Navegando por Autor "Garcia, Rasmo"
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Item Capim-elefante ensilado com casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2009-01) Pires, Aureliano José Vieira; Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Garcia, Rasmo; Carvalho Junior, José Nobre de; Ribeiro, Leandro Sampaio Oliveira; Chagas, Daiane Maria TrindadeEste experimento foi conduzido para avaliar a composição química, a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e as características fermentativas de silagens de capim-elefante com 15% de casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca. A adição dos co-produtos no momento da ensilagem foi realizada na base da matéria natural (peso/ peso), com dez repetições por tipo de silagem. As silagens com casca de café e farelo de mandioca apresentaram maiores teores de matéria seca. A silagem com farelo de mandioca apresentou os menores teores de nitrogênio total, extrato etéreo e componentes fibrosos. O maior valor de DIVMS foi observado na silagem com farelo de mandioca (74,1%) e o menor, na silagem com casca de café (54,3%). As silagens controle e com farelo de cacau apresentaram valores de digestibilidade semelhantes, 61,4 e 61,2%, respectivamente. Na avaliação das características fermentativas das silagens, não houve diferença entre os teores de ácidos orgânicos, porém o pH da silagem com casca de café (4,6) foi superior ao das demais silagens (4,1). A utilização de farelo de mandioca na ensilagem de capim-elefante reduz os componentes da parede celular e aumenta a DIVMS das silagens. Tanto a casca de café como o farelo de cacau adicionados no momento da ensilagem reduzem o valor nutritivo da silagem.Item Casca de café em dietas de carneiros: consumo e digestibilidade(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2004-12) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Bernardino, Fernando Salgado; Rocha, Fernanda Cipriano; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pereira, Odilon Gomes; Pires, Aureliano José VieiraAvaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente de dietas contendo 0,0; 6,25; 12,5; 18,75 e 25% de casca de café, em base da MS, em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizados 20 carneiros, sem raça definida, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. As dietas isoprotéicas, com 10% de proteína bruta (PB), foram constituídas de 60% de feno de capim-coastcross e 40% de ração concentrada, em base da MS. Os animais foram mantidos em gaiolas de estudos metabólicos por 19 dias (12 de adaptação e sete de coletas). Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, carboidratos totais (CT), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não-fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais observados (NDT) não foram influenciados pelos níveis de casca de café utilizados, observando-se valores médios de 1,41; 1,34; 0,15; 1,16; 0,71, 0,45; e 0,85 kg/dia, respectivamente. As digestibilidades aparentes da MS, MO, PB, FDN, CT e CNF não foram influenciadas pelos níveis de casca de café utilizados, registrando-se valores médios de 60,1; 62,1; 66,3; 46,9; 61,5 e 84,1%, respectivamente. A casca de café pode ser incluída em até 25,0% na dieta de ovinos, substituindo o milho da ração concentrada.Item Casca de café em dietas de vacas em lactação: consumo, digestibilidade e produção de leite(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2005-12) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Rocha, Fernanda Cipriano; Campos, José Maurício de Souza; Cabral, Luciano da Silva; Gobbi, Kátia FernandaAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade, a produção e a composição do leite de vacas recebendo dietas contendo diferentes níveis de casca de café (0,0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS) em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas, isoprotéicas e com 14,0% de proteína bruta (PB), foram constituídas de 60% de silagem de milho e 40% de ração concentrada, com base na MS. Os consumos de matéria seca (MS), PB e carboidratos totais (CT) não foram alterados, enquanto o de fibra em detergente neutro (FDN) aumentou com adição de casca de café. As digestibilidades da MS, PB, CT, FDN e carboidratos não-fibrosos (CNF) diminuíram com adição de casca de café na ração. A produção de leite e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais e suas concentrações no leite não foram alteradas com adição de casca de café nas dietas. Apesar de a casca de café ter reduzido a digestibilidade dos nutrientes da dieta essas alterações não foram capazes de reduzir a produção e a composição do leite, recomendando-se a inclusão deste resíduo em até 10,5% na MS total da dieta em substituição ao milho da ração concentrada.Item Casca de café em dietas para novilhas leiteiras: consumo, digestibilidade e desempenho(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2006-06) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Bernardino, Fernando Salgado; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Cabral, Luciano da Silva; Gobbi, Kátia FernandaAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente e o desempenho de novilhas recebendo dietas contendo diferentes teores de casca de café (0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS da ração concentrada) em substituição ao milho. Foram utilizadas 24 novilhas Holandês-Zebu, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados. As dietas foram isonitrogenadas, com 15,5% de PB, constituídas de 60% de pré-secado de tifton 85 e 40% de ração concentrada na MS. Os consumos de MS, MO, PB, CT e FDN não foram alterados, registrando-se valores médios de 6,75; 6,23; 1,04; 5,01 e 3,11 kg/dia, respectivamente. Os consumos de CNF e NDT observados reduziram linearmente com a adição de casca de café. As digestibilidades da MS, MO, PB, CT, FDN e CNF e a concentração de NDT das dietas diminuíram linearmente com a adição de casca de café. O ganho de peso decresceu linearmente com a inclusão de casca de café na dieta, estimando-se queda de 6,94 g de PV/unidade porcentual de casca de café adicionada ao concentrado. Todavia, a inclusão deste resíduo em até 17,5% de substituição ao milho da ração concentrada (7,0% na MS da dieta) pode ser considerada benéfica, pois os ganhos médios diários observados