Navegando por Autor "Moreira, Marialva Alvarenga"
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Item Avaliação das condições hídricas de cafezais arborizados com grevíleas no município de Barra do Choça-Bahia(2003) Matsumoto, Sylvana Naomi; Bebé, Felizarda Viana; Moreira, Marialva Alvarenga; Pimentel, Carlos André Silva; Ferraz, Rita de Cássia Nunes; Ribeiro, Moises Santiago; Viana, Anselmo Eloy Silveira; Faria, Gilsandra Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCoffea arabica é uma das espécies de maior importância econômica para as Américas, por produzir o café mais apreciado por todos os países consumidores. A espécie é oriunda da Etiópia, de regiões montanhosas ocidentais, entre 1000 a 2.500 m de altitude. Embora seja uma espécie adaptada à sombra, no Brasil, Havaí, Quênia e alguns outros países, o cultivo é feito predominantemente a pleno sol, no entanto, em países da América espanhola é comum o cultivo sob sombra. O cafeeiro cultivado a pleno sol tem apresentado proble-mas como super produção e conseqüentemente esgotamento das plantas durante os primeiros anos, até que o auto-sombreamento diminua esse efeito. Nos últimos anos, devido à irregularidade de distribuição pluviométrica, a produtividade cafeeira nesta região tem sido restringida. O presente experimento teve por objetivo avaliar os efeitos da arborização em cafezais em um microclima sub-úmido do município de Barra do Choça, Bahia. O experimento foi conduzido em um plantio de Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho e Amare-lo, disposto em espaçamento de 4,0 m x 1,5 m, conduzido em um sistema arborizado com renques de grevíleas. As grevíleas foram distribuídas a cada 40 m entre renques e 4 m entre plantas, na linha. Foram realizadas avaliações bimestrais durante o período de setembro de 2002 a janeiro de 2003. O delineamento utilizado foi de blocos casualisados, com seis repetições, constituídos de quatro tratamentos, os quais foram definidos por distância de quatro metros (T1), oito metros (T2), doze metros (T3) e dezesseis metros (T4) entre as linhas de cafeeiros e um renque de grevíleas. A parcela foi definida por cinco plantas úteis em cada linha e as avaliações realizadas nas três plantas centrais. Da porção mediana dessas plantas, foram coletados o terceiro ou quarto pares de folhas, para determinação do teor de prolina, teor relativo de água (TRA) e potencial hídrico foliar. Fatores edafoclimáticos como umidade do solo (U%) e radiação fotossinteticamente ativa (PAR) foram avali-ados durante o estudo. Para estimativa de produção, frutos cereja foram coletados nas cinco plantas úteis centrais da parcela. A análise estatística dos parâmetros observados foi realizada a partir do programa SAEG, versão 5.0, procedendo-se a análise de variância e posteriormente, classificando-se as médias pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para os parâmetros potencial hídrico foliar e prolina observou-se uma variação nos resultados de acordo as condições climáticas de cada época avaliada. Não foram verificadas diferenças entre os tratamentos para TRA e U% em nenhuma das avaliações. Quanto à leitura de PAR foi verificada diferença de abscisão foliar entre os tratamentos. Nos tratamentos mais próximos às grevíleas (T1 e T2) observou-se maior produção de frutos, possivelmente resultante da redução na amplitude térmica promovida pela arborização.Item Avaliação de variedades de café (Coffea arabica L.) no Planalto de Conquista, Estado da Bahia(2003) Lopes, Sandro Correia; Viana, Anselmo Eloy Silveira; Santos, Paulo Roberto Pinto; Moreira, Marialva Alvarenga; Carvalho, Gilberto Santana; Sampaio, Giderval V.