Navegando por Autor "Moreira, Suzana de Sá"
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Item COMPOSTOS SECUNDÁRIOS DE CAFÉ ASSOCIADOS A COCCUS VIRIDIS(2009) Fernandes, Flávio Lemes; Benevenute, Jorgiane da Silva; Picanço, Marcelo Coutinho; Moreira, Suzana de Sá; Galdino, Tarcísio Visintin da Silva; Pereira, Renata Ramos; Embrapa - CaféA identificação de compostos químicos presentes no cafeeiro pode representar uma importante ferramenta no controle de insetos-praga como a cochonilha verde Coccus viridis (Hemiptera: Coccidae). Dessa forma, objetivou-se neste trabalho identificar e quantificar compostos secundários produzidos por C. arabica L. como resposta induzida ao ataque de C. viridis (Hemiptera: Coccidae) e o efeito destes compostos nesta praga. Esta pesquisa foi realizada em casa de vegetação pertencente a Universidade Federal de Viçosa, nos anos de 2005 e 2006. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com dois tratamentos e quatro repetições. Cada tratamento foi composto por duas plantas de C. arabica (planta 1= infestada e planta 2= não infestada). Quando as plantas atingiram 11 meses de idade elas foram retiradas dos vasos e separadas em raízes, caule e folhas. As folhas foram lavadas com água destilada para eliminação das cochonilhas e dos resíduos existentes. Para identificar e quantificar as substâncias utilizou-se cromatógrafo líquido de alto desempenho (HPLC). Foram detectadas diferenças significativas nos teores dos compostos secundários em função do ataque de C. viridis.Item Correlação entre características químicas e sensoriais do café arábica(Embrapa Café, 2015-06) Moreira, Suzana de Sá; Sobreira, Fabrício Moreira; Lima, Túlio Luis Borges de; Oliveira, Antônio Carlos Baião de; Pereira, Antônio Alves; Malta, Marcelo RibeiroA análise sensorial atesta a qualidade do café, discriminando suas propriedades sensoriais, assim como a intensidade em que elas são percebidas por quem a realiza. Ainda existe a necessidade de provadores especializados, que dependendo do treinamento, ou da frequência que provam determinados tipos de café ou também da região geográfica em que atuam, podem desenvolver habilidades sensoriais distintas. Estas situações acarretam distorções, fazendo com que frequentemente haja discordância entre amostras analisadas por diferentes provadores. A classificação da bebida, por prova de xícara, poderia ser complementada com a adoção de métodos químicos, que facilitariam a avaliação, tornando-a menos subjetiva. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi analisar a correlação simples entre características químicas dos grãos de café cru e sensoriais da bebida. Foram avaliados 51 genótipos de Coffea arabica, em fase adulta de produção. A análise sensorial da bebida foi realizada utilizando a metodologia do Cup off Excellence aprimorada. Em sua maioria, as estimativas dos coeficientes de correlação entre as características químicas dos grãos de café foram baixas, indicando baixa associação entre os caracteres. Entretanto a correlação entre açúcares totais e açúcares não redutores teve o valor muito alto (0,99**) e a correlação entre condutividade elétrica e lixiviação de potássio apresentou valor moderado (0,66**). Todas as características sensoriais da bebida tiveram correlações positivas significativas, embora algumas apresentarem baixos valores. A maior correlação entre as características sensoriais foi observada entre sabor e total (0,92**). A correlação entre características químicas dos grãos do café e sensoriais da bebida apresentou valor baixo a nulo. Os resultados sugerem que para cafés de alta qualidade são poucas as correlações significativas entre características sensoriais e químicas avaliadas nos grãos crus. Por conseguinte, outras características químicas, possivelmente após a torra dos grãos, devem ser consideradas em novos estudos visando correlacionar análises físico-química e análises sensoriais.Item Rendimento de derriçadoras portáteis na colheita de cultivares de café arábica(Embrapa Café, 2015) Sobreira, Fabrício Moreira; Krohling, César Abel; Martins, André Guarçoni; Moreira, Suzana de Sá; Favarato, Luiz FernandoTrabalhos de pesquisa demonstraram maior rendimento da colheita com derriçadoras portáteis em relação a colheita manual. Contudo, não se conhece as possíveis interações entre o rendimento de colheita por meio de derriçadoras portáteis e as cultivares de café arábica. O objetivo deste estudo foi avaliar, sob o sistema de cultivo da cafeicultura de montanha, o rendimento de derriça manual e de modelos de derriçadoras portáteis em relação a cultivares de café arábica. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, sob esquema de parcela subdividida. Na parcela foram avaliadas três cultivares de café arábica (Catuaí Vermelho IAC 44, Siriema Amarelo e Catucaí Amarelo 2 SL). Na subparcela foi avaliado o rendimento de três modelos de derriçadoras e da derriça manual. A parcela foi composta por 14 plantas e a subparcela por três plantas. Os três modelos de derriçador apresentaram rendimento de derriça semelhante entre si nas três cultivares. Em média, os modelos de derriçadoras foram 206 % superiores a derriça manual quanto ao rendimento. No entanto, na cultivar Catucaí A. 2SL o uso de um específico modelo de derriçadora representou em relação a derriça manual, em média, uma redução de 37,4 % no volume de frutos colhidos, nas outras duas cultivares não houve diferença. Os modelos de derriçadora e a derriça manual foram semelhantes quanto a porcentagem de frutos colhida em cada estádio de maturação nas três cultivares. Os modelos atuais de derriçadoras são semelhantes entre si e superiores a derriça manual quanto ao rendimento de derriça. Os derriçadores portáteis podem diferir quanto ao volume total de frutos derriçados na lona de colheita em função das características da cultivar em questão. A possibilidade de perda de frutos pelo uso de determinadas derriçadoras portáteis em combinação com outros fatores (cultivar/relevo e outros), pode proporcionar situações de menor rentabilidade.