Navegando por Autor "Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes"
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Item Aplicação de sacarose por meio de pulverização no café em pergaminho com diferentes umidades(Embrapa Café, 2013) Reis Junior, Ademar de Souza; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonça, José Marcos Angélico de; Fante, José Carlos NetoCom o grande aumento da procura por cafés finos no mundo, a utilização de técnicas de processamento como descascamento por via úmida vem contribuindo para a conservação da qualidade dos grãos de café. A doçura é uma das características sensoriais mais apreciadas na bebida do café. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade sensorial de cafés cereja descascado com diferentes teores de umidade na pré-secagem e pulverizados com concentrações crescentes de sacarose. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Ponto Alegre, localizada no município de CABO VERDE/ MG. Os frutos no estádio cereja da cultivar Mundo Novo foram colhidos, descascados e levados para secagem em terreiro do tipo estufa e ao atingirem 15% de umidade, pulverizaram-se as cinco soluções de sacarose preparadas em diferentes concentrações. As amostras após a secagem foram beneficiadas e encaminhadas para o Laboratório de Classificação do Café do Campus Muzambinho, do IFSULDEMINAS. A avaliação sensorial foi realizada segundo a metodologia da SCAA (2009). Os resultados obtidos foram submetidos a análise estatística pelo programa SISVAR (FERREIRA, 2011). Não foram observadas diferenças significativas para os tratamentos avaliados quanto aos atributos sensorial, permitindo observar que a pulverização com a sacarose nos grãos de café durante a secagem, não proporciona aumento na doçura final do grão.Item Avaliação bromatológica de diferentes marcas de cafés torrado e moído comercializados no municipio de Muzambinho - Minas Gerais.(2007) Machado, Rodrigo de Almeida; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Sandi, Alessandra Lima Santos; Firmino, Rafaela_janaina da Silva; Araujo, Fabia Pinati; Embrapa - CaféO café torrado e moído encontrado no mercado interno é comercializado sob diferentes marcas, que trazem consigo uma heterogeneidade quanto ao aroma, sabor e até o grau de torração. Esta diversidade de características está associada a vários fatores, entre eles a origem dos grãos de café. Observa-se que uma mesma marca não consegue manter as características do seu produto a cada novo lote, perdendo dessa forma, o seu consumidor fiel. Considerando essas variações relatadas na literatura, o presente trabalho teve como objetivo, realizar uma pesquisa da composição química do café torrado e moído que é comercializado em Muzambinho –MG, município que se destaca pela produção de café na região Sudoeste de Minas Gerais. Três pacotes de 500 gramas em cada, de cafés torrados e moídos acondicionados em embalagem do tipo almofada foram adquiridos em 5 estabelecimentos comerciais do município. As marcas comerciais foram identificadas com as letras A, B, C, D, E, F, G, H, I, e J e todos os produtos estavam dentro do prazo de validade e apenas 50% das marcas apresentavam o selo de qualidade da ABIC. As amostras foram levadas para o laboratório de Bromatologia e Água da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, onde foram realizadas as avaliações de pH, acidez, sólidos solúveis totais, índice de coloração, proteína, cinzas, extrato aquoso, umidade e extrato etéreo. Os resultados permitiram observar que todas as amostras diferem para os valores dos constituintes analisados e que o teor de cinzas está acima do valor normatizado pela legislação. Observou-se ainda que as marcas comerciais que não apresentam o selo de qualidade apresentaram os teores de extrato aquoso e extrato etéreo bem acima do valor padrão, embora não estejam irregulares. Conclui-se que a existe uma grande heterogeneidade para o café torrado e moído comercializado em Muzambinho – MG, ressaltando a necessidade de adequação das torrefadoras aos padrões estabelecidos pela legislação vigente.Item Avaliação bromatológica de grãos de cultivares de Coffea arabica L. e sua relação com a qualidade(2005) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Almeida, Saulo Roque de; Garcia, Antônio Wander Rafael; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo realizar a avaliação bromatológica dos grãos crus de 16 cultivares de café Coffea arabica L., com o intuito de avaliar novos materiais desenvolvidos com resistência à ferrugem (Hemileia vastatrix Berg. et Br.) assim