Navegando por Autor "Oliveira, Jurandi Gonçalves de"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Acompanhamento da fotossíntese líquida e da cinética de emissão de fluorescência da clorofila "a" de plantas de café (Coffea arabica L.) submetidas a um ciclo de suspensão e restabelecimento da irrigação(Universidade Federal de Viçosa, 1995) Oliveira, Jurandi Gonçalves de; Maestri, Moacyr; Universidade Federal de ViçosaForam acompanhadas a taxa fotossintética líquida e a cinética de emissão de fluorescência da clorofila "a", de plantas de café da espécie Coffea arabica cv. Catuaí-vermelho cultivadas em vasos plásticos (PVC) e mantidas, sombreadas, sob casa de vegetação. Foram feitas medições em folhas intactas, em dois períodos de amostragens (8:30 às 9:30 e 13:30 às 14:30 h), correspondentes aos períodos de maior e menor condutância estomática, respectivamente, acompanhando-se o potencial hídrico (Yw) foliar, durante um ciclo de suspensão e restabelecimento da irrigação. O tratamento de suspensão da irrigação reduziu a taxa fotossintética líquida (A) apenas no período de 13:30 às 14:30 h. A queda na taxa fotossintética líquida coincidiu no tempo com o início da queda no valor médio do Yw foliar. Aparentemente, porém, a queda nos valores da taxa fotossintética líquida, a partir da suspensão da irrigação, é uma conseqüência da conjunção de fatores como Yw foliar, condutância estomática (gs) e os níveis de radiação (PAR) predominantes no período da amostragem. Durante o ciclo de restabelecimento da irrigação não se verificou uma recuperação plena da atividade fotossintética para o período de 8:30 às 9:30 h, talvez como conseqüência dos níveis de radiação predominantes quando das amostragens, limitantes para essa espécie. Para o período de 13:30 às 14:30 h, com o restabelecimento da irrigação, foram verificadas as recuperações de A e de gs com taxas constantes ao longo do período de amostragem, atingindo níveis iguais ao controle, próximo ao quinto dia após início do restabelecimento da irrigação. Houve uma associação entre os sinais de fluorescência, Fo, e FM, e a variação do Yw foliar, durante o ciclo de suspensão da irrigação, apenas para o período de medição relativo à maior condutância estomática. Assim sendo, a variação desses sinais não se apresenta consistente o bastante para permitir considerá-los, para Coffea arabica, como um bom indicador do "status" hídrico da planta. Já o tratamento de restabelecimento da irrigação causou pouca variação nos sinais de fluorescência e suas razões, em relação ao controle (irrigado). Como a maioria dos sinais de fluorescência não havia respondido à suspensão da irrigação, não se pode afirmar, com segurança, que o ciclo de restabelecimento da irrigação tenha afetado esses sinais.Item Correlação entre o potencial hídrico foliar e potencial hídrico do solo na cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2003) Silva, Marcelo Gabetto e; Sousa, Elias Fernandes de; Bernardo, Salassier; Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Detmann, Edenio; Campostrini, Eliemar; Oliveira, Jurandi Gonçalves de; Vieira, Henrique Duarte; Pinto, José Ferreira; Andrade, Wander Eustáquio de Bastos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho foi realizado no município de Varre-Sai, noroeste do Estado do Rio de Janeiro, e objetivou-se correlacionar o potencial hídrico foliar antemanhã com o potencial hídrico no solo na cultura do cafeeiro. A cultivar utilizada foi Catuaí Vermelho H-2077-2-5-44 de aproximadamente 5 anos, com espaçamento de 1,0 x 1,4 m e com irrigação por gotejamento. A área experimental constituiu-se por uma parcela irrigada e outra sem irrigação. Os dados foram coletados em períodos de quatro dias consecutivos denominados de momentos. Foram medidos os potenciais hídricos foliar e do solo em 6 momentos distintos, entre maio a novembro de 2002. Os valores observados foram submetidos à análise de correlação linear simples. Analisando os dados conjuntamente os dados, concluiu-se que o potencial hídrico antemanhã apresentou uma correlação significativa e positiva com o potencial hídrico do solo, nos momentos referentes aos meses de junho, julho, agosto e setembro.Item Densidade de fluxo de seiva do cafeeiro, antes e após a colheita, em parcela irrigada e não irrigada.