Navegando por Autor "Luz, Otávio Oliveira da"
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Item Avaliação do terreiro secador híbrido II(2005) Luz, Otávio Oliveira da; Embrapa - CaféO sistema híbrido para secagem do café foi uma tecnologia desenvolvida pela Universidade Federal de Viçosa. Técnicos da EMATER-Pr, a alguns anos vem trabalhando com os pequenos cafeicultores, buscando a melhoria da qualidade do café. Nos municípios cafeeiros de Carlópolis e Ribeirão Claro a produção do café de qualidade é dificultada pela alta umidade do ar e pela dificuldade dos pequenos cafeicultores investirem em infra-estrutura. O sistema híbrido para secagem do café foi introduzido em nossa região devido ao baixo investimento necessário e os bons resultados observados em outras regiões. Foram instalados cinco terreiros na região, sendo que o terreiro de Carlópolis foi feito o acompanhamento. Como comparação, foi utilizado um terreiro convencional de tijolos de 500 m2. Os resultados foram: tempo de secagem de 4,75 dias no terreiro híbrido e 20,5 dias no terreiro convencional; custo de secagem foi de R$ 15,99 por sc beneficiada no terreiro híbrido e R$ 17,86 no convencional; qualidade do produto obteve bebida dura a apenas mole no terreiro híbrido e duro/riado a duro no convencional. Os resultados obtidos nos dão segurança em recomendar sua instalação aos pequenos cafeicultores como importante ferramenta de melhoria da qualidade do café.Item Avaliação quantitativa e qualitativa do café (Coffea arábica L.) em função dos diferentes graus de maturação na época da colheita(Embrapa Café, 2015) Fonseca, Heros Danilo Mainardes; Souza, Luiz Antônio de; Santos, Alesandro Oliveira; Calzado, Wanderley; Oliveira, José Adalto de; Prado Neto, Joaquim do; Menoli Sobrinho, Nelson; Lima, Francisco Barbosa; Luz, Otávio Oliveira daEste trabalho foi implantado tendo como base um estudo anterior executado no município de Grandes Rios–PR pelo extensionista do Instituto Emater-PR Engo Agro Nelson Menoli Sobrinho. Os resultados do primeiro trabalho, sobre a importância da colheita do café com o máximo possível de frutos maduros para obtenção de qualidade do produto, foram muito utilizados em treinamentos com cafeicultores em todo o Paraná. Foram instaladas quatro unidades demonstrativas, em quatro municípios da região Norte Pioneiro do Paraná, sendo eles: Curiúva, Figueira, Japira e Conselheiro Mairinck. Neste trabalho utilizou-se a mesma metodologia do primeiro trabalho em Grandes Rios, cujo objetivo foi avaliar, junto às famílias dos produtores de café e outros cafeicultores das comunidades, as diferenças quantitativas e qualitativas do produto final em relação aos diferentes graus de maturação. Foram colhidos e separados “a dedo” grãos de café com diferentes colorações para compor lotes de 10 litros cada um, nos seguintes graus de maturação: boia, passa, maduro(+), maduro (-), verde cana, verde e derriça (mistura proporcional dos graus de maturação), que foram pesados separadamente. Foi feita nova pesagem depois de seco (umidade de 11 a 12%, não diferenciando mais do que 0,2 % entre os lotes de uma mesma unidade demonstrativa) quando se verificou o peso e volume de cada lote em coco. Determinou-se também o volume e o peso do café beneficiado. Foram classificados por peneira e tipo (determinada a porcentagem de catação) de acordo com a Classificação Oficial Brasileira. Os lotes foram degustados por dois degustadores, visando efetuar a análise sensorial. Constatou-se um decréscimo no volume e no peso dos diferentes lotes, quando comparados com o café da roça, em todas as repetições. O peso do café beneficiado teve um decréscimo médio de 33,25 % entre o grau de maturação mais avançado e o menos avançado (passa e o verde respectivamente). Na classificação por tipo houve variação entre as repetições, sendo que em alguns municípios o melhor tipo foi o boia, em outro o maduro (+) e em outro, o maduro (-). O pior tipo foi o verde em todas as repetições, ficando todos abaixo da classificação. Quanto à porcentagem da cata, considerando a diferença entre a porcentagem de cata no derriça total e no maduro (+), no derriça houve, em média, 20% a mais de cata. Na classificação por peneira, observou-se que não há relação direta do grau de maturação com o tamanho dos grãos. Na degustação, os lotes passa, em todas as repetições, foram as melhores bebidas seguido do lote maduro (+). Os lotes boia de Figueira apresentou xícaras rio. Na qualidade da bebida e na nota utilizando a Folha de Prova da Associação Brasileira de Cafés Especiais na média, houve uma queda linear entre o grau de maturação passa até o verde.