Navegando por Autor "Guerra, Antônio Fernando"
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Item Adubação nitrogenada em café decotado num latossolo de cerrado(Embrapa Cerrados, 2003-12) Sanzonowicz, Claudio; Toledo, Paulo Maurity dos Reis; Sampaio, João Batista Ramos; Guerra, Antônio Fernando; Silva, Danilo Teodoro Mattos daO nitrogênio (N) é um dos macronutrientes mais exigidos pelo cafeeiro. Sua utilização é necessária para o cultivo nos solos de Cerrado, pois estes não fornecem o nutriente em quantidades suficientes. Foi realizado um ensaio com o objetivo de estudar o efeito de fontes e doses de N no café decotado a 1,5 m de altura em 1997. O experimento foi instalado num Latossolo Vermelho na área experimental da Embrapa Cerrados, em Planaltina - DF. Os tratamentos foram constituídos de 0, 200, 400 e 600 kg ha -1 de N na forma de uréia parcelados em frações de 1⁄4, 1⁄2 e 3⁄4 no primeiro ano e em 3⁄4, 1⁄2 e 1⁄4 fornecidos no segundo ano e repetidos respectivamente, no terceiro e quarto anos. Foram também acrescidos dois tratamentos, 100 kg N ha -1 na forma de uréia aplicados no sulco paralelo à projeção da copa e 100 kg N ha -1 na forma de nitrato de amônio aplicados a lanço na projeção da copa, perfazendo doze tratamentos dispostos num delineamento experimental em blocos casualizados com três repetições. As doses começaram a ser aplicadas no início das chuvas em outubro de 1997 em quatro parcelamentos. As respostas aos tratamentos foram avaliadas durante quatro anos agrícolas em uma lavoura de café variedade Mundo Novo MN 379-19, plantada em janeiro de 1981. A aplicação de nitrogênio apresentou acréscimos de até 70% na média de produção de grãos de café em relação à testemunha. A aplicação de nitrogênio, apesar de não afetar a concentração de N, K e B nas folhas, aumentou a concentração de nitrogênio no grãos. Não houve diferença significativa entre uréia aplicada na projeção da copa e nitrato de amônio a lanço na produção de grãos de café. Não houve efeito significativo da aplicação de doses altas ou baixas de nitrogênio na flutuação anual da produção do cafeeiro.Item Agronomic performance and adaptability of arabic coffee resistant to leaf rust in the central brasilian savanna(Editora UFLA, 2018-01) Veiga, Adriano Delly; Rocha, Omar Cruz; Guerra, Antônio Fernando; Bartholo, Gabriel Ferreira; Rodrigues, Gustavo Costa; Pereira, Welington; Silva, Thiago Paulo da; Silva, Evandro Ribeiro daBreeding programs and later indication of rust resistant cultivars for different environments and crops systems, in the concept of diseases integrated control, reach out for productivity raising and reduced production costs. The aim of this work was to evaluate the agronomic performance and adaptability of new Coffea arabica cultivars and progenies resistant to leaf rust in Central Brazilian Savanna. The experiment has been conducted since 2008 in an experimental area of Embrapa Hortaliças. Twenty three resistant cultivars, four progenies and three susceptible cultivars as controls, were assessed in a complete randomized block design with four replicates. The following traits were analyzed: plant height, stem diameter, canopy projection, number of plagiotropic branches, yield, grains percentage retained in sieves above 17, grain ripening and diseases resistance. Catucaí 2SL, Sacramento and Araponga stood out in vegetative growth. The highest yields are observed for IPR 103, Obatã 1669-20, Palma II, Sabiá 398 and Acauã, with values higher than 60 sacks per hectare. Among all these cultivars is observed high resistance to rust leaf and greater susceptibility to brown eye spot in the cultivar Acauã, for the place and period of evaluation.Item Arabica coffee cultivars in different water regimes in the central cerrado region(Editora UFLA, 2019-07) Veiga, Adriano Delly; Rodrigues, Gustavo Costa; Rocha, Omar Cruz; Bartholo, Gabriel Ferreira; Guerra, Antônio Fernando; Silva, Thiago Paulo daPhenotypic characterization of coffee cultivars under an irrigation system, as well as adaptability to controlled water stress, aiming at flowering uniformity, high yield and grain quality, plays an important role in coffee production in the cerrado areas. A field trial was carried out aiming to evaluate the agronomic performance of arabica coffee cultivars under different water regimes, using center pivot irrigation: irrigation throughout the year (WR1); suspended at the end of June for 40 days until leaf water potential reached -1.5 MPa (WR2); suspended at the end of June for 70 days until leaf water potential reached -2.3 MPa (WR3); suspended at the end of June for 100 days until leaf water potential reached -3.4 MPa (WR4); and a non-irrigated regime (WR5). The following traits were analyzed: plant height, stem diameter, canopy projection, number of plagiotropic branches, coffee grain yield, percentage of fruit in the cherry stage, and sieve retention percentages. Higher yield, plant growth, and percentage of fruit in the cherry stage are observed in the water regime with seventy days of controlled water stress (WR3). The Obatã IAC 1669-20 cultivar exhibits high yield and plant growth values in an irrigated system, and Catuaí Amarelo IAC 86 stands out in the non-irrigated system. For these genotypes, the coffee grain yield is most highly correlated with number of reproductive branches.Item Atributos microbiológicos e frações oxidáveis do carbono orgânico de latossolo cultivado com cafeeiro sob parcelamentos de fósforo e regimes hídricos(Embrapa Café, 2015) Rocha, Omar Cruz; Costa, Adriana Rodolfo da; Sato, Juliana Hiromi; Ramos, Maria Lucrécia Gerosa; Figueiredo, Cícero Célio de; Souza, Géssica