foram próximos aos obtidos com a inclusão de 0,0 e 8,75% de casca de café na ração concentrada.Item Casca de café em dietas para vacas em lactação: balanço de compostos nitrogenados e síntese de proteína microbiana(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2006-08) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Pereira, Mara Lúcia Albuquerque; Cabral, Luciano da Silva; Valadares Filho, Sebastião de CamposAvaliaram-se o balanço de compostos nitrogenados e a síntese de proteína microbiana (PBmic) de vacas alimentadas com dietas contendo diferentes níveis de casca de café (0,0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS, correspondentes a 0,0; 3,5; 7,0 e 10,5% de casca de café na MS total da dieta) em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa com produção média de leite de 23,4 kg. A síntese de PBmic foi estimada utilizando-se os derivados de purinas na urina e no leite. Amostras de urina spot dos animais foram coletadas aproximadamente 4 horas após a alimentação da manhã. A análise de regressão não detectou efeito dos níveis de casca de café sobre o consumo de nitrogênio total (441,3 g.dia) e a excreção de N na urina (190,8 g/dia) e no leite (114,7 g/dia). A casca de café aumentou a excreção de N nas fezes e promoveu balanço de N negativo. As excreções de alantoína na urina (294,6 mmol/dia), alantoína no leite (21,3 mmol/ dia), ácido úrico na urina (42,3 mmol/dia) e de derivados de purinas totais (358,2 mmol/dia) e a síntese de proteína microbiana (266,3 g/dia) não foram influenciadas pela adição de casca de café. Todavia, a casca de café não alterou a eficiência de síntese de PBmic, estimada em 136,8 g de PBmic/kg de nutrientes digestíveis totais.Item Casca de café em dietas para vacas em lactação: consumo, digestibilidade, produção e composição de leite(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2005-09) Rocha, Fernanda Cipriano; Garcia, Rasmo; Freita, Acyr Wanderley de Paula; Souza, Alexandre Lima de; Gobbi, Kátia Fernanda; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Tonucci, Rafael Gonçalves; Rocha, Gabriel CiprianoAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente da dieta, a produção e a composição do leite de vacas recebendo quatro níveis de casca de café na dieta (0,0; 6,0; 12,0 e 18,0% da MS total) em substituição à silagem de milho na dieta. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas foram isoprotéicas, com 15,0% de PB, constituídas de 60% de volumoso (silagem de milho e casca de café) e 40% de concentrado, com base na MS. Os consumos de MS, MO, PB, CT, CNF, EE e NDT decresceram linearmente com a adição da casca de café, ao passo que o consumo de FDN aumentou linearmente. As digestibilidades aparentes de MS, MO, PB, CT, FDN e a concentração de NDT das dietas diminuíram linearmente com a adição de casca de café, mas a digestibilidade do EE não foi influenciada pelos níveis desse subproduto na dieta. A produção de leite apresentou comportamento quadrático, com produção máxima estimada de 26,83 kg leite/dia para o nível de 8,44% de casca de café, que não influenciou os componentes do leite. A casca de café apresentou potencial para ser utilizada em dietas para vacas em lactação, podendo substituir até 12% da silagem de milho, dependendo da disponibilidade e conveniência econômica.Item Casca de café em substituição ao milho na dieta de ovinos, novilhas leiteiras e vacas em lactação(Universidade Federal de Viçosa, 2003) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Universidade Federal de ViçosaTrês experimentos foram conduzidos para avaliar a inclusão de casca de café na dieta de ovinos, novilhas leiteiras e vacas lactantes em substituição ao milho na ração concentrada. No Experimento I, avaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes de dietas contendo diferentes níveis de casca de café (0,0; 6,25; 12,5; 18,75 e 25% da MS) em substituição ao milho na ração concentrada, que corresponderam aos níveis de 0,0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0% de casca de café na MS da dieta total, respectivamente. Foram utilizados 20 carneiros, sem raça definida, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. As dietas isoprotéicas, com 10% de proteína bruta (PB), constituídas de 60% de feno de capim-coastcross e 40% de ração concentrada, em base da MS, foram fornecidas duas vezes ao dia ad libitum permitindo sobras de 5 a 10%. Os animais foram mantidos em gaiolas de metabolismo por um período de dezenove dias, sendo doze de adaptação e sete de coletas. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, carboidratos totais (CT), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não fibrosos (CNF) e de nutrientes digestíveis totais observados (NDT) não foram influenciados pelos níveis de casca de café utilizados, observando-se valores médios de 1,41; 1,34; 0,15; 1,16; 0,71, 0,45; e 0,85 kg/dia, respectivamente. Já o consumo de extrato etéreo (EE) reduziu linearmente com adição de casca de café nas dietas. As digestibilidades aparentes da MS, MO, PB, FDN, CT e CNF não foram influenciadas pelos níveis de casca de café utilizados, registrando-se valores médios de 60,1; 62,1; 66,3; 46,9; 61,5 e 84,1%, respectivamente. Verificou-se efeito linear (P < 0,05) dos níveis de casca de café sobre a digestibilidade aparente do extrato etéreo e a concentração de NDT. Conclui-se que a casca de café pode ser incluída em até 25,0% na dieta de ovinos, substituindo ao milho na ração concentrada. No Experimento II, avaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente, o balanço de N, a síntese de nitrogênio microbiano e o desempenho de novilhas recebendo dietas contendo diferentes níveis de casca de café (0,0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS) em substituição ao milho na ração concentrada, que corresponderam aos níveis de 0,0; 3,5; 7,0 e 10,5% de casca de café na MS da dieta total, respectivamente. Foram utilizadas 24 novilhas 7/8, 15/16 e puras por cruza Holandês-Zebu, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos e seis repetições, sendo os blocos formados de acordo o peso dos animais. As dietas foram isoprotéicas, com 15,5% de PB, constituídas de 60% de pré-secado de Tifton 85 e 40% de ração concentrada, em base da MS. Os consumos de MS, MO, PB, CT e FDN não foram alterados (P > 0,05), registrando-se valores