como cultivares sucetíveis. Desta forma, frutos provenientes do ensaio de melhoramento genético do MAPA/PROCAFÉ, localizado na Fazenda Experimental de Varginha em MG foram colhidos na safra 2002 e transportados imediatamente para o Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, onde foram lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 o C. Os grãos crus foram moídos em moinho de bola com nitrogênio líquido. As análises realizadas foram: açúcares totais, redutores e não redutores, extrato etéreo, polifenóis e cafeína. Diferenças foram consideradas significativas e as cultivares apresentaram variações para os teores de todos os compostos avaliados. Os teores de açúcares totais variaram entre as cultivares tendo sido encontrados os maiores valores nos grãos de ‘Bourboun Amarelo’, ‘Catuaí Amarelo’, ‘Catuaí ‘Vermelho’, ‘Rubi’ e Sabiá’. Os demais compostos avaliados exibiram diferenças entre as cultivares avaliadas.Item Avaliação da qualidade da bebida dos frutos de café colhidos em diferentes posições da planta(Embrapa Café, 2013) Onofre, Luís Carlos; Mendonça, José Marcos Angélico de; Mendonça, Luciana Maria Vieira LopesA qualidade sensorial do café é um requisito importante para a sua comercialização e consumo, sendo alcançada através das boas práticas agrícolas, como a nutrição, o manejo de pragas e doenças, as ações corretas nas fases que envolvem a colheita e o preparo do café. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade sensorial do café produzido em diferentes posições da planta. Foi utilizado blocos casualizados (DBC) com 4 tratamentos em esquema fatorial 2 x 2 2( posições dos ramos plagiotrópicos no ramo ortotrópico – superior e inferior – e 2 posições dos frutos nos ramos plagiotrópicos – ponta e base), em cinco repetições, totalizando-se 20 parcelas. Foram escolhidas 100 plantas em uma lavoura de Coffea arabica cv Catuaí vermelho IAC 144, localizada na Fazenda Espírito Santo no município de Conceição Aparecida (MG). Os frutos foram colhidos pelo sistema seletivo e em partes distintas conforme os tratamentos, sendo cada parcela constituída pelos frutos de cinco plantas. Os frutos foram conduzidos para terreiro de concreto para a secagem grão a grão até atingirem 11% ±1 (b.u.). Após a secagem, armazenou-se por 30 dias para posteriormente, serem beneficiados e submetidos à análise sensorial segundo protocolo da SCAA (2009). Observou-se que a há diferenças sensoriais entre os cafés produzidos em diferentes posições do cafeeiro, tendo os grãos oriundos da posição inferior apresentado maior pontuação final.Item Avaliação físico-química de cafés torrados e moídos, de diferentes marcas comerciais, da região sul de Minas Gerais(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2005-07) Licciardi, Renata; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Furtado, Elisângela FerreiraA manutenção das características sensoriais de uma determinada marca de café torrado e moído, a cada produção de um novo lo- te, tem sido uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas torrefadoras, devido à heterogeneidade da matéria-prima utilizada na elaboração dos blends . A composição química do café cru é responsável pelos atributos sensoriais da bebida, que são formados durante o processo de torração e variações nestes componentes acarretam bebidas diferenciadas. Com base neste fato, amostras de onze marcas comerciais de café torrado e moído, comercializadas na região Sul de Minas Gerais, foram coletadas nos meses de janeiro, abril e julho, e avaliadas quanto aos teores de extrato aquoso, extrato etéreo e cafeína. Os resultados demonstraram exis- tir diferenças entre as marcas avaliadas e as épocas de coleta; cuja interação foi significativa para todas as variáveis analisadas. Apenas o teor de cafeína não apresentou diferença entre as marcas, durante o mês de janeiro. Os resultados obtidos para extrato aquoso, extrato etéreo e cafeína encontram-se dentro dos limites estipulados pela legislação vigente. Foram observadas diferenças nos valores das variáveis estudadas para uma mesma marca, em função da época de coleta, demonstrando a necessidade de maior padronização da matéria-prima utilizada e do processo de elaboração de blends para a fabricação do café torrado e moído.Item Avaliação granulométrica de cafés submetidos a diferentes tipos de processamento pós-colheita(Embrapa Café, 2013) Nadaleti, Denis Henrique Silva; Fante Neto, Jose Carlos; Mendonça, José Marcos Angélico; Mendonça, Luciana Maria Vieira LopesO presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento do tamanho e formato de grãos em função de diferentes estádios de maturação e altura na leira de secagem.Item Avaliação química e sensorial de blends de Coffea canephora Pierre e Coffea arabica L.