Pereira de; Guerra, Antônio FernandoA adubação fosfatada e a irrigação aumentam a produtividade do café, mas pouco se sabe sobre o efeito destas práticas na matéria orgânica e na microbiota de solos de Cerrado. O objetivo deste trabalho foi avaliar os atributos microbiológicos e as frações oxidáveis do carbono orgânico de Latossolo cultivado com cafeeiro sob parcelamentos de fósforo (P) e regimes hídricos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso em arranjo fatorial 3x2, com três parcelamentos de P (P1: 300 kg ha-1 de P2O5, recomendada para a cultura anualmente, sendo 2/3 aplicados em setembro e 1/3 em dezembro; P2: 600 kg ha-1 de P2O5, aplicada no plantio e a cada dois anos; e P3: 1.800 kg ha-1 de P2O5 aplicada somente no plantio, necessária para seis anos); dois regimes hídricos (sequeiro e irrigado durante todo o ano) e três repetições. A amostragem de solo foi feita nas camadas de 0-5 cm e 5-10 cm. Foram determinados o carbono microbiano (CBM), a atividade da enzima fosfatase ácida, as frações oxidáveis do carbono orgânico (F1, F2, F3 e F4) e o carbono orgânico total (COT). O regime hídrico irrigado do cafeeiro aumentou os teores de CBM e da fosfatase ácida, do COT e das frações oxidáveis da matéria orgânica do solo. De maneira geral, a forma de parcelamento do P exerceu pouca influência sobre os atributos microbiológicos e do carbono orgânico do solo. Apenas no parcelamento P3, sob irrigação, obteve-se aumentou dos teores de CBM e da atividade da fosfatase ácida.Item Avaliação de genótipos de café arábica resistentes à ferrugem no Cerrado do Planalto Central(Embrapa Café, 2015) Veiga, Adriano Delly; Guerra, Antônio Fernando; Rocha, Omar Cruz; Bartholo, Gabriel Ferreira; Rodrigues, Gustavo Costa; Amabile, Renato Fernando; Silva, Thiago Paulo daA indicação de cultivares resistentes à ferrugem para os diferentes ambientes e sistemas de cultivo assume grande importância no conceito de controle integrado da ferrugem do cafeeiro. Com objetivo de avaliar o desempenho agronômico e adaptabilidade de novas cultivares e progênies de café arábica com resistência à ferrugem, nas condições de Cerrado do Planalto Central, foi instalado em 2007 um experimento na área experimental da Embrapa Hortaliças, localizada na rodovia DF-158, Gama-DF. Os tratamentos foram compostos pelas cultivares e progênies, sendo 23 pertencentes ao grupo de cultivares resistentes à ferrugem, quatro progênies experimentais e três cultivares suscetíveis à ferrugem, utilizadas como controle. O experimento foi conduzido com o delineamento experimental em blocos ao acaso com quatro repetições e parcelas compostas de 10 plantas. As características avaliadas foram: Altura de plantas, Diâmetro de caule, Projeção da copa, Número de pares de ramos plagiotrópicos e Produtividade, medida em sacas de 60 kg de café beneficiado por hectare (sc/ha). As cultivares com maiores produtividades, acima de 60 sc.ha-1, e apresentando maior adaptabilidade às condições ambientais do local foram Acauã, IPR 103, Palma II, Obatã Vermelho 1669, Araponga MG, Tupi 1669-33, Catucaí 2SL, IPR 98 e Sabiá 398. Dentre as cultivares mais produtivas, Palma II e Sabiá 398, são genótipos tardios para as condições do local de avaliação. As cultivares Catucaí 2SL e Sacramento MG destacaram-se em crescimento e desenvolvimento vegetativo.Item AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO MÉTODO DO TANQUE CLASSE A E DO MODELO JANSEN-HAISE NA ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CULTURA DO CAFÉ NO CERRADO(2009) Rocha, Omar Cruz; Guerra, Antônio Fernando; Rodrigues, Gustavo Costa; Sanzonowicz, Cláudio; Jerke, Caroline; Cordeiro, Anderson; Pontes, Ricardo Amaral; Grah, Vanessa de Fátima; Embrapa - CaféA determinação da evapotranspiração é um importante procedimento para a definição das necessidades hídricas das culturas. A utilização de estações meteorológicas automáticas nem sempre é possível para a maioria das propriedades agrícolas em razão do seu elevado custo e da infraestrutura necessária, fato que torna o uso de tecnologias mais simplificadas uma opção viável para o produtor. Este trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho do método do tanque classe “A” e do modelo climatológico de Jansen-Haise (1963), na estimativa da evapotranspiração do cafeeiro irrigado. Este estudo foi conduzido no ano agrícola de 2006 na área experimental da Embrapa Cerrados sob cafeeiros adultos (Coffea arabica L.), cv. Catuaí Rubi MG1192 implantado no espaçamento de 2,80 m por 0,50 m, em fevereiro de 2001, irrigados por pivô central. Visando obter o consumo hídrico do cafeeiro, monitorou-se diariamente o conteúdo de água no solo, o que foi possível com auxílio de sondas de umidade. Os parâmetros climatológicos para avaliação do modelo Jansen-Haise e os dados de evaporação do tanque classe “A” foram obtidos de uma estação meteorológica regional localizada próximo ao experimento. A evapotranspiração da cultura medida (ETCm) foi correlacionada com a evapotranspiração da cultura estimada pelo método do tanque classe “A” (ETCt) e pelo modelo de Jansen-Haise (ETCjh). Para estimativa da ETC, utilizaram-se coeficientes de cultura (Kc) gerados a partir da relação da ETCm com a ETo estimada pelo método Penman-Monteith. A análise estatística dos dados mostrou que o método do tanque classe “A” apresentou melhor desempenho e precisão na estimativa da evapotranspiração do cafeeiro no Cerrado.Item Avaliação fenotípica de uma população de Coffea canephora var. conilon cultivada em altitude elevada, visando um programa de Seleção Genômica Ampla (SGA) em cafeeiro(Embrapa Café, 2013) Carneiro, Fernanda de Araújo; Rêgo, Érica Cristina