Navegando por Autor "Goulart, Patrícia F. P."
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Item ÁCIDO CAFEICO COMO AGENTE BIOPROTETOR DE DANOS CAUSADOS PELA OCRATOXINA A EM RATOS WISTAR(2009) Goulart, Patrícia F. P.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Chalfoun, Sara Maria; Soares, Dallyane F. A.; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - CaféMicotoxinas são substancias tóxicas resultantes da atividade metabólica de fungos que se desenvolvem em alimentos e em produtos agricolas. As principais micotoxinas encontradas em produtos alimentares são a aflatoxina e a ocratoxina. Café tem sido conhecido como um produto quimioprotetor, reduzindo o risco de câncer, porque contém, naturalmente em sua composição, substancias antioxidantes, anticarcinogenicas e antiteratogenicas. Este estudo objetivou avaliar mediante testes in vivo, o efeito bioprotetor do ácido cafeico em danos causados pela ocratoxina A em ratos. Os bioensaios foram conduzidos com ratos Wistar recem desmamados, em grupos de quatro animais acondicionados em gaiolas metabólicas. Durante quinze dias antes da ministração dos tratamentos, os animais tiveram acesso à dieta padrão e água potável ad libitum. Após este período, os animais receberam rações com diferentes combinações de cafeina e ocratoxina que constituiram oito tratamentos: (T), sendo: T1- Controle; T2 – Acido cafeico 0,5% + ração; T 3 – Acido cafeico 1,0% + ração; T4 – Acido cafeico 1,5% + ração; T 5 – OTA + ração; T 6 – OTA + ácido cafeico 0,5% + ração; T 7 – OTA + ácido cafeico 1,0% + ração; T8 – OTA + ácido cafeico 1,5% + ração. Os animais foram pesados diariamente e no 42o dia do experimento o foram sacrificados e necropsiados. O sangue e a urina foram coletados para as dosagens de uréia e creatinina enquanto o fígado, rins e coração foram destinados para análise histopatológica. Os exames visuais revelaram uma acentuada perda de pêlos na segunda e terceira semana de tratamento nos grupos que ingeriram Ocratoxina A (OTA), e a análise de crescimento mostrou que houve um ganho crescente de peso em todos os animais, sendo que o maior ganho foi observado no grupo controle (T1) e o menor ganho de peso no grupo que ingeriu OTA + ácido cafeico 1,0% + ração (T7). Já em relação a creatinina na urina, o grupo T5, que ingeriu ocratoxina, apresentou maior nível, indicando que o ácido cafeico protegeu os demais grupos que receberam os tratamentos T6, T7 e T8. Não houve alterações anatomopatológicas em nenhum dos órgãos examinados. A análise conjunta dos dados mostra que ácido cafeico foi capaz de proteger os grupos que ingeriram ocratoxina A.Item ALTERAÇÕES NO PESO E NO NÍVEL DE GLICOSE, COM INGESTÃO DE CAFEÍNA, EM RATOS WISTAR(2009) Oliveira, Roseane M. E.; Goulart, Patrícia F. P.; Pereira, Carlos J.; Licas, Taíse A. C.; Reis, Tatiana A.; Abreu, Priscilla Silva; Rocha, Juliano Silva; Embrapa - CaféO café possui um aroma e sabor atrativo, o que justifica e estimula a grande aceitação e consumo desta bebida. Têm sido realizadas várias pesquisas para determinar componentes do café e suas respectivas funções na determinação de características sensoriais e de efeitos associados à saúde humana, bem como o desenvolvimento de produtos a partir destas substâncias. A cafeína esta associada a um aumento nos níveis de ácidos graxos livres no sangue, funcionando como uma substância capaz de mobilizar as gorduras. Portanto, nesta pesquisa, objetivou-se avaliar mediante testes “in vivo” em ratos Wistar, o efeito da ingestão da cafeina sobre a taxa de ganho de peso e os níveis glicose no sangue e na urina e também testar a palatabilidade da suplementação da ração padrão com cafeína. Os testes foram realizados com ratos Wistar recém desmamados, separados em grupos de quatro animais, acondicionados em gaiolas metabólicas. As dietas dos mesmos foram com ração suplementada com cafeína (20g ração/dia) perfazendo os seguintes tratamentos: Tratamento1- ração (Controle); tratamento 2- cafeina 0,5% + ração; tratamento 3 – cafeina 1,0% + ração; tratamento 4 – cafeina 1,5% + ração. Os animais foram pesados diariamente durante todo o período da pesquisa. No final do experimento, coletou-se urina e sangue para realização das análises clínicas, sendo em seguida sacrificados. Com relação aos resultados dos exames clínicos de urina e sangue observou-se que a glicose, tanto no sangue quanto na urina não houve diferenças significativas entre o tratamento controle e os demais tratamentos. O mesmo foi observado em relação ao peso inicial e o final, as diferenças também não foram significativas entre o tratamento controle e os demais tratamentos. Mas na variação da média diária do peso houve diferença significativa entre o grupo controle e os demais tratamentos, o grupo controle o qual não recebeu cafeína aumentou o peso, dando diferença significativa entre os grupos que receberam cafeína, conforme figura1, em relação suplementação da ração padrão com cafeína, pode-se constatar ótima aceitação pelos animais. Os dados percentuais obtidos foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.Item INGESTÃO DE CAFEINA COMO AGENTE BIOPROTETOR EM RELAÇÃO AOS DANOS CAUSADOS PELA AFLATOXINA B1 EM RATOS WISTAR(2009) Abreu, Priscilla Silva; Goulart, Patrícia F. P.