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA área cafeeira no Estado da Bahia está distribuída em três regiões: a região do cerrado ou oeste, a região do Atlântico, compreendendo o extremo sul e sul, e a mais tradicional, a região do Planalto envolvendo os Planaltos de Conquista, Jequié e Santa Inês e ainda a Chapada Diamantina, caracterizada pelo clima ameno com altitudes entre 700 e 1.000 m. A microrregião do Planalto de Conquista abrange doze municípios produtores da espécie Coffea arabica L., ocupando cerca de 28.000 ha com 40 milhões de cafeeiros, obtendo produção média de 600 mil sacas /ano. A pouca informação regional disponível quando da introdução, a crescente expansão para novas regiões, e por outro lado, a disponibilidade de germoplasmas, sugerem a necessidade de estudos de adaptação dos principais genótipos de café às condições regionais. Com o objetivo de comparar e identificar variedades e/ou seleções mais adaptadas ao Planalto de Conquista-BA, foram introduzidos materiais promissores, obtidos junto a Institutos de Pesquisa e Universidades com relevantes trabalhos na pesquisa cafeeira. Após identificados quanto ao porte, foram selecionados 21 genótipos para o ensaio de porte alto, sendo 13 de Mundo Novo, 3 de Acaiá (Acaiá IAC 474-19, Acaiá Cerrado UFV 1150, Acaiá IAC 474-4), 4 de Icatu (Icatu Precoce IAC 3282, Icatu Amarelo IAC 2944, Icatu Vermelho IAC 2945, Icatu Vermelho IAC 4045), e a variedade Bourbon Amarelo IAC J20. Para o ensaio de porte baixo foram selecionados 30 genótipos, sendo 11 da variedade Catuaí Vermelho, 13 de Catuaí Amarelo e completam a relação as variedades Obatã IAC 1669- 20, Tupi IAC 1669-33, Topázio MG 1190, Rubi MG 1192, Oeiras MG 6851 e IAPAR 59. As mudas foram produzidas, e avaliadas até os 180 dias, em viveiro do campo experimental da UESB, campus Vitória da Conquista. Os experimentos foram instalados em abril de 2001 na fazenda experimental da EBDA, município de Barra do Choça-BA. Nos dois ensaios utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições e quinze plantas por parcela, sendo duas linhas laterais em cada ensaio e as três plantas iniciais e finais de cada linha útil consideradas bordaduras. Nas avaliações feitas em mudas, no viveiro, aos 60 e 120 dias após o plantio, foram observadas diferenças significativas pelo teste de agrupamento de Scott-Knott, para as características número de folhas primárias, número de folhas permanentes, área foliar das folhas primárias, área foliar das folhas permanentes e comprimento do caule. Não sendo encontradas diferenças para diâmetro do caule, comprimento da maior raiz, peso de matéria seca de raiz e peso de matéria seca da parte aérea. Entretanto, as avaliações realizadas aos 180 dias, no momento do plantio em campo, não confirmaram estas observações, demonstrando não haver diferenças significativas entre os tratamentos para todas as características avaliadas. As avaliações do comportamento no campo estão sendo feitas a partir de 90 dias após o plantio, para as características altura da planta, diâmetro do caule a 10 cm de altura do solo, e número de folhas por planta, até o mês de novembro de 2002. A partir do mês de dezembro passou-se a avaliar o diâmetro da copa. Os resultados da análise dos dados do mês de dezembro de 2002, no ensaio de porte alto, permitem observar uma tendência de maior desenvolvimento para Acaiá IAC 474-4, e menor para Icatu Vermelho IAC 2945. No ensaio de porte baixo, não houve diferença para o diâmetro da copa e nem para o diâmetro do caule, enquanto para altura de planta, dois grupos foram estabelecidos, sendo os genótipos Catuaí Vermelho IAC 81 e Tupi IAC 1669-33 os mais baixos, e, Catuaí Amarelo IAC 17 e Catuaí Vermelho IAC 44 os mais altos em seus respectivos grupos.Item Caracterização da arborização em cafeeiros de pequenos produtores no município de Barra do Choça - Bahia(2003) Moreira, Marialva Alvarenga; Pimentel, Carlos André Silva; Matsumoto, Sylvana Naomi; Cardozo, Ivone G.; Viana, Anselmo Eloy Silveira; Santos, Paulo Roberto Pinto; Bebé, Felizarda Viana; Ribeiro, Moises Santiago; Ferraz, Rita de Cássia Nunes; Faria, Gilsandra Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO desenvolvimento da cafeicultura no Estado da Bahia durante os últimos anos foi expressivo, contribuindo para a transformação da realidade social, especialmente nos municípios de menor porte. O município de Barra do Choça, se destaca como maior produtor de café do Norte e Nordeste, em grande parte, graças as associações de pequenos produtores. Entretanto, as características edafoclimáticas da região e a utilização de nível tecnológico baixo têm contribuído para baixas produtividades