Navegando por Autor "Moreira, Maurício Alves"
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Item Diagnóstico físico-ambiental da cafeicultura no estado de Minas Gerais – Brasil(Editora UFLA, 2012-05) Bernardes, Tiago; Moreira, Maurício Alves; Adami, Marcos; Rudorff, Bernardo Friedrich TheodorO estado de Minas Gerais é o maior produtor de café no Brasil, onde a cultura está distribuída sob diferentes condições de ambiente e cultivo. O conhecimento de variáveis ambientais favorece a implantação e definição do tipo de manejo adequado ao cultivo do café. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar em termos espaciais e quantitativos a ocupação da cafeicultura em Minas Gerais e propor um modelo de ocupação das áreas cafeeiras com relação às variáveis do meio físico: altimetria, declividade, orientação de vertentes e solos. Utilizaram-se dados de sensoriamento remoto para mapear o café e para derivar os dados de altimetria, declividade e orientação de vertentes. Os mapas gerados, juntamente com um mapa de solos, foram sobrepostos ao mapa de áreas cafeeiras, utilizando-se operadores estatísticos zonais para espacialização do café em relação a estes temas. As classes mais favoráveis ao cultivo do cafeeiro foram consideradas para definição de um ambiente mais apto à cultura. Os resultados demonstram que o parque cafeeiro está distribuído em altitudes variando entre 500 e 1.200 m. São encontradas lavouras em praticamente todas as faixas de declividade, porém há um predomínio de lavouras em declividades entre 5 e 15%.A orientação de vertentes não parece influenciar na distribuição espacial das lavouras de café uma vez que a proporção de lavouras é parecida em todas as classes de orientação. No entanto, a proporção de lavouras em faces orientadas a oeste é ligeiramente inferior. Com relação ao tipo de solo foi observado que 80% dos cafezais encontra-se em Latossolos e Argissolos. Cerca de 70% do parque cafeeiro distribui-se adequadamente quando todas as variáveis são analisadas simultaneamente, ou seja, sob condições favoráveis de altimetria, declividade, orientação de vertentes e solo.Item Estimativa da produtividade de café com base em um modelo agrometeorológico‐espectral(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2010-12) Rosa, Viviane Gomes Cardoso da; Moreira, Maurício Alves; Rudorff, Bernardo Friedrich Theodor; Adami, MarcosO objetivo deste trabalho foi avaliar um modelo agrometeorológico‐espectral, para estimar a produtividade de cafezais. Utilizaram-se imagens do sensor MODIS e dados agrometeorológicos do modelo regional de previsão do tempo (ETA), para fornecer as variáveis de entrada para o modelo agrometeorológico‐espectral da mesorregião geográfica sul/sudoeste do estado de Minas Gerais nos anos‐agrícolas de 2003/2004 a 2007/2008. A variável espectral de entrada do modelo agrometeorológico‐espectral, índice de área foliar (IAF), usada no cálculo da produtividade máxima, foi estimada com o índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI), obtido de imagens MODIS. Outras variáveis de entrada no modelo foram: dados meteorológicos gerados pelo modelo ETA e a capacidade de água disponível no solo. Ao comparar a produtividade média estimada pelo modelo com a fornecida oficialmente pelo IBGE, as diferenças relativas obtidas em escala regional foram de: 0,4, 3,0, 5,3, 1,5 e 8,5% para os anos agrícolas 2003/2004, 2004/2005, 2005/2006, 2006/2007 e 2007/2008, respectivamente. O modelo agrometeorólogico‐espectral, que tem como base o modelo de Doorenbos & Kassan, foi tão eficaz para estimar a produtividade dos cafezais quanto o modelo oficial do IBGE. Além disso, foi possível espacializar a quebra de produtividade e prever 80% da produtividade final na primeira quinzena de fevereiro, antes do início da colheita.Item Mapeamento da cultura cafeeira por meio de classificação automática utilizando atributos espectrais, texturais e fator de iluminação(Editora UFLA, 2017-04) Marujo, Rennan de Freitas Bezerra; Moreira, Maurício Alves; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Alves, Helena Maria RamosO café, importante produto nas exportações