Navegando por Autor "Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos"
Item Agronegócio café em Goiás(2001) Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Teixeira, Sônia Milagres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA producäo cafeeira do Estado de Goiás representa pequena importância no cenário do mercado brasileiro. A producão total tem declinado, nos últimos anos, apesar da instalacão de importante contingente de cafeicultores, em áreas de expansão da atividade, sob irrigacão. Também o setor de processamento O estudo se propôs descrever o setor cafeeiro goiano, sua distribuicäo geográfica, composicão da (torrefacão e moagem) conta com expressiva malha de plantas, inclusive em nível de empresa exportadora. producão agrícola e o processamento. Foram visitadas 66 propriedades cafeicultoras, representando 95% da área cafeeira estadual e 43 unidades processadoras. Foram quantificadas as áreas em formacão e em producão, por estrato de área. As unidades torrefadoras são predominantemente para consumo interno. As com maior contingente utilizam capacidade instalada não superior a 500 sacas processadas por mês e observou-se uma média de 225 sacas processadas, no conjunto das unidades visitadas. Observou-se relativa desorganizacão entre os elos da cadeia do agronegócio, uma vez que os cafés produzidos têm outros estados como destino e dentre as origens para torrefacão e moagem, predominam cafés produzidos em Minas Gerais e de outras origens.Item Cafeicultura em Rondônia - um exercício de previsão de safra(2001) Teixeira, Sônia Milagres; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Pequeno, Petrus Luiz de Luna; Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente estudo se propõe a analisar um conjunto de informações colhidas em duas etapas sobre a cafeicultura de Rondônia. A primeira etapa baseia-se em dados de um censo realizado pelo Instituto de Defesa Animal, que incluiu informações sobre cultivos, nos diversos lotes, realizado em 1999 - 2000. Numa segunda etapa, foi retirada uma amostra dos 47099 estabelecimentos que relataram cultivar café, dos quais 60% são áreas menores que 3 hectares, 83,7% revelam áreas não maiores que 3 hectares e 89,7% são áreas de até 15 hectares com café. Sorteou-se uma amostra, com 495 nomes, em seis estratos, com base na distribuição da variável área plantada com café, permitindo uma precisão de 95% de probabilidade das inferências realizadas sobre a produção e parque cafeeiros. Uma vez que não foi possível localizar os 495 agricultores, foram calculadas as médias do total de 378 propriedades. As médias das variáveis, expandidas para o número de cafeicultores nos estratos, revelaram a existência de um total de 276 mil ha de café, 278.080 ha em produção e 5912 ha em formação. A produção estimada de café para o ano 2000, neste exercício, ficou em cerca de 1900 mil sacas e estima-se para 2001, com base nas informações colhidas junto à amostra de cafeicultores que a produção de Rondônia será cerca de 2.400 mil sacas. O exercício reporta valores um pouco superiores aos estimados nas informações da Previsão de Safra coordenada pela CONAB e utiliza dados do Idaron, dos quais menos de 5% são considerados distorcidos.Item Custos de produção na cafeicultura brasileira(2001) Teixeira, Sônia Milagres; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Ribeiro, Guy de Carvalho; Costa, Enio Bergoli da; Molim, Marcos; Vegro, Celso Luís Rodrigues; Garcia, Rogério Della Costa; Assumpção, Roberto de; Adami, Marcos; Franzin, Paulo; Felipe, Marcelo de Pádua; Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNeste trabalho realiza-se o esforço de relatar resultado de levantamento de informações em um conjunto de 97 planilhas de Custo de Produção de Café, nas etapas de Formação, Manutenção, Colheita, por talhão, gleba homogênea e contínua, com tecnologia uniforme em toda a área, incluídas diversas operações (mão de obra e máquinas), insumos, transporte e manutenção da infra estrutura, nos custos variáveis e a composição dos Custos Fixos, pela reposição anual do capital (máquinas, equipamentos e benfeitorias), ponderados pela percentagem de uso na produção de café em coco e beneficiado, na propriedade. Relatam-se a metodologia de estruturação da planilha, numa tentativa de uniformização de conceitos, unidades de medidas e composição de custos, para regiões produtoras nos Estados de MG, SP, PR, BA e ES - Arábica e Conilon, além dos procedimentos em campo, reconhecendo-se a grande dificuldade para tal uniformização. Os resultados São apresentados em dados médios por região produtora e por sistema de adensamento em três níveis - tradicional até 2500, semiadensado entre 2500 e até 4000 a adensado acima de 4000 plantas por hectare. Na média global dos talhões, para preços de 2000, os custos unitários por saca foram R$ 119,10. Os custos fixos foram estimados em R$ 14,30; os de formação por ano, em R$ 5,70; os de manutenção, R$ 65,00; colheita, R$ 35,50; e benefício R$ 6,50 por saca beneficiada de 60 kg. Observou-se que, em média, os cultivos adensados apresentaram produções por área e custos unitários inferiores aos demais sistemas, explicados pela adoção recente da tecnologia de adensamento, cuja produção ainda não atingiu o potencial esperado.Item Fatores de competitividade na cafeicultura, em propriedades selecionadas, no