Navegando por Autor "Martins, David dos Santos"
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Item Best time and doses to associate chemical and biological control of the coffee berry borer in highland region, Brazil(Editora UFLA, 2021) Krohling, Cesar Abel; Fornazier, Maurício José; Mendonça, Pedro Luís Paulino de; Guarçoni, Rogério Carvalho; Martins, David dos Santos; Alixandre, Fabiano Tristão; Dias, Rodrigo da Silva; Rodrigues, Fernanda Latanze MendesThe coffee berry borer (CBB) Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Curculionidae) causes significant damage to yield and quality of coffee beans. Cultural measures are important however, chemical and biological control must be adopted within an integrated CBB management system in order to prevent its damage mainly in larger areas. This study aimed to evaluate different doses and times of spray of the chemical insecticide metaflumizone and its association to the entomopathogenic fungus Beauveria bassiana as a tool to the management of CBB in Arabica coffee. The study was carried out in a high dense crop of Arabica coffee cultivar Catuaí Vermelho at 700 m altitude in the highlands of Espírito Santo state, Brazil. The experimental design used was randomized blocks with eleven treatments, four replications and plots of ten plants. Seven evaluations were carried out by sampling the berries in the upper, middle and two sides of the coffee trees. Metaflumizone at a total dose of 3.5 L ha-1 showed high performance for the control of CBB under field conditions in regions of high altitude. The association of metaflumizone with B. bassiana reduced a mean of 88.5% the infestation level of CBB in the post-harvested coffee beans and it can be used as one of the tools for the Integrated Management of CBB under field conditions. Beauveria bassiana can be associated with metaflumizone to control CBB as a complementary spray in March and at a dose of 2.0 kg ha-1 and should be also used in the Integrated Management of CBB. The monitoring of CBB population must be carried out and the first spraying with chemical or biological insecticide must be started at the recommended control level and in the transit season of CBB when flying adults are exposed.Item Caracterização da infestação de campo da broca-do-café, em café Arábica e Conilon, no estado do Espírito Santo(2000) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Muner, Lúcio Herzog De; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estado do Espírito Santo figura no ranking nacional como o segundo maior produtor de café, com a estimativa da safra agrícola 99/00 superior a 6,2 milhões de sacas (60kg) beneficiadas. Destas, 4,0 milhões da variedade conilon (robusta) e 2,2 milhões de arábica. As condições de cultivo do cafeeiro no Estado apresentam grande variação da região do conilon para o arábica,, propiciando as mais diferenciadas condições à ocorrência de pragas e patógenos. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), devido aos danos que causa ao café foi considerada fator chave para melhoria da qualidade do café no Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo. O objetivo do trabalho foi caracterizar a população da broca-do-café, em café arábica e conilon, em diversas regiões agroecológicas do Espírito Santo visando fornecer subsídios à implantação de um programa estadual de manejo da praga. Foram amostrados 30 talhões de cafeeiro demarcados ao acaso, com cerca de 5000 plantas, em 71 dos 76 municípios do Estado. A amostragem foi realizada coletando-se 1.000 frutos por talhão, nos meses de março-abril de 2000. Considerou-se infestados os frutos que apresentavam formas vivas da broca ou com as suas sementes atingidas pela praga. Para efeito de agrupamento de dados quanto à incidência da broca, utilizou-se como parâmetros os índices de 3% e 5% de infestação que são os recomendados para o seu controle. Os dados obtidos evidenciaram alta população da broca-do-café, em todas as regiões do Estado. Nos municípios de Ecoporanga, Água Doce do Norte, Montanha, Pedro Canário, Alto Rio Novo, Águia Branca, São Gabriel da Palha, Sooretama, (Região Norte), Santa Tereza, João Neiva, Ibiraçú, Fundão, Serra, Cariacica, Vila Velha, Alfredo Chaves, Guarapari, Piúma (Região Central), Domingos Martins, Conceição do Castelo, Vargem Alta (Região