Navegando por Autor "Novaes, Paula"
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Item Desenvolvimento inicial de Coffea arabica L. Rustificado em condições de campo.(2007) Novaes, Paula; Prado, Carlos Henrique Britto de Assis; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi verificar se a prévia rustificação por ciclos de rega de Coffea arabica (cultivares Mundo-Novo e Obatã) apresentou um desenvolvimento menos impedido em relação às plantas controle (sem prévia rustificação) em períodos de reduzida e alta disponibilidade hídrica sob condições de campo. Foram acompanhadas as medidas de biometria (altura, diâmetro da base do caule, número de ramos, nós e folhas, área foliar) e de biomassa (folhas, caules, raízes, aérea, total e razão biomassa aérea e subterrânea). Melhor desempenho dos cafeeiros rustificados foi demonstrado por significativos (p<0,05) maiores valores de biomassa, biometria e massa específica foliar tanto nos indivíduos rustificados de Mundo-Novo como nos de Obatã, principalmente após o início do período de reduzida disponibilidade hídrica (a partir de 270 dias em condições de campo). A rustificação antes do plantio é ainda uma prática simples, de custo quase nulo e eficiente para a aumentar a tolerância ao estresse hídrico em condições de campo.Item Rustificação de plantas jovens de Coffea arabica L.(Universidade Federal de São Carlos, 2007-06-06) Novaes, Paula; Prado, Carlos Henrique Britto de AssisPlantas jovens de Coffea arabica enxertadas sobre C. canephora foram submetidas a 6 ciclos de suspensão de rega (CR) durante 35 dias. Cada CR foi acompanhado até que a fotossíntese líquida (P N ) fosse próxima de zero ou até que o potencial hídrico foliar (Ψ) fosse próximo de -2.0 MPa nos cultivares Acauã (AC), Mundo-Novo (MN) e Obatã (OB). Após 2 CR (cerca de 10 dias) os valores médios de condutância estomática (g s ) diminuíram de 0,15 para 0,01 mol m -2 s -1 em todos os cultivares, mudando o padrão de trocas gasosas nos subseqüentes CR. De 3 a 6 CR os cultivares apresentaram maiores oscilações da eficiência do uso da água e da concentração substomática de CO 2 , além de valores negativos de P N ao final dos CR. Após 3 CR ocorreu um aumento proporcionalmente maior em g s do que em P N após rega, com um aumento correspondente de Ci, indicando possíveis danos no aparato fotossintético. Este evento ocorreu de forma mais clara em OB, o qual demonstrou redução progressiva de P N após 3 CR e os menores valores de Ψ (-2,0 MPa) ao final de 6 CR. A sobrevivência dos cultivares foi de 80% em 3 CR e 70% em 6 CR. As alterações dos padrões de trocas gasosas nos cultivares AC, MN e OB podem indicar que os exemplares foram potencialmente rustificados. Após o plantio de MN e OB rustificados e controle (sem prévia rustificação) em campo, com 180 dias de idade, foi observado no tratamento rustificado valores significativamente (p<0,05) maiores do acúmulo de biomassa e do número de componentes estruturais da copa. A rustificação prévia proporcionou maior acumulo de biomassa de folhas, de caule e de raízes que nas plantas controle em ambos os cultivares. O diâmetro do caule, a altura, o número de folhas e o número de ramos também foram significativamente maiores (p<0,05) nos indivíduos previamente rustificados. As maiores diferenças da estrutura da copa e da biomassa acumulada entre plantas controle e rustificadas foram encontradas principalmente após o primeiro período de rezudida disponibilidade hídrica (210 dias em condições de campo). O maior número de folhas e a maior área foliar em copas mais ramificadas podem proporcionar um aumento da assimilação de carbono por planta e maior produção de grãos nas plantas rustificadas. Em termos práticos, 3 CR antes do crescimento em campo são suficientes para mudar consistentemente o padrão de trocas gasosas foliares nos 3 cultivares estudados, mantendo o aparato fotossintético livre de danos e proporcionando maior sobrevivência. A prática de rustificação prévia antes do plantio deve ser adotada nos cultivares estudados, pois o custo é reduzido e o desenvolvimento vegetativo inicial é fortemente favorecido após o transplante sob condições de campo.