Navegando por Autor "Franco, Renato André"
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Item Aspectos bioecológicos, dano e controle biológico do ácaro-vermelho, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) em cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2007-02-27) Franco, Renato André; Reis, Paulo RebellesO ácaro Oligonychus ilicis (McGregor) vive na superfície superior das folhas de cafeeiros (Coffea spp.), onde tece teia, favorecendo aderência de poeira, detritos e exúvias, dando às folhas aspecto de sujeira. Devido ao seu hábito alimentar, as folhas perdem o brilho, tornando-se bronzeadas. Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972, Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) e Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970 (Acari: Phytoseiidae) são ácaros predadores freqüentemente associados ao O. ilicis, em cafeeiro. Neste trabalho, objetivou-se quantificar os danos causados por O. ilicis em cafeeiro (Coffea arabica L.), por meio de variáveis fisiológicas, dinâmica populacional e controle biológico por ácaros predadores. O levantamento populacional de O. ilicis e fitoseídeos a ele associados foi realizado em um talhão de 1,3 hectare, na fazenda experimental da EPAMIG, em Lavras, MG. O potencial de predação das três espécies de fitoseídeos citadas e a influência da teia tecida por O. ilicis na proteção contra esses ácaros predadores foram verificados, em laboratório, por meio de bioensaios em arenas confeccionadas com folhas de cafeeiro. Por último, quantificou-se o efeito do ataque de O. ilicis na eficiência fotossintetizadora do cafeeiro infestado com esse ácaro. Concluiu-se que: O. ilicis ocorre o ano todo, em especial nos períodos secos; está associado a ácaros predadores pertencentes à família Phytoseiidae de ocorrência natural e produz teia que o protege contra os predadores e causa redução na taxa de fotossíntese das folhas. O uso do controle biológico, do ponto de vista conservacionista e o aumento dos predadores como tática possibilitarão o manejo da praga com maior eficiência e menor impacto ambiental.Item Controle de ácaros-praga em cafeeiro com produto de efeito fisiológico e o impacto sobre ácaros benéficos(Editora UFLA, 2007-07) Reis, Paulo Rebelles; Altoé, Bernardo Falqueto; Franco, Renato AndréBrevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae) é importante em cafeeiro (Coffea arabica L.) por ser vetor do vírus da mancha-anular, responsável por queda de folhas e má qualidade da bebida do café, e Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae) é importante nessa mesma cultura por reduzir a área foliar de fotossíntese. Ácaros da família Phytoseiidae são eficientes predadores dos ácaros-praga. Objetivou-se com este trabalho estudar o controle dos ácaros-praga com spiromesifen, inseticida-acaricida de efeito fisiológico que atua inibindo a síntese de lipídeos, e o impacto desse sobre fitoseídeos, tendo como padrões o acaricida hexythiazox, que atua como regulador de crescimento, e os acaricidas neurotóxicos fenbutatin oxide e azocyclotin. Em bioensaios de laboratório, em folhas de cafeeiro, foram comparados os efeitos ovicida, tópico, residual, tópico mais residual. A seletividade fisiológica para os fitoseídeos Euseius alatus DeLeon, 1966; Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970; Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972, foi avaliada pelo teste residual em superfície de vidro. Em casa-de-vegetação, avaliou-se a persistência dos produtos por até 30 dias. Em campo, avaliou-se a eficiência apenas no controle de O. ilicis. Spiromesifen mostrou eficiente ação ovicida para B. phoenicis e O. ilicis, em ovos de qualquer idade. Em geral, os efeitos tópico e residual associados melhoraram a eficiência no controle das fases pós-embrionárias de ambas as espécies. Spiromesifen apresentou seletividade fisiológica aos ácaros predadores estudados.Item Controle