Navegando por Autor "Jorge, Ricardo Falqueto"
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Item Aplicação da geostatística no estudo da estabilidade de agregados em solo de cerrado sob cafeicultura, submetido a dois sistemas de manejo(2003) Gontijo, Ivoney; Borges, Elias Nascentes; Passos, Renato Ribeiro; Jorge, Ricardo Falqueto; Casarotti, Daniel da Costa; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Guimarães, Ednaldo Carvalho; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDentre os fatores que afetam a conservação do solo, em termos de susceptibilidade à erosão, destaca-se a estabilidade dos agregados do solo, como um atributo muito influenciado pelas práticas de manejo utilizadas na lavoura cafeeira, e que em condições de manejo inadequado pode trazer diversos prejuízos, tanto econômico quanto ambientais. Diante de tal fato, objetivou-se estudar o comportamento dos agregados estáveis em água em solo de cerrado sob cafeicultura submetido a dois sistemas de manejo. Foram demarcadas na Fazenda da EPAMIG, Patrocínio/MG, duas malhas amostrais de 45 x 55m. Cada malha amostral, contendo 45 pontos eqüidistantes de 5 x 8 m,.uma que recebeu o tratamento de controle de plantas daninhas com utilização de uma grade niveladora e a outra, com herbicida de contato. A área do experimento apresenta topografia leve ondulada, sob um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico textura argilosa. O cafeeiro cultiva-do é o Mundo Novo IAC 376/19 com 15 anos de idade, plantado no espaçamento de 3,5 x 1,0 m (uma planta por cova), em regime de sequeiro. Os pontos de amostragem corresponderam às regiões do meio da rua, "saia" do cafeeiro e linha de tráfego do trator, nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm. Nestes pontos foram coletadas amostras indeformadas para análise de estabilidade de agregados em água (Embrapa, 1997), e, a partir destes valores, obteve-se o diâmetro médio geométrico (DMG) dos agregados para os diferentes sistemas de manejo e locais de amostragens. Os resultados demonstraram que: os sistemas de manejo e os locais de coleta, não influenciaram na distribuição dos agregados no solo, tanto na profundidade de 0-20 quanto 20-40 cm. O estudo da variabilidade espacial mostrou haver dependência entre os pontos amostrados, sendo o tamanho do campo de amostragem, não suficientemente grande, para detectar o alcance da dependência para este atributo. Esse comportamento indica que houve uma resposta tendenciosa de comportamento, sendo portanto necessário rever os procedimentos de amostragem, nesse caso.Item Estudo da variabilidade espacial de fósforo e potássio, em solo de cerrado sob cafeicultura, submetidos a dois sistemas de manejo - Ano agrícola 2002-2003 II(2003) Casarotti, Daniel da Costa; Gontijo, Ivoney; Borges, Elias Nascentes; Jorge, Ricardo Falqueto; Costa, Adriana Monteiro da; Souza, Juliano Rodrigues de; Guimarães, Ednaldo Carvalho; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNas áreas de cerrado cultivado há mais tempo com café é comum a ocorrência de problemas químicos de solo que interferem diretamente no desenvolvimento e capacidade produtiva das plantas. Este trabalho objetivou aplicar a metodologia geoestatística para avaliar a variabilidade espacial do Pe K em solo de cerrado, atualmente cultivado com cafeeiro, sob dois sistemas de manejo, visando observar a necessidade de adoção de novos procedimentos de amostragem e indicar práticas de manejo que possibilitem aumento de produtividade com maior sustentabilidade agrícola. Para isto foram demarcadas na Fazenda Experimental da EPAMIG, Patrocínio -MG, duas malhas amostrais de 45 x 55m, contendo cada uma 45 pontos, uma com o manejo de controle de plantas daninhas com herbicida de contato e a outra com gradagens intensivas nas entrelinhas. A área do experimento apresenta topografia leve ondulada e o solo é um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico textura argilosa. O cafeeiro cultivado é o Mundo Novo IAC 376/19 com 15 anos de idade, plantado no espaçamento de 3,5 x 1,0 m (uma planta por cova.) Os pontos de amostragem foram georeferenciados com o uso do GPS (Sistema de posicionamento global) e corresponderam às regiões do meio da rua, "saia" do cafeeiro e linha de tráfego do trator, eqüidistantes em 5 x 8 m, nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm. Nestes pontos foram coletadas amostras para análises químicas de P e K segundo metodologia da Embrapa. Os resultados foram submetidos à análise geoestatística, obtendo-se os modelos de variabilidade espacial dos atributos do solo, por meio dos semivariogramas, e realização da estimativa por krigagem, para o mapeamento dos atributos químicos estudados. A utilização da geoestatística e o mapeamento das variáveis estudadas revelaram-se importantes ferramentas para tomada de decisões em sistemas de uso do solo com a cultura do cafeeiro, visando, sobretudo a sustentabilidade do ecossistema. Os sistemas de manejo induziram respostas diferenciadas na variabilidade espacial dos atributos químicos estudados, para o sistema de manejo com herbicida, o modelo de melhor ajuste foi o de efeito pepita pura de K nas duas profundidades amostradas, indicando a não dependência entre os pontos; já para o P na profundidade de 0 a 20cm o modelo esférico melhor se ajustou, evidenciando dependência espacial entre os pontos avaliados, mas na profundidade de 20 a 40cm o modelo ajustado de linear sem patamar, indica que o tamanho da malha não foi suficiente para determinar o alcance dos pontos. Para o manejo com grade o modelo de melhor ajuste para o P nas duas profundidades amostradas foi o efeito pepita pura; já o K apresentou um modelo de linear sem patamar na profundidade de 0 a 20cm e um efeito pepita pura na profundidade de 20 a 40cm. Assim um melhor planejamento da amostragem de solo para análises, interpretação dos dados de laboratório e a correção da adubação para a cultura cafeeira em questão, deve ser reavaliado, em termos quantitativos e qualitativos.Item Estudo da variabilidade espacial do pH, cálcio, magnésio e alumínio em um solo de cerrado sob cafeicultura, submetido a dois sistemas de manejo (ano 2002-2003)(2003) Jorge, Ricardo Falqueto; Gontijo, Ivoney; Borges, Elias Nascentes; Passos, Renato Ribeiro; Casarotti, Daniel da Costa; Cunha, Daniel Gadia; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs solos do cerrado são naturalmente ácidos, devido à própria natureza de sua formação. Em função do manejo adotado no sistema de produção, os atributos químicos do solo são susceptíveis a alterações em diferentes intensidades, tornando-se necessário uma adequada caracterização visando a recomendações de práticas que melhorem ou mantenham as condições de sustentabilidade dos solos agrícolas. Com o objetivo de estudar a variabilidade espacial dos atributos químicos do solo (pH em água, Cálcio, Magnésio e Alumínio segundo metodologia da Embrapa, 1997), dentro e entre sistemas de manejo, a fim de identificar possíveis variabilidades nas áreas e assim adotar novas práticas de manejo. Para implantar o experimento, demarcaram-se na Fazenda da EPAMIG, Patrocínio/MG, duas malhas amostrais de 45 x 55m, contendo cada uma 45 pontos eqüidistantes de 5 x 8 m, os quais foram georeferendados com o uso do GPS (sistema de posicionamento global). Nestas malhas foram implantados os tratamentos de manejo das plantas daninhas: controle de plantas daninhas com gradagens e controle de plantas daninhas com herbicida de contato. Os pontos de amostragem corresponderam às regiões do meio da rua, saia do cafeeiro e linha de tráfego do trator, nas profundidades de 0-20 e 20-40cm. Nestes pontos foram coletadas amostras para análises químicas de: pH em água, cálcio, magnésio e alumínio. Os resultados foram submetidos à análise geoestatística, obtendo-se os semivariogramas que posteriormente formariam o