(Editora UFLA, 2014-04) Ribeiro, Bruno Batista; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Assis, Gleice Aparecida; Mendonça, José Marcos Angélico de; Malta, Marcelo Ribeiro; Montanari, Fernanda FariaA mistura dos cafés das espécies C. arábica e C. canephora, realizados pelas torrefadoras com a estratégia de unir as características sensoriais de destaque desses cafés são denominadas blends. Considerando a diversidade de cafés que podem ser obtidos, em função do tipo de processamento, na elaboração dos blends é importante considerar a correta proporção de ambos os cafés para assegurar a qualidade final do produto. Objetivou-se com o presente trabalho analisar blends em diferentes proporções das espécies C. canephora e C. arabica, por meio de avaliações químicas e sensoriais. Os dados foram submetidos à análise de variância e posteriormente à análise de regressão. Foram detectadas diferenças significativas para todas as variáveis das análises químicas e nos atributos sensoriais dos blends com maiores proporções de café canephora, observando-se a mudança nos atributos fragrância, aroma e acidez e alterações nos atributos amargor e corpo.Item Avaliação química e sensorial de cafés produzidos em Cabo Verde, Minas Gerais.(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonca, José Marcos Angélico de; Sandi, Alessandra Lima Santos; Prado, Adriana de Souza; Silva, Ismael Terra; Freitas, Fernando Ferreira de; Embrapa - CaféA severidade do processo de torração modifica a composição química dos grãos, que é a responsável pelo aroma e o sabor da bebida. O objetivo deste trabalho foi avaliar por meio de métodos químicos cafés cereja descascado (CD) e natural (NT) produzidos no município de Cabo Verde, Minas Gerais. No Laboratório de Bromatologia da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, foram avaliadas 8 amostras de CD e 5 de NT, finalistas no I Concurso de Qualidade da Serra do Pau D’ Alho, com dois graus de torração. Avaliou-se a acidez total, o pH, os teores de sólidos solúveis, o extrato aquoso e as notas atribuídas à prova de xícara, por provadores profissionais. Os dados foram submetidos ao Teste de Scott Knott ao nível de 5% de significância. Os resultados permitiram observar que as 13 amostras de café diferiram para todas as variáveis estudadas. Houve efeito da interação entre o grau de torração e os tipos de cafés estudados, exceto para os teores de extrato aquoso. Alguns cafés processados pelo método natural apresentaram valores de pH, acidez total, sólidos solúveis, extrato aquoso e notas sensoriais iguais aos dos cafés cereja descascado, que é considerado de uma maneira geral, o de melhor qualidade. Observou-se ainda que não houve correlação entre a avaliação sensorial, realizada pelo concurso e a composição química dos grãos. Concluiu-se que ambos os testes devem ser realizados, para caracterizar melhor a classificação do café.Item Avaliação sensorial de cafés submetidos a diferentes tipos de processamento pós-colheita e secagem em terreiro suspenso(Embrapa Café, 2015) Fante Neto, Jose Carlos; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonça, José Marcos Angélico deA qualidade do café é proveniente da interação entre distintos fatores tais como a composição química, a influência genética, o ambiente e o manejo cultural, com grande importância para a fase de pós-colheita. A análise do perfil sensorial é a ferramenta essencial para comprovação da mesma, pois aprova e mensura ao mesmo tempo a qualidade do café. Este estudo teve como finalidade avaliar a qualidade sensorial de cafés obtidos por diferentes métodos de processamento e conduzidos de acordo as boas práticas de secagem em terreiro suspenso. O estudo foi conduzido no setor de cafeicultura do IFSULDEMINAS Câmpus Muzambinho usando frutos da cultivar Catuaí 144, que em função das operações de pós-colheita realizadas, foi possível obter 11 tratamentos. A avaliação sensorial foi realizada por juízes com certificação de Q-Grader de acordo com o protocolo da SCAA (2009). As notas obtidas foram avaliadas por meio do teste de Scott Knott, através do software Sisvar. Os resultados permitiram observar que os frutos maduros apresentam maior potencial para a produção de bebida com melhor qualidade, considerando que nos frutos verdes destaca-se o sabor adstringente, próprio do estádio de maturação do fruto. A formação de lotes em função da maturidade, o uso do processamento pós-colheita aliado às boas práticas de secagem, podem gerar alternativas consideráveis para reduzir a perda de qualidade do café.Item Características químicas, físico-químicas e sensoriais de cultivares de Coffea arabica L.