da Silva; Costa, Tatiana Santos; Oliveira, Sinara de Aquino; Duarte, Karoline Estefani; Rocha, Omar Cruz; Rodrigues, Gustavo Costa; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Marraccini, Pierre; Grattapaglia, Dario; Bartholo, Gabriel Ferreira; Guerra, Antônio Fernando; Andrade, Alan CarvalhoConsiderada a bebida não alcoólica mais popular e regularmente consumida por 40% da população, o café ocupa uma posição de destaque na economia sendo um dos mais importantes produtos de exportação mundial. Sua produção está sujeita a oscilações regulares devido ao ciclo bienal da planta, e também a fatores abióticos, como o estresse hídrico e altas temperaturas. Visando-se o estabelecimento de ferramentas de auxílio para se acelerar o melhoramento genético desta espécie, avanços significativos em genômica do cafeeiro têm ocorrido nos últimos anos. Como exemplo, pode-se citar a recente conclusão do sequenciamento do genoma completo de Coffea canephora, que servirá de referência para utilização em trabalhos avançados de genética molecular, aplicados diretamente ao melhoramento genético desta espécie, tais como o estabelecimento de programas de seleção genômica ampla (SGA) em cafeeiro. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi a caracterização fenotípica de uma população de C. canephora, com cerca de 1300 indivíduos, cultivada em Planaltina-DF (1175m de altitude) no campo experimental da Embrapa Cerrados. As avaliações iniciaram em 2012, observando-se características como vigor, seca de ponteiro, ramificação secundária, presença de ferrugem, precocidade do fruto e carga. Além disso, a produção (em litros – L) de cada planta foi medida ( 2012 e 2013). No ano de 2012, uma amostra 3L de frutos de cada planta selecionada após a colheita, foi despolpada, para realização da classificação, peneira e peso de 100 grãos. O potencial hídrico foliar de antemanhã (am) de uma amostra de plantas também foi avaliado no período de seca dos anos de 2012 e 2013. Os resultados obtidos até o momento, nos permite concluir que existe potencial para o cultivo em condições irrigadas, de C. canephora em altitudes elevadas e que, a população em estudo apresenta diversidade fenotípica adequada para a implementação de um programa de seleção genômica ampla em cafeeiro.Item Avaliação inicial do crescimento de um cafezal em um solo de cerrado sob diferentes níveis de adubação e regimes hídricos(2003) Sanzonowicz, Cláudio; Toledo, Paulo Maurity dos Reis; Gomes, Antônio Carlos; Sampaio, João Batista Ramos; Maia, Thales Eduardo de G.; Guerra, Antônio Fernando; Rodrigues, Gustavo Costa; Nazareno, Rodrigo Barbosa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO principal objetivo do presente trabalho é tentar definir qual a melhor dose de fertilizante (N, P e K) e a quantidade adequada de água para a produção de café em solos de cerrados. O experimento está instalado na Embrapa Cerrados, em Planaltina - DF, em um Latossolo Vermelho de textura argilosa, situado na latitude 15º34’30" S e longitude 47º42’30" W. Grw., a 1007 metros de altitude. O clima é caracterizado como tropical chuvoso de inverno seco. O cafezal foi instalado no dia 20 de novembro de 2000, utilizando-se a cultivar Rubi MG 1192 com o espaçamento de 2,80 por 0,50 m, identificando - se o plantio como adensado. as parcelas são formadas de três fileiras com dez plantas em cada uma. A área útil são as quatro plantas centrais da linha do meio da parcela. Os tratamentos foram compostos das seguintes doses: 50, 100, 250, 500 e 800 kg de N (uréia) por hectare; 50, 100, 200, 400 e 500 kg de P 2 O 5 (super fosfato triplo) por hectare e 50, 100, 250, 500 e 800 kg de K 2 O (cloreto de potássio) por hectare, num total de 15 tratamentos. No primeiro ano do experimento a adubação foi reduzida em 25% da dose total. Já no segundo e terceiro ano as doses foram reduzidas em 50%. Todas as adubações foram parceladas em quatro aplicações de cobertura. O sistema de irrigação utilizado é um pivô central com abrangência de 8,0 ha e raio molhado de 160 m. A área do pivô foi divida em quatro quadrantes diferenciando os regimes hídricos descritos a seguir: 1) irrigação durante todo o ano quando a tensão de água na camada de 10 cm atingir valores de 50 kPa. 2) após a colheita, impor um período de 30 dias sem a aplicação de água para atingir estresse hídrico e a seguir aplicar água seguindo o mesmo critério do item anterior. 3) após a colheita, impor um período de 60 dias sem a aplicação de água, para atingir um estresse hídrico mais severo e a seguir, aplicar água utilizando o mesmo critério descrito anteriormente. 4) após a colheita, esperar que a primeira chuva induza a floração e a seguir, manter as irrigações utilizando o mesmo critério descrito anteriormente. Cada quadrante comporta os quinze tratamentos com três repetições, totalizando 45 parcelas. Todo o experimento é constituído por 180 parcelas. O momento de irrigar é feito com base em sensores de umidade do tipo "ML2 ThetaProbe" instalados nas profundidades de 10, 30, 50 e 100 cm. O delineamento estatístico é definido por blocos ao acaso com 3 repetições. Estão sendo avaliadas a altura das plantas, o diâmetro de caule, o número total de ramos e o diâmetro da copa. Além dessas características 4 ramos na altura média da planta foram escolhidos para determinação de seu comprimento e do número total de nós. Nos tratamentos com N, os regimes hídricos não mostraram diferenças na altura de planta, no diâmetro de caule e no número total de ramos. No entanto, o diâmetro de copa aumentou no quadrante onde se aplica o estresse hídrico severo de 60 dias sem irrigar. O comprimento dos ramos e o número de nós