas e colocadas em água pura ou levemente acidulada, a substância péctica se reintumesceu e as sementes tornaram-se novamente lisas ao tato e envolvidas pela camada translúcida de substância péctica. Esta conclusão confirma os trabalhos anteriormente publicados (3, 4), que mostraram ser a eliminação da substância péctica, que envolve as sementes de café despolpado, devida a mícrorganismos.Item Estrangulamento do caule do cafeeiro, causado pelo frio(Instituto Agronômico (IAC), 1960-05) Franco, Coaracy M.Com o objetivo de investigar se o estrangulamento do caule de cafeeiros novos, observado em alguns anos de inverno rigoroso, poderia ser conseqüência do acúmulo de camadas de ar frio nas proximidades do solo, tratou-se com temperaturas baixas a haste de plantas com cêrca de seis meses de idade. O tratamento consistiu em se fazer circular salmoura refrigerada ao redor do caule, sem, entretanto, entrar em contato com êste. Obteve-se o estrangulamento com o emprêgo de vários tratamentos que incluiam temperaturas de — 2 a — 6º C. Uma planta tratada com temperatura de — 5 a — 7º C morreu duas semanas após o tratamento. Plantas tratadas por duas horas com as temperaturas de 0 a — 2º C não exibiram estrangulamento nem qualquer outro sintoma de anormalidade.Item Lesão do colo do cafeeiro, causada pelo calor(Instituto Agronômico (IAC), 1961-06) Franco, Coaracy M.Tem sido observada ocasionalmente uma lesão no colo de cafeeiros novos ao nível do solo. .Estudos dc laboratório mostraram que o caule de cafeeiros novos foram danificados quando ao redor dêle se fêz circular água aquecida às temperaturas de 45 o 50ºC. O aquecimento da superfície do solo, compreendendo o colo de cafeeiro vegetando em laminados, com o auxílio de uma lâmpada de raios infravermelhos, resultou em lesão semelhante àquela observada nas culturas. Essa lesão apareceu em tratamentos cujas temperaturas estiveram entre 44 e 51°C. O fato dessas temperaturas serem freqüentemente observadas em solos expostos ao sol, sugere que a lesão do caule do cafeeiro, observada freqüentemente em cafèzais novos, seja conseqüência do aquecimento excessivo da superfície do solo pelos raios solares.Item Manutenção de cafezal com adubação exclusivamente mineral(Instituto Agronômico (IAC), 1960-05) Franco, Coaracy M.; Lazzarini, Walter; Conagin, Armando; Reis, A. Junqueira; Moraes, Ferdinando R. Pupo deO presente estudo foi executado com o objetivo de pesquisar a possibilidade de aumentar a produtividade de cafèzais velhos, sem emprêgo de matéria orgânica trazida de fora. Foram estudados N, P, K, micronutrientes (zinco, cobre e boro) e adubação verde. Utilizou-se um delineamento fatorial 32 X 22, em blocos de 18 canteiros com nove plantas cada um, com bordadura de uma planta entre os canteiros. O ensaio foi instalado na Estação Experimental de Ribeirão Prêto, em um cafèzal com mais de 40 anos de idade, em terra-roxa-legítima, e cuja produção média nos quatro anos anteriores foi de 24 sacos de café em côco por mil pés. Obteve-se grande aumento de produção com o emprêgo de nitrogênio, devido não só às quantidades aplicados, mais elevadas do que as até então recomendadas, mas principalmente à sua aplicação parcelada. Os aumentos devidos ao nitrogênio na dose de 360 g de N por planta, na forma de sulfato de amônio, corresponderam a 6, 11, 13, 16 e 34 sacos de café em côco por mil pés, nos anos de 1954 a 1958. A dose mínima de potássio empregada foi de 120 g de K20 por planta. A dose de 240 g de K20 por planta ainda proporcionou um aumento de produção de 9% em relação à anterior. Não houve reação ao fósforo nem à adubação verde. A aplicação de micronutrientes (zinco, boro e cobre) fêz desaparecer os sintomas de deficiência de zinco, mas resultou em decréscimo significativo da produção. A aplicação do nitrogênio melhorou a coloração e o desenvolvimento da folhagem. Não houve influência dos outros fatôres sôbre o aspecto vegetativo das plantas.