de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) E Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tenuipalpidae, Tetranychidae) em cafeeiro e o impacto sobre ácaros benéficos. I - abamectin e emamectin(Editora UFLA, 2004-03) Reis, Paulo Rebelles; Pedro Neto, Marçal; Franco, Renato André; Teodoro, Adenir VieiraO ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) é importante em cafeeiro (Coffea spp.), por ser o vetor do vírus da mancha-anular, responsável por queda de folhas e má qualidade da bebida do café, e o ácaro-vermelho, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), por reduzir a área foliar de fotossíntese. Alguns ácaros da família Phytoseiidae são eficientes predadores associados aos ácaros-praga. Com este trabalho teve-se como objetivo estudar o controle dos ácaros-praga e o impacto do abamectin e emamectin sobre fitoseídeos. Em laboratório, foram estudados os efeitos ovicida, tópico, residual, tópico mais residual aos ácaros-praga e a seletividade fisiológica aos fitoseídeos. Em semicampo, foi estudada a persistência dos produtos no controle dos ácaros -praga. O efeito ovicida foi avaliado em ovos no início e fim de incubação; os efeitos residual, tópico e tópico mais residual foram avaliados pela mortalidade de larvas, ninfas e adultos após 48 horas da aplicação, enquanto a persistência foi avaliada pela mortalidade até 30 dias após a pulverização. A seletividade aos ácaros fitoseídeos foi avaliada pelo efeito total às fêmeas adultas, em teste residual em superfície de vidro. Pelos resultados, verificou-se que aba- mectin e emamectin não possuem ação ovicida, para ambas as espécies de ácaros-praga estudadas. Considerando o efeito tópico mais residual, o abamectin e emamectin foram altamente eficientes no controle de larvas, ninfas e adultos de B. phoenicis; apenas abamectin foi eficiente no controle de O. ilicis. Abamectin foi levemente a moderadamente nocivo e emamectin mostrou-se inócuo a levemente nocivo aos fitoseídeos. Devido à eficiência de controle e seletividade a fitoseídeos, conclui-se que abamectin e emamectin podem ser utilizados em programas de manejo integrado do ácaro B. phoenicis, e abamectin para o manejo de B. phoenicis e O. ilicis em cafeeiro.Item Controle de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) e Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tenuipalpidae, Tetranychidae) em cafeeiro e o impacto sobre ácaros benéficos. II - Spirodiclofen e Azocyclotin(Editora UFLA, 2005-05) Reis, Paulo Rebelles; Pedro Neto, Marçal; Franco, Renato AndréO ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) é importante em cafeeiro (Coffea spp.) por ser o vetor do vírus da mancha- anular, doença responsável por queda de folhas e má qualidade da bebida do café, e o ácaro-vermelho Oligonychus ilicis (McGregor) por reduzir a área foliar de fotossíntese. Ácaros da família Phytoseiidae, de várias espécies, são eficientes predadores associados aos ácaros-praga. Conduziu-se este trabalho com o objetivo de estudar o controle dos ácaros-praga com spirodiclofen e azocyclotin, e o impacto sobre fitoseídeos. Em laboratório foram estudados os efeitos ovicida, tópico, residual, tópico mais residual e a seletividade fisiológica aos fitoseídeos; em casa-de-vegetação foi avaliada a persistência no controle às duas espécies de ácaros-praga; e em campo foi avaliada a eficiência apenas no controle de B. phoenicis. Os bioensaios foram realizados em arenas de folhas destacadas. O efeito ovicida foi avaliado em ovos no início e final de incubação. Os efeitos residual, tópico e tópico mais residual foram avaliados pela mortalidade de larvas, ninfas e adultos aos oito dias, e a persistência até 30 dias após a aplicação. A seletividade aos fitoseídeos foi avaliada, pelo efeito na mortalidade e reprodução de fêmeas adultas, em teste residual em superfície de vidro. Spirodiclofen e azocyclotin (SC) mostraram eficiente ação ovicida, principalmente para ovos de B. phoenicis no início de incubação. Para ovos de O. ilicis, somente o spirodiclofen