por ramo também apresentaram médias mais elevadas nesse mesmo quadrante. As doses de N não promoveram diferenças na altura de planta, no diâmetro de caule e de copa e no comprimento dos ramos. Os cafeeiros não responderam a adubação fosfatada. Nenhuma das características analisadas mostrou diferença entre as médias obtidas nas avaliações. Nas parcelas adubadas com P, o regime hídrico expressou modificação apenas para o comprimento de ramos e para o número de nós por ramo, gerando os maiores valores nos quadrantes onde são induzidos estresses hídricos de 30 e 60 dias respectivamente. Nas plantas onde foi aplicado o K, o regime hídrico onde ocorre a irrigação depois da indução floral pela primeira chuva conferiu maiores médias para a altura de planta e para o número total de ramos. A área que sofreu o estresse hídrico de 60 dias apresentou valores mais elevados para o diâmetro de caule e de copa. As plantas não foram influenciadas pela adubação potássica, exceto no número total de ramos. A aplicação superficial da metade da dose de 500 kg de K 2 O por hectare na forma de KCl aumentou significativamente o número de nós por planta no tratamento que recebeu o estresse hídrico de 60 dias.Item Crescimento de Coffea arabica L. cv Catuaí Rubi MG1192 em diferentes regimes hídricos durante a estação seca dos cerrados(2003) Nazareno, Rodrigo Barbosa; Rodrigues, Gustavo Costa; Guerra, Antônio Fernando; Sampaio, João Batista Ramos; Sanzonowicz, Cláudio; Toledo, Paulo Maurity dos Reis; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura da região dos Cerrados representa uma parcela significativa do parque cafeeiro nacional e nos últimos anos tem-se intensificado a implantação de lavouras irrigadas nesta região. O estudo do comportamento da cultura do café em relação à sazonalidade climática da região dos Cerrados é de fundamental importância para o estabelecimento do manejo de água e nutrientes que maximizem a produtividade e qualidade. O presente trabalho foi realizado na Embrapa Cerrados (Planaltina, DF) em uma cultura estabelecida em fevereiro de 2000. A lavoura foi conduzida sob irrigação por pivô central, e em área adjacente, em regime de sequeiro. Os diferentes regimes hídricos foram estabelecidos em 11/06/2002 e consistiram em: irrigação durante todo o ano (RH1); suspensão das irrigações por 35 e 65 dias, RH2 e RH3 respectivamente; suspensão das irrigações por 105 dias, até que ocorressem as primeiras precipitações significativas (RH4) e; sem irrigação (RH5). O crescimento do cafeeiro foi avaliado durante e após o período de suspensão da irrigação medindo-se periodicamente a altura de plantas, projeção da copa, diâmetro do caule, número de ramos e de nós por ramo, e pela determinação não destrutiva do índice de área foliar. Nas plantas conduzidas no RH1 observou-se tendência de aumento nos parâmetros avaliados, com exceção do IAF, que se manteve estável e próximo a 3,7 durante os meses de junho, julho, agosto e setembro. Com o reinício das chuvas, em outubro de 2002, o IAF aumentou até atingir 6,6 em novembro. No RH2, o IAF foi o único parâmetro que mostrou redução durante a suspensão da irrigação. Durante o período de suspensão da irrigação no RH3 também foram observados aumentos na altura de planta, projeção da copa, número de ramos e diâmetro do caule, em magnitude semelhante à observada nos RH1 e RH2. Nesse tratamento, o número de nós por ramo se manteve constante e o IAF foi reduzido. No RH4 o crescimento foi completamente inibido durante o período de suspensão das irrigações, tendo o IAF atingido valores 50% menores que no início do tratamento. Nas plantas conduzidas sob regime de sequeiro (RH5) também foram observados uma completa paralisação no crescimento e um decréscimo no IAF. Com o retorno das irrigações o IAF volta a crescer nos RH2, 3 e 4, e com o estabelecimento das chuvas, no RH5. Com base nestes resultados pode-se inferir que mesmo sem limitação relacionada à disponibilidade de água no solo (RH1), a estação seca impõe restrições ao crescimento do cafeeiro, principalmente na expansão da área foliar, avaliada pelo IAF. Apesar dos outros parâmetros de crescimento avaliados (altura de planta, projeção da copa, diâmetro do caule, número de ramos e de nós por ramo) mostrarem tendência de aumento ao longo da estação seca, há indicações de que a taxa de crescimento é inferior às observadas durante a estação chuvosa. A baixa temperatura noturna observada nos meses de maio, junho e julho pode estar relacionada à restrição ao crescimento sob condições ótimas de disponibilidade de água no solo. No cafeeiro conduzido em regime de sequeiro (RH5) observou-se uma completa dependência do crescimento da parte aérea das condições pluviométricas. Os tratamentos com suspensão das irrigações por diferentes períodos inibiram, de forma progressiva, os parâmetros de crescimento avaliados. O efeito acentuado no IAF, inclusive com reduções na área foliar, e no aparecimento de novas brotações (nós), observadas principalmente nos RH3 e RH4 poderão influenciar a produtividade e a qualidade do café, bem como com sua sazonalidade de produção.Item Crescimento inicial do cafeeiro Rubi em resposta a doses de nitrogênio, fósforo e potássio e a regimes hídricos(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2003-08) Nazareno, Rodrigo Barbosa; Oliveira, Carlos Alberto da Silva; Sanzonowicz, Claudio; Sampaio, João Batista Ramos; Silva, Júlio César Pereira da; Guerra, Antônio FernandoO objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento da parte aérea do cafeeiro (Coffea arabica L.) cultivar Rubi MG 1192 submetido a três doses de N, P e K e dois regimes hídricos durante o