(Universidade Federal de Lavras, 2004) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Universidade Federal de LavrasEste trabalho teve objetivou caracterizar a composição química e físico-química, avaliar sensorialmente e proceder à classificação por tipo e peneira dos grãos de 16 cultivares de café Coffea arabica L., com o intuito de avaliar novos materiais desenvolvidos com resistência a ferrugem (Hemileia vastarix Berg. et Br) em comparação aos tradicionais. Desta forma, frutos provenientes do ensaio de melhoramento genético do MAPA/PROCAFÉ, localizado na Fazenda Experimental de Varginha em MG foram colhidos e transportados imediatamente para o Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, onde foram levados, descascados e secado em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados a 15°C. Os frutos avaliados correspondiam às cultivares ‘Acaiá’, ‘Acuã’, ‘Bourbon Amarelo’, ‘Canário’, ‘Catuaí Amarelo’, ‘Catuaí Vermelho’, ‘Catucaí Amarelo’, ‘Catucaí Vermelho’, ‘Icatu Amarelo’, ‘Icatu Vermelho’, ‘Mundo Novo’, ‘Palma’, ‘Rubi’, ‘Sabiá 398’, ‘Siriema’ e ‘Topázio’, da safra 2002. Os grãos crus foram obtidos por torração clara, monitorada por métodos colorimétricos. Procedeu-se a avaliação estatística univariada e multivariada dos dados, com o objetivo de estabelecer comparações entre as cultivares e realizar o agrupamento das mesmas. Diferenças foram observadas entre as cultivares e realizar em função da composição química do grão cru, sendo o teor de açúcares redutores, proteínas, cinzas, extrato etéreo e polifenóis os constituintes que mais contribuíam para esta separação. No café torrado foram o pH, os teores dos açúcares totais e não redutores, a proteína, o extrato aquoso, o extrato etéreo, a luminosidade (L) e a coordenada cromática "a" considerados os melhores descritores. Sensorialmente observou-se que, as cultivares apresentam características peculiares e que aquelas resistentes à ferrugem apresentam qualidades diferenciadas, no entanto sem causar prejuízo à bebida.Item Características químicas, físico-químicas e sensoriais de cultivares de Coffea arabica L.(Universidade Federal de Lavras, 2004-03-05) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca AlvarengaEste trabalho teve objetivou caracterizar a composição química e físico-química, avaliar sensorialmente e proceder à classificação por tipo e peneira dos grãos de 16 cultivares de café Coffea arábica L., com o intuito de avaliar novos materiais desenvolvidos com resistência a ferrugem (Hemileia vastatrix Berg. et Br.) em comparação aos tradicionais. Desta forma, frutos provenientes do ensaio de melhoramento genético do MAPA/PROCAFÉ, localizado na Fazenda Experimental de Varginha em MG foram colhidos e transportados imediatamente para o Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, onde foram lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15⁰C. Os frutos avaliados correspondiam às cultivares ‘Acaiá’, ‘Acauã’, ‘Bourbon Amarelo’, ‘Canário’, ‘Catuaí Amarelo’, ‘Catuaí Vermelho’, ‘ Catucaí Amarelo’, ‘ Catucaí Vermelho’, ‘ Icatu Amarelo’, ‘Icatu Vermelho’, ‘Mundo Novo’, ‘Palma’, ‘Rubi’, ‘Sabiá 398’, ‘ Siriema’, ‘Topázio’, da safra 2002. Os grãos crus foram moídos em moinho de bola com nitrogênio líquido e grãos torrados foram obtidos por torração clara, monitorada por métodos colorimétricos. Procedeu-se a avaliação estatística univariada e multivariada dos dados, com o objetivo de estabelecer comparações entre as cultivares e realizar o agrupamento das mesmas. Diferenças foram observadas entre as cultivares para a composição química As técnicas multivariadas empregadas permitiram separar as cultivares em função da composição química do grão cru, sendo o teor de açúcares redutores, protéinas, cinzas, extrato etéreo e polifenóis os constituintes que mais contribuíram para esta separação. No café torrado foram o Ph, os teores dos açúcares totais e não redutores, a proteína, o extrato aquoso, o extrato etéreo, a luminosidade (L) e a coordenada cromática “a” considerados os melhores descritores. Sensorialmente observou-se que, as cultivares apresentaram características peculiares e que aquelas resistentes à ferrugem apresentaram qualidades diferenciadas, no entranto sem causar prejuízo à bebida.Item Classificação física de cafés