apresentou efeito ovicida. Em geral, os efeitos tópico e residual associados melhoraram a eficiência dos produtos no controle das fases pós- embrionárias de ambas as espécies. O spirodiclofen apresentou seletividade aos ácaros predadores, já o azocyclotin foi nocivo. Em campo, ambos os acaricidas mostram-se altamente eficientes na redução de todas as fases pós-embrionárias do ácaro B. phoenicis, principalmente nas folhas.Item Dinâmica populacional de Olifonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) em cafeeiro e de fitoseídeos associados a ele(Editora UFLA, 2008-01) Franco, Renato André; Reis, Paulo Rebelles; Zacarias, Mauricio Sérgio; Altoé, Bernardo Falqueto; Pedro Neto, MarçalOligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) é considerado um dos principais ácaros fitófagos do cafeeiro (Coffea spp.). Embora não seja considerado praga-chave, já foi referido como a segunda em importância para o Conillon, Coffea canephora Pierre & Froehner. Esse ácaro comumente encontra-se em equilíbrio, devido à presença de inimigos naturais, entre eles ácaros predadores pertencentes à família Phytoseiidae. Objetivou-se com este trabalho realizar o levantamento populacional de O. ilicis ao longo do ano, dos fitoseídeos a ele associados, bem como da distribuição espacial desses ácaros no cafeeiro. Os estudos foram conduzidos em cafezal de 1,3 ha, localizado na Epamig em Lavras, Minas Gerais. Foram amostradas quinzenalmente dez folhas dos terços superior, médio e inferior de dez plantas, aleatoriamente, sendo cinco de cada lado da planta. As folhas avaliadas foram retiradas do terceiro ou quarto par a partir da extremidade do ramo. O ácaro O. ilicis ocorreu ao longo de todo o período, sendo encontrado maior número de ovos que das fases pós-embrionárias. O número de ovos nas partes média e inferior das plantas foi maior em relação à parte superior. Os períodos de maior ocorrência de O. ilicis coincidiram com a época de precipitações pluviais baixas. Foram encontradas associadas a ele cinco espécies de ácaros predadores: Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972, Amblyseius herbicolus (Chant, 1959), Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970, Euseius concordis (Chant, 1959) e Euseius alatus DeLeon, 1966 (Acari: Phytoseiidae). O mais abundante foi I. zuluagai, representando 72,4% dos fitoseídeos coletados, ocorrendo durante todo período estudado.Item Impacto de produtos fitossanitários a ácaros predadores (Phytoseiidae) encontrados em cafeeiro(2005) Reis, Paulo Rebelles; Franco, Renato André; Pedro, Marçal; Teodoro, Adenir Vieira; Embrapa - CaféSão apresentados os resultados de efeito adverso de produtos fitossanitários aos ácaros predadores, Euseius alatus DeLeon, 1966; Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970; Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972 (Acari: Phytoseiidae), encontrados em cafeeiros associados ao ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae), vetor do vírus da mancha-anular, e ao ácaro-vermelho Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae). Foi utilizado o método residual de contato com pulverização em superfície de vidro em laboratório. Lamínula de vidro (20 x 20 mm), flutuando em água numa placa de Petri (5 x 2 cm), sem tampa, foram usadas como superfície para aplicação dos produtos, e suporte para os ácaros. Foram testados 26 produtos químicos, alguns ainda em teste para uso na cafeicultura brasileira. A aplicação foi feita em torre de Potter a uma pressão de 15 lb/pol 2 e cada lamínula recebeu um depósito de calda da ordem de 1,68 ± 0,36 mg/cm 2 . A mortalidade de fêmeas adultas e o efeito dos produtos na reprodução do ácaro predador foram avaliados diariamente durante oito dias. O efeito adverso sobre o ácaro predador foi calculado levando em conta a mortalidade e o efeito na reprodução. Os produtos foram classificados, quanto ao efeito total causado ao ácaro predador, em quatro classes de toxicidade propostas pela IOBC/WPRS. Considerando