médios de 6,75; 6,23; 5,01; 1,04; 3,11 kg/dia, respectivamente. Os consumos de EE, CNF e de NDT reduziram linearmente (P < 0,05) com adição de casca de café. As digestibilidades da MS, MO, PB, EE, CT, FDN, CNF e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente com adição de casca de café (P < 0,05). A casca de café aumentou (P < 0,05) a excreção de N nas fezes e alterou o balanço de N. A excreção de alantoína, derivados de purinas totais e a síntese de proteína microbiana foram reduzidas (P < 0,05) pela adição de casca de café. O ganho de peso decresceu linearmente com a inclusão de casca de café, estimando-se redução de 6,94 g/unidade de casca de café adicionada. Conclui-se que a casca de café substituindo até 26,25% do milho na ração concentrada de novilhas leiteiras reduziu a ingestão de NDT, a digestibilidade dos nutrientes e a síntese de proteína microbiana, diminuindo conseqüentemente o desempenho dos animais. No Experimento III, avaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente, o balanço de nitrogênio, a síntese de proteína microbiana e a produção e composição do leite de vacas recebendo dietas contendo diferentes níveis de casca de café (0,0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS) em substituição ao milho na ração concentrada, que corresponderam aos níveis de 0,0; 3,5; 7,0 e 10,5% de casca de café na MS da dieta total. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas foram isoprotéicas, com 14,0% de PB, constituídas de 60% de silagem de milho e 40% de ração concentrada, em base da MS. Os consumos de MS, MO, PB, CT não foram alterados (P > 0,05), enquanto que o consumo de fibra em detergente neutro (FDN) aumentou (P < 0,05) com adição de casca de café. Já os consumos de CNF, EE e de NDT reduziram (P < 0,05) linearmente. As digestibilidades da MS, MO, PB, EE, CT, FDN, CNF e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente com adição de casca de café (P < 0,05). A casca de café aumentou (P < 0,05) a excreção de N nas fezes e causou um balanço de N negativo. As excreções de alantoína, ácido úrico, derivados de purinas totais e a síntese de nitrogênio microbiano não foram influenciadas (P > 0,05) pela adição de casca de café. A produção de leite 23,4 kg/dia e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais, extrato seco desengordurado e suas concentrações no leite não foram alteradas (P > 0,05) pelos níveis de casca de café na dieta. Conclui-se que apesar da casca de café ter proporcionado menor ingestão de NDT e diminuído a digestibilidade dos nutrientes da dieta essas alterações não foram suficientes para alterar a produção e a composição do leite, recomendando-se a inclusão deste resíduo em até 26,25% da MS da ração concentrada em substituição ao milho, o que corresponde a 10,5% na MS total da dieta.Item Casca de café na alimentação de ruminantes(Universidade Federal de Viçosa, 2005) Rocha, Fernanda Cipriano; Garcia, Rasmo; Universidade Federal de ViçosaForam realizados quatro experimentos objetivando avaliar o nível de inclusão da casca de café na dieta de vacas lactantes e o teor de nutrientes digestíveis totais deste alimento. No primeiro experimento, avaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente, a produção e a composição do leite de vacas recebendo dietas contendo quatro níveis de casca de café na matéria seca total (0; 6; 12 e 18% da MS), em substituição à silagem de milho, que corresponderam aos níveis de 0,0; 6,0; 12,0 e 18,0% de casca de café na MS da dieta total. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas foram isoprotéicas, com 15,0% de proteína bruta (PB), constituídas de 60% de volumoso (silagem de milho e casca de café) e 40% de concentrado, em base da MS. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), carboidratos totais (CHO), carboidratos não fibrosos (CNF), extrato etéreo (EE) e nutrientes digestíveis totais (NDT) decresceram linearmente com a adição da casca de café, enquanto que o consumo de fibra em detergente neutro (FDN) aumentou (P<0,05) linearmente. As digestibilidades aparentes da MS, MO, PB, CHO, FDN e a concentração de NDT das dietas reduziram (P<0,05) linearmente com adição de casca de café, no entanto a digestibilidade do EE não foi influenciada pelos níveis de casca de café. A produção de leite apresentou comportamento quadrático (P<0,05), sendo a produção de máxima estimada de 26,83 kg leite/dia para o nível de 8,44% de casca de café, não havendo influencia sobre os componentes do leite (P>0,05). Recomenda-se a utilização de 8,5% de casca de café na dieta, por ter resultado em máxima produção de leite. No segundo, avaliaram-se a produção de proteína microbiana através dos derivados de purinas na urina e a concentração de uréia plasmática (NUP) e excreções de uréia em vacas em lactação, recebendo dietas contendo quatro níveis de casca de café na matéria seca total (0; 6; 12 e 18% da MS), em substituição à silagem de milho. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas foram isoprotéicas, com 15,0% de proteína bruta (PB), foram constituídas de 60% de volumoso (silagem de milho e casca de café) e 40% de ração concentrada, em base da MS. Observou-se decréscimo linear (P<0,05) para as excreções urinárias de alantoína, purinas absorvidas e compostos nitrogenados microbianos, estimando-se redução de 6,48 e 6,51 mmol/dia e de 4,70 g/dia por unidade de casca de café adicionada, respectivamente. A excreção estimada de acido úrico, eficiência microbiana e a relação entre PB e consumo de PB não foram influenciadas (P>0,05) pelos níveis de casca de café nas dietas, registrando valores médios de 19,06 mmol/dia; 133,88 g PB/kg de NDT e 54,83, respectivamente. O N-uréia plasmático e as excreções diárias de uréia e N na forma de uréia na urina (mg/kg PV e g/dia) decresceu linearmente (P<0,05) com adição de casca de café nas dietas, sendo observados decréscimos de 0,26mg/dL, 5,60 g/dia, 4,95 mg/kg PV e 3,08 g/dia para cada unidade de casca de café adicionada, respectivamente. A inclusão da casca de café em ate 18% na dieta de vacas em lactação reduziu os valores de alantoína, purinas absorvidas e produção de compostos microbianos. No terceiro, avaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente e a produção e composição do leite de vacas recebendo dietas contendo quatro níveis de casca de café na