(2003) Silva, Marcelo Gabetto e; Sousa, Elias Fernandes de; Bernardo, Salassier; Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Detmann, Edenio; Campostrini, Eliemar; Oliveira, Jurandi Gonçalves de; Vieira, Henrique Duarte; Pinto, José Ferreira; Andrade, Wander Eustáquio de Bastos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho foi realizado no município de Varre-Sai, noroeste do Estado do Rio de Janeiro e teve como objetivo correlacionar a densidade de fluxo de seiva do cafeeiro com as variáveis climáticas de radiação solar, déficit de pressão de vapor e evapotranspiração de referência, antes e após a colheita, nas parcelas irrigada e não irrigada. O cultivar utilizado foi o Catuaí Vermelho H-2077-2-5-44 de aproximadamente 5 anos, com espaçamento de 1,0 x 1,4 m, irrigação por gotejamento. A colheita foi realizada nos dias 6 e 7 junho de 2002. Os dados foram coletados mensalmente durante dias consecutivos em períodos variando de 5 a 15 dias, sendo o início da coleta de dados em abril de 2002 e terminando em dezembro de 2002, totalizando 51 dias de coleta. Com os dados obtidos, foi possível concluir que a irrigação não influenciou na transpiração do cafeeiro antes da colheita. Após a colheita os valores de densidade de fluxo de seiva diminuíram tanto para parcela irrigada, quanto para não irrigada, sendo que a sem irrigação superou a irrigada. A evapotranspiração de referência, radiação solar e déficit de pressão de vapor tiveram influência sobre a densidade de fluxo de seiva, sendo que as duas primeiras influenciaram de forma linear, antes e após a colheita, tanto a parcela irrigada quanto a não irrigada. Já o déficit de pressão de vapor teve maior influência após a colheita. O padrão diário de densidade de fluxo de seiva assemelhou-se ao da radiação solar, e diferiu quanto ao déficit de pressão de vapor.Item Eefeito da irrigação na produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2003) Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Bernardo, Salassier; Sousa, Elias Fernandes de; Campostrini, Eliemar; Oliveira, Jurandi Gonçalves de; Vieira, Henrique Duarte; Pinto, José Ferreira; Andrade, Wander Eustáquio de Bastos; Silva, Marcelo Gabetto e; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estudo das relações hídricas no cafeeiro é de particular interesse, uma vez que pequenas reduções na disponibilidade de água podem diminuir substancialmente o crescimento, ainda que não se observem murcha nas folhas ou quaisquer outros sinais visíveis do déficit hídrico. A redução no crescimento significa menor produção de nós disponíveis para formação de flores, acarretando, por conseqüência, queda na produção de frutos. Desse modo, a compreensão das relações hídricas no cafeeiro e de suas implicações ecofisiológicas pode oferecer subsídios ao técnico e ao cafeicultor, para avaliarem melhor a importância da água para o crescimento vegetativo e reprodutivo dessa cultura, permitindo-lhes, ainda, tomar decisões mais conscientes sobre o manejo global da lavoura e desse caro e escasso componente de produção. Assim, este experimento teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação na produtividade e maturação do cafeeiro. Em dois cafezais de plantio adensados (Catuaí 7.150 e Catucaí 5.000 plantas por hectare), representativas do cultivo de café na região, foram testadas sete (07) lâminas de irrigação L0, L1, L2, L3, L4, L5 e L6 