Navegando por Autor "Lazzarini, W."
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Item Fontes e doses de nitrogênio na adubação química do cafeeiro: I- Latossolo roxo transição para latossolo vermelho-amarelo, orto(Instituto Agronômico (IAC), 1976-02) Moraes, F. R Pupo de; Lazzarini, W.; Toledo, S. V. de; Cervellini, G. S.; Fujiwara, M.Nitrocálcio, salitre-do-chile, sulfato de amônio e uréia, nas doses de 75, 150, 225 e 300 quilogramas de N por hectare, foram estudados comparativamente em um experimento de adubação química nitrogenada em café mundo novo, instalado em latossolo roxo transição para latossolo vermelho-amarelo, orto da região de Campinas, SP, em março de 1957, tendo sido efetuadas 11 colheitas de 1959 a 1969, inclusive. O nitrogênio foi aplicado parceladamente em 2, 4, 5 e 9 fracionamentos anuais durante a fase inicial do ensaio ou seja, até o ano agrícola 1963/64. A partir de então o esquema do parcelamento passou a 1, 2, 3 e 4 fracionamentos por ano. Após a colheita de 1969, os cafeeiros foram cortados a 50 cm do solo, efetuando-se em 1972 uma série de amostragens de solo e de folhas de cafeeiros, para a avaliação dos efeitos decorrentes da aplicação continuada das várias fontes de nitrogênio aplicadas. As produções de café obtidas durante todo o transcorrer do ensaio revelaram uma reação altamente significativa e positiva para as doses crescentes de nitrogênio. O Nitrocálcio e o sulfato de amônio foram as melhores fontes de nitrogênio, tendo diferido significativamente da uréia e do salitre-do-chile. O sulfato de amônio foi inicialmente superior ao Nitrocálcio sendo, entretanto, superado por este n a parte final do experimento. Da colheita obtida no ano de 1961 foram separadas amostras de frutos provenientes das várias fontes de N estudadas, para determinação dos teores de macro e micronutrientes. Foram observadas diferenças no teor de N entre os tratamentos que receberam esse elemento e o controle não adubado. Foram observadas também diferenças nos teores de Fe e Mn nos frutos, entre as fontes de N utilizadas. No final do experimento foi observado um efeito acidificante sobre o solo, em decorrência do emprego do sulfato de amônio, da uréia e do Nitrocálcio. Observou-se aumento significativo nos teores de manganês e de alumínio nas folhas dos cafeeiros cultivados nas parcelas que receberam sulfato de amônio e uréia.Item Melhoramento do cafeeiro. XIII - café Bourbon amarelo(Instituto Agronômico (IAC), 1957-12) Carvalho, A.; Antunes Filho, H.; Mendes, J. E. T.; Lazzarini, W.; Reis, A. Junqueira; Aloisi Sobrinho, J.; Moraes, M. Vieira de; Nogueira, R. Kerr; Rocha, T. R.Um conjunto de 30 plantas matrizes de Bourbon Amarelo foi selecionado em 1945, em Jaú, na propriedade "Fazendinha". As progênies dêsses cafeeiros foram plantadas nas Estações Experimentais do Instituto Agronômico em Campinas, Ribeirão Preto, Pindorama, Mococa e Jaú, em linhas de 20 plantas. Diversas observações foram feitas relativas ao desenvolvimento dos cafeeiros, produção e tipos de sementes. De maneira geral o desenvolvimento foi considerado muito bom, com exceção de Mococa, onde as plantas apresentaram porte e produção menores devido ao terreno mais pobre onde foram plantadas. Embora tenha havido variações acentuadas no comportamento das progênies quanto à produção, verificou-se que as de n. J 30, J 3, J 8, J 10, J 11 e J 24 classificaram-se como as melhores nas cinco localidades, ao fim de oito anos seguidos de produção. As melhores plantas das boas progênies já foram incluídas em campos de aumento e suas sementes vêm sendo distribuídas aos lavradores. Notou-se acentuada variação de produção anual do conjunto de progênies, principalmente a partir do quarto ano de colheita. As produções bienais cresceram até o terceiro biênio, estacionando ou diminuindo no quarto. Notou-se que algumas progénies são tardias na produção, de modo que não será aconselhável a seleção precoce de progênies de Bourbon Amarelo eliminando-se as menos produtivas logo após o primeiro biênio de produção. Verificou-se, também, que as plantas de maior produção total pertencem, em grande parte, a progênies que apresentam produção média geral elevada, as quais, por sua vez, possuem variabilidade menor de produção. A curva de distribuição da produção total das plantas individuais mostrou-se variável.nas diferentes localidades; em tôdas verificou-se a ocorrência de plantas muito pouco produtivas, com produções médias inferiores à média geral subtraída de 2,57 vezes o desvio padrão geral do lote. A ocorrência desse tipo de plantas é de 1,7% no Bourbon Amarelo, inferior à que se encontra no café Mundo Novo. Os dados referentes às porcentagens de sementes dos tipos moca e concha indicaram que não há excesso de sementes anormais. As sementes moca mostraram-se mais freqüentes em Ribeirão Prêto, e menos em Pindorama e Campinas. As sementes concha são mais freqüentes em Campinas e Pindorama, e menos em Ribeirão Prêto. Quanto à distribuição das porcentagens de sementes concha, notou-se maior variação em Campinas e Pindorama. Com relação à ocorrência da anomalia constituída por frutos com lojas desenvolvidas e sem sementes, verificou-se que é pouco freqüente no café Bourbon Amarelo e da mesma intensidade que a verificada em outras variedades comerciais, como Bourbon Vermelho e Caturra. A ocorrência de plantas com frutos alaranjados, heterozigotas para os alelos Xcxc, indicou que devem ser freqüentes os cruzamentos naturais no cafezal onde as plantas matrizes foram selecionadas, pois embora o número de plantas de frutos vermelhos (XcXc) no local fôsse de freqüência reduzida em relação às plantas de frutos amarelos (xcxc), a ocorrência média de plantas heterozigotas entre os descendentes foi de 2,46%. Devido às características apresentadas por êsse grupo de progênies analisadas, tais como vigor vegetativo, alta produção e bom rendimento, confirma-se ser o Bourbon Amarelo uma variedade de café de bastante importância econômica, devendo suas seleções ser cultivadas em larga escala.