matéria seca total (0; 5; 10; 15% da MS) em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4, de acordo com o período de lactação. As dietas foram isoprotéicas, com 15,5% de proteína bruta (PB), constituídas de 60% de silagem de milho e 40% de ração concentrada, em base da MS. O consumo de extrato etéreo (EE) não foi alterado, enquanto que os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, carboidratos totais (CHO), carboidratos não fibrosos e a concentração de NDT das dietas decresceram (P<0,05) linearmente com adição de casca de café, enquanto o consumo de fibra em detergente neutro (FDN) aumentou linearmente (P<0,05) com a adição de casca de café. As digestibilidades da MS, MO, PB, CT, FDN, CNF e a concentração de NDT das dietas reduziram (P<0,05) linearmente com adição de casca de café. A produção de leite e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais, extrato seco desengordurado e suas concentrações no leite não foram alteradas (P>0,05) pelos níveis de casca de café nas dietas. O saldo com alimentação por vaca e por litro de leite aumentou linearmente com o incremento de casca de café nas dietas. Recomenda-se a substituição do milho do concentrado pela casca de café em até 15% da matéria seca total da dieta. No quarto experimento, foram conduzidos três ensaios para se avaliar o valor nutritivo da casca de café, por meio de ensaios de digestibilidade com novilhos (Ensaio 1 e 2) e ovinos (Ensaio 3). As dietas foram constituídas de dois níveis de casca de café em substituição ao volumoso, correspondendo aos níveis de 5 e 15% da MS total da dieta. No Ensaio 1, o volumoso utilizado foi o feno de capim-tifton 85 e, nos ensaios 2 e 3 a silagem de milho. No Ensaio 1 observou-se menor (P<0,05) consumo de proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE) e nutrientes digestíveis totais (NDT) e maior consumo de carboidratos não fibrosos (CNF) na dieta com 15% de casca de café. As digestibilidades MS, MO, PB e fibra em detergente neutro (FDN) foram menores (P<0,05) na dieta com 15% de casca de café. No Ensaio 2 não foi verificada diferença (P>0,05) entre o consumo, as digestibilidades e o teor NDT das dietas avaliadas. No ensaio 3, realizado com ovinos, observou-se menor consumo de MS e dos nutrientes na dieta com 15% de casca de café. Os coeficientes de digestibilidade da MS e dos nutrientes não foram influenciados pelos níveis de casca de café na dieta. As equações propostas pelo NRC (2001) mostraram-se eficientes para estimar o valor energético das dietas utilizadas, nas condições brasileiras. Observou-se um valor médio de 84,05 para NDT da casca de café, quando o volumoso foi a silagem de milho.Item Casca de café tratada com óxido de cálcio em condição de aerobiose ou anaerobiose(Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-27) Roseira, João Paulo Santos; Garcia, RasmoUm experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, UFV, no campus de Viçosa, gerando informações apresentadas em dois capítulos. Avaliou-se, qualitativamente, a eficiência do óxido de cálcio no tratamento da casca de café em condição de aerobiose ou anaerobiose, em diferentes períodos de tratamento. No primeiro capítulo, apresentou-se os resultados do valor nutritivo,temperatura, pH edesenvolvimento de fungos na casca de café tratada com óxido de cálcio (CaO) em condição de aerobiose ou anaerobiose, em diferentes períodos de tratamento.Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2 x 2 x 4, sendo duas doses de CaO (0 e 5%, base da matéria seca), duas condições de ambiente para reação (aerobiose ou anaerobiose) e quatro períodos detratamento (1; 2; 3 e 4semanas), no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Cada unidade experimental foi constituída de 3 kg de casca de café. Verificou-se temperatura inicial mais elevada na casca de café tratada, na qual a maior temperatura, 43,36 oC, foi registrada em condição de anaerobiose. Observou-se que as variáveis extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), hemicelulose (HEM), lignina (LIG), digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), nutrientes digestíveis totais (NDT), pH, mofos e leveduras foram afetadas (P<0,05) pela interação CaO × condição de ambiente × período. Nas semanas 1, 2, 3 e 4, foi verificado para a casca de café tratada menores teores de FDNcp e HEM, quando comparado com a casca de café não tratada, em aerobiose e anaerobiose. Para a casca de café tratada em aerobiose, foi constatado aumento do valor da DIVMS até 1,32 semanas, atingindo valor máximo de 55,76%. O óxido de cálcio promove redução dos constituintes da parede celular e aumenta a digestibilidade da matéria seca da casca de café. Uma semana é considerada o período apropriado para o tratamento da casca. No segundo capítulo, descreveu-se a cinética de degradação ruminal da matéria seca e fibra em detergente neutro da casca de café tratada com óxido de cálcio (CaO), em condição de aerobiose ou anaerobiose. A casca de café foi submetida a duas doses de CaO (0 e 5% base da MS) e duas condições de ambiente para reação (aerobiose ou anaerobiose),no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Após sete dias de tratamento, foi realizado coletas das amostras, as quais foram pré-secas a 55oC e moídas. Amostras de 5,0 g foram incubadas no rúmen de dois bovinos machos, nos intervalos de tempo 0, 3, 6, 9, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas. Os parâmetros cinéticos de degradação da matéria seca, à exceção da fração b, a degradabilidade potencial e a degradabilidade efetiva foram afetados (P<0,05) pela interação CaO× condição de ambiente. Quanto aos parâmetros estimados da degradação da fibra, a fração potencialmente degradável apresentou efeito (P<0,05) para condição de ambiente e CaO. A utilização do CaO promoveu aumento dessa fração em 4,08 pontos percentuais quando comparada à casca não tratada e redução de 4,37 pontos percentuais da fração indegradável.A utilização do CaO no tratamento da casca de café promove aumento da degradabilidade efetiva e potencial da matéria seca e redução da fração indegradável da fibra. A condição de anaerobiose constitui-se no melhor ambiente para o tratamento da casca de café com CaO.Item Coffee hull in the diet of dairy heifers: nitrogen balance and microbial protein