Centro Serrana), Bom Jesus do Norte e Apiacá (Região Sul), foram encontradas as maiores infestações tendo mais de 50% de talhões com infestação superior à recomendada para controle, evidenciando assim a necessidade de interferência nas áreas e de capacitação dos produtores para o correto manejo da praga.Item Controle da cochonilha branca da roseta em café Conilon via pulverização foliar(2003) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDentre os problemas que representam perda na produção e produtividade da cultura do café conilon no Espírito Santo, a cochonilha branca da roseta, Planococcus minor, vem tomando papel de praga-chave há alguns anos, em diversos municípios do Estado, principalmente nos anos de ocorrência de déficits hídricos acentuados. O inseto é citado na literatura em uma ampla variedade de hospedeiros, atacando a base dos frutos do cafeeiro, onde fica protegido dos inimigos naturais e da ação de defensivos. O ataque ocorre, inicialmente, em reboleiras, disseminando-se à medida que se observa um aumento de sua população, com consequente aumento da sucção de seiva e queda considerável de frutos ainda verdes. A incidência da cochonilha branca foi relatada por Fornazier et al (2000 e 2001) atacando café conilon nas regiões norte, central e sul do Estado do Espírito Santo, com incidência concentrada nas rosetas, estando presente desde a safra agrícola 94/95. Aloja-se nas raízes durante o inverno e se dissemina para a parte aérea através de formigas e por caminhamento próprio. Com o incremento na área atacada pela praga torna-se necessário o desenvolvimento de medidas emergenciais para seu manejo. Visando determinar a eficiência de produtos químicos no controle da cochonilha branca, aplicados através de pulverização foliar, foram instalados, nas safras agrícolas de 2000/2001 e 2001/2002, dois experimentos em lavouras adensadas e irrigadas de Coffea canephora, compostas por clones de maturação precoce, implantados no espaçamento de 2,0 x 1,5m. Os experimentos foram conduzidos em propriedade de agricultor, no município de Itarana/ES, a 300m de altitude, em lavouras de café conilon fertiirrigado por gotejamento com idade de 3 e 4 anos, respectivamente, onde previamente foi constatada a presença da praga-alvo no ano anterior. O delineamento experimental utilizado para os dois experimentos foi o de blocos casualizados, sendo que o primeiro experimento foi conduzido com 16 tratamentos e o segundo com 14, com quatro repetições. No experimento conduzido na safra 2000/2001, foram testados diversos produtos químicos em pulverização, assim como duas épocas de pulverização. No experimento da safra 2001/2002, procurou-se realizar o controle da praga de acordo com seu aparecimento e/ou ressurgência na lavoura. A aplicação dos produtos foi realizada com pulverizador costal manual e bico 12, com consumo de calda de 666,67 l/ha. Os produtos utilizados no experimento 1 foram: Acetamiprid, Clorpirifós+Betacyfluthrin, Dimethoate, Fenpropathrin, Imidacloprid, Spinosad, Thiacloprid, Thiamethoxan e Zetacypermethrin. No experimento 2, utilizou-se: Acetamiprid, Bifenthrin, Carbosulfan, Clorpirifós, Clorpirifós+Betacyfluthrin, Dimethoate, Fenpropathrin, Imidacloprid, Thiacloprid, Thiamethoxan e Zetacypermethrin. As eficiências de controle foram obtidas através da avaliação da percentagem de rosetas infestadas em 50 ramos de café tomados aleatoriamente na área útil das parcelas. A avaliação dos experimentos instalados na safra 2000/2001 foi realizada cerca de 30 dias antes da colheita do café, em maio/2001. Na safra 2001/2002, a primeira avaliação foi realizada em janeiro/fevereiro/2002 e a segunda em maio/2002. Os resultados mostraram-se bastante influenciados pelo potencial de infestação da lavoura, haja vista que os produtos testados na safra 2001/2002 apresentaram eficiências de controle muito superiores aos usados na safra 2000/2001. O número de pulverizações a ser realizada depende da infestação da praga no campo, devendo ser acompanhada para tomada de decisão. Na safra 2000/2001 testaram-se duas épocas de aplicação, em setembro e em setembro e dezembro, observando-se que nenhuma delas foi suficiente para promover controle satisfatório da praga próximo à colheita. Nessa safra a alta pressão de infestação da praga fez com que se observasse o caminhamento