submetidos a diferentes tipos de processamento pós-colheita(Embrapa Café, 2013) Nadaleti, Denis Henrique Silva; Fante Neto, Jose Carlos; Mendonça, José Marcos Angélico de; Mendonça, Luciana Maria Vieira LopesA qualidade do café sofre influencia da composição química dos grãos, do material genético, do ambiente e do manejo cultural, e também da presença de defeitos. O presente estudo teve com objetivo determinar a classificação física de amostras de café submetidas a diferentes tipos de processamento pós-colheita, em relação à separação dos frutos com diferentes densidades e estádios de maturação e altura da leira de secagem. O estudo foi realizado no IFSULDEMINAS Campus Muzambinho, utilizando frutos colhidos por meio de derriça mecanizada no pano e submetidos a 11 tratamentos. Após secagem os cafés foram classificados de acordo com a Classificação Oficial Brasileira (COB). Os dados foram avaliados pelo software Sisvar, por meio do teste Scott Knott à 5% de probabilidade. As amostras dos frutos cereja e secas em leiras menores apresentaram os menores índices de catação e número total de defeitos. Os resultados demonstram que a qualidade, quando se avalia o tipo do café, pode sofrer alteração em função dos fatores avaliados neste estudo.Item Classificação por peneira de grãos de Coffea arabica L. avaliada por meio de análise multivariada(2005) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Almeida, Saulo Roque de; Garcia, Antônio Wander Rafael; Mendonça, José Marcos Angélico de; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e seus Centros de PesquisaEste trabalho teve como objetivo realizar a classificação por peneiras dos grãos de 16 cultivares de Coffea arabica L., e aplicar métodos de análise multivariadas, com o intuito de separar as mesmas. Desta forma, frutos provenientes do ensaio de melhoramento genético do MAPA/PROCAFÉ, localizado na Fazenda Experimental de Varginha em MG foram colhidos na safra 2002 e transportados imediatamente para o Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, onde foram lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 o C. Para as avaliações foram usados 500g das amostras que foram submetidas à passagem em peneiras de grão chato e moca. Para avaliação dos dados usou-se a análise multivariada por componentes principais (PCA) e mediu-se a similaridade por meio da Distância de Mahalanobis, representada por um dendrograma. Os métodos estatísticos usados foram eficientes em separar as cultivares em função da classificação por peneiras.Item Composição química de grãos crus de de cultivares de Coffea arabica suscetíveis e resistentes à Hemileia vastatrix Berg et Br.(Editora UFLA, 2007-03) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Borém, Flávio Meira; Marques, Elizabeth RosemeireCom este trabalho, buscou-se caracterizar a composição química e físico-química dos grãos crus de 16 cultivares de café Coffea arabica L., com o intuito de avaliar novos materiais desenvolvidos com resistência à ferrugem (Hemileia vastatrix Berg. et Br.) em comparação aos tradicionais. Desta forma, frutos provenientes do ensaio de melhoramento genético do MAPA/PROCAFÉ, localizado na Fazenda Experimental de Varginha em MG foram colhidos e transportados imediatamente para o Pólo de Tecnologia em Pós- Colheita do Café da UFLA, onde foram lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados a 15 o C. Os frutos avaliados correspondiam às cultivares Acaiá , Acauã , Bourbon Amarelo , Canário , Catuaí Amarelo , Catuaí Vermelho , Catucaí Amarelo , Catucaí Vermelho , Icatu Amarelo , Icatu Vermelho Mundo Novo , Palma , Rubi , Sabiá 398 , Siriema e Topázio , do ano safra 2002. Os grãos crus foram moídos em moinho de bola com nitrogênio líquido. As análises realizadas foram: açúcares totais, redutores e não-redutores, extrato etéreo, polifenóis e cafeína. Diferenças foram consideradas significativas e as cultivares apresentaram variações para os teores de todos os compostos avaliados, indicando haver uma influência do genótipo sobre esses constituintes.Item Condutividade elétrica e lixiviação de potássio do exsudato de grãos de café de diferentes tipos de manejo(2007) Silva, Ismael Terra; Baquião, Cláudio; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Sandi, Alessandra Lima Santos; Embrapa - CaféA qualidade do café é um aspecto de suma importância a ser considerado em todo o seu processo produtivo. As táticas de manejo que ofereçam, além da produtividade, a sustentabilidade do agronegócio café, devem ser adotadas. A fim de atender às exigências das agências