Navegando por Autor "Minim, Valéria Paula Rodrigues"
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Item Análise sensorial de diferentes marcas comerciais de café (Coffea arabica L.) orgânico(Editora UFLA, 2005-11) Silva, Aline Fonseca da; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Ribeiro, Milene MoreiraProdutos orgânicos são polêmicos quanto a sua qualidade sensorial. Neste estudo foi realizado um teste de aceitação em relação a um conjunto de atributos: cor, aroma, sabor e impressão global, no qual sessenta e seis consumidores avaliaram quatro amostras de café orgânico e uma amostra de café convencional de quatro diferentes marcas comerciais. Para a realização desse teste utilizou-se uma escala hedônica de nove pontos e os resultados obtidos foram avaliados por meio de Mapa de Preferência Interno (MDPREF). O MDPREF demonstrou que a amostra de café orgânico ORG-4 obteve maior aceitação pelos consumidores em relação aos quatro atributos avaliados, mostrando que nessa marca de café os atributos em conjunto torna-a bem mais apreciada. A marca de café orgânico ORG-1 foi menos preferida quanto aos atributos cor, sabor e impressão global. A amostra de café CON foi menos aceita quanto ao atributo aroma.Item Análise tempo-intensidade do gosto amargo da bebida café (Coffea arabica L.)(2005) Monteiro, Marlene Azevedo Magalhães; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Silva, Aline Fonseca da; Bolini-Cardello, Helena M. A.; Embrapa - CaféA fim de se conhecer as características temporais do gosto amargo da bebida café (Coffea arabica L.), foi realizado um estudo com três classes de café (mole, dura e rio) em três tipos de torra (clara ou americana, expresso e escura). A avaliação sensorial foi realizada utilizando-se Análise Tempo-Intensidade. Seis provadores selecionados e treinados avaliaram as amostras de café utilizando o programa "Sistema de Coleta de Dados Tempo-Intensidade-SCDTI" para Windows. Os resultados obtidos foram analisados por análise de variância (ANOVA), teste de Duncan e análise de componentes principais. Foi possível discriminar as torras clara, expresso e escura quanto ao gosto amargo. As amostras de torra escura apresentaram intensidade máxima de percepção para o atributo gosto amargo.Item Avaliação do gosto amargo da bebida de café (Coffea arabica L.) orgânico por meio da análise tempo-intensidade(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2004-07) Silva, Aline Fonseca da; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Chaves, José Benício Paes; Stringheta, Paulo César; Ribeiro, Milene MoreiraOs consumidores estão preocupados em adquirir produtos que atendam as questões ambientais, sociais e consequentemente sejam saudáveis, contribuindo para o crescimento da comercialização de produtos orgânicos em todo mundo. O café, produto tradicionalmente cultivado no Brasil e de grande aceitação (70% da população brasileira consome café diariamente), é um dos produtos cultivados sob manejo orgânico. Este trabalho teve por objetivo avaliar as características temporais do gosto amargo na bebida de café orgânico. Foram avaliadas quatro marcas de café orgânico (ORG-1, ORG-2, ORG-3 e ORG-4) e uma marca de café convencional (CON) por meio da Análise Tempo Intensidade. Sete provadores selecionados e treinados avaliaram as amostras de café utilizando o programa “Sistema de Coleta de Dados Tempo Intensidade-SCDTI” para Windows. Os resultados obtidos foram estatisticamente analisados por Análise de Variância (ANOVA), teste de Duncan e Análise de Componente Principal (ACP). A marca ORG-3 apresentou maior intensidade máxima (Imax), apresentando diferença estatística significativa (p≤0,05) em relação as demais amostras para a percepção desse atributo. Entre as amostras ORG-1, ORG-2, ORG-4 e CON não houve diferença estatística significativa (p≥0,05) em relação aos seis parâmetros avaliados.Item Bebida café (Coffea arabica L.): atributos sensoriais(2005) Monteiro, Marlene Azevedo Magalhães; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Silva, Aline Fonseca da; Embrapa - CaféHistoricamente, o Brasil tem ocupado a posição de maior produtor e exportador de café no mercado internacional. Todavia, tem havido uma queda sistemática da participação brasileira no mercado internacional devido, principalmente, ao