inicial da cochonilha da roseta a partir de agosto/setembro, época em que foi realizada a primeira pulverização. Na safra 2001/ 2002, as infestações foram mais tardias e com menor intensidade, provavelmente devido às chuvas que ocorreram na região. Os produtos que se destacaram foram o Clorpirifós, Clorpirifós + Betacyfluthrin, Dimethoate, Carbosulfan, Zetacypermethrin e Bifenthrin. Os nicotinóides aplicados via foliar não apresentaram eficiências satisfatórias no controle da praga. O fechamento das lavouras de café conilon, principalmente as implantadas em sistema de adensamento, pode se tornar um impecilho para a utilização de pulverizações foliares para o controle da cochonilha, embora, emergencialmente, o controle possa ser feito dessa forma, procurando-se observar o início das infestações e a ressurgência da praga após as aplicações. Deve-se também, evitar o uso continuado do mesmo grupo químico visando o não desenvolvimento de resistência pela praga.Item Danos da broca-do-café em café arábica, em nível de propriedade agrícola, no estado do Espírito Santo - safra agrícola 99/00(2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Arleu, Renato José; Pagio, Vanildo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera, Scolytidae), é a principal praga da cafeicultura na região das montanhas capixabas, pelo fato de as diferenciadas condições climáticas que ocorrem no Espírito Santo propiciarem condições para sua ocorrência, também, em infestações diferenciadas, levando a perdas consideráveis no setor primário estadual. O objetivo do trabalho foi quantificar os danos causados pela broca em café arábica armazenado da safra agrícola 99/00. Foi coletado um total de 315 amostras de café, em 36 municípios produtores de café arábica. A quantificação da incidência de grãos brocados foi realizada pela contagem do número de grãos sadios e brocados em 300 g de café pilado, subdividido em amostras de 100 g. Os resultados obtidos mostraram infestações de 0,44 a 29,23%, com média de 4,29% de grãos brocados, representando perda de cerca de 50 mil sacas beneficiadas de café arábica, num total de 2,2 milhões de sacas colhidas na safra 99/00. O defeito brocado representou 6,15% do total de defeitos do café arábica do Espírito Santo. A quantificação dos danos indiretos à qualidade ainda não foi estimada.Item Danos da broca-do-café em café armazenado em nível de propriedade agrícola no estado do Espírito Santo - Safra agrícola 98/99(2000) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Pagio, Vanildo; Almeida, Luciano Firme de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféRESUMO: A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera, Scolytidae) é considerada a praga-chave da cafeicultura capixaba, devido às condições climáticas mais diferenciadas que ocorrem no Espírito Santo, propiciarem condições para sua ocorrência em altas infestações, causando consideráveis perdas à economia estadual. O objetivo do trabalho foi quantificar os danos causados pela broca em café armazenado da safra agrícola 98/99. Foram coletadas um total de 122 amostras de café, em 22 municípios produtores, englobando as espécies arábica e conilon. A quantificação da incidência de grãos brocados foi realizada pela contagem do número de grãos sadios e brocados em 300g de café pilado, sub-dividido em amostras de 100g. Os resultados obtidos mostraram infestações de 0 a 22,58% em café arábica e de 0 a 24,98% em café conilon, com média de 5,27 e 5,38%, respectivamente, que pode estar representando uma perda de cerca de 77,8mil sacas de café, num total de 4,5milhões de sacas beneficiadas, colhidas na safra 98/99.Item Danos da broca-do-café em café Conilon, em nível de propriedade agrícola, no estado do Espírito Santo - Safra Agrícola 99/00(2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Oliveira, Gilmar Martinuzzo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera, Scolytidae), é a praga-chave da cafeicultura capixaba, em razão de as condições climáticas que ocorrem no Espírito Santo propiciarem condições para sua ocorrência em infestações diferenciadas, causando consideráveis perdas à economia estadual. O objetivo do trabalho foi quantificar os danos causados pela broca em café armazenado da safra agrícola 99/00. Foi coletado um total de 368 amostras de café, em 44 municípios