synthesis(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2010-05) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Cabral, Luciano da Silva; Pereira, Mara Lúcia Albuquerque; Valadares, Rilene Ferreira DinizIt was evaluated nitrogen compounds and microbial protein synthesis in heifers fed diets containing coffee hulls (0.0; 8.75; 17.25; and 26.25% of dry matter) replacing ground corn concentrate at the following levels of coffee hulls in the total diet dry matter: 0.0, 3.5, 7.0 or 10.5%. It was used 24 crossbreed heifers (7/8, 15/16 and 31/32 Holstein-Zebu), which were distributed in a random block design made up accordingly to the weight of the animals. Spot samples of urine were colleted aproximatelly four hours after morning feeding and were used to estimate microbial protein synthesis by using urine purine derivatives. It was not observed effect of coffee hull levels in the diet on total nitrogen intake (160 g/day) and nitrogen excretion in the urine (87.4 g/day). The inclusion of coffee hull in the diet linearly increased nitrogen excretion in feces, as well as nitrogen balance. There was linear reduction in urinary excretion of allantoin, in total purine derivative and absorbed purine, which reduced 0.715, 0.873, and 0.954 mmol/day to each coffee hull unity added to the concentrate, respectively. Coffee hull altered microbial protein synthesis, which reduced in 0.687 g/day to each coffee hull unity added to the concentrate. Reduction in microbial protein synthesis can reduce weight gain in heifers fed coffee hulls.Item Comportamento ingestivo de ovinos alimentados com silagens de capim- elefante contendo casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2009-12) Pires, Aureliano José Vieira; Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Garcia, Rasmo; Carvalho Junior, José Nobre de; Ribeiro, Leandro Sampaio Oliveira; Chagas, Daiane Maria TrindadeUm experimento foi conduzido para avaliar o comportamento ingestivo de ovinos alimentados com dietas contendo silagem de capim-elefante com diversos aditivos. Foram utilizados 20 ovinos machos, não-castrados, em um delineamento inteiramente casualizado, com 4 tratamentos e 5 repetições. Os animais receberam dietas com média de 11% de proteína, compostas de 60% de volumoso e 40% de concentrado, com base na matéria seca (MS). Como volumoso, utilizou-se silagem de capim-elefante sem aditivo ou com 15% de casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca, misturados ao capim-elefante no momento da ensilagem, com base na matéria natural (peso/peso). As variáveis comportamentais foram obtidas a cada dez minutos, durante 24 horas de observação. Os tempos despendidos em alimentação e ruminação foram semelhantes entre as silagens utilizadas nas dietas. Contudo, os animais que consumiram silagem de capim-elefante com farelo de mandioca apresentaram maior tempo de ócio. O consumo de matéria seca e as eficiências de alimentação (g de MS e de FDN/hora) e ruminação (g MS/hora) foram maiores nos animais alimentados com a silagem contendo 15% farelo de mandioca, o que indica que esse subproduto é um bom aditivo para utilização na ensilagem de capim-elefante. A inclusão de farelo de mandioca na ensilagem de capim-elefante melhora alguns parâmetros do comportamento ingestivo.Item Composição químico-bromatológica da casca de café tratada com amônia anidra e sulfeto de sódio(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2001-06) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Pereira, Odilon Gomes; Cecon, Paulo Roberto; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Paulino, Mario FonsecaUm experimento foi conduzido para avaliar os efeitos de diferentes combinações de amônia anidra (0,0; 2,2; 3,2; e 4,2% na matéria seca) e sulfeto de sódio (0,0; 2,1; 3,1; e 4,1%) sobre a composição químico-bromatológica e a digestibilidade in vitro da matéria seca da casca de café (DIVMS). O teor de proteína bruta aumentou em função dos níveis crescentes de amônia anidra. A retenção de nitrogênio diminuiu com os aumentos dos níveis de amônia e de sulfeto. Os teores de nitrogênio insolúvel em detergente neutro e nitrogênio insolúvel em detergente ácido em relação ao nitrogênio total foram sensivelmente reduzidos em função dos níveis crescentes de amônia, sendo, porém, pouco alterados pela adição de sulfeto. Apesar de a aplicação de amônia anidra e sulfeto de sódio nas diferentes combinações utilizadas ter elevado a quantidade de nitrogênio disponível e reduzido os teores de hemicelulose, estas mudanças não foram suficientes para aumentar a DIVMS da casca de café.Item Composição quimico-bromatológica da casca de café tratada com amônia anidra e sulfeto de sódio(Universidade Federal de Viçosa, 1999) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Universidade Federal de ViçosaDois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar os efeitos da amonização sobre a composição químico-bromatológica e a digestibilidade "in vitro" da casca de café. No primeiro experimento, a casca de café com baixa (16%) e alta (30%) umidade foi tratada com amônia anidra (0,0; 2,2; 3,2; e 4,2% na matéria seca), ao passo que no segundo foi avaliado o efeito de diferentes combinações de amônia e sulfeto de sódio (0,0; 2,1; 3,1; e 4,1%) sobre a casca de café com 30% de umidade. No Experimento I, constatou-se que os teores de proteína bruta (PB) aumentaram em função dos níveis crescentes de amônia anidra, enquanto a retenção de nitrogênio (RN) diminuiu. Os teores de nitrogênio insolúvel em detergente neutro e nitrogênio insolúvel em detergente ácido em relação ao nitrogênio total (NIDN/NT) e (NIDA/NT), respectivamente, foram sensivelmente reduzidos em função dos níveis crescentes de amônia, independentemente do teor de umidade. Com relação à digestibilidade "in vitro" da matéria seca (DIVMS) e à fibra em detergente neutro (DIVFDN), não foi verificado efeito de níveis de amônia em ambas as variáveis. No Experimento II, verificou-se que os teores de PB aumentaram em função dos níveis crescentes de amônia, sendo, porém, pouco alterados pelos níveis de sulfeto. A RN diminuiu com os aumentos dos níveis de amônia e de sulfeto. Os teores de NIDN/NT e NIDA/NT foram sensivelmente reduzidos em função dos níveis crescentes de amônia, sendo, porém, pouco afetados pela adição de sulfeto. A DIVMS não foi alterada em função das diferentes combinações de amônia e sulfeto utilizadas. Verificou-se também que os constituintes da parede celular da casca de café, em ambos os experimentos, foram pouco alterados, uma vez que a amplitude de variação sobre cada um dos componentes foi pequena. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que a amonização promoveu efeitos benéficos no conteúdo de nitrogênio total, melhorando o valor nutritivo da casca de café. Todavia, a amonização e a aplicação de sulfeto de sódio não promoveram efeitos benéficos quantitativos sobre os constituintes da parede celular e sobre a digestibilidade "in vitro" da casca de café.Item Composição químico-bromatológica da silagem de capim-elefante com níveis de casca de café(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2007-03) Faria, Dawson José Guimarães; Garcia, Rasmo; Pereira, Odilon Gomes; Fonseca, Dilermando Miranda da; Mello, Renius; Rigueira, João Paulo SampaioObjetivou-se avaliar os efeitos do processamento (inteira ou moída) e da inclusão de diferentes níveis de casca de café (0, 6, 12, 18 e 24% da matéria natural) sobre a composição químico-bromatológica, as características fermentativas e a digestibilidade in vitro da MS (DIVMS) de silagens de capim-elefante. A s variáveis foram analisadas em esquema fatorial 2 x 5, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições. O processamento e a inclusão de casca de café aumentaram os teores de MS das silagens, observando-se que a inclusão de casca inteira, em comparação à casca moída, proporcionou maior teor de MS. O processamento e os níveis de casca de café não influenciaram os teores de PB das silagens. Os níveis de casca de café tiveram efeito linear sobre os teores de FDN e FDA, ocasionando decréscimo de FDN e aumento de FDA. O processamento e os níveis de inclusão influenciaram os teores de lignina. Os níveis de casca de café, não o processamento, tiveram efeito quadrático sobre os teores de nitrogênio insolúvel em detergente neutro e ácido. Houve efeito da interação processamento × nível de inclusão sobre o pH, que sofreu efeito quadrático dos níveis de inclusão nos dois processamentos. Verificou-se efeito linear dos níveis de casca de café sobre os valores de nitrogênio amoniacal, que diminuíram conforme aumentaram os níveis de inclusão, sendo menores para a casca moída. A DIVMS sofreu efeito quadrático dos níveis de inclusão, sendo inferior na silagem com casca inteira em comparação à casca moída. A casca de café foi eficiente como aditivo absorvente nas silagens e, apesar de não ter melhorado as características bromatológicas das silagens, pode ser utilizada inteira ou moída, em proporções de até 12%, para melhorar as características fermentativas da silagem.Item Composição químico-bromatológica e produção de efluente de silagem de capim-elefante com casca de café(Universidade Federal de Viçosa, 2005) Faria, Dawson José Guimarães; Garcia, Rasmo; Universidade Federal de ViçosaDois experimentos foram conduzidos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de avaliar os efeitos do processamento (inteira ou moída) e de diferentes níveis de inclusão de casca de café (0; 6; 12; 18 e 24% da matéria natural) sobre a (1) composição bromatológica, características fermentativas e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e (2) a produção e composição dos efluentes das silagens de capim-elefante. No primeiro experimento, a composição bromatológica, a características fermentativas e DIVMS foram analisadas em esquema fatorial 2 x 5 (processamento e nível de inclusão), em delineamento experimental inteiramente casualizado, com 3 repetições. O processamento e os níveis de inclusão de casca de café aumentaram os teores de matéria seca (MS) das silagens, sendo que a casca de café inteira proporcionou um teor de MS maior que a casca de café moída. O processamento e os níveis de inclusão de casca de café não influenciaram os teores de proteína bruta das silagens, com valor médio de 10,3%. Efeito linear dos níveis de inclusão de casca de café sobre a fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA) foi observado, com decréscimo da FDN e aumento da FDA. Apenas a FDA foi influenciada, pelo processamento e pela interação processamento e níveis de inclusão de casca café. O processamento e os níveis de inclusão de casca de café influenciaram os teores de lignina, sendo que a casca de café moída apresentou maiores valores. Efeito quadrático dos níveis de inclusão de casca de café, mas não o do processamento foi observado sobre os teores de nitrogênio insolúvel em detergente neutro e ácido. Houve interação entre o processamento e níveis de inclusão de casca de café sobre o pH. Efeito quadrático do processamento e dos níveis de inclusão da casca de café sobre os valores de pH foi observado, sendo que o pH foi menor para a casca de café moída nos menores níveis e menor pH para a casca de café inteira nos maiores níveis de inclusão, Observou-se redução linear dos valores de nitrogênio amoniacal com os níveis de inclusão de casca de café, com menores valores para a casca de café moída. Para a DIVMS, observou-se um comportamento quadrático em função dos níveis de inclusão de casca de café, sendo que a DIVMS da casca de café inteira foi inferior à da casca de café moída. No segundo experimento, a produção e composição dos efluentes foram analisadas, sendo que a produção, em esquema fatorial 2 x 5 (processamento e nível de inclusão), em delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições e a composição, em esquema de parcelas subdivididas, com a parcela principal constituída de um fatorial 2 x 3 (processamento e nível de inclusão) e a sub parcela constituída dos dias de coleta dos efluentes, com 3 repetições. Para as análises do efluente, foram utilizadas as amostras dos primeiros sete dias de coletas nos os níveis de inclusão de 0, 6 e 12% de casca de café. Foi verificado que o pico de produção de efluente ocorreu no primeiro dia. As produções totais observadas de efluente foram de 243,1 l/ton (sem casca de café); 196,8; 93,2; 30,8; 3,1 l/ton (6, 12, 18, 24 % de casca de café inteira, respectivamente) e 149,1; 52,3; 30,8; 0,0 l/ton (6, 12, 18, 24 % de casca de café moída, respectivamente). A concentração de sólidos totais do efluente aumentou com o processamento e os níveis de inclusão de casca de café e apresentaram efeito quadrático