não atendimento do padrão de qualidade do produto nacional. A fim de se conhecer o perfil sensorial da bebida café (Coffea arabica L.), foi realizado um estudo com três classes de café (mole, dura e rio) em três tipos de torra (clara ou americana, expresso e escura). Para descrição sensorial do café foram utilizados 17 atributos (cor, oleosidade, turbidez, aroma e sabor característico, aroma de grão verde, aroma e gosto doce, aroma caramelizado, aroma de amêndoa, aroma e sabor fermentado, aroma e sabor queimado, gosto amargo, gosto ácido e adstringência).Item Características demográficas dos consumidores e a intenção de compra de café orgânico(2005) Lucia, Suzana Maria Della; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Silva, Carlos Henrique Osorio; Minim, Luis Antonio; Castro, Wellington de Freitas; Embrapa - CaféA embalagem possui um papel fundamental na escolha do produto, representando o primeiro contato entre este e o consumidor. Dessa maneira, foi realizado o estudo de intenção de compra de embalagens de café orgânico por 144 consumidores, por meio da técnica conjoint analysis, obtendo-se, também, informações demográficas dos participantes. As embalagens de café orgânico foram elaboradas variando-se quatro fatores nela contidos: a cor, o preço do produto, a marca do café e as informações explicativas sobre produtos orgânicos. Quatro grupos formados por consumidores com comportamento de compra semelhante foram estudados. Não foi observada uma relação entre o comportamento de compra e o sexo, a idade e o grau de instrução dos consumidores, a qual pudesse caracterizar cada grupo distinto formado pelos participantes. A renda familiar mensal foi uma característica que pareceu estar relacionada ao comportamento de compra: consumidores em faixas de renda inferiores atribuíram maior importância ao preço e consumidores em faixas de renda superiores foram mais influenciados pela cor da embalagem durante a compra do café orgânico.Item Caracterização sensorial da bebida de café (Coffea arabica L.): análise descritiva quantitativa, análise tempo-intensidade e testes afetivos(Universidade Federal de Viçosa, 2002) Monteiro, Marlene Azevedo Magalhães; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Universidade Federal de ViçosaHistoricamente, o Brasil tem ocupado a posição de maior produtor e exportador de café no mercado internacional. Todavia, tem havido uma queda sistemática da participação brasileira no mercado internacional devido, principalmente, ao não atendimento do padrão de qualidade do produto nacional. A fim de se conhecer o perfil sensorial da bebida café (Coffea arabica L.), foi realizado um estudo com três classes de café (mole, dura e rio) em três tipos de torra (clara ou americana, expresso e escura). Inicialmente, estudou-se o efeito dos diferentes tipos de torra no teor de compostos fenólicos e na cor dos grãos de café. A avaliação sensorial foi realizada, utilizando-se Análise Descritiva Quantitativa, Teste de Aceitação com Mapa de Preferência Interno e Tempo-Intensidade. Para caracterizar cada tipo de torra foi utilizada uma temperatura que variou de 160 a 230oC, no tempo de 9 a 12 minutos, respectivamente. Também, observou-se que quanto maior o tempo de exposição dos grãos de café ao calor, maior era a perda de peso e de compostos fenólicos. Na avaliação de cor, as amostras de torra clara tiveram valores maiores de "a" (intensidade de vermelho) e "b" (intensidade de amarelo) quando comparados com as de torra escura. Para descrição sensorial do café foram utilizados 17 atributos (cor, oleosidade, turbidez, aroma e sabor característico, aroma de grão verde, aroma e gosto doce, aroma caramelizado, aroma de amêndoa, aroma e sabor fermentado, aroma e sabor queimado, gosto amargo, gosto ácido e sabor adstringente). Através da ANOVA foi detectada diferença significativa (pItem Comportamento dos consumidores de café durante a pandemia e alterações causadas pela COVID-19(Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-12) Soares, Camila Aparecida Lessa; Minim, Valéria Paula RodriguesO isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19, desencadeou alterações no comportamento e, consequentemente no consumo de café. compreender o consumo da bebida café (independente da forma de preparo) pelos