produtores de café conilon. A quantificação da incidência de grãos brocados foi realizada pela contagem do número de grãos sadios e brocados em 300 g de café pilado, subdividido em amostras de 100 g. Os resultados obtidos mostraram infestações de 1,00 a 22,38%, com média de 9,46% de grãos brocados, representando uma perda de cerca de 216,45 mil sacas beneficiadas de café conilon, num total de 4,5 milhões de sacas colhidas na safra 99/00. O defeito brocado representou 32,10% do total de defeitos do café conilon do Espírito Santo.Item Difusão e transferência de tecnologia para a cultura do cafeeiro no estado do Espírito Santo: manejo da broca-do-café(2001) Soares, Sammy Fernandes; Muner, Lúcio Herzog De; Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Silva, Antônio Elias Souza da; Salgado, José Sérgio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), é um dos principais problemas da cafeicultura no Estado do Espírito Santo, provocando perdas na produção e prejudicando a qualidade do produto. Com o objetivo de elaborar, operacionalizar e divulgar um programa de manejo da broca-do-café, foram realizadas ações de transferência de tecnologia, as quais são apresentadas no presente trabalho. A infestação pela praga foi o indicador adotado para fundamentar as ações do programa. Extensionistas foram treinados para fazer as amostragens, em todos os municípios produtores de café. As amostragens foram realizadas em 97,22% dos municípios do Espírito Santo, em 15 propriedades por município e em dois talhões por propriedade, totalizando 1.676 amostragens em 880 propriedades. Com os resultados obtidos nos levantamentos, foram estabelecidas ações de difusão e transferência de tecnologia e desenvolvido o programa de manejo da broca-do-café, no ano de 2000, sendo realizadas 880 visitas técnicas a propriedades de cafeicultores e 117 eventos de difusão e transferência de tecnologia, com o envolvimento de 10.880 participantes. A operacionalização do programa de manejo da broca-do-café possibilitou efetiva interação de pesquisadores e extensionistas do Incaper na busca de soluções para um dos principais problemas da cultura no Estado.Item Diversidade, distribuição geográfica e hospedeiros de moscas-das-frutas (Diptera : Tephritidae) no estado do Espírito Santo, Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-26) Martins, David dos Santos; Ferreira, Paulo Sérgio FiuzaO objetivo deste estudo foi conhecer a diversidade e a distribuição geográfica das espécies de moscas-das-frutas no estado do Espírito Santo, identificar suas plantas hospedeiras, avaliar o status de Coffea arabica L. e C. canephora Pierre ex A. Froehner como hospedeiras, determinar a relação da doença meleira-do-mamoeiro com a infestação da praga em frutos de mamão e a condição da região produtora de mamão do Espírito Santo como de baixa prevalência de tefritídeos. Os tefritídeos foram coletados com armadilhas McPhail e Jackson, de julho de 1993 a julho de 2010, em 288 localidades de 74 municípios do estado do Espírito Santo. Um total de 88.226 exemplares de Ceratitis capitata (Wied.) e 134.122 espécimes de 41 espécies de Anastrepha foram capturados. A riqueza de espécies de Anastrepha foi maior na região Nordeste e a menor na região Sul-Caparaó. Ceratitis capitata ocorreu em todas as regiões, com maior abundância nas regiões mais altas e menor nas de baixas altitudes. Ceratitis capitata e Anastrepha fraterculus (Wied.) foram as mais frequentes e, com A. obliqua (Macquart) e A. distincta Greene, as de mais ampla distribuição no Estado. No período de março de 1997 a julho de 2010, coletaram-se 184.801 frutos (1.665 kg) em 1.663 amostras de 202 espécies de 52 famílias botânicas. Destas, 56 espécies de 17 famílias foram estabelecidas como hospedeiras para 14 espécies de Anastrepha e 29 espécies de planta de 14 famílias para C. capitata. Cinquenta e três novas associações de plantas hospedeiras foram estabelecidas para 11 espécies de Anastrepha. Novas espécies de tefritídeos foram registradas para nove famílias de plantas: A. amita Zucchi em Myrtaceae (Myrcia lineata (O. Berg) Nied.), A. bahiensis Lima em Rosaceae (Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl.), A. dissimilis Stone em Myrtaceae (Psidium guajava L.), A. distincta em Oxalidaceae (Averrhoa carambola L.) e Rosaceae (Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl.), A. obliqua em Cucurbitaceae (Cucurbita pepo L.), Fabaceae (Inga edulis Mart.), Muntingiaceae (Muntingia calabura L.) e Passifloraceae (Passiflora edulis Sims), A. serpentina (Wied.) em Oxalidaceae (Averrhoa carambola L.), A. sororcula Zucchi em Malpighiaceae (Malpighia glabra L.) e A. zenildae Zucchi em Rubiaceae (Coffea canephora Pierre ex A. Froehner). A infestação de mosca-das-frutas em Muntingiaceae é relatada pela primeira vez no Brasil. A família Myrtaceae teve o maior número de hospedeiros de moscas-das-frutas. Anastrepha fraterculus, C. capitata e A. obliqua infestaram o maior número de hospedeiros. Ceratitis capitata e A. fraterculus foram os tefritídeos de maior ocorrência nas 139 propriedades de café arábica e 87 de ‘Conilon’ amostradas em 25 municípios, sendo a primeira, a mais frequente. A baixa infestação de moscas-das-frutas em C. canephora (‘Conilon’) deve-se às características físicas de seus frutos, tendo o pequeno tamanho e a pouca espessura do mesocarpo como fatores limitantes para o desenvolvimento das larvas. Os índices de infestação natural no café arábica foram 45 vezes maiores que os de ‘Conilon’, demonstrando que C. arabica é um hospedeiro extremamente favorável e importante como repositório natural de tefritídeos. No mamão, a principal fruta de exportação do Espírito Santo, a relação entre a infestação da mosca-da-fruta e a evolução da doença meleira-do-mamoeiro, causada pelo Papaya meleira virus – PmeV, foi direta. Quatro semanas, após o aparecimento dos sintomas visuais da meleira na planta, é o período máximo de segurança para se realizar o roguing das plantas doentes e evitar a infestação de frutos pela mosca-das-frutas. A meleira reduziu o nível de benzil isotiocianato (BITC) no fruto do mamoeiro, o qual está associado à resistência as moscas-das-frutas. Populações de C. capitata e Anastrepha spp. avaliadas do Programa de Exportação do Mamão para os Estados Unidos, foram muito baixas durante todo o ciclo da cultura em 495 pomares comerciais no Norte do Espírito Santo. Do total de 35.052 coletas semanais, em 95,8% não apresentaram C. capitata e 86,7% nenhum espécime de Anastrepha. As densidades populacionais, em 99,8% das coletas efetuadas, estiveram abaixo do nível de segurança do Programa de Exportação (MAD < 1). Esses resultados, de acordo com as Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias da FAO, mostram que o mamão cultivado na região Norte do estado do Espírito Santo, está em área de baixa prevalência de moscas-das-frutas e com forte indicativo para o estabelecimento de uma ABP - Área de Baixa Prevalência de Moscas-das-frutas.Item Infestação de campo da broca-do-café, em café arábica, no estado do Espírito Santo - Safra 2000/2001(2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO Estado do Espírito Santo é o segundo maior produtor brasileiro de café, com cerca de 6,7 milhões de sacas (60 kg) beneficiadas, das quais 2,2 milhões são de arábica. A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), é considerada fator-chave para melhoria da qualidade do café no Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a população da broca-do-café, em café arábica, em diversas regiões do Espírito Santo, visando fornecer subsídios à implantação de um programa estadual de manejo da praga. Foram amostrados 30 talhões de café demarcados ao acaso/município, com cerca de 5.000 plantas, em 39 municípios do Estado. A amostragem foi realizada coletando-se 1.000 frutos por talhão, nos meses de janeiro e março-abril de 2001. Foram considerados infestados os frutos que apresentavam formas vivas da broca ou com as suas sementes atingidas pela praga. Para efeito de agrupamento de dados quanto à incidência da broca, utilizaram-se como parâmetros os índices de 3 e 5% de infestação, que são os recomendados para o seu controle. Os dados obtidos evidenciaram alta população da broca-do-café em todas as regiões do Estado. Nos municípios de Alegre, Apiacá, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Ecoporanga, Guaçuí, Ibatiba, Iúna, Muniz Freire, Muqui, Vargem Alta e Viana, foram encontradas as maiores infestações no mês de janeiro, tendo mais de 50% de talhões com infestação superior à recomendada para controle, evidenciando assim a necessidade de interferência nas áreas e de capacitação