Navegando por Autor "Molin, Roberto Natal Dal"
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Item Avaliação econômica e financeira de lavouras cafeeiras - plantadas em sistema adensado no Paraná(2005) Demoner, Cilésio Abel; Sobrinho, Nelson Menoli; Passos, Valdimir de Jesus; Molin, Roberto Natal Dal; Embrapa - CaféEste trabalho é seqüência dos resultados técnicos, econômicos e financeiro das lavouras cafeeiras desenvolvido nas dez regiões de café do Paraná, para subsídio aos produtores e técnicos envolvidos nessa atividade. Foi desenvolvido no período compreendido entre setembro/2003 e agosto/2004, por meio de acompanhamento sistemático e do registro das operações realizadas em 33 lavouras de café em produção no Estado do Paraná, com a Tecnologia do Plantio Adensado. A produtividade nas áreas avaliadas ficou entre 22,22 e 77,60 scas/ha., sendo a média de 43,13 scas beneficiadas/ha. O custo total variou entre 59,16 e 150,48 reais/sca de café, dependendo dos insumos e quantidade de mão-de-obra utilizadas. A média ficou em 109,66 reais/sca. O custo variável médio foi de 77,36 reais/sca sendo que 66,60% dos produtores ficaram com valores abaixo dessa média, sugerindo que suas lavouras são viáveis mesmo com preços inferiores aos recebidos no período do registro, embora 72% dessas propriedades produziram abaixo da produtividade média. Para os produtores com custos variáveis acima da média (R$77,36), constatou-se o uso incorreto dos fatores de produção e a baixa produtividade.Item Caracterização física e sensorial do café produzido nas condições topoclimáticas de Jesuitas, Paraná(Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM, 2008-07) Molin, Roberto Natal Dal; Andreotti, Marcelo; Reis, André Rodrigues dos; Furlani Junior, Enes; Braga, Gilberto Costa; Scholz, Maria Brígida dos SantosA variação das condições climáticas interfere na formação e na maturação dos frutos, alterando suas características intrínsecas, as quais podem permitir diferentes qualidades de bebida, com potencial de produção de café especial. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito das condições ambientais e da prática de cultivo no aspecto físico e sua conseqüência na qualidade de bebida de cafés da região de Jesuítas, Estado do Paraná. Na mesma safra em que foi realizado este estudo (2002-2003), avaliou-se a qualidade de bebida de cafés paranaenses entre os produtores nos diversos municípios cafeeiros do Estado e verificou-se que 86% das amostras apresentaram bebida classificadas como apenas “mole” e “dura”, e 14% com bebida “riada/rio”. Os resultados obtidos permitiram concluir que as práticas adotadas pelos agricultores, colaboradores do presente estudo, refletiram positivamente na qualidade final da bebida, quando se comparou com os resultados de qualidade de bebida do Estado. As condições climáticas e as práticas de cultivo e de colheita de Jesuítas, Estado do Paraná, permitiram a obtenção de café encorpado e de baixa acidez, de qualidade comparável aos cafés de alta qualidade produzidos tanto em nível nacional quanto internacional.Item Influência do período de revolvimento e do intervalo de descanso no consumo de energia na secagem de grãos de café (Coffea arabica L)(2005) Molin, Roberto Natal Dal; Oliveira, Marcos Campos de; Siqueira, Roberto; Câmara, Roberto José; Campos, Alessandro Torres; Embrapa - CaféTendo em vista os problemas existentes durante a secagem de grãos em terreiro, a secagem artificial, em secadores mecânicos, é atualmente um procedimento de fundamental importância para o produtor de grãos de café. Este trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência na utilização de energia elétrica e do combustível, variando os intervalos de revolvimento e criando intervalos de descanso na secagem de café. Os tratamentos utilizados foram T1 - Secagem com atividade de fornalha, ventilação e revolvimento continuo, T2 - Secagem com atividade de fornalha, ventilação continua e revolvimento de 40 minutos a cada 2 horas, T3 - Secagem com atividade de fornalha, ventilação continua e revolvimento de 40 minutos a cada 3 horas,T4 - Secagem com atividade de fornalha, ventilação e revolvimento por 3 horas e intervalo de 2 horas sem nenhuma atividade, T5 - Secagem com atividade de fornalha, ventilação e revolvimento por 3 horas e intervalo de 3 horas sem nenhuma atividade, para todos os tratamentos foi dado um intervalo de 10 horas durante a noite. Os sistemas de secagem que proporcionam maior economia no consumo de energia elétrica são: o sistema de atividade de fornalha e ventilação continua com revolvimento de 40 minutos a cada 3 horas e o sistema com atividade de fornalha, ventilação e revolvimento durante 3 horas e intervalo de 3 horas sem nenhuma atividade. A energia consumida pela queima do combustível é muito grande em relação a energia elétrica consumida pelos motores fazendo com que a diferença de eficiência energética entre os sistemas estudados se torne desprezível. A umidade relativa do ar e a temperatura ambiente exercem uma influência muito grande sobre a secagem, pois no dia frio e de baixa temperatura o tempo de secagem aumentou em 6 horas. Com relação a qualidade do café, o comportamento foi o mesmo nos diferentes sistemas de secagem.Item Resultados da campanha "Café Qualidade Paraná" realizada no período entre 1999 e 2002(2003) Molin, Roberto Natal Dal; Domingues, Ricardo; Ripol, Cristovon; Trento, Edison José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO café produzido no Paraná tem, historicamente, sido considerado como de qualidade inferior, prejudicando a comercialização e a rentabilidade da cafeicultura do Estado. Isso se deve, entre outros fatores, ao sistema de colheita ordinariamente efetuado - derriça no chão-, obtendo-se frutos em diferentes estágios de desenvolvimento. Outro fator interferindo negativamente na rentabilidade do cafeicultor paranaense é a prática de venda de café em coco e por quilo/renda. Dentro dessa realidade, a Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER-Paraná) e o Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) com os diferentes seguimentos envolvidos na cafeicultura, estruturaram e executaram um programa denominado "Campanha Café Qualidade Paraná" cujo objetivo foi motivar e conscientizar o produtor paranaense do potencial da cafeicultura, no que se refere a tecnologia de produção (produtividade, qualidade), organização dos produtores e comercialização do produto. A campanha se desenvolveu no período de 1999 a 2002, em 210 municípios da região cafeeira do Estado, envolvendo 330 técnicos, dos quais 136 da EMATER e 38 do IAPAR. Os resultados foram avaliados por meio de amostragem dentro do grupo de produtores orientados e não orientados. O número de produtores atendidos diretamente foi de 11.000, de um total de 19.827. O número de propriedades que comercializam o café em coco e por quilo/renda, dentro do grupo de produtores orientados, reduziu, no período avaliado, de 86,0 % para 40,0 %, com agregação média de 10 % no valor final comercializado. A prática de derriça não seletiva no chão diminui de 64,0 % para 25,00 %, melhorando o padrão de bebida dos produtores orientados, que passou de 67,0 % para 89,0 % de bebida mole+ dura. Paralelamente às questões de produção/ comercialização foram criadas, durante o período da Campanha, oito associações de produtores de café que adquirem insumos para os associados - pequenos produtores-, que processam, armazenam e assessoram a venda do produto.