primeiro ano após o transplante, em 20 de novembro de 2000. O crescimento da planta foi avaliado aos 134, 196, 236, 284, 334 e 383 dias após o transplante (DAT). Houve resposta ao N e ao K no crescimento em número de ramos plagiotrópicos por planta, ao passo que no número de nós com gemas por planta, observou-se resposta apenas ao nitrogênio. Não houve resposta ao N, P e K no aumento da massa seca da parte aérea e no índice de área foliar. Além de mostrar efeito significativo no crescimento do cafeeiro, a irrigação antecipou o rápido crescimento para julho (236 DAT) proporcionando plantas mais vigoro- sas. Nas plantas não-irrigadas, o rápido crescimento ocorreu em meados de outubro (334 DAT). Entre- tanto, a irrigação não impediu a queda na taxa de crescimento durante o inverno. O desenvolvimento das gemas em frutos ou ramos secundários nas plantas não-irrigadas alterou a distribuição de matéria seca e reduziu o crescimento do caule, ramos e folhas.Item Crescimento inicial do cafeeiro rubi em respostas a doses de N, P e K e a regimes hídricos(2003) Nazareno, Rodrigo Barbosa; Oliveira, Carlos Alberto da Silva; Sanzonowicz, Cláudio; Sampaio, João Batista Ramos; Silva, Júlio César Pereira da; Guerra, Antônio Fernando; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento da parte aérea do cafeeiro cultivar Rubi MG 1192 (Coffea arabica L.) submetido a três doses de N, P e K e dois regimes hídricos durante o primeiro ano após transplante, em 20 de novembro de 2000. O crescimento da planta foi avaliado aos 134, 196, 236, 284, 334 e 383 dias após o transplante (dat). O crescimento em número de ramos plagiotrópicos por planta respondeu ao N e K, ao passo que para o número de nós com gemas por planta a resposta ocorreu apenas ao N. Não houve resposta ao N, P e K no aumento da massa seca da parte aérea e no índice de área foliar. Além de mostrar efeito significativo no crescimento do cafeeiro, a irrigação antecipou o rápido crescimento para julho (236 dat) proporcionando plantas mais vigorosas. Nas plantas não irrigadas, o rápido crescimento ocorre a partir de meados de outubro (334 dat). Entretanto, a irrigação não impediu a queda na taxa de crescimento durante o inverno. O desenvolvimento das gemas em frutos ou ramos secundários nas plantas não irrigadas alterou a distribuição de matéria seca mais acentuadamente, reduzindo o crescimento do caule, ramos e folhas.Item Cultivares de café arábica em diferentes regimes hídricos no cerrado central(Embrapa Café, 2019-10) Veiga, Adriano Delly; Rodrigues, Gustavo Costa; Rocha, Omar Cruz; Bartholo, Gabriel Ferreira; Guerra, Antônio Fernando; Silva, Thiago Paulo daCom o desenvolvimento de novas cultivares, em sua grande maioria adaptadas ao sistema de cultivo em sequeiro, em condições edafocilmáticas específicas, torna-se necessário o estudo do desempenho fenotípico desses cultivares sob sistema de cultivo irrigado, bem como adaptabilidade ao uso de suspensão da irrigação visando uniformização da florada e maior produção de cafés no estádio cereja. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características de produtividade dos graõs e caracteres pós colheita de cultivares de café arábica, conduzidas em diferentes regimes hídricos, nas condições de cerrado central. O trabalho foi realizado na Embrapa Cerrados, Planaltina- DF, com altitude média de 1.000 m. Os ensaios foram instalados no mês de dezembro de 2007, em uma área de 8 ha irrigada por pivô central e outra adjacente de 2 ha sem uso de irrigação. Os tratamentos diferenciaram na quantidade de dias sem uso da irrigação e o potencial hídrico alcançado pelas plantas até o momento do retorno. Maiores produtividades e percentagem de frutos cereja são observados no regime hídrico com uso de estresse hídrico controlado por cerca de 70 dias, até as folhas atingirem potencial hídrico próximo de -2,3 MPa. A cultivar Obatã IAC 1669-20 apresenta altos valores de produtividade em condições irrigadas.Item Desempenho agronômico de cafés arábica resistentes à ferrugem no cerrado central(Embrapa Café, 2019-10) Veiga, Adriano Delly; Guerra, Antônio Fernando; Bartholo, Gabriel Ferreira; Rocha, Omar Cruz; Rodrigues, Gustavo Costa; Silva, Thiago Paulo daA indicação de cultivares resistentes à ferrugem para diferentes ambientes e sistemas de cultivo, visa aumento de produtividades e redução de custos de produção. Com objetivo de avaliar desempenho agronômico de novas cultivares e progênies de café arábica com resistência à ferrugem, nas condições de Cerrado do Planalto Central do Brasil, foi instalado em 2008 um ensaio na área experimental da Embrapa Hortaliças. Os tratamentos foram 23 cultivares e quatro progênies resistentes à ferrugem além de três cultivares suscetíveis, utilizadas como controle. O experimento foi conduzido com o delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições e parcelas de 10 plantas. As características avaliadas foram: altura de plantas, diâmetro de caule, projeção da copa, número de pares de ramos plagiotrópicos e produtividade de grãos. As cultivares Catucaí 2SL, Sacramento MG e Araponga MG destacaram-se em crescimento vegetativo. As cultivares com maiores produtividades médias, acima de 60 sc.ha -1 , apresentando maior adaptabilidade às condições ambientais são IPR 103, Obatã Vermelho 1669-20, Palma II, Sabiá 398 e Acauã.Item DESEMPENHO FENOLÓGICO INICIAL DAS CULTIVARES DE CAFÉ IAPAR 59 E RUBI EM PLANALTINA - DF(2011) Lavagnini, Gabriel Vinicius; Cordeiro, Anderson; Rodrigues, Gustavo Costa; Marraccini, Pierre; Guerra, Antônio Fernando; Bartholo, Gabriel Ferreira; Rocha, Omar Cruz; Silva, Jaqueline Oliveira; Jesus, Lucio Adriano Magalhães de; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho fenológico durante o primeiro ano de plantio de duas cultivares de café (Coffea arabica L.), IAPAR-59 e RUBI-MG 1192, sob irrigação por aspersão. O trabalho foirealizado na área experimental da Embrapa Cerrados em Planaltina-DF em cafeeiros implantados em dezembro de 2007. Em três momentos, quinto, oitavo e décimo primeiro mês após o plantio das mudas a campo, analisaram-se asseguintes variáveis de crescimento: diâmetro basal do ramo ortotrópico, altura de plantas, número total de nós do ramo ortotrópico, número de nós do ramo ortotrópico com ramos plagiotrópicos, números de folhas de toda a planta, índice de área foliar (IAF), massa total da parte aérea. Os resultados indicam que não ocorreram diferenças significativas, ao nível de 5% de probabilidade, entre as duas cultivares estudadas para as variáveis analisadas, exceto para número de folhas, IAF e matéria seca referente à 2a época de amostragem. A cultivar IAPAR-59 apresentou menor número de folhas e maior IAF do que a cultivar RUBI-MG 1192. Além disso a cultivar IAPAR 59 apresentou maior valor de matéria seca da parte aérea apenas na segunda amostragem.Item Efeito do regime hídrico na floração de Coffea arabica L. Cv Catuaí Rubi MG1192(2003) Rodrigues, Gustavo Costa; Guerra, Antônio Fernando; Nazareno, Rodrigo Barbosa; Sampaio, João Batista Ramos; Sanzonowicz, Cláudio; Toledo, Paulo Maurity dos Reis; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO manejo da água na cafeicultura irrigada é um componente fundamental no processo de maximização da produtividade e da qualidade do café. O controle do suprimento de água pode determinar a época e a uniformidade de floração. Para o Cerrado, ainda são escassas informações referentes ao controle da irrigação e seus efeitos na floração do cafeeiro. Esse trabalho foi realizado na Embrapa-Cerrados (Planaltina, DF) em uma cultura estabelecida em fevereiro de 2000. A lavoura foi conduzida sob irrigação por pivô central e em uma área adjacente sob regime de sequeiro. Os diferentes regimes hídricos foram estabelecidos em 11/06/2002 e consistiram em: irrigação durante todo o ano (RH1); suspensão das irrigações por 35 e 65 dias, RH2 e RH3 respectivamente; suspensão das irrigações por 105 dias (RH4), até que ocorressem as primeiras precipitações significativas e; sem irrigação (RH5). Em todos os regimes hídricos foi medido periodicamente o potencial de água da folha na antemanhã (Yw-am) e no período da tarde (Yw-pm). O desenvolvimento das gemas florais foi avaliado visualmente e por fotografia em gemas previamente marcadas. Observou-se que no tratamento irrigado durante todo o ano (RH1), o Yw-am pouco variou resultando em média - 0,14 MPa. Pouca variação foi observada no Yw-pm que, apesar de ter atingido - 1,1 MPa, manteve por grande parte do período amostrado valores próximos a - 0,7 MPa. Comportamento semelhante foi observado nas plantas sob o RH2 (Yw-ame Yw-pm médios de - 0,17 e -0,83 MPa respectivamente), onde aparentemente a suspensão das irrigações por 35 dias não reduziu os potenciais de água na folha quando comparados com RH1. Nos tratamentos RH3 e RH4 observou-se um decréscimo progressivo nos potenciais de água, que atingiram no final do período de suspensão das irrigações - 2,0 e - 3,3 MPa no RH3 e - 3,1 e - 3,8 MPa no RH4 para o Yw-am e Yw-pm, respectivamente. Após o reinício das irrigações nos RH3 e RH4 o potencial de água na folha atingiu, em poucos dias, valores semelhantes ao do tratamento RH1. No tratamento sob sequeiro (RH5), já nas primeiras observações, tanto o Yw-am quanto o Yw-pm se encontravam em níveis bem reduzidos -1,4 e -2,5 MPa, respectivamente. Nesse tratamento, valores próximos a - 4,0 MPa foram atingidos com o progresso da estação seca, apresentando pouca diferença entre os potenciais medidos na antemanhã e tarde. Esses resultados indicam que nas plantas irrigadas durante todo o ano e com 35 dias de suspensão das irrigações nenhuma deficiência hídrica se desenvolveu, ao passo que nos tratamentos RH3, RH4 e RH5 houve um desenvolvimento progressivo de estresse hídrico. Nos RH1 e RH2 foram observados dois períodos principais de floração, primeira semana de setembro e final setembro-início de outubro. Notou-se que a abertura das flores, na segunda época, ocorreu tanto em nós que não haviam florido, quantos em gemas de nós onde floração já havia sido observada. Observou-se ainda, em gemas mais distais no ramo, abertura de flores ao longo do mês de outubro. No tratamento com suspensão da irrigação por 65 dias (11/06 à 17/08/2002), a floração ocorreu em um período principal (24/08/ 2002), ou seja, aproximadamente 7 dias após o reinício das irrigações. Em alguns nós mais distais ainda foi observada alguma abertura de flores em 01/10/2002, porém numa magnitude bem inferior à observada no RH1. Após a ocorrência de precipitações significativas, reiniciou-se as irrigações no RH4. Tanto esse tratamento quanto o de sequeiro apresentaram somente um período principal de floração que ocorreu em 01/10/2002. Com base nesses resultados pode-se concluir que o cafeeiro pode iniciar o processo de floração independentemente da ocorrência de deficiência hídrica no solo e com altos potenciais hídricos nas folhas (Yw-am = - 0,14 MPa e Yw-pm = - 0,7 MPa). Nos tratamentos RH1 e RH2, que não ficaram sujeitos a estresse hídrico, a floração ocorreu de forma não uniforme, tanto ao longo do ramo quanto em uma mesma axila foliar. Nos tratamentos com indução de estresse hídrico na planta seja pela suspensão das irrigações ou pela falta de chuvas, a floração ocorreu de forma uniforme ao longo do ramo no sétimo dia do retorno do suprimento de