brasileiras, necessita de constante monitoramento para que os sistemas de previsão de safras existentes sejam confiáveis. Imagens orbitais de média resolução espacial são ferramentas com grande potencial para mapeamento do uso do solo e identificação de culturas agrícolas. Nesta pesquisa, visando o mapeamento de áreas cafeeiras, avaliou-se o desempenho da classificação baseada em objetos, associada a técnicas de mineração de dados, aplicada em imagens OLI/Landsat-8. Foram feitas três classificações automáticas, a primeira constando exclusivamente atributos espectrais, a segunda acrescentando atributos texturais e a terceira, incluindo também classes de iluminação do terreno. Foram utilizadas seis imagens multiespectrais, datadas de três diferentes estádios fenológicos da cultura: frutificação, granação e repouso. A validação das classificações foi feita por meio do Método de Monte Carlo utilizando como referência mapas visualmente interpretados. As classificações feitas exclusivamente com atributos espectrais resultaram, para a classe café, exatidão média de 57%. Não houve estádio fenológico que proporcionasse maior exatidão à classe café, entretanto ao incluir os atributos texturais, a exatidão da classe café melhorou para 76%. Assim, observa-se que atributos texturais mostraram-se importantes para detecção automática de áreas cafeeiras.Item POTENCIALIDADE DE MECANIZAÇÃO DA REGIÃO SUL E SUDOESTE DE MINAS GERAIS, VISANDO A LAVOURA CAFEEIRA(2009) Silva, Fábio Moreira da; Rezende, Fabiano Alvarenga; Alves, Helena Maria Ramos; Alves, Marcelo Carvalho; Moreira, Maurício Alves; Silva, Antonio Carlos da; Embrapa - CaféEm Minas Gerais a região Sul Sudoeste se destaca como as mais importantes produtoras de café no Estado. A mecanização do processo produtivo nas lavouras cafeeiras, principalmente o da colheita, no Sul e Sudoeste de Minas Gerais, tornou-se de grande importância, devido a crescente escassez de mão-de-obra, tendo em vista o mercado de trabalho mais atrativo nos centros urbanos da região e considerando que apenas 18,3% da população reside na zona rural. Dessa forma, a mecanização, vem se apresentando como possível solução para suprir esta limitação. O presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a potencialidade do uso do sistema mecanizado nas áreas territoriais da região considerando especificamente as áreas ocupadas por lavouras cafeeiras no Sul/Sudoeste de Minas Gerais. O estudo considerou como áreas aptas a mecanização agrícola, declividades de até 20% e, para a operação de colheita mecanizada do café, declividades de até 15%. Através da caracterização das classes de fatiamento da declividade da área de estudo, que compreende 91% da região Sul/Sudoeste de Minas Gerais, concluiu-se que 4.840.735,7 ha apresentam declividades de até 20,0%, enquadrando-se como áreas aptas de serem mecanizadas, o que representa 78,1% da região. Do total das áreas territoriais ocupadas com lavouras cafeeiras 290.126 ha, ou seja, 66,74%, apresentam declividade de até 15%, enquadrando-se como aptas ao sistema de manejo e colheita mecanizada.Item Processo analítico hierárquico na identificação de áreas favoráveis ao agroecossistema cafeeiro em escala municipal(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2007-12) Barros, Marco Aurélio; Moreira, Maurício Alves; Rudorff, Bernardo Friedrich TheodorO objetivo deste trabalho foi delimitar áreas favoráveis ao agroecossistema cafeeiro, em quatro municípios do Estado de Minas Gerais, pela aplicação do processo analítico hierárquico (AHP). Uma função de ponderação aritmética foi obtida, com base nas premissas de favorabilidade à cafeicultura, considerando-se as seguintes variáveis: solo, declividade, orientação de vertentes, altimetria e as possíveis áreas de preservação permanente. Essa função permitiu combinar as condições adequadas ao cultivo do café e ressaltar as áreas com maior favorabilidade. Foi verificado que os quatro municípios diferem entre si quanto à favorabilidade ao agroecossistema cafeeiro; porém, ao se considerar apenas as áreas cultivadas com café, foi verificado que os municípios de Boa Esperança e Cristais não diferem entre si.