Navegando por Autor "Inomoto, Mário Massayuki"
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Item Avaliação da capacidade reprodutiva de populações de Pratylenchus spp. frente a diferentes espécies vegetais(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2009) Bonfim Junior, Mauro Ferreira; Inomoto, Mário MassayukiOs nematoides que atualmente tem sido classificados como P. coffeae, demonstram ampla variabilidade morfológica, molecular e quanto à reação à diferentes hospedeiros. Por conseguinte, é essencial que se identifique corretamente as espécies e que se conheça a capacidade de parasitismo em alguns hospedeiros, para que se possa estabelecer medidas de controle e estimar eventuais riscos da entrada de um patógeno em uma área com hospedeiro suscetível. Neste sentido, a presente pesquisa propõe, numa primeira parte, uma medida de controle de P. jaehni (K 5 ), que é muito agressivo à cafeeiro arábico, baseada no uso de plantas má hospedeiras. Na segunda parte deste trabalho é realizada uma caracterização da reação de diferentes espécies vegetais à quatro populações de Pratylenchus spp. Em virtude do exposto, este estudo objetivou avaliar a reação de diferentes cultivares de feijoeiro comum frente à P. jaehni (K 5 ), visando seu possível uso no manejo de áreas cafeeiras infestadas e caracterizar a reação de diferentes espécies vegetais de importância econômica (café, porta-enxertos cítricos, banana e sorgo) frente à quatro populações de Pratylenchus spp. As populações inciais utilizadas nos experimentos variaram entre 180 e 200 nematóides. Em todos os experimentos, os nematóides foram extraídos das raízes pelo método de Coolen e D ́Herde (1972) e, eventualmente, do substrato pelo método de Jenkins (1964). Foram realizados três ensaios: i) o primeiro com feijoeiro comum, onde todas as cultivares utilizadas foram resistentes à P. jaehni (K 5 ), inclusive na réplica; ii) o segundo com porta-enxertos cítricos, no qual somente o limão-cravo foi hospedeiro de P. jaehni (K 5 ); iii) o terceiro, no qual foi utilizado café, limão-cravo, banana e sorgo para o conhecimento das respectivas reações frente à 4 populações de Pratylenchus spp. Neste último experimento ocorreu uma reação hospedeira diferenciada para cada população. De acordo com os resultados, conclui- se que as cultivares de feijoeiro comum utilizadas apresentam potencial de uso em áreas cafeeiras infestadas por P. jaehni (K 5 ), em consórcio ou em áreas de renovação de cafezal, e que as populações de Pratylenchus spp. são capazes de se reproduzir de forma diferenciada frente às espécies vegetais testadas.Item AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE Coffea canephora A Pratylenchus jaehni(2011) Bessi, Rosana; Inomoto, Mário Massayuki; Embrapa - CaféA população K5 de Pratylenchus jaehni tem reduzida distribuição, mas representa expressivo risco à cafeicultura pela elevada virulência ao cafeeiro arábico. Avaliou-se neste trabalho a resistência de três cultivares de C. canephora à população K5 de P. jaehni, por meio de experimentos de casa de vegetação. Foram estabelecidos quatro experimentos, com três tratamentos (populações iniciais do nematoide: 0, 200 e 2000 espécimes de P. jaehni por planta de café) e oito repetições por tratamento. Após 90 dias da inoculação, avaliou-se o número de nematoides por grama de raiz, o fator de reprodução, a massa fresca da parte aérea e do sistema radicular para cada densidade populacional inicial. Coffea canephora ‘Apoatã’ foi considerada suscetível a P. jaehni; ‘IAC 4810’, suscetível a P. jaehni; ‘IAC 4765’, resistente a P. jaehni. A variação observada nos genótipos de C. canephora quanto à resistência a P. jaehni pode ser explorada para o desenvolvimento de porta-enxertos em áreas infestadas pelo nematoide.Item AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE PORTA-ENXERTOS DE CAFÉ À POPULAÇÃO K 5 DE Pratylenchus coffeae(2009) Bessi, Rosana; Inomoto, Mário Massayuki; Embrapa - CaféA população K 5 de Pratylenchus coffeae é extremamente virulenta a Coffea arabica. Como uma das opções para seu manejo pode ser o uso de porta-enxertos (C. canephora) resistentes, avaliou-se a penetração e a reprodução do nematóide em cultivares de C. canephora. A população K 5 de P. coffeae foi obtida de raízes de cafeeiro coletadas no município de Marília-SP. Foram testadas as seguintes cultivares: C. canephora ‘IAC 4810’, ‘IAC 4765’ e ‘IAC Apoatã’, além de C. arabica ‘Mundo Novo’, utilizada como controle positivo. O substrato foi infestado por 200 adultos + juvenis de P. coffeae e as raízes de plântulas dos diferentes genótipos foram avaliadas no primeiro, segundo, quarto, oitavo, 12o e 16o dias após a inoculação. Aos 90 e 180 dias após a inoculação, nematóides foram extraídos das raízes e do substrato para