em conjunto as classes 1 e 2 de seletividade, ou seja, produtos inócuos e levemente nocivos, mas eficientes no controle dos ácaros-praga do cafeeiro, cinco produtos (fenbutatin oxide, hexythiazox, spiromesifen, spirodiclofen e emamectin) foram seletivos às quatro espécies de ácaros predadores estudadas, e três (abamectin, enxofre DF e endosulfan) à pelo menos três das quatro espécies.Item Patogenicidade de fungos entomopatogênicos a três espécies de ácaros em cafeeiro(Editora UFLA, 2008-01) Cavalcanti, Ricardo Sousa; Reis, Paulo Rebelles; Moino Junior, Alcides; Altoé, Bernardo Falqueto; Franco, Renato André; Carvalho, Thaiana Mansur Botelho deBrevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) e Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tenuipalpidae, Tetranychidae) são considerados os principais ácaros-pragas do cafeeiro (Coffea spp.), pois causam danos, como a desfolha e a redução de área foliar de fotossíntese. Dentre os inimigos naturais associados, os fungos entomopatogênicos e os ácaros predadores têm grande potencial para serem utilizados no controle biológico de ácaros-praga; entretanto, os fungos podem ocasionalmente também infectar ácaros predadores. Objetivou-se com este trabalho avaliar a patogenicidade de fungos entomopatogênicos aos ácaros-praga B. phoenicis e O. ilicis e sobre o ácaro-predador Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972 (Acari: Phytoseiidae). Os bioensaios foram realizados em laboratório, utilizando-se quatro isolados do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. e um de Lecanicillium sp., expondo os ácaros aos fungos mediante sua pulverização em torre de Potter. Para o ácaro B. phoenicis, o isolado UFLA 70 de Lecanicillium sp. promoveu 100% de mortalidade em três dias de exposição. Para a espécie O. ilicis, os tratamentos mais efetivos foram os isolados UFLA 13 (B. bassiana) e UFLA 70 (Lecanicillium sp.), os quais promoveram uma mortalidade de 70%. A maioria dos isolados não foi patogênica ao ácaro predador I. zuluagai, considerando que causou baixa mortalidade a ele. Dos fungos testados neste experimento, o isolado mais efetivo para B. phoenicis e O. ilicis foi UFLA 70 de Lecanicillium sp., que promoveu alta mortalidade dessas pragas, além de não causar elevada mortalidade ao ácaro predador I. zuluagai.Item Potencial de predação de três espécies de fitoseídeos sobre Oligonychus ilicis (McGREGOR, 1917) (ACARI: TETRANYCHIDAE)(2007) Franco, Renato André; Reis, P.R.; Zacarias, M.S.; Altoé, Bernardo Falqueto; Embrapa - CaféO ácaro-vermelho, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917), é um dos principais ácaros fitófagos do cafeeiro (Coffea spp.), sendo responsável por causar o bronzeamento nas folhas e como conseqüência do ataque há redução da capacidade fotossintetizadora das mesmas. Ácaros pertencentes à família Phytoseiidae são considerados os mais importantes e estudados dentre os predadores de ácaros-praga. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de predação de Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972; Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970 e Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) (Acari: Phytoseiidae) sobre as diversas fases do desenvolvimento de O. ilicis. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com cinco tratamentos: testemunha sem predador, larva, ninfa e adulto: macho (exceto para A. herbicolus) e fêmea do predador, com dez repetições. Cada repetição constou de uma arena (disco de folha de cafeeiro, Coffea arabia L.), onde foram colocados 25 ácaros O. ilicis e um ácaro predador, em experimentos independentes. Após 24 horas, observou-se que a fase de fêmea adulta dos predadores foi a mais eficiente na predação, seguida pela fase de ninfa, macho e larva. Adultos de O. ilicis não foram preferidos para predação por todas as fases do desenvolvimento dos ácaros predadores e as larvas foram as preferidas.Item Potencial de predação de três espécies de fitoseídeos sobre Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae)(Editora UFLA, 2007-07) Franco, Renato André; Reis, Paulo Rebelles; Zacarias, Mauricio Sergio; Altoé, Bernardo FalquetoEntre os organismos que atacam o cafeeiro (Coffea spp.), destacam-se algumas espécies de ácaros, que podem causar perdas na produção e na qualidade do café. Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), também conhecido como ácaro-vermelho do cafeeiro, é um dos principais ácaros fitófagos dessa cultura. Ácaros pertencentes à família Phytoseiidae são considerados os mais importantes e estudados, entre os ácaros predadores. Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de predação de Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972; Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970 e Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) (Acari: Phytoseiidae) sobre as diversas fases do desenvolvimento de O. ilicis. Para cada espécie de fitoseídeo, foram realizados quatro bioensaios, um para cada fase do desenvolvimento de O. ilicis (ovo, larva, ninfa e adulto). O delineamento experimental de cada bioensaio foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos: testemunha sem predador, larva, ninfa, adultos fêmea e macho (exceto para A. herbicolus) do predador, com dez repetições. Cada unidade experimental constou de uma arena (disco de folha de cafeeiro Mundo Novo , Coffea arabica L.), onde foram colocados 25 O. ilicis, conforme a fase a ser testada, e um ácaro predador de uma das espécies estudada, em experimentos independentes. Após 24 horas, observou-se que a fase de fêmea adulta dos predadores foi a mais eficiente na predação, seguida pelos estágios de ninfa, macho e larva. Adultos de O. ilicis não foram preferidos para predação por todas as fases do desenvolvimento dos ácaros predadores e as larvas foram as mais preferidas.Item Selectivity of agrochemicals on predatory mites (Phytoseiidae) found on coffee plants(Editora UFLA, 2006-04) Reis, Paulo Rebelles; Franco, Renato André; Pedro Neto, Marçal; Teodoro, Adenir VieiraAn evaluation on the effect of agrochemicals to the predatory mites Euseius alatus DeLeon, 1966, Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970, Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) and Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972 (Phytoseiidae) is presented in this paper. These predators are frequently associated to Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae), vector of the coffee ring spot virus, and to Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) on coffee plants. The residual contact bioassay of spraying in glass surface was used. Twenty-six currently used agrochemicals or those with potential to be used in Brazilian coffee production were tested. Spraying was conducted using a Potter tower at a pressure of 15 lb/pol2; each cover glass received 1.68 ± 0.36 mg/cm2 of the tested products. Adverse effect on the predatory mites was calculated taking into account the mortality of females and the effect in the reproduction during eight days. Tested products were ranked in four toxicity classes according IOBC/WPRS, by the total effect caused to the mite. Five products (fenbutatin oxide, hexythiazox, spiromesifen, spirodiclofen and emamectin) were innocuous or slightly noxious to all predators, whereas three products (abamectin, sulfur and endosulfan) were innocuous or slightly noxious to three of the four predators.Item Selectivity of rynaxypyr for three species of phytoseiid mites relevant to coffee in Brazil(Editora UFLA, 2011-09) Reis, Paulo Rebelles; Franco, Renato André; Silva, Fábio M. AndradeAmong the predaceous mites, those of the Phytoseiidae family are the most important and studied. The phytophagous mites Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae) and Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae), on coffee trees (Coffea spp.), are frequently found in combination with the predaceous