para os dias de coletas. O processamento e os níveis de inclusão da casca de café apresentou efeito quadrático para o nitrogênio total para os dias de coleta. Houve efeito quadrático do processamento e dos dias de coleta, e dos níveis de a inclusão da casca de café e dos dias de coleta, respectivamente, para os teores de Ca e Mg nos efluentes das silagens. Não houve efeito do processamento, níveis de inclusão da casca de café e dos dias de coleta para os valores de K nos efluentes das silagens, que apresentaram valor médio foi de 6285,7 mg/L. Houve efeito linear dos níveis de a inclusão da casca de café e da interação entre processamento e níveis de inclusão de casca de café, mas não para dias de coleta para os teores de P. Os teores de P aumentaram com o processamento e níveis de inclusão de casca de café. Foram observados efeitos do processamento, níveis de inclusão da casca de café e dos dias de coleta, e da interação entre processamento e níveis de inclusão sobre os teores de demanda química de oxigênio (DQO) e de demanda bioquímica de oxigênio (DBO). O processamento (moída) e os níveis de inclusão da casca de café elevaram os valores de DQO e DBO.Item Consumo e digestibilidade de dietas formuladas com diferentes níveis de casca de café para vacas em lactação(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2006-10) Rocha, Fernanda Cipriano; Garcia, Rasmo; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Souza, Alexandre Lima de; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pereira, Odilon Gomes; Rigueira, João Paulo Sampaio; Tonucci, Rafael Gonçalves; Rocha, Gabriel CiprianoAvaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente da dieta, a produção e composição do leite e a economicidade de dietas formuladas com quatro níveis de casca de café na MS total (0, 5, 10, 15% da MS) em substituição ao milho no concentrado. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4, de acordo com o período de lactação. As dietas (isoprotéicas, 15,5% de PB) foram constituídas de 60% de silagem de milho e 40% de concentrado, com base na MS. O consumo de EE não foi alterado, mas os de MS, MO, PB, carboidratos totais (CT) e carboidratos não-fibrosos (CNF) e a concentração de NDT das dietas decresceram linearmente com adição de casca de café, elevando, também de forma linear, o consumo de FDN. As digestibilidades de MS, MO, PB, CT, FDN, CNF e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente com a adição de casca de café no concentrado. A produção de leite e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais, extrato seco desengordurado e suas concentrações no leite não foram alteradas pelos níveis de casca de café nas dietas. O saldo com alimentação por vaca e por litro de leite aumentou linearmente com o incremento de casca de café nas dietas. A substituição do milho do concentrado por casca de café pode ser feita em até 15% da MS total da dieta.Item Fracionamento de carboidratos e proteínas de silagens de capim-elefante com casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2009-05) Pires, Aureliano José Vieira; Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Garcia, Rasmo; Carvalho Junior, José Nobre de; Ribeiro, Leandro Sampaio Oliveira; Chagas, Daiane Maria TrindadeEste experimento foi conduzido para avaliar as frações que compõem os carboidratos e as proteínas da silagem de capim-elefante com 15% casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca. A adição dos co-produtos no momento da ensilagem foi realizada na base da matéria natural (peso/peso), com dez repetições por tipo de silagem. O maior teor de carboidratos totais foi observado na silagem com farelo de mandioca e o menor, na silagem com farelo de cacau, seguida das silagens controle e com casca de café. Maiores valores de carboidratos não-fibrosos (A+B1) também foram verificados para as silagens com farelo de mandioca. Os menores valores de fração indigestível (C, %CT) foram observados para a silagem com farelo de mandioca, enquanto as silagens com casca de café e farelo de cacau apresentaram os maiores valores desta fração. A silagem com farelo de cacau apresentou os maiores valores de proteína bruta e foi seguida das silagens com casca de café, controle e com farelo de mandioca. A presença dos aditivos influenciou as frações protéicas da silagem de capim-elefante: os maiores valores de fração A (%PB) foram determinados nas silagens controle e com farelo de mandioca. Apesar do maior valor protéico, as silagens com farelo de cacau e casca de café apresentaram os maiores valores de fração indigestível de proteína (C, %PB). A adição de farelo de cacau e casca de café ao capim-elefante no momento da ensilagem aumenta as frações indigestíveis de carboidratos e de proteína da silagem. O farelo de mandioca ensilado com capim-elefante é um bom aditivo para a produção de silagem.Item Produção e características do efluente e composição bromatológica da silagem de Capim-elefante contendo diferentes níveis de casca de café(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2005-12) Bernardino, Fernando Salgado; Garcia, Rasmo; Rocha, Fernanda Cipriano; Souza, Alexandre Lima de; Pereira, Odilon GomesForam avaliados os efeitos da adição de 10, 20, 30 e 40% de casca de café ao capim-elefante, com base na matéria natural, sobre a composição bromatológica, a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e a produção e composição do efluente resultante do processo de ensilagem. Utilizaram-se 20 silos cilíndricos de PVC com 0,25 m de diâmetro por 0,75 m de altura, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. A casca de café foi eficiente na redução da umidade da silagem, estimando- se acréscimo de 0,69% no teor de matéria seca para cada unidade percentual de casca adicionada. Houve redução linear do pH com o aumento dos níveis do aditivo. Verificou-se efeito quadrático da adição de casca de café nos teores de proteína bruta, estimando-se teor máximo de 10,0% com a adição de 26,3% de casca. A adição de casca promoveu reduções nos teores de nitrogênio amoniacal, fibra em detergente neutro e na DIVMS e aumentos lineares dos teores de nitrogênio insolúvel em detergente ácido e lignina. Os teores de fibra em detergente ácido e de celulose não foram influenciados pela adição de casca de café. Observou-se produção de efluente apenas nas