Navegando por Autor "Martinelli, Nilza Maria"
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Item Aspectos biológicos de Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemiptera: Cicadidae) em cafeeiro(Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2013) Kubota, Mirian Maristela; Martinelli, Nilza MariaAs cigarras são insetos que vivem a maior parte da vida no interior do solo. No Brasil, a espécie Quesada gigas possui importância, principalmente, devido aos danos causados ao cafeeiro. Entretanto, informações sobre a biologia são pouco conhecidas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a duração do período ninfal, o efeito da umidade e da temperatura na eclosão de ninfas de Q. gigas, e avaliar a época de imersão dos ramos com postura, em condições de laboratório. Foram realizadas coletas de ramos secos de café em 2009 e em 2012 na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em São Sebastião do Paraíso, MG, Brasil. Para o estudo de biologia, os ramos foram colocados em recipientes de 1000 mL e submetidos à imersão em água, por três minutos, para induzir a eclosão das ninfas. As ninfas provenientes das imersões de dezembro de 2009 foram colocadas em nove plantas de café, plantadas em caixas de alvenaria na área experimental do Departamento de Fitossanidade da Fcav/Unesp, Câmpus de Jaboticabal, SP, Brasil, teladas na parte aérea, para evitar oviposição indesejada. Em todas as plantas foram colocada parte dos ramos secos, na expectativa de eclosão de ninfas destes. A avaliação foi em agosto de 2010 e em julho de 2011. Além do experimento em Jaboticabal, foram realizadas duas avaliações na área experimental da EPAMIG em São Sebastião do Paraíso, em abril de 2012 e março de 2013. Para o estudo da influência da umidade e da temperatura na eclosão das ninfas, os ramos secos de café coletados em 2012 foram colocados em recipientes de 1000 ml e submergidos em água por três minutos e posteriormente, mantidos em duas câmaras incubadoras para BOD em duas condições de temperatura, a 25 ± 2 o C e a 29-19 ± 2 o C (dia-noite). As datas de início de imersão foram 15, 20, 25, 30 de dezembro de 2012 e 04 de janeiro de 2013. Os ramos secos foram submergidos a cada três dias. Foi mantido um tratamento sem imersão, a fim de verificar se ocorreria a emergência de ninfas dos ramos de café na ausência de água. Os ramos foram observados diariamente e as ninfas contadas e retiradas dos recipientes. Quanto ao aspecto biológico de Q. gigas, no experimento iniciado em 2009, foram encontradas ninfas de terceiro ínstar nas plantas de café, em agosto de 2010. Em julho de 2011, as ninfas encontravam- se no quinto ínstar. Os adultos de Q. gigas emergiram em setembro de 2011. Na EPAMIG, as ninfas encontravam-se no quarto e quinto ínstar tanto em abril de 2012 quanto em março de 2013. A duração do período ninfal de Q. gigas é de um ano e nove meses e o quinto ínstar tem duração de cinco a seis meses. Quanto à influência da temperatura e da umidade na eclosão das ninfas, não houve eclosão de ninfas nos ramos não submergidos em água, em ambas as temperaturas. Entretanto, nos ramos submergidos, houve diferença significativa no número de ninfas eclodidas nas diferentes datas e temperaturas. A câmara a 25 o C teve maior número médio de ninfas. Quanto maior o número de imersões, maior o número de ninfas eclodidas, porém as imersões devem ser iniciadas na data próxima a coleta dos ramos, no final de novembro.Item Distribuição espacial de Quesada gigas (Oliver, 1790) (Hemiptera: Cicadidae) na cultura do café(Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2013-02) Pereira, Nirélcio Aparecido; Martinelli, Nilza MariaAs cigarras da espécie Quesada gigas são consideradas pragas chave na cultura do café, principalmente nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Atualmente, estas cigarras é a espécie principal e a mais prejudicial ao cafeeiro e infesta