certificadoras da qualidade do café, como uma forma de agregar maior valor ao produto, a cafeicultura nacional, vem adotando diferentes perfis, como exemplo tem-se a isenção no uso de agrotóxicos sintéticos, realizada na cafeicultura SAT, destacando-se também a cafeicultura orgânica, cujo produto tem uma excelente aceitação no mercado externo. Com o objetivo de estudar como os diferentes tipos de manejo utilizados na cafeicultura podem afetar a estrutura do grão de café, e conseqüentemente a qualidade, avaliou-se a condutividade elétrica e a lixiviação de íons potássio dos grãos de cafés produzidos nos sistemas de manejo convencional, orgânico e sem agrotóxico, conforme a metodologia de Prete (1992). Determinou-se também por catação e pesagem a porcentagem dos defeitos intrínsecos destas amostras (defeitos preto, ardido, verde, concha, brocado e chocho/mal granado). Foram utilizadas 6 amostras de café sem agrotóxico e 10 de café orgânico oriundos de diversas lavouras do estado de Minas Gerais e 5 amostras provenientes do município de Cabo Verde. As avaliações foram realizadas no Laboratório de Bromatologia da EAFMuz. Os dados foram analisados pelo software SISVAR sendo aplicado o teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. Observou-se que os tipos de manejo não afetaram a qualidade dos grãos quando foram avaliados a condutividade elétrica, a lixiviação de íons potássio e a porcentagem dos defeitos intrínsecos dos grãos de café. Com tudo isso, a escolha do método a ser empregado deverá passar por uma análise global das vantagens a serem obtidas com cada tipo de manejo.Item Identificação de cultivares de café por meio da avaliação multivariada da composição química dos grãos torrados. I - variáveis canônicas(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Ferreira, Daniel Furtado; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi utilizar a composição química de grãos torrados de 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, para identificar semelhanças entre esses materiais genéticos. Os frutos foram colhidos na Fazenda Experimental de Varginha, do PROCAFÉ/MAPA, localizado na região Sul de Minas Gerais, na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para as avaliações os cafés foram torrados em torra clara e moídos. Avaliaram-se 13 parâmetros físico-químicos nos grãos torrados e os dados foram submetidos ao software SAS para determinação das variáveis canônicas. Os dados foram então plotados em gráficos e observou-se a dispersão das cultivares. Os resultados da análise multivariada, permitiu a separação das cultivares em função dos teores de açúcares totais, açúcares não redutores, proteína, extrato aquoso e extrato etéreo e pela medida do pH, da luminosidade (L) e da coordenada cromática A. Estes descritores permitiram realizar um agrupamento das cultivares Bourbon Amarelo, Acaiá Cerrado, Rubi e Icatu Vermelho, sugerindo haver uma relação entre estas cultivares e os teores destes constituintes. Tanto as avaliações químicas realizadas quanto a análise multivariada mostraram-se eficientes na identificação de semelhanças entre as cultivares de café.Item Identificação de cultivares de café por meio da avaliação multivariada da composição química dos grãos torrados. II - Distância de Mahalanobis e distância quadrática(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Ferreira, Daniel Furtado; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi utilizar a composição química de grãos torrados de 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, para identificar semelhanças entre esses materiais genéticos. Os frutos foram colhidos na Fazenda Experimental de Varginha, do PROCAFÉ/MAPA, localizado na região Sul de Minas Gerais, na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para as avaliações os cafés foram torrados em torra clara e em seguida foram moídos. Avaliaram-se 13 parâmetros físico-químicos nos grãos torrados e os dados foram submetidos ao software SAS para calcular a Distância de Mahalanobis como medida da similaridade e a partir desta, um dendograma foi construído usando o método da distância do vizinho mais próximo. Não houve separação das cultivares pela distância de Mahalanobis, o que pode ser uma conseqüência do efeito da torração sobre as variáveis estudadas. Avaliou-se também a distância quadrática entre as amostras, que permite observar se a distância que as separa é significativa ou não. Pela avaliação da distância quadrática, observou-se que a cultivar Canário foi a que mais divergiu do grupo, sendo encontradas distâncias