água.Item Estado nutricional e frações foliares de P no cafeeiro em função da adubação fosfatada(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2013-07) Reis, Thiago Henrique Pereira; Furtini Neto, Antônio Eduardo; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Guerra, Antônio Fernando; Oliveira, César Henrique Caputo deO objetivo deste trabalho foi avaliar, nas épocas seca e chuvosa, o estado nutricional e as frações foliares de P no cafeeiro, em resposta à adubação fosfatada, e determinar relação destas com a produtividade da cultura. Utilizou-se a cultivar Rubi MG‐1192, sob pivô central, em plantio adensado (7.143 plantas ha ‐1 ) sobre Latossolo Vermelho, na região dos Cerrados. Entre 2002 e 2010, foram utilizadas as doses anuais de 0, 50, 100, 200 e 400 kg ha ‐1 de P 2 O 5 . As amostras foliares foram retiradas após a colheita, em julho (época seca), e antes da fase de enchimento de grãos, em dezembro (época chuvosa). Os teores de P foliar foram avaliados em 2009 e 2010, e a produção, de 2008 a 2011. A produtividade do cafeeiro respondeu linearmente a doses de até 400 kg ha ‐1 de P 2 O 5 . Em condições de alta produtividade, com alto suprimento de P, as faixas de suficiência do nutriente possivelmente são maiores que as relatadas na literatura. A reserva de fósforo inorgânico nas folhas do cafeeiro aumenta em plantas com melhor suprimento de P, o que garante maior atividade metabólica das plantas em períodos de estresse hídrico e possibilita maior produtividade.Item Estrutura e diversidade genética de uma população de Coffea canephora conilon utilizando marcadores SNPs identificados por nextRAD(Embrapa Café, 2015) Carneiro, Fernanda de Araújo; Rêgo, Érica Cristina Silva; Aquino, Sinara Oliveira de; Costa, Tatiana Santos; Lima, Edriana Araújo de; Rocha, Omar Cruz; Rodrigues, Gustavo Costa; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Marraccini, Pierre; Bartholo, Gabriel Ferreira; Guerra, Antônio Fernando; Silva Jr, Orzenil Bonfim da; Grattapaglia, Dario; Andrade, Alan CarvalhoDentre as diferentes atividades ligadas ao negócio agrícola em nível mundial, o agronegócio cafeeiro está entre as de maior importância econômica e social, sendo o principal meio de subsistência para mais de 125 milhões de pessoas e produzido em mais de 60 países. A produção cafeeira comercial baseia-se principalmente em duas espécies: Coffea arabica e Coffea canephora. A grande variabilidade genética do C. canephora devido sua alogamia, é um fator de grande importância para os programas de melhoramento do cafeeiro, pois fornece uma fonte de novos genes. O estudo molecular da diversidade genética vem se demonstrando cada vez mais eficiente, necessário e refinado, uma vez que as técnicas moleculares estão evoluindo e os descritores morfológicos estão se tornando insuficientes para a descrição de um indivíduo. Uma ferramenta muito importante no estudo da diversidade genética é o uso dos marcadores moleculares SNPs (Single Nucleotide Polymorphism), estes consistem na variação de sequência de DNA e podem ser identificados em praticamente todos os genes. No caso de C. canephora, estudos de diversidade podem facilitar a orientação dos programas de melhoramento na escolha de genitores para cruzamentos ou de genótipos para composição de variedades clonais. Este trabalho objetivou (i) avaliar e caracterizar, por meio da técnica de genotipagem nextRAD (Nextera-tagmented reductively-amplified DNA), a diversidade e a estrutura genética de indivíduos de C. canephora Conilon, pertencentes a uma população localizada em campo experimental da Embrapa Cerrados.Item EXPORTAÇÃO DE FÓSFORO PELOS GRÃOS DE CAFEEIROS SUBMETIDOS A ADUBAÇÃO FOSFATADA ANUAL(2011) Reis, Thiago Henrique Pereira; Furtini Neto, Antônio Eduardo; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Guerra, Antônio Fernando; Oliveira, César Henrique Caputo de; Embrapa - CaféA partir de um enfoque recente da literatura com estudos de resposta de cafeeiros a adubação fosfatada anual em algumas regiões produtoras de café, surge a necessidade de avaliar se a composição química dos grãos, relacionada aos teores de fósforo, está sendo alterada pela aplicação de maiores doses do nutriente no solo. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi verificar a influência de doses de fósforo no solo sob a exportação do nutriente pelos frutos colhidos dos cafeeiros nas safras de 2008 e 2009. Os lotes de grãos de café obtidos para realização das análises foram colhidos em lavoura cafeeira (Coffea arabica L.) cultivar Rubi MG 1192, por derriça manual no pano, safras de 2008 e 2009 em experimento instalado em delineamento experimental em blocos casualizados com 3 repetições e aplicação anual de diferentes doses de fósforo (0; 50; 100; 200 e 400 kg ha-1 de P2O5) via superfosfato triplo, conduzido na Embrapa Cerrados. As amostras dos grãos foram secas e moídas para determinação dos teores de P. As plantas de cafeeiros não exportam mais fósforo em função da aplicação de maiores doses do nutriente no solo, mas em função das maiores produtividades obtidas.Item Manejo da irrigação e da adubação na formação do cafeeiro no cerrado(2001) Guerra, Antônio Fernando; Sanzonowicz, Cláudio; Sampaio, João Batista Ramos; Jacomazzi, Marco Antonio; Nazareno, Rodrigo Barbosa; Silva, Júlio César Pereira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho está sendo desenvolvido na área experimental da Embrapa Cerrados, em Planaltina - DF, com o objetivo de determinar o efeito da irrigação e de níveis crescentes de N, P e K sobre o desenvolvimento inicial das plantas de café (cv. Catuaí Rubi MG 1192), plantadas em janeiro de 2001, sob regime de sequeiro