Navegando por Autor "Oliveira, Carolina Sales de"
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Item INFLUÊNCIA E EFEITO DE ESPÉCIES E MANEJO DE ADUBOS VERDES NO CRESCIMENTO INICIAL DO CAFÉ(2009) Siqueira, Rosileyde Gonçalves; Lima, Carlos Túlio de A.; Vargas, Thiago de Oliveira; Pedrosa, Adriene Woods; Oliveira, Carolina Sales de; Santos, Ricardo Henrique Silva; Embrapa - CaféO estado de Minas Gerais é responsável por aproximadamente 50% da produção nacional de café, sendo que 50% dos produtores enquadram-se dentro da agricultura familiar (0 – 100 ha). A Zona da Mata mineira é a região onde se encontra uma das maiores concentrações de pequenas propriedades do estado. A cultura de café é uma das principais atividades produtivas da região, praticada em solos de encosta, principalmente por pequenos agricultores familiares. Na Zona da Mata-MG vêm se desenvolvendo experiências de agricultores familiares organizados, que produzem café orgânico certificado ou associado com espécies nativas ou principalmente leguminosas. O feijão-de- porco é uma das espécies de adubo verde mais propicias para o cultivo consorciado, possibilitando seu sombreamento parcial pela cultura principal. Outra espécie de elevado potencial de consorciação é a labe-labe, que possui crescimento inicial lento e alta capacidade de se desenvolver e acumular massa. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de duas espécies e épocas de manejo no crescimento inicial do café. O experimento foi conduzido na Horta de Pesquisa da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. O experimento foi instalado em esquema fatorial (2x4)+1, sendo 2 consórcios com o café (café+feijão-de-porco e café+labe-labe), 4 épocas de convivência do café com as leguminosas (30, 60, 90 e 120 dias após o plantio da leguminosa) e um tratamento adicional (testemunha absoluta), em delineamento em blocos casualizados, com 5 repetições. As variáveis avaliadas no crescimento inicial dos cafeeiros foram altura e diâmetro de copa das plantas. As variáveis avaliadas nas leguminosas foram produção de massa fresca e seca, sendo estas cortadas ao nível do solo nas diferentes épocas de manejo, conforme o tratamento, deixando a massa restante sobre o solo, junto aos pés de café. O uso dos adubos verdes feijão-de-porco e labe-labe cultivados em consorciação com o café e cortados aos 30 e 60 DAS não influenciaram na altura e diâmetro das plantas de café. Os valores médios de matéria fresca e matéria seca não diferiram significativamente nos manejos de 60, 90 e 120 DAS. Os teores de matéria seca do feijão-de-porco foram superiores aos teores do labe-labe em todas as épocas.