Navegando por Autor "Medina, Cristiane de Conti"
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Item AVALIAÇÃO DE CAFEEIROS RECÉM-PLANTADOS SUBMETIDOS À COBERTURA PARA PROTEÇÃO CONTRA GEADA(2009) Morais, Heverly; Souza, Fabio Suano de; Andrade, Giselly Aparecida; Zaro, Geovana Cristina; Caramori, Paulo Henrique; Medina, Cristiane de Conti; Embrapa - CaféA geada é um importante fator de risco para a cultura cafeeira. Medidas para minimizar os efeitos prejudiciais causados por esse fenômeno vêm sendo estudadas e as recomendações variam de acordo com a idade das plantas. Para lavouras com até seis meses após o plantio recomenda-se o enterrio total na véspera da geada. O objetivo deste trabalho foi avaliar o microclima, fisiologia e danos em cafeeiros recém plantados, submetidos à técnica de enterrio com diferentes durações, a fim de identificar o tempo máximo que as plantas podem permanecer enterradas sem comprometer seu desenvolvimento posterior. O experimento foi conduzido em uma lavoura cafeeira localizada no Norte do Paraná. Os tratamentos consistiram no enterrio total, enterrio sob bambus e plantas sem coberturas, com dois meses após o plantio. Os tratamentos cobertos foram submetidos a períodos de enterrio de 7, 14, 21, 28, 35, 42 e 49 dias. Durante a avaliação experimental não houve episódios de geadas, mas foi possível identificar que os tratamentos cobertos evitaram a queda acentuada da temperatura mínima. Nas plantas submetidas ao enterrio, houve diminuição na taxa fotossintética em relação às plantas sem cobertura. O teor de clorofila foi menor nas plantas cobertas. A desfolha das plantas enterradas após os 35 dias foi mais acentuada nos tratamentos cobertos. O número de plantas totalmente desfolhadas aumentou cerca de 30 dias após a cobertura, tornando mais elevada após os 40 dias. Mudas vigorosas e bem estabelecidas no campo podem permanecer cobertas por um período de 20 a 30 dias, com grande possibilidade de recuperação.Item Soil morphostructural characterization and coffee root distribution under agroforestry system with Hevea Brasiliensis(Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", 2021) Nunes, Amanda Letícia Pit; Cortez, Glassys Louise de Souza; Zaro, Geovanna Cristina; Zorzenoni, Thiago Ometto; Melo, Thadeu Rodrigues de; Figueiredo, Alex; Aquino, Gisele Silva de; Medina, Cristiane de Conti; Ralisch, Ricardo; Caramori, Paulo Henrique; Guimarães, Maria de FátimaLand use and tillage practices may change soil structure and undermine sustainable agriculture; however, such changes are hardly identified in the short term. In this sense, agroforestry systems have been used to reduce soil degradation and promote sustainable production in coffee plantations. These areas are expected to have well-structured soils and hence improved root distribution. This study aimed to evaluate soil quality by the morphostructural and root distribution analyses comparing open-grown coffee and coffee in agroforestry systems with rubber trees for 19 years, in an Oxisol in northern Paraná State (Brazil). Treatments consisted of open-grown coffee (OG), coffee partially shaded by rubber trees (PSH), and coffee fully shaded by rubber trees (FSH). The mapping of morphostructural features and soil resistance to penetration in “cultural profile” walls identified changes in soil structure resulting from different tillage systems. Root distribution was better in coffee plants grown in PSH and FSH systems. At greater depths, cultural profiles of FSH and PSH showed a larger numbers of roots compared to OG. Among the three systems, PSH provided a better environment for root growth and distribution. This result could be attributed to the high biological activity and interaction between roots and aggregates in that profile. The FSH agroforestry system provided less compact morphological structures and more roots throughout the soil profile. The agroforestry systems presented fewer soil structural changes by tillage operations and lower values of soil penetration resistance. Coffee root distribution was an effective indicator of soil quality and consistent with the morphostructural characterization of cultural profile.Item Trocas gasosas e relações hídricas de quatro espécies cafeeiras(Embrapa Café, 2013) Andrade, Giselly Aparecida; Souza, Fábio Suano de; Caramori, Paulo Henrique; Medina, Cristiane de ContiO objetivo deste trabalho foi caracterizar as espécies C. arabica, C. canephora, C. dewevrei e C. racemosa quanto às suas trocas gasosas e relações hídricas, no período de um ano, com a finalidade de fornecer suporte ao melhoramento genético destas espécies, na busca de sua adaptação às mudanças climáticas. Com o aquecimento global estão previstos aumentos entre 1,8 ºC e 4 ºC na temperatura média global até o final do século XXI, com impactos significativos nos ecossistemas. O café, que possui duas espécies de interesse no mercado internacional, Coffea arabica L. (café arábica) e Coffea canephora Pierre (café robusta) poderá ser severamente afetado. Outras espécies sem valor comercial como Coffea dewevrei e Coffea racemosa poderão ser de grande importância nos programas de hibridação e de melhoramento genético das cultivares atuais, buscando ampliar a tolerância a condições climáticas desfavoráveis. Foram avaliados cafeeiros pertencentes à coleção de espécies de café do Instituto Agronômico do Paraná localizada em Londrina, PR. As leituras de fotossíntese, condutância estomática e transpiração foram realizadas mensalmente, em dias sem nuvens, no período de Dezembro de 2007 a Novembro de 2008, em quatro plantas de cada espécie, utilizando-se uma câmara LICOR modelo LI6200. Para a avaliação das relações hídricas foram utilizados psicrômetros de termopar. Os resultados foram submetidos à análise de componentes principais. As espécies não apresentaram estresse hídrico mesmo nos períodos de menor precipitação. A espécie C. canephora apresentou maior estabilidade nas relações hídricas durante o período avaliado. A espécie C. racemosa se destacou por sua elevada capacidade fotossintética mesmo durante o inverno, o que a torna interessante para o melhoramento genético das espécies comerciais, visando adaptação às mudanças climáticas.