representando 0,0; 0,3; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da "Eto" para o "Catuaí" e seis (06) lâminas de irrigação L0, L1, L2, L3, L4 e L5 representando 0,0; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da "Eto" para o "Catucaí". Além do incremento em produtividade, pode-se verificar uma tendência de aumentar a produtividade com o incremento da lâmina de irrigação até um determinado valor, a partir do qual há decréscimo de produtividade no cafeeiro. Ajustando-se a relação entre as lâminas aplicadas e as produtividades obtidas a um modelo de segunda ordem, obteve-se um coeficiente de determinação (R 2 ) de 0,95, para a cultivar Catuaí e de 0,90 para a cultivar Catucaí. O ajustamento satisfatório corrobora a hipótese de que a irrigação influenciou produtividade do cafeeiro, nas condições do experimento.As lâminas L1, L2, L3, L4, L5 e L6 proporcionaram produções, respectivamente, 27% (62,4 sc ha-1), 45,4% (71,4 sc ha-1), 53,9% (75,6 sc ha-1), 50,9% (74,1 sc ha-1), 44% (70,7 sc ha-1) e 56,6% (76,8 sc ha-1) superiores à testemunha L0 (49,1 sc ha-1) para o cultivar "Catuaí". As lâminas L1, L2, L3, L4 e L5 proporcionaram produtividades, respectivamente, 76,3% (65,4 sc ha -1 ), 76,8% (65,6 sc ha-1), 76,3% (65,4 sc ha-1), 96,2% (72,8 sc ha-1) e 79,2% (66,5 sc ha-1) superiores à testemunha L0 (37,1 sc.ha-1) para o cultivar "Catucaí". Tais incrementos foram superiores a apresentados em outras regiões do Brasil.Item Efeito da irrigação na maturação do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2003) Gomes, Maurício Carvalho Ribeiro; Bernardo, Salassier; Sousa, Elias Fernandes de; Campostrini, Eliemar; Oliveira, Jurandi Gonçalves de; Vieira, Henrique Duarte; Pinto, José Ferreira; Andrade, Wander Eustáquio de Bastos; Silva, Marcelo Gabetto e; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNa região de Varre-Sai tem-se observado a ocorrência de déficit hídrico em 8 meses. O déficit quando ocorre nos meses de junho a setembro (fase de colheita e repouso), não apresenta grandes prejuízos, pois a necessidade de água é pequena e o solo pode ficar mais seco. Mas o déficit no período de vegetação e frutificação (outubro a maio) predispõe o cafeeiro a anormalidades florais e baixo crescimento dos frutos, demonstrando a necessidade de irrigação suplementar para a região. Aspectos fisiológicos dessa cultura são sensivelmente influenciados pela irrigação. Em alguns casos, tem-se notado atrasos na maturação dos frutos do cafeeiro. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação na produtividade e maturação em dois cafezais de plantio adensados (Catuaí 7.150 e Catucaí 5.000 plantas por hectare), representativos do cultivo de café na região. Foram testadas sete (07) lâminas de irrigação L0, L1, L2, L3, L4, L5 e L6 representando 0,0; 0,3; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da "Eto" para o "Catuaí" e seis (06) lâminas de irrigação L0, L1, L2, L3, L4 e L5 representando 0,0; 0,5; 0,7; 0,9; 1,0 e 1,1 da "Eto" para o "Catucaí". Feita a colheita, na época de costume na região, foram pesadas as produções de cada parcela e retirado 1 litro (± 500 g café cereja) para se fazer a maturação e 3 litros (± 1.500 g café cereja) que após a secagem no terreiro, procedeu-se o beneficiamento e as avaliações do rendimento e de peneira e por fim a análise de bebida. A porcentagem de frutos verdes no Catuaí é superior ao Catucaí em relação a lâmina aplicada. Em ambos os cultivares, os frutos verdes são crescentes até a lâmina L3. Após a lâmina L3, o Catucaí apresenta um decréscimo dos frutos verdes e o Catuaí apresenta uma pequena variação dos frutos verdes na ordem de 4 %. Esse comportamento mostra que a porcentagem de frutos verdes foi crescente até uma lâmina total de 998 mm no Catuaí e 969mm no Catucaí. Mediante a avaliação de maturação das parcelas no momento da