brasileiros durante a pandemia e contribuir com o levantamento de características sociais que influenciaram o comportamento dos consumidores neste período. Os dados foram coletados com auxílio de um questionário online, com consumidores de café, no período compreendido entre março e agosto de 2022. Esta dissertação foi redigida em três artigos, abordando o comportamento, perfil do consumidor de café e as alterações sensoriais causadas pelo COVID-19. Os resultados apontam a presença de dois fatores que influenciam na decisão de compra do produto, sendo eles a economicidade e sustentabilidade, que resultaram em quatro grupos de consumidores: que buscam economia, que se preocupam com a qualidade e pureza do café, que são fiéis à marca do produto e que prezam pela conveniência. Foi observado que a escolaridade, a idade e região dos respondentes teve relação significativa com a alteração do consumo de café. Com esta pesquisa, foi possível identificar o perfil dos consumidores de café, que tiveram COVID-19, investigar se apresentaram disfunções sensoriais durante o consumo da bebida, assim como investigar quais características sociais estão associadas a COVID-19 em consumidores de café. Os dados expostos neste trabalho permitem o conhecimento de evidências a respeito das disfunções sensoriais, como perda de olfato e, ou, paladar. Com os dados obtidos nesta pesquisa, espera-se contribuir com informações a respeito do comportamento do consumidor durante a pandemia da COVID-19, bem como as disfunções sensoriais apresentadas pelos consumidores. Palavras-chave: Bebida de café. Coronavírus. Disfunções sensoriais.Item Comunicação características visuais da embalagem de café no processo de decisão de compra pelo consumidor(Editora UFLA, 2009) Lucia, Suzana Maria Della; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Minim, Luis Antonio; Silva, Carlos Henrique OsórioConduziu-se este trabalho, com o objetivo de investigar, usando grupos de foco, atitudes, opiniões, conceitos e pensamentos de consumidores sobre embalagens de café torrado e moído que refletem na sua decisão de compra. Três sessões de grupo de foco de 90 minutos foram realizadas (duas em Viçosa/MG e uma em Londrina/PR), num total de 24 participantes. Foram apresentadas cinco embalagens de café (sendo quatro orgânicas, em razão da maior preocupação em obter dados sobre café orgânico) para estimular a conversação, sendo seguido um roteiro de perguntas. Os dados obtidos foram estudados, considerando palavras utilizadas pelos consumidores, sem análise estatística, em razão da característica qualitativa de grupos de foco. Foi observado que os principais fatores considerados no processo de decisão de compra são: preço, cor da embalagem e marca. Muitos participantes mostraram-se fiéis a marcas e outros admitiram pagar mais por um produto orgânico, dependendo do preço do mesmo. Foi sugerido que na embalagem de café orgânico deveria ser salientada a definição do produto para aqueles que não conhecem tal técnica de produção.Item Conjoint analysis no estudo de mercado de café orgânico(Universidade Federal de Viçosa, 2005) Lucia, Suzana Maria Della; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Universidade Federal de ViçosaA embalagem possui importância fundamental na escolha do produto durante a compra, uma vez que ela representa o primeiro contato entre o consumidor e o produto. Fatores relacionados à embalagem como cor, textura e informações influenciam na intenção de compra dos consumidores. Assim, para se otimizar o processo de escolha e aceitação do produto, é interessante que se identifique os fatores da embalagem valorizados pelo consumidor. Para obter informações detalhadas sobre o comportamento de compra e a opinião dos consumidores e para identificar os fatores da embalagem de café orgânico considerados mais importantes por eles, foram conduzidas três sessões de focus group, com um total de 24 participantes. Os resultados desse estudo qualitativo revelaram que o preço, a marca, a cor da embalagem e informações sobre o produto orgânico são fatores que possuem grande influência sobre o consumidor durante a compra. Tais fatores foram selecionados para fazer parte da etapa subseqüente do estudo, o estudo de mercado de café orgânico, caracterizado pelo estudo do impacto da