silagens com 0 e 10% de casca de café. As concentrações de sólidos totais, P, Na e K do efluente não foram influenciadas pelos dias de coleta. Todavia, registrou-se redução linear da concentração de Mg e aumento da concentração de nitrogênio total. Os valores de demanda biológica de oxigênio e demanda química de oxigênio não foram influenciados pelos dias de coleta. Conclui-se que a adição de 20% de casca garantiu boa preservação da silagem e eliminou a produção de efluente.Item Produção e composição do efluente da silagem de capim-elefante com casca de café(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2010-05) Faria, Dawson José Guimarães; Garcia, Rasmo; Tonucci, Rafael Gonçalves; Tavares, Valdir Botega; Pereira, Odilon Gomes; Fonseca, Dilermando Miranda daO experimento foi conduzido para avaliar os efeitos do processamento (com ou sem moagem) e da inclusão de casca de café na silagem de capim-elefante sobre a produção e composição do efluente. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 × 5, com dois processamentos (com ou sem moagem) e cinco níveis de casca (0; 6; 12; 18 e 24%), cada um com três repetições. Para avaliação da composição do efluente, adotou-se o esquema de parcelas subdivididas, em que a parcela principal foi constituída de fatorial 2 × 3, com dois processamentos e três níveis de casca (0; 6; 12%) e a subparcela, dos dias de colheita do efluente, com três repetições. A produção total de efluente foi de 243,1 L/t de silagem para a silagem sem casca, de 196,8; 93,2; 30,8; 3,1 L/t e de 149,1; 52,3; 30,8 e 0,0 L/t para as silagens com a casca inteira e moída nos níveis de 6, 12, 18 e 24%, respectivamente. O processamento da casca e os níveis de inclusão tiveram efeito quadrático, no tempo, sobre os teores de sólidos totais e nitrogênio total. Foi detectado efeito quadrático do processamento e dos dias e dos níveis de casca e dias, respectivamente, sobre a composição em cálcio e magnésio. Os níveis de casca e o processamento da casca de café tiveram efeito linear sobre o conteúdo de fósforo no efluente. Houve efeito do processamento, dos níveis de casca e dos dias nas demandas química e bioquímica de oxigênio. A casca de café é eficiente em reduzir a produção de efluente da silagem de capim-elefante, principalmente quando moída, pois tem mais efeito que inteira. A composição do efluente é influenciada pelos dias de coleta do efluente e pelos níveis e processamento da casca de café.Item Produção e composição do efluente e valor nutritivo da silagem de capim-elefante com diferentes níveis de casca de café(Universidade Federal de Viçosa, 2003) Bernardino, Fernando Salgado; Garcia, Rasmo; Universidade Federal de ViçosaDois experimentos foram realizados no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, objetivando-se avaliar a produção e composição do efluente e o valor nutritivo da silagem de capim-elefante com diferentes níveis de casca de café. No primeiro experimento avaliaram-se os efeitos da adição de 0,0; 10,0; 20,0; 30,0 e 40,0% de casca de café, com base na matéria natural, na ensilagem do capim-elefante sobre a composição bromatológica, digestibilidade "in vitro" e a produção e composição do efluente resultante do processo de ensilagem. Utilizaram-se 20 silos cilíndricos de PVC com 0,25 m de diâmetro por 0,75 m de altura, distribuídos num delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. A coleta do efluente produzido foi realizada durante 21 dias. Para as análises laboratoriais foram utilizadas as observações dos sete primeiros dias de coleta. A adição de casca de café resultou na redução da umidade da silagem, estimando-se acréscimo de 0,69% no teor de matéria seca (MS) para cada unidade percentual de casca adicionada. Houve redução linear dos valores de pH em função dos níveis crescentes do aditivo. Verificou-se efeito da adição de casca de café nos teores de proteína bruta (PB), estimando-se teor máximo de 10,0% com a adição de 26,3% de casca. A adição de casca de café promoveu reduções nos teores de nitrogênio amoniacal e fibra em detergente neutro e aumento dos teores de nitrogênio insolúvel em detergente ácido e lignina. Contudo, os teores de fibra em detergente ácido e celulose não foram influenciados pela adição de casca de café. Estimou-se redução de 0,24% na digestibilidade "in vitro" da matéria seca (DIVMS) para cada unidade percentual de casca adicionada. A silagem produzida sem casca de café apresentou elevada produção de efluente (123,5 L/t), enquanto a adição de 10% de casca de café reduziu a produção para 26,7 L/t. As concentrações de sólidos totais, P, Na e K do efluente não foram influenciadas pelos dias de coleta. Todavia, registrou-se redução linear da concentração de Mg e aumento da concentração de nitrogênio total com o passar dos dias de coleta. Os valores de demanda biológica de oxigênio (DBO) e demanda química de oxigênio (DQO) não foram influenciados pelos dias de coleta, apresentando valores médios de 20552,1 e 38344,0 mg/L, respectivamente. No segundo experimento foram avaliados o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes de dietas contendo silagem de capim-elefante com 0,0; 10,0; 20,0 e 30,0% de casca de café, com base na matéria natural, em ensaio com ovinos. Foram utilizados 16 animais, sem raça definida, castrados, com peso médio de 48,5 kg, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. As dietas foram fornecidas durante 13 dias, sendo os sete primeiros para adaptação às dietas e condições experimentais e os demais para coleta. O consumo de matéria seca, expresso em g/dia ou porcentagem do peso do animal foi influenciado pelo nível de casca de café na silagem, observando-se comportamento quadrático com consumo máximo estimado de 991,5 g/dia ou 2,04% do peso vivo para um nível de 7,2% de casca de café na silagem. Observou-se efeito quadrático para os consumos de matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), carboidratos totais (CT), fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT), estimando-se consumos máximos de 907,0; 118,2; 773,5; 727,7 e 591,0 g/dia para silagens contendo 7,2; 5,6; 6,2; 4,7 e 2,9% de casca de café, respectivamente. As digestibilidades da MS, MO, PB, CT e FDN apresentaram resposta linear decrescente em função do aumento de casca de café na silagem. A digestibilidade do EE não foi alterada.