colheita, observou-se um retardamento da maturação dos grãos nos tratamentos que receberam maiores quantidades de água.Item Plantas de Coffea canephora Pierre propagadas vegetativamente em cinco volumes de recipientes: influências sobre os teores de pigmentos fotossintéticos, a emissão da fluorescência da clorofila e as trocas gasosas(2001) Netto, Alena Torres; Campostrini, Eliemar; Oliveira, Jurandi Gonçalves de; Lima, José Thiebaut de; Perini, João Luiz; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféPlantas de Coffea canephora Pierre foram cultivadas em cinco recipientes de cultivo (50, 100, 200, 300 e 3400 mL), contendo Plantmax como substrato. As plantas cresceram sob telado com 50% de interceptação da densidade de fluxo de fótons (DFF) e foi utilizado um sistema de irrigação do tipo nebulização intermitente. Na 17a. até a 20a. semana após transplantio (SAT) e após a 22a. até a 28a. SAT foram aplicadas solução nitrogenada (N) e solução nutritiva completa (SNC), respectivamente. A solução nitrogenada foi aplicada diretamente ao substrato, e a SNC foi aplicada via água de irrigação. Em todos os recipientes de cultivo foi observada redução na razão clorofila total/carotenóides (CT/CAR) até a 20a. SAT. As plantas de C. canephora cultivadas nos recipientes de 3.400 mL apresentaram valores mais elevados a partir da 10a. SAT, em relação às plantas cultivadas nos demais recipientes. As plantas cultivadas nesses recipientes apresentaram o valor máximo da razão CT/CAR, próximo à 15a. SAT. Observou-se o decréscimo da eficiência fotoquímica potencial (estimada pela razão Fv/Fm) medida nas folhas das plantas cultivadas em todos os recipientes de cultivo até a 23a. SAT. As plantas cultivadas nos recipientes de 3.400 mL apresentaram as maiores eficiências fotoquímicas, expressas pelos valores elevados da relação Fv/Fm na 15a. e 17a. SAT, em relação às das plantas cultivadas nos demais recipientes. Entretanto, apenas na 15a. SAT essas plantas apresentaram um valor ótimo da relação, 0,75 a 0,85. A taxa fotossintética (A) a partir da 8a. SAT nas plantas cultivadas nos recipientes de 50, 200, 300 e 3.400 mL apresentaram incremento; após esse período, houve decréscimo dos valores de A até a 20a. SAT. No entanto, nas plantas cultivadas nos recipientes de 3.400 mL o valor máximo de A ocorreu na 15a. SAT. Esse valor coincidiu com o valor máximo obtido para as razões CT/CAR e Fv/Fm. Ao efetuar uma comparação entre os valores de A e os valores de condutância estomática (gS), verificou-se que os valores entre a 8a. e a 23a. SAT, apresentam incremento e, em seguida, redução, exceto nas plantas cultivadas nos recipientes de 100 mL, em que o decréscimo foi constante. Esse fato evidencia que a redução nos valores de A, nesta fase, se deveu a efeitos não-estomáticos e/ou estomáticos. Os valores máximos de gS, nas plantas cultivadas nos recipientes de 50, 100, 200 e 300 mL, verificados na 15a. SAT, não foram coincidentes com os valores máximos de A. Possivelmente, isso se deve aos efeitos não-estomáticos, levando à redução nas razões CT/CAR e FV/Fm e, assim, comprometendo A. Contudo, nas plantas cultivadas nos recipientes de 3.400 mL, o valor máximo de A coincidiu com os maiores valores de gS. Embora as plantas cultivadas nos recipientes de 3.400 mL apresentassem menores valores de gS, em relação às plantas cultivadas nos demais volumes de recipientes, os valores maiores de A podem ser explicados pelos altos valores da razão CT/CAR e da razão Fv/Fm. Possivelmente, o maior volume de substrato nos recipientes de 3.400 mL teria proporcionado maior exploração do sistema radicular, aliado à maior disponibilidade de nutrientes, os quais não foram lixiviados pela água de irrigação. Esse fato proporcionou menor comprometimento de A pelos efeitos não-estomáticos, os quais compensaram os valores reduzidos de gS nessas plantas.