dos produtores para o correto manejo da praga.Item Infestação de campo da broca-do-café, em café Conilon, no estado do Espírito Santo - Safra 2000/2001(2001) Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Muner, Lúcio Herzog De; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Arleu, Renato José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom 6,7milhões de sacas beneficiadas, produzidas na safra agrícola 99/00, o Estado do Espírito Santo consolida sua importância como o segundo maior produtor brasileiro de café e como o primeiro produtor de café conilon, com 4,0 milhões de sacas. As condições de cultivo do café no Estado apresentam grande variação da região do conilon para a do arábica, propiciando as mais diferenciadas condições à ocorrência de pragas e patógenos. Pelos danos ocasionados, a broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), é considerada um dos principais problemas enfrentados pela cafeicultura de conilon nas regiões norte e sul do Espírito Santo. Procurou-se caracterizar a infestação da broca-do-café, em café conilon, visando fornecer subsídios à implantação de um programa estadual de manejo da praga. Em 60 municípios do Estado foram amostrados 30 talhões de café/município, demarcados ao acaso, com cerca de 5.000 plantas. A amostragem foi realizada coletando-se 1.000 frutos por talhão, nos meses de dezembro de 2000/janeiro e fevereiro/março de 2001. Foram considerados infestados os frutos que apresentavam formas vivas da broca ou com as suas sementes atingidas pela praga. Para agrupamento dos dados quanto à incidência da broca, utilizaram-se os índices de 3% e 5% de infestação, recomendados para controle. Os dados obtidos mostraram que a população da broca-do-café, na safra agrícola 2000/2001, se encontrava baixa, evidenciando que as perdas relativas à broca e os defeitos associados à sua ocorrência terão pequena importância na comercialização da safra 00/01. Somente nos municípios de Apiacá, Atílio Vivácqua, Ecoporanga, Mimoso do Sul, Muqui e Vila Velha foram encontradas maiores populações, tendo mais de 50% de talhões com infestação superior à recomendada para controle, mostrando a necessidade de interferência nesses municípios.Item Tipificação do café arábica produzido no estado do Espírito Santo - safra 98/99(2000) Fornazier, Maurício José; Muner, Lúcio Herzog De; Martins, David dos Santos; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Pagio, Vanildo; Almeida, Luciano Firme de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura capixaba vem, ao longo dos anos, consolidando-se como um dos maiores produtores brasileiros de café, tomando importância pela empregabilidade e geração de divisas agrícolas para o Estado. A qualidade do café é meta da Secretaria de Estado da Agricultura, através do Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo, buscando agregação de valor ao café do Espírito Santo. Com o objetivo de dar suporte ao Programa, foram amostrados 16 municípios produtores de café arábica, em março/2000, sendo as amostras referentes à safra 98/99, realizadas no café em estoque na propriedade rural. Quantificou-se o número de grãos sadios, pretos, verdes, ardidos, brocados e quebrados, calculando-se o tipo e as freqüências de ocorrência dos defeitos, por região. Observou-se que os maiores índices de defeitos foram observados na região de Cachoeiro de Itapemirim, seguida de Alegre, Vitória, Centro-Serrana e Colatina. Os defeitos mais freqüentes foram grãos quebrados, verdes, ardidos, brocados e pretos, em ordem decrescente. A freqüência de ocorrência mostrou 18,7% das amostras com tipo 6 e superiores. A maior incidência foi de café tipo 7 (45,3%).Item Tipificação do café arábica produzido no estado do Espírito Santo - Safra 99/00(2001) Muner, Lúcio Herzog De; Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Pagio, Vanildo; Oliveira, Gilmar Martinuzzo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO Estado do Espírito Santo vem, ao longo dos anos, consolidando-se como um dos maiores produtores brasileiros de café, tendo adquirido na atividade uma importância social e econômica, em razão da empregabilidade e geração de divisas agrícolas para o Estado. A qualidade do café é meta da Secretaria de Estado da Agricultura, através do Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo, buscando