Navegando por Autor "Frota, Guilherme B."
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Determinação do índice ideal de potássio no solo para a nutrição do cafeeiro(2003) Garcia, Antônio Wander Rafael; Japiassú, Leonardo Bíscaro; Frota, Guilherme B.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO K é o segundo nutriente mais exigido pelo cafeeiro; exigência que aumenta com a idade da planta, principalmente no período de frutificação. A quantidade de K a ser aplicada durante a adubação depende da produção de frutos, da necessidade para a vegetação e do nível de K no solo. A quantidade de K disponível para as plantas é geralmente estimada através da percentagem de potássio na CTC do solo e de sua disponibilidade na camada de 0 a 20 cm. Todavia, ainda existem dúvidas sobre qual seria o nível mais adequado de K no solo para se iniciar a adubação de cafeeiros em produção, principalmente em relação à percentagem de K na CTC do solo. O presente trabalho avaliou a percentagem mais adequada de K em solos com CTC média e alta, visando racionalizar as recomendações segundo a exigência da cultura. Foram conduzidos dois ensaios instalados em novembro de 1997 na Fazenda Experimental do MAPA/PROCAFÉ, em Varginha, MG, em Latossolo Vermelho Escuro. Um ensaio foi instalado em solo com CTC de 10,6 Cmol c .dm -3 , com 4,5% de K na CTC, usando-se a cultivar Mundo Novo LCMP 376/4, de 6 anos de idade, em espaçamento de 3x1m. O segundo ensaio foi instalado em solo com CTC de 6,0 Cmol c .dm -3 , com 4,0% de K na CTC, usando-se a cultivar Acaiá LCP 474/19, de 5 anos, plantada no espaçamento de 4x1m. Cada ensaio constou de 5 tratamentos em que se procurou atingir os valores de 0,0; 1,5; 3,0; 6,0 e 12,0% de K na CTC do solo, através da adição de cloreto de potássio. Os ensaios foram delineados em blocos ao acaso, com 5 repetições e parcelas de 24 plantas, com as seis plantas centrais úteis. As avaliações incluiram os resultados de análises de solo, folhas e das produções de seis colheitas. Para os dois solos em estudo, verificou-se que 4% de K na CTC, na instalação dos experimentos, foram suficientes para a obtenção de produções satisfatórias por um período de 5 anos, sem necessidade da adição de K. Teores próximos a 60 mg/dm 3 de K no solo, ou 1,0% de K na CTC, foram suficientes para atender a demanda do cafeeiro para produtividades de até 60 sacas beneficiadas/ha. No solo com CTC de 6,0 Cmol c /dm 3 , cujas produtividades médias ficaram acima de 60 sacas beneficiadas/ha, os teores foliares ficaram acima de 1,8% apenas nos anos de safra baixa, enquanto que nos anos de alta produtividade, houve queda significativa dos teores foliares para todos os tratamentos, independentemente do nível de K no solo. O K fornecido pela camada de 0-20cm de profundidade do solo não foi suficiente para suprir a demanda dos cafeeiros estudados no solo com CTC baixa, o que enfatiza a necessidade da análise das camadas inferiores a 20cm de profundidade para o cálculo da recomendação de adubação.Item Estudo das raízes do cafeeiro com o uso de observatórios radiculares(2005) Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Frota, Guilherme B.; Mendonca, José Marcos Angélico de; Souza, Tiago; Embrapa - CaféDentre os vários métodos usados para o estudo de raízes em condições de campo, os observatórios radiculares feitos de placas de vidro parecem ser mais vantajosos por permitirem a observação in loco. Este método consiste na instalação de placas de vidro em trincheiras cavadas na região do sistema radicular visando a observação das raízes que se desenvolvem paralelamente ao vidro. O presente trabalho apresenta alguns resultados preliminares sobre o sistema radicular de cafeeiros estudados através do uso de observatórios radiculares de vidro e relata as principais vantagens e limitações identificadas durante o estudo. Foram instalados quatro observatórios de 2,0 x 2,0m, em cafeeiros com quatro anos de idade, e 18 observatórios de 50 x 50 cm, em cafeeiros com 18 meses de idade, usando-se cinco variedades. As placas de vidro foram afixadas verticalmente em trincheiras cavadas a 30cm do tronco dos cafeeiros. O método apresentou como vantagem a facilidade de observação das raízes in loco, permitindo identificar o tipo de raiz, a distribuição do sistema radicular, a taxa de crescimento de raízes novas e a atividade de insetos na rizosfera. Como limitações, verificou-se que há necessidade de várias repetições devido à grande variabilidade dos resultados e que somente grandes diferenças na taxa ou periodicidade de crescimento das raízes puderam ser devidamente discriminadas. O crescimento das raízes só pôde ser analisado por períodos de alguns meses, porque o aparecimento de raízes novas causava sobreposição, dificultando a avaliação.