embalagem de café orgânico na intenção de compra do consumidor. Para cada fator selecionado, foram definidos dois níveis: preço (alto e baixo), marca (conhecida e desconhecida), cor da embalagem (verde e vermelha) e informação adicional sobre orgânicos (com e sem as informações “produto isento de agrotóxicos” e “não agride o meio ambiente”). Baseando-se no método de coleta de dados perfil completo e no arranjo fatorial do tipo completo, os níveis dos quatro fatores foram combinados, obtendo-se 16 embalagens de café orgânico. Estas embalagens foram avaliadas, em termos de intenção de compra, por 144 consumidores, que informaram, também, suas características demográficas em questionário. Os dados de intenção de compra foram analisados por conjoint analysis, segundo o método clustering segmentation. Dessa maneira, os dados foram analisados para cada consumidor (análises individuais) e, também, de forma agregada. Nas análises individuais, foram calculadas as part-worths (PW) para os 144 participantes. O agrupamento de consumidores foi feito por meio do método average distance, tendo a distância Euclidiana como medida de dissimilaridade, baseando-se nos valores de PW estimados nas análises individuais. Foram investigadas três estratégias de análise para a inclusão e o agrupamento dos consumidores: a primeira considerou para o agrupamento os consumidores cujas análises de variância (ANOVA) indicaram efeito significativo (p =0,10) de fatores; a segunda adotou p=0,20 como critério para a inclusão de consumidores na ANOVA; e a terceira incluiu todos os 144 participantes na análise agregada. A semelhança entre os agrupamentos estudados e o fato de que todos os participantes eram consumidores em potencial para o produto levou à escolha da segmentação em nove grupos, incluindo os 144 consumidores. O primeiro grupo, o qual representa 72,2% dos consumidores, teve sua intenção de compra baseada na marca, no preço e na informação adicional sobre orgânicos. Nesse grupo, o preço apresentou a maior importância relativa (IR), com valor igual a 38,9%. A marca e o preço afetaram a intenção de compra do grupo 2 (13,9% dos consumidores), apresentando IR’s iguais a 11,2% e 77,1%, respectivamente. O grupo 3, formado por 3 consumidores (2,1% dos participantes), fez seu julgamento baseado apenas no preço, com IR de 90,1%. A marca (IR = 11,3%), a cor (IR = 46,5%), a informação adicional (IR = 12,1%) e o preço (IR = 30,1%) influenciaram a intenção de compra dos consumidores do grupo 4, que representou 6,9% do total de consumidores. Os últimos cinco grupos foram constituídos apenas por 1 ou 2 consumidores e seus resultados não foram discutidos. Os dados demográficos dos participantes sugeriram que consumidores jovens e em faixas de renda inferiores atribuem grande importância ao preço do produto. Para 93,0% dos consumidores, a marca apresentou IR superior a 11,0%. Esses consumidores, pertencentes aos grupos 1, 2 e 4, atribuíram intenção de compra à marca Bom Dia, sugerindo que o café orgânico de marca conhecida possui qualidade superior ao de marca desconhecida. Um total de 88,2% dos consumidores (pertencentes aos grupos 1, 2 e 3) foram pouco afetados pelo fator cor (IR < 6%). As informações “produto isento de agrotóxicos” e “não agride o meio ambiente” influenciaram positivamente a intenção de compra de 79,1% dos consumidores (grupos 1 e 4). Nesses casos, a IR foi superior a 12%. Para todos os consumidores, o preço influenciou a intenção de compra; em todos os grupos, o preço baixo contribuiu para um impacto positivo na intenção de compra dos consumidores. A conjoint analysis revelou-se uma ferramenta de uso simples, com resultados de fácil interpretação, indicando que os consumidores avaliam todas combinações de fatores para julgar sua intenção de compra, sem se prender em apenas um fator da embalagem.Item Desenvolvimento de bebida à base de café adicionada de concentrado protéico de soro: da pesquisa mercadológica à avaliação sensorial(Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-24) Goncalves, Aline Cristina Arruda; Minim, Valéria Paula RodriguesPor meio da aplicação da pesquisa mercadológica estudou-se o perfil dos consumidores de café, bem como suas motivações para o consumo da bebida. Os resultados demonstraram que há um nicho de mercado, composto