principalmente o plantio destes dois Estados. O objetivo do trabalho foi estudar a distribuição espacial de Q.gigas de ovos, ovos por postura e ninfas na cultura do café. O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG, no município de São Sebastião do Paraíso – MG, onde foram selecionados três áreas de 10.000 m 2 , subdivididos em 100 parcelas de 10 m x 10m. As cultivares utilizadas foram Rubi MG-1192, Acácia Cerrado MG-1474, Catuaí-30 Vermelho IAC-15, Mundo Novo IAC- 501 e Melhoramento Genético. Nas amostragens foram coletados três ramos secos do terço superior de uma planta por parcela, colocados em sacos de papel, devidamente etiquetados e transportados para o laboratório. Para se verificar a existência de postura e o número de ovos por postura, foram realizadas uma abertura longitudinal dos ramos secos, com o auxílio de uma lâmina cortante e o auxilio do microscópio esteroscópico. Para o estudo das ninfas vivas, realizou-se a abertura de trincheiras num total de 300 covas de 0,50x0, 50x0, 50m/cova adjacente ao tronco das plantas e em seguida, procedeu à contagem. Para o estudo da dispersão das posturas, ovos por posturas e ninfas no solo foram utilizados os seguintes índices: razão variância/média, índice de Morisita, Coeficiente de Green e expoente k da distribuição binomial negativa. Com relação aos modelos probabilísticos que descrevem a distribuição espacial, foram testados os ajustes às distribuições de Poisson e Binomial Negativa. Concluindo, após a realização dos testes de ajustes aos dados é possível afirmar que a postura e ovos por posturas de Quesada gigas ocorre de forma agregada em todos os cultivares amostrados. E, em relação às ninfas recomenda-se que a amostragem seja realizada com maior número de amostras possível na parcela, para que a quantidade de ninfas estimada seja próxima do real.Item Espécies de cigarras (Homoptera - Cicadidae) associadas ao cafeeiro(Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1985) Martinelli, Nilza Maria; Zucchi, Roberto Antonio; Escola Superior de Agricultura Luiz de QueirozCom o objetivo de identificar as espécies de cigarras (Homoptera-Cicadidae) que atacam o cafeeiro e elaborar chaves de identificação para gêneros e espécies desses cicadídeos, foram realizados levantamentos em condições de campo nos municípios de Franca, Patrocínio Paulista, Itirapuã e Lençóis Paulista (Estado de São Paulo), São Sebastião do Paraíso e Alfenas (Estado de Minas Gerais). Além disto, foram solicitados exemplares de coleções das seguintes Instituições: EPAMIG, ESALQ, IAC e MZUSP. As identificações foram feitas com base na literatura e posteriormente confirmadas através de comparação com exemplares do British Museum (Natural History) pelo Prof. Dr. R. A. Zucchi e através das identificações do Dr. Michel Boulard do Muséum National D'Histoire Naturelle de Paris. Ao cafeeiro estão associadas 10 espécies de cigarras, as quais estão distribuídas em 1 família, 2 subfamílias e 4 gêneros. Estas espécies foram redescritas e com base em suas características taxonômicas foram elaboradas três chaves de identificação, com base em características gerais, genitália masculina e ovipositor. Elaborou-se ainda um mapa de distribuiçao geográfica das espécies. Os resultados obtidos permitem concluir que as espécies de cigarras infestando cafeeiros atualmente são: Quesada gigas (Olivier, 1790), Dorisiana drewseni (Stal, 1854), Carineta fasciculata (Germar, 1821), Fidicina pronoe (Walker, 1850), Dorisiana viridis (Olivier, 1790), Carineta matura (Distant, 1892) e Carineta spoliata (Walker, 1858), sendo que as quatro últimas são espécies constatadas pela primeira vez em cafeeiros, e as duas primeiras as que apresentam os maiores níveis populacionais. As espécies Quesada sodalis (Walker, 1850), Fidicina mannifera (Fabricius, 1803), Fidicina pullata (Berg, 1879) não estão relacionadas atualmente com as plantações de cafeeiros. Observações de campo revelaram que a emergência do adulto inicia-se em setembro-outubro (Q. gigas, F. pronoe e D. viridis), dezembro (D. drewseni) e fevereiro (C. matura e C. spoliata).Item Novos registros de entedoníneos (Hymenoptera, Eulophidae) para a cultura do café (Coffea arabica L.)