dos cafezais. A arborização, uma prática de manejo antiga e comum em países tropicais, tem sido usada como uma alternativa para minimizar esses efeitos e também, como fonte de renda para o cafeicultor. O presente trabalho foi realizado no período de julho a novembro de 2002, objetivando caracterizar o sistema de arborização em cafezais de pequenos produtores associados no município de Barra do Choça - BA. A metodologia utilizada foi a da realização de minicursos sobre arborização em cafezais para cafeicultores reunidos em associações de pequenos produtores e a aplicação de questionários. Foram aplicados 293 questionários, sendo amostrada área total de 3415,4 ha, dos quais 903,9 ha foi verificado o cultivo de café. As propriedades com área inferior a 10 ha corresponderam a 68,3% sendo que 46,37% da área cultivada com café foi classificada na faixa de 2,1 a 4,0 ha. Foi verificado que em 100% das áreas de cultivo de café avaliadas, utilizava-se a variedade Catuaí, com produtividade média de 10,7 sacos ha -1 . Na maioria dos cafezais, a faixa de idade de 2 a 5 anos foi predominante, entretanto, não houve correlação significativa entre idade e produtividade. Das propriedades avaliadas 88% usavam o sistema de arborização. Observou-se que a bananeira foi a principal espécie utilizada em 88,3% das propriedades, tendo como finalidades o quebra-vento e o incremento da renda familiar. Citada por 80% dos agricultores, a EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola) se destacou como principal meio de difusão de tecnologia para os pequenos cafeicultores no município de Barra do Choça.Item Caracterização da fotossíntese em cafezais sombreados nos municípios de Barra do Choça e Vitória da Conquista, Bahia(2003) Faria, Gilsandra Oliveira; Matsumoto, Sylvana Naomi; Ribeiro, Miguel Quinteiro; Viana, Anselmo Eloy Silveira; Moreira, Marialva Alvarenga; Bebé, Felizarda Viana; Pimentel, Carlos André Silva; Santos, Paulo Roberto Pinto; Ferraz, Rita de Cássia Nunes; Ribeiro, Moises Santiago; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA arborização em cafezais tem sido bastante questionada devido à crescente produção de cafés em sistemas de monocultivo a pleno sol. Dentre os aspectos da arborização abordados, a redução de luminosidade e temperaturas supra-ótimas e conservação da umidade do solo são fatores que contribuem para a elevação da taxa de fotossíntese líquida foliar. O presente estudo teve como objetivo a avaliação de parâmetros fotossintéticos em cafezais arborizados com grevíleas, cultivados em condições de campo, num microclima sub-úmido do município de Barra do Choça e de Vitória da Conquista, Bahia. O experimento foi conduzido em um plantio de Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho e Amarelo, conduzido em espaçamento de 4,0 m x 1,5 m, mantido em um sistema arborizado com renques de grevíleas. As grevíleas foram distribuídas a cada 40 m entre renques e 4 m entre plantas, na linha. O delineamento utilizado foi de blocos casualisados, com seis repetições, constituídos de quatro tratamentos, os quais foram definidos por distância de quatro metros (T1), oito metros (T2), doze metros (T3) e dezesseis metros (T4) entre as linhas de cafeeiros e um renque de grevíleas. A parcela foi definida por cinco plantas úteis em cada linha e as avaliações realizadas nas três plantas centrais. Da porção mediana dessas plantas, foram selecionadas folhas fisiologicamente maduras (3º. ou 4º. pares de folhas a partir do ápice do ramo), para determinação de características fotossintéticas. A partir de um analisador de gases no infra vermelho (IRGA), LICOR, foram avaliados os seguintes parâmetros: fotossíntese líquida (A), condutância estomática (Gs), Taxa de transpiração (TRANS) e Eficiência de Uso da Água (EUA), O período de estudo iniciou-se em setembro de 2002, num período extremamente quente e seco (índice pluviométrico zero nos sessenta dias precedentes à leitura), sendo realizada a primeira avaliação. Nas duas localidades, não foram observadas diferenças entre os tratamentos para as características relacionadas à fotossíntese, provavelmente devido às condições de elevadas temperaturas e