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Reis, Tatiana Abreu; Alves, Ademir F.; Licas, Taíse A. C.; Embrapa - CaféAflatoxinas são metabólitos secundários sintetizados por fungos, principalmente Aspergillus flavus e A. parasiticus. Tais toxinas são responsáveis por graves intoxicações e tem se mostrado carcinogênicas, mutagênicas e teratogênicas a diversas espécies animais, inclusive o homem. O efeito inibitório da cafeína sobre o crescimento do fungo A. parasiticus e síntese de aflatoxina B1 e B2, já foi constatado em estudos recentes. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar mediante testes “in vivo” em ratos Wistar, o efeito bioprotetor da ingestão da cafeína sobre a toxicidade da Aflatoxina B, além de testar e validar metodologias relacionadas a diferentes formas de administrar a micotoxina. Os testes foram realizados com ratos Wistar recém desmamados, separados em grupos de quatro animais, acondicionados em gaiolas metabólicas. Durante quinze dias antes do experimento, os animais tiveram acesso à dieta padrão e água potável ad libitum. Após este período foram separados em grupos de três animais para compor os oito tratamentos. O experimento teve duração de 60 dias, sendo os tratamentos aplicados com ração comercial suplementada com diferentes doses de cafeína. A aflatoxina B1(100 μL), foi ministrada aos animais, por via oral, inoculada na dieta em 5g de leite em pó e 2mL de água, correspondendo à dosagem de 50 ng/kg de peso corpóreo/dia respectivamente. A cafeina foi adicionada à dieta nas dosagens de 0%, 1%, 1,5% e 2%, perfazendo os oito tratamentos (T) (T1, T2, T3 T4 T5 T6 T7 E T8). Durante seis semanas os animais foram alimentados com ração suplementada com cafeína e a partir da sétima semana os grupos T5; T6; T7; T8 passaram a consumir também aflatoxina. Os animais foram pesados diariamente. No final do experimento, coletou-se urina e sangue dos animais para realização das análises clínicas de: creatinina e uréia através da urina e as amostras do sangue (soro) foram utilizadas para determinar a atividade das transaminases hepáticas, aspartato aminotransferase (TGO) e alanina aminotransferase (TGP), gama-glutamil transferase animal (GGT). Todos animais foram sacrificados e autopsiados no final do experimento e avaliados os desenvolvimentos dos danos causados aos rins, coração, pulmão e fígado através de lâminas histológicas. Os dados percentuais obtidos foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As concentrações de TGP, uréia (U) e creatinina(U) dos animais que consumiram OTA confirma a toxicidade da micotoxina em relação ao sistema renal. As lâminas histopatológicas, comprovam, que a aflatoxina causou danos aos rins. A cafeína na dosagem de 2% foi capaz de controlar a ação da micotoxina.Item OCRATOXINA A EM RATOS WISTAR: ATUAÇÃO DA CAFEINA COMO AGENTE BIOPROTETOR(2009) Goulart, Patrícia F. P.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Oliveira, Lilian de; Azevedo, Adolfo de Oliveira; Abreu, Priscila Silva; Reis, Tatiana Abreu; Embrapa - CaféAs micotoxinas são responsáveis por grandes perdas econômicas que ocorrem mundialmente, devido aos problemas que causam à saúde humana e animal, além dos prejuízos que causam na produção agrícola.Existem várias ocratoxinas que causam danos aos alimentos e produtos agricolas, dentre estas a principal micotoxina é a Ocratoxina A (OTA), que é considerada substância carcinogênica, produzidas pelos fungos Aspergillus ochraceus e Penicillium verrucosum. Dentre vários alimentos, o café, principalmente em sua fase de armazenamento, é atacado por fungos que produzem micotoxinas, mais especificamente as ocratoxinas.Ainda assim, o café, tem sido relacionado como produto quimioprotetor, diminuindo o risco de muitos tipos de câncer, por conter, naturalmente em sua composição, ou formadas durante o seu processamento, substâncias antioxidantes, anticarcinogênicas e antiteratogênicas. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar mediante testes “in vivo” em ratos Wistar, os benefícios do consumo de café e de compostos bioprotetores (cafeína) presentes nesta bebida, sobre os danos causados por ocratoxina em relação a taxa de ganho de peso e sobre as análises clínicas de TGO, TGP, G-GTA, creatinina e uréia.Os testes foram realizados, com 24 ratos Wistar, recém desmamados, do sexo masculino que foram separados em gaiolas metabólicas, mantidos em ambiente controlado. O experimento teve duração de 42 dias, sendo os tratamentos (T) aplicados com ração comercial reformulada com vários ingredientes e mais a caféina em doses equivalentes a xícaras de café de 100 mL.A ocratoxina A (OTA) foi aspergida na ração (20gr/ração/dia) perfazendo os seguintes tratamentos (T): T 1- Controle- ração com 0% de cafeína; T 2 – ração suplementada com cafeína a 1%; T 3 – ração suplementada com cafeína a 1,5%; T 4 – ração suplementada com cafeína a 2%; T 5- ração sem cafeína + OTA; T 6 – ração suplementada com cafeína a 1% + OTA; T 7 – ração suplementada com cafeína a 1,5% + OTA; T 8 – ração suplementada com cafeína a 2% + OTA. Os animais foram pesados diáriamente durante o período da pesquisa. No final do experimento, coletou-se urina e sangue dos animais para realização das análises clínicas de : Creatinina e uréia através da urina (U) e também uréia, creatinina, e hemograma completo através do sangue (S). Todos animais foram sacrificados no final do experimento. Os dados percentuais obtidos foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. De acordo com os resultados, com relação à bioproteção, a cafeína, não se apresentou totalmente eficiente no que se refere a danos causados pela ocratoxina.