principalmente por jovens, bem como a necessidade de desenvolvimento de novos produtos utilizando o café como ingrediente e o interesse dos consumidores em comprar alimentos funcionais. Desta forma, foi desenvolvida uma bebida láctea pasteurizada sabor café, adicionada de concentrado protéico de soro (CPS). Uma formulação base foi desenvolvida, composta de açúcar, cacau, CPS, carragena e aroma de café. A esta formulação adicionaram-se concentrações variadas de extrato de café (0,7%, 1,0%, 1,3% e 1,6% de extrato), resultando em quatro formulações finais do produto. As análises de pH e acidez das formulações mostraram que não houve diferença significativa entre as amostras, durante o período de armazenamento. Os resultados da avaliação microbiológica demonstraram que todas as formulações atendem às exigências da legislação e em combinação com a avaliação sensorial definiram-se 20 dias como prazo de validade do produto pasteurizado e refrigerado. A composição centesimal das formulações foram similares entre si e também atenderam às exigências do Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Bebida Láctea, do Ministério da Agricultura. Os resultados da análise sensorial permitiram escolher uma formulação final do produto, que foi a de 1,3% de extrato de café. Por meio da análise conjunta de fatores foi definida uma embalagem para a bebida desenvolvida, de tamanho de 200 mL, com nome de “chocolate e café” e sem informação “descafeinado”. Por fim, objetivando avaliar a influência da embalagem proposta foi realizado a avaliação final do produto em duas sessões (teste cego e teste com embalagem). Os resultados demonstraram que o produto teve ótima aceitação no mercado. Os escores da avaliação ficaram localizados entre os termos hedônicos “gostei moderadamente” e “gostei muito” no teste cego. No teste sensorial realizado junto com a embalagem houve influência positiva da embalagem na aceitação dos consumidores, já que contribuiu para aumentar os escores dados pelos julgadores ficando entre os termos hedônicos “gostei muito” e “gostei extremamente”. Desta forma, concluiu-se que houve sucesso no processo de elaboração do produto, desde a sua formulação até a confecção da embalagem final.Item Desenvolvimento de bebida láctea sabor café para recuperação pós- exercício de longa duração(Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-23) Guttierres, Ana Paula Muniz; Minim, Valéria Paula RodriguesA reidratação com leite com baixo teor de gordura e de bebidas lácteas vem se mostrando, frequentemente, uma prática mais eficaz para a recuperação da homeostase corporal no momento pós exercício em comparação a ingestão de tradicionais bebidas esportivas. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver uma bebida láctea sabor café com fins específicos para atletas e analisar seus efeitos sobre os aspectos de hidratação e metabólicos quando comparada ao leite desnatado e ao repositor hidroeletrolítico. Para isso, foram desenvolvidas duas bebidas e por meio de teste de aceitação aplicado em praticantes de atividade física foi definida a bebida teste. Em seguida determinou a composição centesimal, concentração de minerais, osmolalidade e a seguridade microbiológica da bebida teste. Após esta etapa, comparou-se o efeito da hidratação com a bebida láctea sabor café (BL), leite desnatado (LD) e repositor hidroeletrolítico (RH) pós-exercício de longa duração. Para isto, 12 atletas foram submetidos a um protocolo de corrida intermitente por 85 minutos. Seguindo um desenho experimental em crossover ao final do exercício os atletas se hidratavam em 3 dias distintos com BL ou LD ou RH o equivalente a 100% do peso corporal perdido. Foram realizadas coletas de sangue e urina para avaliar parâmetros de hidratação e metabólicos. Os resultados demonstraram que as duas formulações da BL apresentaram uma boa aceitação pelo público alvo. A formulação 2 (F2) foi a mais aceita apresentando composição centesimal favorável a uma recuperação hídrica e metabólica decorrente do exercício de longa duração. A concentração de sódio e potássio foi inferior àqueles valores geralmente encontrados em bebidas esportivas para a reposição de fluidos. O consumo de BL poderá contribuir para a adequação do consumo de cálcio por atletas. Pelo valor da osmolalidade