significativas entre ela e outras 10 cultivares. Ambas as medidas de similaridades utilizadas nesse trabalho, não foram efetivas para promover a separação das cultivares, podendo considerar que os grãos de café das 16 cultivares avaliadas, quando torrados apresentam uma grande semelhança na composição química.Item Identificação de cultivares de café por meio da classificação por tipo e de técnicas de análise multivariada(2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Ferreira, Daniel Furtado; Borém, Flávio Meira; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo identificar e separar 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, por meio de técnicas de análise multivariada, usando a avaliação dos defeitos do grão de café. Os frutos avaliados eram provenientes da Fazenda Experimental de Varginha, região Sul de Minas Gerais, colhidos na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para a classificação por tipo, utilizou-se 300g de amostra de café beneficiado, na qual determinaram-se a presença, a quantidade e o somatório da equivalência dos defeitos intrísecos. Os dados foram submetidos ao software SAS para a determinação das variáveis canônicas, e da medida da similaridade por meio da Distância de Mahalanobis. Os resultados permitiram observar diferenças entre as cultivares, sendo possível separá-las em função dos defeitos analisados. Os defeitos observados que mais contribuíram para a separação das cultivares foram o chocho, o concha, o brocado e o ardido.Item Influência do pH da água de despolpamento na qualidade sensorial da bebida de café(Embrapa Café, 2015) Rocha, Hully Alves; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Evaristo, Carlos Henrique; Mendonça, José Marcos Angélico de; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Reis, Iêda Bruna dos; Baquião Filho, Cláudio; Ferreira, Rafael BibianoObjetivou-se com este trabalho analisar a possível influência, dos diferentes pHs da água de despolpamento de cafés na qualidade final da bebida. O experimento foi conduzido no setor de Cafeicultura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas - Câmpus Muzambinho. Foram utilizados lotes de Café arábica, preparados pelo processamento via úmida, sendo descascados e colocados em recipientes plásticos, cobertos com água, para o despolpamento. O café foi retirado dos recipientes conforme ocorria a redução do pH da água, entre os intervalos de 4.8, 4.6, 4.4, 4.2 e 4.0. O experimento foi conduzido por delineamento em blocos casualizados 5 x 4, perfazendo 20 parcelas. Os grãos foram secos até atingirem 11% ± 0,5% do teor de água. As amostras foram mantidas em repouso durante 20 dias, em ambiente refrigerado à 18ºC, sendo posteriormente preparadas e torradas. O café foi classificado por Juízes Q-Graderes usando a metodologia da SCAA. Os resultados obtidos permitiram concluir que mesmo com os distintos valores de pH na água de despolpamento do café, todas as amostras apresentaram uma qualidade sensorial semelhante, sem interferência nos atributos sensoriais avaliados.Item Influência do tempo de permanência de frutos verdes em contato com solo na formação de grãos defeituosos(Embrapa Café, 2013) Fante Neto, Jose Carlos; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonça, José Marcos Angélico de; Gonsales, Bruno Felipe SilvaA presença de grãos defeituosos originados de frutos verdes e imaturos é um agravante para a qualidade do café. Além de prejudicarem a avaliação do aspecto do café, sinalizam para a ocorrência de fermentação, desenvolvimento de microrganismos e de reações indesejadas, fatores que prejudicam a qualidade sensorial da bebida. O trabalho teve como objetivo avaliar a formação de grãos defeituosos em frutos colhidos verdes e mantidos em contato com o solo, por diferentes intervalos de tempo. Os tratamentos consistiram na colocação de dois litros de frutos verdes acondicionados em sacos de polietileno trançados sob a copa das plantas de cafeeiro, de 0 a 90 dias, retirando-se a cada quinze dias, 04 amostras que foram levadas para secagem à sombra. Após o beneficiamento das amostras, os defeitos intrínsecos foram separados e pesados de acordo com a COB, sendo os dados expressos em porcentagem. Os dados foram avaliados pelo software Sisvar, por meio do teste de regressão à 5% de probabilidade. A ocorrência dos grãos preto, verde, preto-verde, ardido, brocado e mofado foram influenciados pelo tempo de contato dos frutos com o solo. O defeito observado em maior quantidade foi o preto, considerado pela legislação em vigor, como sendo o defeito capital.