e irrigado, no espaçamento de 2,80 x 0,5 m. O equipamento de irrigação por aspersão por pivô central apresentou CUC de 90%. O manejo de irrigação foi feito usando-se medidas do conteúdo de água no solo por sondas Delta-T. Esses sensores foram instalados na linha de plantio, nas profundidades de 0,10; 0,20; 0,30; 0,50; e 1,00 m. O momento de irrigação foi determinado pela leitura da sonda instalada a 0,10 m de profundidade. Desse modo, toda vez que a leitura atingia valores em torno de 0,29 cm 3 /cm 3 (f=0,5), valor representativo da tensão de água no solo de 50 kPa, procedia-se à aplicação de água. A quantidade de água aplicada por irrigação foi calculada para elevar a umidade do perfil de solo de 0,40 m até a condição de capacidade de campo (0,35 cm 3 /cm 3 de água). As doses de fertilizantes estabelecidas como tratamentos no primeiro ano do experimento foram: 12,5; 25; 62,5; 125 e 200 kg de N e K2O/ha.ano e 50, 100, 200, 400 e 500 kg de P2O5/ha.ano. As doses de P foram aplicadas na ocasião do plantio, e as de N e K foram parceladas em quatro aplicações. Os resultados indicam que a irrigação contribuiu para o desenvolvimento inicial das plantas de café. Por outro lado, as doses crescentes de fertilizantes N, P e K aplicadas não influenciaram significativamente o desenvolvimento inicial do cafeeiro, indicando que as menores doses utilizadas foram adequadas para os primeiros seis meses das plantas. A evapotranspiração média diária das plantas nesse estádio inicial de desenvolvimento foi significativamente maior no café irrigado, e a extração de água pelas plantas ocorreu principalmente na camada superficial do solo.Item Manejo de irrigação do cafeeiro no cerrado(2003) Guerra, Antônio Fernando; Rodrigues, Gustavo Costa; Nazareno, Rodrigo Barbosa; Sampaio, João Batista Ramos; Sanzonowicz, Cláudio; Toledo, Paulo Maurity dos Reis; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEsse trabalho foi desenvolvido na área experimental da Embrapa Cerrados em Planaltina - DF. O objetivo desse trabalho foi determinar os efeitos do manejo de irrigação no cafeeiro resultantes da aplicação de água durante todo o ano, 35 e 65 dias de suspensão da irrigação na época da colheita, suplementação de água após a floração e sem irrigação. As plantas (Coffea arabica L.) cv. Catuaí Rubi MG1192 foram espaçadas de 2,80 m entre linhas e 0,50 m entre plantas, em fevereiro de 2001. O pivô central apresentou um Coeficiente de Uniformidade de Christiansen de 90%. O manejo de irrigação foi feito usando-se medidas do conteúdo de água no solo por sondas Delta-T. Os sensores foram instalados na linha de plantio, nas profundidades de 0,10; 0,20; 0,30; 0,50 e 1,00 m. O momento de irrigação foi determinado pela leitura da sonda instalada a 0,10 m de profundidade. Desse modo, toda vez que a leitura atingia valores em torno de 0,29 cm 3 /cm 3 (f=0,5), valor representativo do potencial matricial de água no solo de -0,05 MPa, procedia-se a aplicação de água. A Lâmina de água aplicada por irrigação foi calculada para elevar o conteúdo de água do perfil de solo de 0,40 m até a condição de capacidade de campo (0,35 m 3 /m 3 ). No período de abril de 2001 a dezembro de 2002 foram aplicados 1593 mm em 83 irrigações no tratamento irrigado durante todo o ano, 1560 mm em 81 irrigações quando as irrigações foram suspensas por 35 dias, 1270, mm em 66 irrigações quando as irrigações foram suspensas por 65 dias e 1168 mm em 61 irrigações quando procedeu-se a suplementação de água após indução da florada pelas chuvas. No tratamento sem irrigação foram necessárias duas irrigações, com lâmina de 12 mm, para sobrevivência das plantas durante o período seco de 2001. Nesse período, o café irrigado extraiu 2453 mm de água do solo enquanto o de sequeiro extraiu apenas 1509 mm, sendo que a precipitação total foi de 1881 mm. Observe, que mesmo que as chuvas fossem uniformes ao longo do período ainda seria necessário a suplementação de água da ordem de 572 mm no período para suprir a necessidade real de água do cafeeiro. A evapotranspiração média diária foi de 3,83 e 2,36 mm nos cafés irrigados e de sequeiro, respectivamente. Com irrigação durante todo o ano a evapotranspiração manteve-se elevada, pois havia água disponível no solo em quantidades adequadas. Com 35 dias de suspensão das irrigações a taxa de evapotranspiração média foi reduzida para valores em torno de 1 mm/dia, no mês de julho de 2002. A suspensão das irrigações por 65 dias causou redução da taxa de evapotranspiração média para valores em torno de 0,70 mm/dia nos meses de julho e agosto de 2002. Semelhantemente ao tratamento não irrigado, no tratamento de suplementação de água após indução da florada pelas chuvas, a evapotrasnpiração no período de julho e agosto de 2002 foi reduzida para valores em torno de 0,3 mm/dia. Nos tratamentos de suplementação de água após florada (105 dias sem irrigação) e de sequeiro ocorreu grande perda de folhas das plantas devido à magnitude e ao longo período de estresse hídrico. No tratamento com 65 dias sem aplicação de água, embora a magnitude do estresse hídrico tenha alcançado níveis tão elevados quanto aos tratamentos anteriores o período que as plantas ficaram sujeitas a estresse hídrico foi menor favorecendo a manutenção das folhas. Exceto nos tratamentos com perda acentuada de folhas, após 5 a 7 dias do retorno das irrigações as plantas apresentaram taxa de evapotranspiração semelhante àquela observada antes da suspensão das irrigações. A suspensão das irrigações por período igual ou superior a 65 dias na época da colheita apresentaram florada completa e uniforme aproximadamente 7 dias após o retorno das aplicações de água.