ausência pluviosidade da época de avaliação. Embora diferenças não tenham sido verificadas, houve tendência de maiores valores de A para T1 e T2. Houve comportamento semelhante para taxas de transpiração e condutância estomática, sendo observada tendência de maiores valores para T1 e T4.Item Efeitos de calcário e gesso nas características químicas do solo e na produção do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2001) Moreira, Marialva Alvarenga; Viana, Anselmo Eloy Silveira; Oliveira, Carlos Alberto Costa de; Carvalho, Gilberto Santana; Melo, José Fernandes de; Souza, Sandra Elizabeth de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféVisando estudar os efeitos da combinação calcário e gesso, condicionando melhoria das condições químicas do solo e seus efeitos na produção do cafeeiro, foi desenvolvido um experimento em solo Latossolo Vermelho-Amarelo álico, em Barra do Choça-BA. Foram utilizadas quatro doses de calcário (0, 3, 6 e 9 t ha -1 ) e quatro doses de gesso (0, 3, 6 e 9 t ha -1 ). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com cinco repetições. A cultivar utilizada foi Catuaí Vermelho CH 2077-2-5-144, em espaçamento de 2,5 x 1,0 m, adotando-se as práticas agronômicas recomendadas para a cultura. Foram coletadas amostras de solo de 0 a 10, 10 a 20, 20 a 40 e 40 a 60 cm de profundidade para análise de pH, Ca, Mg e V%. As colheitas foram nos anos de 1999 e 2000. O uso de calcário aumentou os valores de pH, os teores de cálcio e magnésio e a saturação por bases do solo. O acréscimo das doses de gesso diminuiu o pH e a saturação por bases do solo na dose de 9 t ha -1 de calcário. A produção aumentou com as doses de calcário (1999), sendo alcançada a máxima eficiência econômica com a dose de 7,5 t ha -1 de calcário, associada à produção de 1.120,5 kg de café beneficiado por ha -1 . O uso de gesso aumentou a produção no ano de 2000, quando se utilizou a dose de 6 t ha -1 de gesso (G6 ).Item Estudo do adensamento de plantio do cafeeiro (Coffea arabica L.) no Planalto de Conquista(2003) Carvalho, Gilberto Santana; Oliveira, Carlos Alberto Costa de; Melo, José Fernandes de; Moreira, Marialva Alvarenga; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.) é de grande importância para o Estado da Bahia, que está entre os cinco maiores produtores de café do Brasil. No Planalto de Conquista, onde está localizada uma das principais regiões produtoras do Estado, um conjunto de fatores é responsável pela baixa produtividade entre os quais a densidade populacional. Visando comparar populações de plantas de cafeeiro que maximizem o aproveitamen-to dos fatores de produção nessa região, foi instalado um experimento na Estação Experimental de Barra do Choça. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em parcela subdividida, com 4 repeti-ções e 12 tratamentos. As parcelas foram as cultivares Catuaí vermelho e Catucaí vermelho. As subparcelas foram as densidades populacionais de plantas que variaram de 2.500 a 20.000 plantas por hectare, corres-pondentes aos espaçamentos de 4,0m, 3,0m, 2,0m e 1,0m entre linhas e 0,5m, 0,8m e 1,0m entre plantas. Foram avaliados os parâmetros altura de planta, diâmetro médio da base da copa e do caule, número de ramos plagiotrópicos, comprimento dos ramos plagiotrópicos, rendimento, produção por planta e peso de 100 semen-tes. Os resultados obtidos em três anos de condução do experimento evidenciaram ser significativa a influen-cia da densidade populacional na maioria dos parâmetros estudados como o destacado crescimento das plan-tas nas populações super e hiperadensadas. O diâmetro da base da copa e o diâmetro da base do caule foram reduzidos significativamente quando as plantas foram submetidas a uma elevada densidade de plantio. O número e o comprimento dos ramos plagiotrópicos só passaram a sofrer alterações a partir do terceiro ano, verificando-se uma significativa redução do tamanho dos ramos quando a densidade de plantio foi aumentada. Na primeira safra os rendimentos foram mais elevados nos plantios onde foi maior o adensamento dentro da linha, independentemente do espaçamento entre linhas ao passo que na segunda safra destacaram-se os