agregação de valor ao café do Espírito Santo. Com o objetivo de dar suporte ao programa, foram amostrados 36 municípios produtores de café arábica, com um total de 315 amostras, de agosto a dezembro/2000, sendo estas referentes à safra 99/00, realizadas no café em estoque na propriedade rural. Quantificou-se o número de grãos sadios, pretos, pretos-verdes, verdes, ardidos, brocados e quebrados, de acordo com COB (Decreto Lei nº 27.173), calculando-se o tipo e as freqüências de ocorrência dos defeitos, por região. Procedeu-se à prova de xícara para se determinar a bebida das amostras. Observou-se que os maiores índices de defeitos foram observados na região de São Gabriel da Palha, seguido de Cachoeiro de Itapemirim, Vitória, Alegre, Centro-Serrana e Colatina. Os defeitos mais freqüentes foram: quebrados, ardidos, verdes, pretos-verdes, impurezas, pretos e brocados, em ordem decrescente. A freqüência da soma das ocorrências mostrou 28,24% das amostras com tipo 6 e superiores. A maior incidência foi de café tipo 7 (26,69%). Foram constatados 62% de presença de peneira 17 e acima, evidenciando um café de fava grande. A bebida rio foi a mais freqüente (43%), porém constatou-se 21% das amostras com bebida dura ou melhor.Item Tipificação do café Conilon produzido no estado do Espírito Santo - safra 98/99(2000) Fornazier, Maurício José; Muner, Lúcio Herzog De; Martins, David dos Santos; Arleu, Renato José; Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Almeida, Luciano Firme de; Pagio, Vanildo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO Espírito Santo cultiva as espécies de café arábica e conilon, sendo a altitude de 450m o seu divisor. O conilon é utilizado, além da exportação como café verde, para a indústria do solúvel e para o mercado interno. Visando monitorar a qualidade do café conilon no estado, foram amostrados 13 municípios, em março/2000, sendo as amostras referentes à safra 98/99, realizadas no café em estoque na propriedade rural. Quantificou-se o número de grãos sadios, pretos, verdes, ardidos, brocados e quebrados, calculando-se o tipo e a freqüência de ocorrência dos defeitos, por região. Observou-se que os maiores índices de defeitos foram observados na região Centro-Serrana, seguida de Cachoeiro de Itapemirim, Vitória e Colatina. Os defeitos mais freqüentes foram grãos ardidos, brocados, quebrados, verdes e pretos, em ordem decrescente. 17% das amostras apresentaram tipo 6 e superiores. A maior incidência foi de amostras tipo 7 e 7/8.Item Tipificação do café Conilon produzido no estado do Espírito Santo - Safra 99/00(2001) Muner, Lúcio Herzog De; Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Oliveira, Gilmar Martinuzzo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO Espírito Santo, onde são cultivadas as espécies de café arábica e conilon, é o primeiro produtor nacional da espécie Coffea canephora, com altitude de 450 m, sendo considerado o divisor de implantação das lavouras. O conilon, além de sua exportação como café verde, é utilizado na indústria do solúvel e para o mercado interno, na composição de blends, em diversas percentagens de mistura. Visando monitorar a qualidade do café conilon no estado, foram amostrados 44 municípios, em junho-julho/2000, sendo as amostras referentes à safra 99/00, realizadas no café em estoque na propriedade rural. Quantificou-se o número de grãos sadios, pretos, pretos-verdes, verdes, ardidos, brocados, quebrados e impurezas, calculando-se o tipo e a freqüência de ocorrência dos defeitos, por região. Observou-se que os maiores índices de defeitos foram verificados na região de São Gabriel da Palha, seguida de Linhares, Pinheiros, Vitória, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim, Alegre e Centro-Serrana. Os defeitos mais freqüentes foram grãos brocados, ardidos, verdes, quebrados, pretos, impurezas e grãos pretos-verdes, em ordem decrescente. Apenas 8,5% das amostras apresentaram tipo 6 e superiores. A maior incidência foi de amostras dos tipos 7/8, 6/7 e 7, respectivamente, com 28,5%, 22,0% e 18,5%. Cafés tipo 8 e AB8 somaram 22,5% das amostras. Quanto à formação do grão, observou-se que 61,65% dos grãos apresentavam classificação de chatos e 38,35%, de moka. Quanto ao tamanho da fava, 18,70% dos grãos apresentaram peneira 17 e acima; e 67,57%, peneira 15 e acima.