(Editora UFLA, 2011-09) Lara, Rogéria Inês Rosa; Perioto, Nelson Wanderley; Miranda, Natalia Furlan; Fernandes, Daniell Rodrigo Rodrigues; Martinelli, Nilza MariaSão relatadas as primeiras ocorrências de Emersonella pubipennis Hansson, 2002, Emersonella planiceps Hansson, 2002, Omphale huggerti (Hansson, 1988), Chrysocharis caribea Boucek, 1977, Chrysocharis vonones (Walker, 1839) e Chrysocharis tristis Hansson, 1987 (Hymenoptera, Eulophidae, Entedoninae) na cultura do café Coffea arabica L., com base em exemplares coletados em Cravinhos (21°18’S/47°47’O), SP. Trata-se também dos primeiros relatos de ocorrência de E. pubipennis e O. huggerti para o Brasil. Tais insetos foram coletados com armadilhas de Moericke e luminosas entre maio de 2005 e abril de 2007.Item Ocorrência de cigarras em café arábica na região de montanha do estado do Espírito Santo(2000) Fornazier, Maurício José; Martinelli, Nilza Maria; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs cigarras do cafeeiro, detectadas na Região Serrana do Estado do Espírito Santo nos anos 80, atacando café arábica, inicialmente em baixas populações, não constituíam risco imediato à cafeicultura regional. A constatação de altas populações, superiores a 300 ninfas/cova, mostrou a necessidade do monitoramento da praga e mapeamento de sua ocorrência, visando alertar os produtores das regiões de maiores riscos. Os levantamentos populacionais evidenciaram a maior concentração das cigarras-do-cafeeiro, Carineta matura e Carineta fasciculata no município de Venda Nova do Imigrante, irradiando-se para os municípios vizinhos de Afonso Cláudio, Brejetuba e parte dos municípios de Castelo e Vargem Alta. Nos demais municípios amostrados, sua ocorrência está restrita a focos esporádicos. A intensa e indiscriminada utilização de granulados sistêmicos de solo reduziu significativamente a incidência e propagação da praga, sendo raros os relatos de sua ocorrência ocasionando danos às lavouras.Item Parasitóides (HYM., Eulophidae) de bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lep., Lyonetiidae)(Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2009) Miranda, Natalia Furlan; Martinelli, Nilza MariaOs Entedoninae (Eulophidae) são endoparasitóides primários ou secundários, solitários ou gregários de larvas que se desenvolvem em ambientes abrigados; menos comumente atacam ovos ou pupas. Pouco se conhece sobre a fauna neotropical destes insetos. As amostragens dos entedoníneos em lavoura de café em Cravinhos, SP, ocorreram entre maio de 2005 e abril de 2007 através de coletas semanais com armadilhas de Möricke e luminosa modelo Jermy e entre setembro de 2007 e agosto de 2008, através de coleta quinzenal de folhas minadas. Nos dois anos de amostragens as maiores freqüências de entedoníneos ocorreram em outubro, após o pico populacional do bicho-mineiro e a floração do cafeeiro; os picos populacionais de larvas vivas do bicho-mineiro ocorreram em setembro e outubro de 2005 e em junho e julho de 2006. Foram reconhecidos doze gêneros de entedoníneos: Closterocerus (486 espécimes), Proacrias (451), Horismenus (103), Ionympha (76) – pela primeira vez relatada para o Brasil -, Chrysocharis (29), Emersonella (20), Ceranisus (17), Neochrysocharis (15), Neopomphale (14), Omphale (6), Chrysonotomyia (5) e Pediobius (1). Foram identificadas três espécies de Chrysocharis, uma de Chrysonotomyia, duas de Emersonella, uma de Neopomphale e uma de Omphale. São relatadas as associações entre Proacrias, Closterocerus, Ionympha e Horismenus cupreus com o bicho-mineiro. É descrita uma nova espécie de Galeopsomyia (Eulophidae, Tetrastichinae), parasitóide do bicho-mineiro.