plantios efetuados no espaçamento de 2,0 m nas três densidades estudadas dentro das linhas. A produção por planta foi significativamente reduzida a partir dos plantios convencionais para os plantios mais adensados. O peso de 100 sementes não sofreu alterações significativas em relação às populações de plantas estudadas. A cultivar de café Catucaí foi idêntica a cultivar Catuaí quanto ao rendimento e demais características avalia-das, constituindo-se em mais uma opção para plantio, com a vantagem de ser um material genético tolerante a ferrugem.Item Estudo do adensamento de plantio do cafeeiro (Coffea arabica L.) no planalto de Conquista - BA(2001) Carvalho, Gilberto Santana; Oliveira, Carlos Alberto Costa de; Melo, José Fernandes de; Souza, Luís Humberto de; Moreira, Marialva Alvarenga; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cultura do cafeeiro é uma das principais da Bahia e em algumas regiões, como o Planalto de Conquista, é de fundamental importância para o desenvolvimento econômico e social. Condições climáticas desfavoráveis e deficiências identificadas no sistema de produção do café são algumas das causas da baixa produtividade: em média, 12 sc/ha. Uma dessas deficiências é a indefinição da população de plantas por unidade de área, determinada pelo espaçamento e pela densidade de plantio. Objetivando a definição desses fatores de produção para duas cultivares de cafeeiro - Catucaí e Catuaí - um ensaio foi instalado em 1999 na Estação Experimental da EBDA, no município de Barra do Choça. O delineamento experimental utilizado é o de blocos ao acaso em parcela subdividida com 4 repetições e 12 tratamentos. As parcelas são as variedades Catucaí e Catuaí. As subparcelas são as densidades populacionais de plantas, de 2.500 a 20.000 plantas/ha, correspondentes aos espaçamentos de 4,0; 3,0; 2,0; e 1,0 m entre linhas e 1,0; 0,8; e 0,5 m entre plantas. Estão sendo avaliados rendimento, produção por planta, altura de planta, diâmetros do caule e da copa e número de ramos plagiotrópicos. Com os resultados obtidos na primeira safra, pode-se verificar que não houve distinção entre as cultivares Catucaí e Catuaí quanto ao rendimento médio e à produção por planta. Ocorreu diferença significativa entre os tratamentos, sendo os plantios mais adensados mais produtivos, embora a produção por planta tenha sido reduzida em mais de um terço, quando comparada com os plantios mais largos.Item Influência da arborização com grevíleas na disponibilidade de luz e comportamento fisiológico de cafezais(2003) Bebé, Felizarda Viana; Matsumoto, Sylvana Naomi; Pimentel, Carlos André Silva; Moreira, Marialva Alvarenga; Ferraz, Rita de Cássia Nunes; Ribeiro, Moises Santiago; Faria, Gilsandra Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA espécie Coffea arabica L., pertencente a família Rubiaceae, é originária da Etiópia, onde cresce sob sombreamento, em habitat de florestas tropicais, na faixa de temperatura entre 15 a 20°C e precipitação anual de 1600-2000 mm Durante o crescimento, a estrutura das folhas dos cafeeiros pode ser influenciada pelo nível de luz. Folhas de plantas adaptadas ao sombreamento geralmente contêm mais clorofila em base de peso, mas menos por área, por isso são mais finas. O aumento no nível de luz proporciona aumentos na espessura da folha, na massa foliar específica, no desenvolvimento da epiderme e do parênquima e no número total de células das folhas. A grevílea (Grevillea robusta) é uma Proteaceae, originária do leste da Austrália que tem sido cultivada, com sucesso, para extração de madeira e para promover sombreamento em regiões semi-áridas temperadas e subtropicais, em diversos países do mundo. O experimento foi conduzido numa plantação de Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho e Amarelo (arborizado com grevileas), com espaçamento de 4,0 m x 1,5 m, situada em propriedade particular, no município de Barra do Choça, Estado da Bahia. As grevíleas foram dispostas em renques formados por linhas, com espaçamento de 4 m entre plantas e 40 m entre renques. O delineamento utilizado foi de blocos casualisados, com seis repetições constituídos de quatro tratamentos, os