Brasil(2000) Teixeira, Sônia Milagres; Ribeiro, Guy de Carvalho; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Adami, Marcos; Vegro, Celso Luís Rodrigues; Molim, Marcos; Bergoli, E.; Costa, R. Della; Felipe, M.; Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho é parte do esforço realizado para avaliar sistemas de produção e custos na cafeicultura brasileira, neste estágio tendo completado avaliações dos aspectos gerais das propriedades, no processo de acompanhamento, para levantar custos de formação, manutenção, colheita e processamento do café, na propriedade. A escolha das fazendas, assim como o acompanhamento e confecção dos formulários, ficaram a cargo dos entidades parceiras neste trabalho Emater-MG, Cetcaf-ES, Emcaper-ES, IEA-SP e Deral-PR. Os dados de custo, ainda em fase de coleta e digitação, poderão ser apresentados, por ocasião do Simpósio. Análises conclusivas de competitividade serão possíveis, a partir da finalização dos levantamentos de colheita, com detalhamento da metodologia de fechamento da planilha. Neste estágio propõe-se apresentar e analisar a amostra de (83) cafeicultores acompanhados, suas características e principais fatores de competitividade. Analisando-se neste estágio três conjuntos de informações colhidas e suas relações com produtividade, medida em área sob cultivo, nas propriedades cafeeiras estudadas: I. Aspectos gerais da propriedade - informações sócio-econômicas relevantes; II. Fatores fixos na propriedade - mão de obra; capital - giro e investimento; e patrimônio: máquinas, equipamentos e benfeitorias; III. Aspectos de qualidade e competitividade na comercialização.Item Um modelo de oferta de café no Brasil.(2000) Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Teixeira, Sônia Milagres; Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO mais tradicional produto de exportações brasileiras tem perdido espaço tanto na composição da pauta como no mercado mundial do produto. Representou 70% das nossas exportações, na década de 20, 50% em 1960 e hoje está limitado a 5%. O Brasil ainda é o maior exportador, mas sua participação no mercado é decrescente: 39% em 1960 e 22% em 1998, o país chegou a responder por 80% da produção mundial. Hoje é conhecido como um país exportador de quantidade, e não de qualidade, recebendo preços mais baixos do que a média das cotações internacionais. Muitas vezes o produto final tem composição majoritariamente brasileira, mas é vendido como café colombiano nos principais mercados mundiais, que têm qualidade e marketing no mercado mundial (Ormond et al, 1999). A produção mundial de café alcançou cerca de 106 milhões de sacas em 1998, das quais 80% são negociadas no mercado mundial (FNP, 2000). A taxa de crescimento foi de apenas 0,2% a.a. nesta década, condição considerada como estagnação do consumo (Ormond et al, 1999). O mercado cafeeiro tem características peculiares como: reações defasadas da oferta para responder aos estímulos de preços de até 5 anos; mesmo com estímulos negativos de preços pode haver um crescimento da oferta em função do início da produção de novos cafeeiros, como recentemente, os preços do café podem recuperar-se em plena safra (Bacha, 1998); bianualidade da produção; demanda relativamente inelástica, a curto prazo, o que provoca uma forte variação de preços quando da ocorrência de uma grande flutuação na oferta; e fatores climáticos (geada ou seca), que afetam o fluxo da mercadoria (Saes, 1995). O Brasil, ainda é o maior produtor, com uma produção oscilando entre 38 a 9 milhões de sacas entre 1960 e 1998. Na safra 98/99 a produção foi de 34,5 milhões de sacas, a melhor desde 1987. O segundo maior produtor é a Colômbia, que com o Brasil detêm cerca de 42% da produção mundial. A maior produção é de Minas Gerais, produzindo de 1985 a 1997, 38% do total de café verde brasileiro; São Paulo (20%), Espírito Santo com 17%; Paraná, quarto maior produtor, com 13% do café nacional. Estes quatro estados juntos respondem por 88% da oferta de café brasileiro (CBPC&D/Empraba, 1999). O preço do café no mercado internacional apresenta uma tendência de queda, desde meados da década de 40 até meados da década de 90, em termos de preços reais. A média histórica (1946-96) é de 210 centavos de US$/libra-peso. Após 1986, segue-se uma grande depressão que culminou em agosto de 1992 com a menor cotação do café na história: 46,65 centavos de dólar/libra-peso. Entre 1990 e 1993, o preço indicativo real da OIC, deflacionado pelo índice de preços dos produtos industriais nos EUA, alcançou 42% da sua média nos quatro últimos anos de aplicação plena do convênio(1985 a 1988). Mais tarde os preços subiram, mas em termos reais, a média no período 1994-97 só alcançou 79% dos seus níveis em 1985-88. Em termos reais, portanto, os preços de café se mantiveram mais de 20% abaixo dos níveis que haviam alcançado nos últimos anos de intervenção aativa da OIC, tornando-se, também, mais variáveis, com volatilidade nominal mensal 3 de 14,8%, período de 1981-88, saltando para 37% nos oito anos do período pós-intervencionista, 1990- 97Com a instalação da APPC (Associação dos Países Produtores de Café), criou-se uma política de retenção e aliada a uma geada ocorrida em 1994 no Brasil fez com que os preços se recuperassem. Estuda-se neste trabalho um modelo de oferta para o café no Brasil, período de 1960 a 1998.