mites Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972, Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) and Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970, among others. The purpose of this research was to study the effects of the insecticide rynaxypyr (chlorantraniliprole 200 SC) on these three species of Phytoseiidae, relevant to coffee and citrus, following standard laboratory procedures. Mated female mites were exposed to fresh-dried residues on a glass surface, with 7 treatments, 5 mites per glass plate and 6 replicates, in a completely randomized experimental design. Each test lasted 8 days, with a daily count of the surviving females and of eggs laid. Rynaxypyr, in all tested concentrations (15, 30, 50, 100 and 500 mg a.i./liter of water), was selective for the studied species, A. herbicolus, I. zuluagai, and E. citrifolius. Overall the treatments resulted in low mortality rates and negligible impact on the reproduction. Therefore, based on IOBC standards, rynaxypyr can be classified as not harmful (Class 1), comparable to the agrochemical hexythiazox equivalent to a harmless standard of selectivity in the laboratory. Rynaxypyr is therefore a complement to programs of integrated pest management, to preserve the populations of predatory mites in crops of coffee and citrus, among others, in Brazil.Item Seletividade de produtos fitossanitários utilizados em cafeeiros ao ácaro predador Euseius citrifolius (Denmark e Muma, 1970) (Acari: Phytoseiidae)(2001) Reis, Paulo Rebelles; Teodoro, Adenir Vieira; Franco, Renato André; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféTestes preliminares de efeito adverso de produtos fitossanitários ao ácaro predador Euseius citrifolius Denmark e Muma, 1970 (Acari: Phytoseiidae) foram conduzidos em laboratório, utilizando o método residual de contato com pulverização em superfície de vidro. Lamínulas de vidro (20 x 20 mm), flutuando em água numa placa de Petri (5 x 2 cm), sem tampa, foram usadas como superfície para aplicação dos produtos e suporte para os ácaros. Foram testados diversos produtos químicos, alguns ainda em teste para uso na cafeicultura brasileira. A aplicação dos produtos foi feita em torre de Potter a uma pressão de 15 lb/pol 2 , e cada lamínula recebeu um depósito de calda da ordem de 1,68 ± 0,36 mg/cm 2 . A mortalidade de fêmeas adultas e o efeito dos produtos na reprodução do ácaro predador foram avaliados diariamente durante oito dias. O efeito adverso sobre o ácaro predador foi calculado levando-se em conta a mortalidade no tratamento, corrigida em função da mortalidade na testemunha, e o efeito na reprodução. Os produtos foram classificados quanto ao efeito total causado ao ácaro (combinação da mortalidade e efeito na reprodução) em quatro classes de toxicidade propostas pela IOBC/WPRS. Os resultados mostraram que alguns dos produtos testados foram inócuos (classe 1) (emamectin, hexythiazox, fenbutatin-oxide e extrato pirofosfórico); alguns levemente nocivos (classe 2) (abamectin, emamectin, endosulfan, enxofre DF e spirodiclofen); alguns moderadamente nocivos (classe 3) (enxofre PM); e outros nocivos ao ácaro (classe 4) (azocyclotin PM e SC, clorpirifos, propargite e pyridaben).Item Seletividade fisiológica de produtos fitossanitários a três espécies de ácaros predadores de ácaros-praga do cafeeiro(2003) Reis, Paulo Rebelles; Franco, Renato André; Pedro, Marçal; Teodoro, Adenir Vieira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféSão apresentados os resultados de efeito adverso de produtos fitossanitários aos ácaros predadores, Euseius alatus DeLeon, Euseius citrifolius Denmark e Muma e Amblyseius herbicolus (Chant) (Phytoseiidae), encontra-dos em cafeeiros associados ao ácaro-praga Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Tenuipalpidae), vetor da man-cha- anular, e ao ácaro-vermelho Oligonychus ilicis McGregor (Tetranychidae). Foi utilizado o método residual de contato com pulverização em superfície de vidro em laboratório. Lamínula de vidro (20 x 20 mm), flutuando em água numa placa de Petri (5 x 2 cm) (fundo sem a tampa) foram usadas como superfície para aplicação dos produtos, e suporte para os ácaros. A aplicação dos produtos foi feita em torre de Potter a uma pressão de 15 lb/pol 2 e cada lamínula recebeu um depósito de calda da ordem de 1,68 ± 0,36 mg/cm 2 . O efeito adverso sobre o ácaro predador foi calculado levando em conta a mortalidade e o efeito na reprodução, durante oito dias. Os produtos foram classificados, quanto ao efeito total causado ao ácaro predador, em quatro classes de toxicidade propostas pela IOBC/WPRS. Foram selecionados, e testados quanto a seletividade, 26 produtos utilizados, ou em teste para uso, na cafeicultura brasileira na forma de pulverização foliar no controle de pragas, doenças ou como fertilizantes. Do total de produtos testados, 15 (ou 57,7%) apresentaram alguma seletividade ao ácaro predador E. alatus e, daqueles com ação acaricida, nove apresentaram algum grau de seletividade fisiológica, sendo: três inócuos (classe 1): emamectin, endosulfan e hexythiazox; três levemente nocivos (classe 2): fenbutatin oxide, spirodiclofen e spiromesifen e, três moderadamente nocivos (classe 3) ao predador: abamectin, cartap e dinocap. Os outros seis produtos com seletividade são fungicidas: cyproconazole, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre e óxido cuproso (classe 1), sulfato de cobre (classe 3) ou fertilizante: extrato pirofosfórico (classe 1). Azocyclotin, (PM e SC), bromopropilato, chlorpyrifos, dicofol, enxofre (PM e DF), ethion, propargite, pyridaben e triazophos + deltamethrin enquadraram-se como nocivos ao E. alatus (classe 4). Para o ácaro predador E. citrifolius, 17 produtos (ou 65,4%) apresentaram alguma seletividade e, daqueles destinados ao uso como acaricidas, onze apresentaram algum grau de seletividade fisiológica, sendo: três inócuos (classe 1): fenbutatin oxide, hexythiazox e spiromesifen; seis levemente nocivos (classe 2): abamectin, cartap, emamectin, endosulfan, enxofre DF e spirodiclofen e, dois moderadamente nocivos (classe 3) ao predador: bromopropylate e enxofre PM. Os outros seis produtos com seletividade são fungicidas: cyproconazole, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, óxido cuproso (classe 1) e sulfato de cobre (classe 2) ou fertilizante: extrato pirofosfórico (classe 1). Os demais produtos testados enquadraram-se como nocivos ao E. citrifolius (classe 4): azocyclotin (PM e SC), chlorpyrifos, dicofol, dinocap, ethion, propargite, pyridaben, e triazophos + deltamethrin. Para o ácaro predador A. herbicolus, 14 produtos (ou 53,8%) apresentaram alguma seletividade e, daqueles para uso como acaricidas, oito apresentaram algum grau de seletividade fisiológica, sendo: dois inócuos (classe 1): abamectin e emamectin; cinco levemente nocivos (classe 2): enxo-fre DF, fenbutatin oxide, hexythiazox, spirodiclofen e spiromesifen e um moderadamente nocivo (classe 3) ao predador: dinocap. Os outros seis produtos com seletividade são fungicidas: hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, óxido cuproso, cyproconazole (classe 1) e sulfato de cobre (classe 3) ou fertilizante: extrato pirofosfórico (classe 1). Azocyclotin (PM e SC), bromopropylate, cartap, chlorpyrifos, dicofol, endosulfan, enxofre PM, ethion, propargite, pyridaben, e triazophos + deltamethrin enquadraram-se como nocivos ao A. herbicolus (classe 4). Considerando em conjunto as classes 1 e 2 de seletividade, ou seja, produtos inócuos e levemente nocivos, porém eficientes no controle da praga, cinco produtos foram seletivos às três espécies de ácaros predadores estudadas, e oito a pelo menos duas das três espécies. Destes, dois são eficientes ovicidas (hexythiazox e spirodiclofen) e outro um eficiente acaricida (fenbutatin oxide) para as fases pós-embrionárias do ácaro-praga B. phoenicis. Spiromesifen e endosulfan, embora seletivos, precisam ser estudados quanto à eficiência de controle dos ácaros-praga do cafeeiro.