quais foram definidos por distância de quatro m (T1), oito m (T2), doze m (T3) e dezesseis m (T4) entre as linhas de cafeeiros e um renque de grevíleas, sendo cada linha uma parcela constituída de 3 plantas úteis. As avaliações foram realizadas a cada dois meses no período de setembro (2002) a janeiro (2003). Os teores de clorofila foram obtidos a partir de um determinador portátil (SPAD), sendo as leituras efetuadas sempre no 3º ou 4º par de folhas do cafeeiro. A área foliar específica (AFE) foi determinada a partir da área e massa seca de discos foliares (3,5 mm de diâmetro), retirados também do 3º ou 4º par de folhas. A radiação fotossinteticamente ativa PAR) foi realizada à altura de 1,60 m na copa (PARC) e entre as linhas (PARR) do cafeeiro, por meio de um sensor portátil, modelo E M S -1, PPSystems. A análise estatística dos parâmetros observados foi obtida a partir do programa SAEG, versão 5.0, procedendo-se a análise de variância e posteriormente, classificando-se as médias pelo teste de Tukey, a 5 % de probabilidade. Em todas as avaliações observou-se uma tendência de maiores valores de SPAD nos cafeeiros mais próximos às grevíleas. Em relação a AFE não foi verificada nenhuma diferença entre os tratamentos. Os resultados de PARC e PARR variaram em função do ciclo da cultura, época da avaliação e a distância que se encontravam do renque de grevíleas.Item Qualidade dos grãos de café produzidos em cafeeiros arborizado com grevílea(2003) Moreira, Marialva Alvarenga; Pimentel, Carlos André Silva; Matsumoto, Sylvana Naomi; Bebé, Felizarda Viana; Viana, Anselmo Eloy Silveira; Ferraz, Rita de Cássia Nunes; Faria, Gilsandra Oliveira; Ribeiro, Moises Santiago; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO Brasil é o maior produtor mundial de café, e muitas vezes tem o seu produto desvalorizado em relação ao de outros países devido a sua qualidade. Países como a Colômbia e o México conseguem obter bons preços no mercado, sendo o arborização uma prática tradicional, em locais que favorecem o desenvolvimento da cultura. Uma das vantagens observadas em cafezais arborizados é a produção de frutos de maior tamanho e obtenção de cafés mais suaves. Acredita-se que maior quantidade da enzima polifenol oxidase tem influência direta na melhor qualidade do café. O experimento foi instalado em uma propriedade particular, situada no município de Vitória da Conquista, Bahia, na comunidade de Capinal. O solo foi classificado como Latossolo Amarelo, com temperatura anual média de 21°C, e média pluviométrica anual de 700 mm. A partir de distâncias de 0 m (T1), 4 m (T2), 8 m (T3) e 12 m (T4) da linha de plantio do cafeeiro ao renque de grevíleas foram definidos quatro tratamentos, com delineamento em blocos ao acaso, com seis repetições. A parcela experimental foi constituída por sete plantas, sendo a área útil composta pelas cinco plantas centrais. A colheita foi realizada em junho/2001, por meio de derriça manual. Após a secagem, retirou-se para análise uma amostra de 500g de café "em côco". As análises de qualidade do café foram feitas no Laboratório de Qualidade de Café "Dr. Alcides Carvalho", EPAMIG, CTPSA, Lavras - MG. Foram avaliadas as seguintes variáveis: porcentagem de compostos fenólicos totais (CFT), porcentagem de ácido clorogênicos totais (ACT), porcentagem de açúcares redutores (AR); açúcares não redutores (ANR), porcentagem de açúcares totais (AT) e atividade enzimática da polifenol oxidase, em (U. min -1 .g -1 de amostra (PFO). Os resultados obtidos foram submetidos a análise de variância utilizando-se o programa SAEG 5.0 e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Para as características CFT, ACT e AT diferenças entre os tratamentos foram observadas, ocorrendo tendência de maiores valores para as amostras colhidas em tratamentos próximos aos renques de grevíleas. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para AR, ANR e PFO, entretanto, observou-se tendência de maiores valores de ANR e PFO nas amostras coletadas em T1 e T2. Para AR, comportamento contrário foi observado, ocorrendo tendência de maiores valores nos tratamentos mais distantes do renque de grevíleas (T3 e T4).