mapeamento georeferenciado de cada atributo químico avaliado. Verificou-se que o solo em estudo apresentou dependência para os valores de pH e que independente do sistema de manejo, a região da saia do cafeeiro apresentou menores índices de pH, fato este relacionado a maior presença de exudados radiculares nesse ponto, onde também foram notados maiores teores de alumínio no solo; os sistemas de manejo adotado exerceram influência sobre a variabilidade espacial dos atributos químicos estudados, principalmente os teores de alumínio nos pontos amostrados no meio da rua, onde foram observados os menores valores de Al, mas por sua vez não havendo influência entre os manejos empregados evidenciando a necessidade de um melhor plano de amostragem para esses atributos; com relação ao cálcio e magnésio, houve um dependência espacial nas malhas amostradas, de modo geral, a maior absorção desses nutrientes na região da saia do cafeeiro implicaram em menores teores dos elementos no solo nos diferentes pontos estudados, evidenciando a importância de se conhecer a distribuição espacial dos atributos químicos e assim indicar uma melhor pratica de recomendação dos corretivos e adubação, visando uma redução dos custos com esses insumos e assim proporcionar maior rentabilidade ao produtor rural.Item Variabilidade espacial de atributos físicos em solo de cerrado utilizado com cafeicultura submetidos a dois manejos - Ano agrícola 2002-2003(2003) Borges, Elias Nascentes; Gontijo, Ivoney; Jorge, Ricardo Falqueto; Casarotti, Daniel da Costa; Silva, Ademar Maximiano da; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Rodrigues, Gilson Marcelino; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféSolos cultivados intensamente com a cultura do cafeeiro, não raramente apresentam problemas na parte física do solo, afetando todo o processo de conservação do solo, comprometendo dessa maneira, a sustentabilidade de todo o processo agrícola. A expansão da cafeicultura no cerrado ocorre com investimentos elevados em variedades, adubações, irrigações, controle de pragas e doenças. Contudo, pesquisas da qualidade do ambiente do solo para a cultura, com mapeamento georeferendados visando a constituição de um banco de dados de atributos físicos do solo são escassos para possibilitar adoção de técnicas de manejo mais sustentáveis. Objetivou-se nesse trabalho criar um banco de dados georeferenciados, comparando os atributos físicos em dois sistemas de manejo para controle de plantas daninhas no cafeeiro. Foram instaladas duas malhas amostrais de 45 x 55 m, contendo cada uma 45 pontos eqüidistantes (5 x 8 m), georeferenciados com o uso do GPS, uma com o controle de plantas daninhas com herbicida de contato, e a outra malha com controle de plantas daninhas com uso de gradagens sucessivas nas entrelinhas, foram demarcadas numa lavoura de café variedade Mundo Novo (376/19) pertencente à Estação Experimental da EPAMIG, Patrocínio - MG. As determinações dos níveis de compactação foram obtidas com o uso do penetrômetro de impacto e as amostragens de solo para a determinação das densidades do solo e de partículas bem como a porosidade total do solo, efetuadas nas profundidades de 0 - 20 cm e 20 - 40 cm nas regiões do meio da rua, linha de tráfego do trator e "saia" do cafeeiro. Observou-se que não houve diferença significativa dos valores de densidade e porosidade nas diferentes regiões amostradas no manejo das plantas daninhas com herbicida; no manejo com grade o valor da densidade foi significativamente menor na região da saia do cafeeiro demonstrando o efeito do manejo nessa região do cafeeiro. Os valores de resistência à penetração foram estatisticamente diferentes nas três regiões estudadas, apresentando valores crescentes na "saia" do cafeeiro, meio da rua e linha de tráfego do trator, em ambos os manejos adotados, demonstrando o grande efeito compactador de todo o maquinário utilizado no manejo do cafeeiro.