obtenção da população final. A elevada correspondência entre os resultados da penetração e da reprodução do nematóide indica que a resistência de cafeeiros à população K 5 de P. coffeae é devida em grande parte a mecanismos pré-infeccionais. Com isso, a avaliação da penetração pode ser considerada ferramenta válida para identificação de materiais genéticos de café com resistência a P. coffeae, tomando-se sempre um material reconhecidamente suscetível como base de comparação.Item AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE FEIJOEIRO-COMUM PARA MANEJO DE CAFEZAIS INFESTADOS POR Pratylenchus jaehni(2011) Bonfim Junior, Mauro Ferreira; Inomoto, Mário Massayuki; Embrapa - CaféUma população de Pratylenchus jaehni, denominada K5, encontrada em algumas regiões cafeeiras do estado de São Paulo, tem sido relatada como altamente virulenta ao cafeeiro arábico. Levando-se em consideração evidências de resistência de feijoeiro-comum à referida população, objetivou-se caracterizar a reação de oito cultivares de feijoeiro ao nematoide, visando à utilização para o manejo de K5 em áreas cafeeiras infestadas. Foram realizados dois experimentos, nos quais se utilizou a população inicial (Pi) de 200 espécimes/parcela. A avaliação foi realizada aos 64 e 60 dias para o experimento 1 e 2, respectivamente, utilizando-se as variáveis fator de reprodução e nematoides/ g de raízes. O nematoide não se multiplicou em nenhuma das cultivares de feijoeiro utilizadas em ambos experimentos. O FR variou de 0,17 (IAPAR 81) a 0,33 (IPR Siriri) no experimento 1 e de 0,10 ( IPR Juriti) a 0,57 (IPR Siriri) no experimento 2. Tais resultados mostram que o feijoeiro-comum apresenta potencial para ser utilizado no manejo de P. jaehni em áreas cafeeiras infestadas, seja em consórcio ou em áreas de renovação de cafezal.Item Ocorrência de Pratylenchus spp. em cafezais do estado de São Paulo e efeito de Pratylenchus coffeae no crescimento e fotossíntese de Coffea arabica(Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2002-07) Kubo, Roberto Kazuhiro; Inomoto, Mário MassayukiAmostras de solo e raízes foram coletadas em plantações de café no estado de São Paulo, com o objetivo de determinar a importância e a ocorrência dos nematóides das lesões na cultura do café. A espécie de Pratylenchus mais freqüente foi P. brachyurus (solo: 13,2 %; raízes: 18,3 %), mas geralmente em baixas densidades. O nematóide das lesões do café, P. coffeae, ocorreu em 5,1 % das amostras de raízes, mas em altas densidades e causando mais danos do que a primeira espécie. Outra espécie, P. vulnus, foi encontrada somente em uma localidade. Este é o primeiro relato de P. vulnus em café. Outros fitonematóides identificados nas amostras foram: Xiphinema brevicolle, Xiphinema sp., Paratrichodorus minor, Paratrichodorus sp., Tylenchorhynchus sp., Helicotylenchus dihystera, H. californicus, H. erythrinae, Helicotylenchus sp., Scutellonema sp., Rotylenchulus reniformis, Meloidogyne exigua, M. incognita, M. coffeicola, Meloidogyne sp, Criconemella onoensis, C. ornata, C. sphaerocephala, Criconemella sp., Hemicriconemoides strictathecatus, Paratylenchus sp. A patogenicidade de P. coffeae sobre plântulas de cafeeiro (Coffea arabica) cvs. Mundo Novo e Catuaí Vermelho foi avaliada em três experimentos de casa de vegetação. No primeiro experimento, avaliou-se o efeito de densidades populacionais (Pi = 0, 333, 1.000, 3.000 e 9.000 nematóides por planta) de um isolado de P. coffeae proveniente de Marília (hospedeiro: cafeeiro) sobre plântulas da cv. Mundo Novo. Os valores foram ajustados pelo modelo não linear de Seinhorst [Y = m + (1 - m).Z Pi-T ]. Ao final do experimento (270 dias após a inoculação), todas as plantas que receberam Pi = 9.000 e a maioria das que receberam Pi = 3.000 haviam morrido. Verificou-se acentuado efeito de P. coffeae sobre a fotossíntese a partir da Pi = 1.000 e sobre o crescimento do cafeeiro a partir da Pi = 333. O segundo experimento foi similar ao primeiro, mas com a cv. Catuaí Vermelho. No terceiro experimento, comparou-se a patogenicidade de dois isolados de P. coffeae [de Marília e Rio de Janeiro (hospedeiro: Aglaonema sp.)] sobre plântulas de cafeeiro com dois pares de folhas verdadeiras, utilizando-se Pi = 8.250 nematóides por planta. Ambos os isolados reduziram a fotossíntese, mas o isolado de Marília causou intenso escurecimento das raízes, clorose foliar e menor tamanho das raízes e parte aérea. Verificou-se que o crescimento populacional de ambos os isolados foi baixo, comprovando que o cafeeiro não é um bom hospedeiro desses isolados. A diferença na patogenicidade entre os isolados testados no terceiro experimento confirma trabalhos anteriores que verificaram que eles apresentam diferenças morfológicas e quanto à preferência por hospedeiros.