pode-se afirmar que a bebida láctea é isotônica. As análises microbiológicas atenderam as exigências da legislação vigente. Quando BL foi comparada com LD e RH em relação aos parâmetros fisiológicos e metabólicos, observou-se que não houve diferença na reidratação com BL, LD e RH (peso corporal (p=0,401), hematócrito (p=0,134) e volume urinário (p=0,326)). Não houve diferença em relação aos marcadores de desgaste muscular (CK (p=0,073) e LDH (p=0,114)) e metabólicos (lactato (p=0,342) e glicose (p=0,859)) sob o consumo das diferentes bebidas de hidratação. A bebida láctea sabor café foi tão efetiva quanto as bebidas habitualmente utilizadas para a reposição de fluidos, como os repositores hidroeletrolíticos e o leite desnatado, além de possuir menor concentração de sódio, presença de cálcio e proteínas quando comparada a tradicionais bebidas esportivas e apresentou elevada aceitação sensorial. Demonstrando assim ser um produto promissor destinado a atletas que visam otimizar seu desempenho esportivo e recuperar a homeostase corporal pós-exercício.Item Fatores da embalagem de café orgânico torrado e moído na intenção de compra do consumidor(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2007-07) Lucia, Suzana Maria Della; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Silva, Carlos Henrique Osório; Minim, Luis AntonioO efeito de algumas características da embalagem de café orgânico sobre a intenção de compra do consumidor foi avaliado, utilizando-se a conjoint analysis. Quatro características, cada uma com dois níveis, foram manipuladas: preço do produto (alto e baixo), cor da embalagem (vermelha e verde), marca (conhecida e desconhecida) e informação sobre orgânicos (com e sem os dizeres “produto isento de agrotóxicos” e “não agride o meio ambiente”). Dezesseis embalagens hipotéticas foram criadas seguindo o delineamento fatorial completo e avaliadas por 144 consumidores, de acordo com a intenção de compra. O modelo clustering segmentation foi utilizado para a análise dos dados. A marca conhecida afetou positivamente a intenção de compra de 93% dos consumidores. Embalagens possuindo preço alto conferiram impacto negativo na intenção de compra de todos os participantes. A cor da embalagem teve pouco impacto na avaliação. As informações adicionais sobre orgânicos afetaram positivamente a intenção de compra de 79% dos participantes, demonstrando que consumidores gostam de encontrar informações sobre o produto descritas na embalagem.Item Influência da torra sobre a aceitação da bebida café(Universidade Federal de Viçosa, 2010-03) Monteiro, Marlene Azevedo Magalhães; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Silva, Aline Fonseca da; Chaves, José Benício PaesO café é um dos poucos produtos agrícolas valorizado com base em parâmetros qualitativos, em que quanto melhor for a qualidade maior será o preço obtido. Essa qualidade, contudo, é dependente de diversos fatores que se relacio- nam em todas as etapas da sua produção, desde a escolha da variedade ou de cultivar a ser plantada até o preparo da bebida. A torração é uma etapa muito importante para a qualidade do café, estando diretamente relacionada à aceitação da bebida. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a aceitação ou preferência das bebidas tipo mole, dura e rio de café submetidas a três diferentes tipos de torra (clara, expresso e escura). Foi realizado um teste de aceitação com 65 consumidores de café, utilizando-se uma escala hedônica de nove pontos, sendo avaliados separadamente a cor, o aroma, o sabor e a impressão global. Os resultados foram avaliados por meio do Mapa de Preferência Interno (MDPREF). As amostras de torra escura, independentemente do tipo de bebida, foram de maior preferência dos consumidores em relação aos atributos cor, aroma, sabor e impressão global. As de torra clara, rio/expresso e dura/expresso, de acordo com os consumidores, tiveram menor preferência quanto à cor. Para os atributos aroma, sabor e impressão global as amostras de torra clara e rio/expresso foram menos aceitas.Item Justificativas e motivações do consumo e não consumo de café(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2009-10) Arruda, Aline Cristina; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Ferreira, Marco Aurélio Marques; Minim, Luis