Navegando por Autor "Nobile, Paula Macedo"
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Item Análise de expressão diferencial de proteases em sementes de Coffea arabica(2007) Yamamoto, Paula Yuri; Nobile, Paula Macedo; Abreu, Hellen Marília Couto de; Mazzafera, Paulo; Colombo, Carlos Augusto; Embrapa - CaféCafés colhidos em regiões mais quentes apresentaram diferenças marcantes na qualidade da bebida ao mesmo tempo que níveis diferenciados de atividade de proteases. Diante dessas evidências observadas em nossos laboratórios, o presente estudo teve por objetivo estudar a expressão de genes envolvidos na produção de proteases em frutos de uma mesma variedade de café em diferentes estádios de desenvolvimento e de dois locais edafoclimaticamente distintos (Adamantina e Mococa). Cinco genes representando proteases do grupo asparagina e cisteína foram adotados para estudo de expressão diferencial em função de terem sido encontrados apenas em bibliotecas de fruto do banco de ESTs do Genoma café. Paralelamente, foram testados quatro genes constitutivos para serem utilizados como normalizadores da técnica de RT-PCR em frutos de café, tendo sido adotados GPDH C e CyP. As maiores diferenças de expressão foram observadas entre os diferentes estádios de maturação (frutos verdes e cerejas). Dentre os frutos coletados em Mococa, o verde expressou até 13,93 vezes mais que o cereja para o gene de Cis 5. Por outro lado, essa diferença de expressão não foi observada entre os dois estádios de maturação dos frutos de Adamantina. O gene Cis 8 de fruto verde foi mais expresso em ambas as localidades. O gene de Cis 22 apresentou menor taxa de transcrição no fruto verde que em fruto cereja, nas duas localidades avaliadas. Estes dados mostram que as transcrições desses genes variam durante a maturação dos frutos do café e provavelmente são influenciadas pelas condições ambientais de cultivo. Para avaliar a expressão diferencial das proteases em locais de cultivo que apresentam temperaturas contrastantes foram utilizados frutos em mesmo estádio de desenvolvimento, variando apenas a localidade. Três genes de cisteína revelaram valores significativos de diferença de expressão em Adamantina em relação a Mococa. No estádio cereja foi detectada uma diferença de expressão de protease aproximadamente 5 vezes maior em Adamantina em relação a Mococa para o gene Cis 5. Ao contrário, nos frutos verdes a expressão da Cis 5 foi em média três vezes maior em Mococa, onde a temperatura média anual é mais baixa do que em Adamantina. O gene similar a Cis 5, que codifica uma cisteina endopeptidase do tipo papaína do grão de mamona (Ricinus communis L.) possui a capacidade de processar o precursor da proteina glyoxysomal malate dehydrogenase e a literatura sugere que esta enzima tem como função transferir os metabólicos de um tecido para outro emergente. Apesar da influência das proteases na qualidade de bebida do café ainda dependa de análises bioquímicas e sensoriais, foi possível elucidar o estabelecimento de uma estreita relação na expressão dessas enzimas com fatores ambientais.Item Análise in silico do metabolismo do fitato e da ferritina em Coffea(2007) Quecini, Vera; Nobile, Paula Macedo; Colombo, Carlos Augusto; Mazzafera, Paulo; Embrapa - CaféO presente trabalho teve por objetivo empregar ferramentas de bioinformática em análises in silico para investigar o metabolismo do fator antinutricional fitato e da família de proteínas associadas a este composto por ação quelante, a ferritina. A maior parte dos componentes caracterizados do metabolismo fitato-ferritina foi encontrada nos bancos de dados do Genoma do Café. Transcritos semelhantes às duas principais famílias do metabolismo do fitato foram encontrados em Coffea. Interessantemente, conforme descrito em Arabidopsis, estas proteínas de café também parecem ter uma divergência funcional, estando algumas associadas ao acúmulo de reservas energéticas nas sementes e as demais, induzidas em condições de estresse biótico e abiótico. Em café, a família das ferritinas é divergente da família de Arabidopsis, sendo os componentes mais semelhantes entre si do que aos ortólogos da planta-modelo. As descobertas do presente trabalho demonstram o poder e a transferibilidade de informações funcionais de sistemas-modelo para culturas de importância econômica.Item Antioxidative responses of cell suspension cultures of two Coffea arabica varieties to low aluminum levels at pH 5.8(Instituto de Pesquisas Ambientais, 2012) Bottcher, Alexandra; Nobile, Paula Macedo; Martins, Paula Fabiane; Conte, Fábio Frangiotti; Azevedo, Ricardo Antunes; Mazzafera, PauloThe effects of aluminum (Al) on the activities of antioxidant enzymes and ferritin expression were studied in cell suspension cultures of two varieties of Coffea arabica, Mundo Novo and Icatu, in medium with pH at 5.8. The cells were incubated with 300 μM Al3+, and the Al speciation as Al3+ was 1.45% of the mole fraction. The activities of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), and glutathione S-transferase (GST) were increased in Mundo Novo, whereas glutathione reductase (GR) and guaiacol peroxidase (GPOX) activities remained unchanged. SOD, GR, and GST activities were increased in Icatu, while CAT activity was not changed, and GPOX activity decreased. The expression of two ferritin genes (CaFer1 and CaFer2) were analyzed by Real-Time PCR. Al caused a downregulation of CaFER1 expression and no changes of CaFER2 expression in both varieties. The Western blot showed no alteration in ferritin protein levels in Mundo Novo and a decrease in Icatu. The differential enzymes responses indicate that the response to Al is variety-dependent.Item VARIABILIDADE GENÉTICA DE GENÓTIPOS DE COFFEA ARABICA EM RESPOSTA À PRESENÇA DO AL NO SISTEMA RADICULAR(2009) Eiras, Ariane de Lima; Nobile, Paula Macedo; Gallo, Paulo Boller; Mistro, Julio C.; Siqueira, Walter José; Colombo, Carlos Augusto; Embrapa - CaféAs principais regiões produtoras de café no Brasil estão localizadas em solos ácidos, que possuem teores de alumínio trocável (Al+3) em quantidades suficientes para alterar o crescimento de muitas espécies de plantas cultivadas. O alumínio atua primariamente no sistema radicular das plantas retardando o crescimento e o desenvolvimento deste, promovendo a diminuição do número de raízes laterais, as principais responsáveis pela absorção de água e nutrientes, e o comprometimento da produção vegetal. Embora exista um número razoável de pesquisas a respeito dos efeitos tóxicos do alumínio e dos mecanismos de tolerância a este íon em várias plantas de valor econômico, poucos são os trabalhos que relatam seus efeitos na planta e genética molecular do cafeeiro. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo a identificação de genótipos de café sensível e tolerante ao Al para que estas possam ser utilizadas em estudos posteriores de expressão diferencial e identificação de genes potencialmente relacionados à tolerância desta cultura a este íon. Para isto, cinco cultivares economicamente importantes de Coffea arabica foram crescidas em meios nutritivos com 0,000mM, 0,075mM e 0,370mM de AlCl 3. Dentre as variedades estudadas, Obatã IAC 1669-20 e Catuaí Amarelo IAC 62 mostraram maior tolerância, enquanto Icatu IAC 4045 mostrou maior sensibilidade ao Al. Os resultados obtidos reforçam a toxicidade do Al no sistema radicular do cafeeiro e a existência de uma variabilidade genética de Coffea arabica relacionada a tolerância ao íon em questão.