Antonio; Silva, Neuza Maria da; Soares, Claúdio FurtadoO estudo do perfil dos consumidores e dos fatores envolvidos no processo de compra do café é uma ferramenta importante na identificação dos diferentes segmentos deste mercado e de suas potencialidades. Por outro lado, também é importante compreender porque alguns consumidores recusam a bebida. Portanto, objetivou-se neste trabalho entrevistar os moradores da cidade de Belo Horizonte – MG, a fim de identificar consumidores e não consumidores de café, para traçar o perfil de ambos, descrever suas características, fatores motivacionais e justificativas para consumo ou não do café. Para isto, 250 consumidores foram entrevistados e os resultados avaliados de forma descritiva. Os resultados revelaram que a bebida é consumida por uma parcela heterogênea e que corresponde à maioria da população. Em geral, os consumidores associam o consumo do café ao hábito, prazer, família, amizade e trabalho. Isso indica as motivações para o seu consumo reflete o significado social da bebida quer no âmbito doméstico, trabalho ou no círculo de amizade e que este significado está fortemente associado aos hábitos e costumes da sociedade brasileira. Observou-se a necessidade de expansão deste mercado entre os jovens.Item Perfil dos consumidores de café da cidade de Viçosa/ MG: Um estudo exploratório.(2007) Arruda, Aline Cristina; Ferreira, Marco Aurélio Marques; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Embrapa - CaféEste estudo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada para identificar o perfil de consumidores de café, residentes na cidade de Viçosa/MG. Para tanto, utilizou-se a pesquisa documental de campo (survey) como procedimento metodológico, por meio de aplicação de 150 questionários estruturados em pontos estratégicos da cidade, relacionados ao consumo e compra de café. A amostra estatisticamente significativa foi construída por procedimento aleatório, tendo como requisito para prosseguimento da entrevista ser consumidor de café. Realizou-se análise descritiva dos dados e teste “t de Student” para verificar a adequação da quantidade de café consumida e a variação do consumo entre homens e mulheres. Os resultados deste estudo indicaram o perfil sócio-demográfico dos consumidores de café de Viçosa/MG, a quantidade diária de café consumida, tipo de café e principal local de consumo, bem como a descrição dos principais fatores envolvidos no consumo de café.Item Perfil sensorial da bebida de café (Coffea arabica L.) orgânico(Universidade Federal de Viçosa, 2003) Silva, Aline Fonseca da; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Universidade Federal de ViçosaA qualidade sensorial do produto orgânico ainda é tema de discussão e necessita de mais estudos para identificar a existência de diferenças quando comparado ao convencional. Para avaliar sensorialmente o café orgânico e o convencional e traçar o perfil sensorial dessa bebida, foi realizado um estudo avaliando quatro marcas de café orgânico e uma marca de café convencional por meio de Análise Descritiva Quantitativa (ADQ), teste de aceitação e Análise Tempo-intensidade (TI). A descrição sensorial das cinco amostras de café foi composta pelos atributos: cor, turbidez, aroma queimado, aroma fermentado, aroma de grão verde, aroma de amêndoa, aroma caramelizado, sabor queimado, sabor adstringente, gosto amargo, gosto amargo residual e gosto ácido. Houve diferença significativa entre as amostras de café em relação a turbidez, aroma queimado, aroma fermentado, aroma caramelizado, sabor queimado, sabor adstringente, gosto amargo, gosto amargo residual e gosto ácido. No teste de aceitação os dados foram analisados pela técnica de Mapa de Preferência Interno, observando-se que para a cor, sabor e aroma as marcas ORG-4 e ORG-3 foram preferidas. No atributo impressão global a amostra mais aceita foi ORG-4. Por outro lado, a marca de café orgânico ORG-1 foi menos preferida pelos consumidores quanto aos atributos cor, sabor e impressão global em relação aos dois primeiros componentes principais. Em relação ao aroma o café CON foi o de menor preferência. Para Análise Tempo-intensidade o atributo avaliado foi o gosto amargo e a marca ORG-3 apresentou maior intensidade máxima (Imax) e área para a percepção desse atributo.